O Arquiteto do Esquecimento

O Arquiteto do Esquecimento Marcos Bulzara




Resenhas - O Arquiteto do Esquecimento


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Bru 18/06/2011

Já faz um tempo que eu li pelo primeira vez uma resenha desse livro e eu me lembro de ficar super interessada nele, mas dai o tempo passou e eu acabei esquecendo de procurar para comprar. Até que eu li sobre o Selo Brasileiro e vi que O Arquiteto do Esquecimento estava na lista de livros e então não pensei duas vezes antes de me inscrever. Agora que o livro chegou, que eu li e já passei pra outra pessoa eu preciso confessar: Não faço ideia de como começar essa resenha, não que o livro seja ruim, na verdade é justamente o contrario. O livro é tão bom, tão bem escrito que eu não sei como passar isso em uma resenha, mas lá vai:

Doran Visich é o protagonista, ele é um judeu que levava uma vida tranquila -com todos os altos e baixos que uma vida comum pode proporcionar- com a sua família em um vilarejo na Polônia. Conta suas aventuras -e acidentes- de criança, seu carinho pela irmã Constantine, enfim, o seu dia a dia.
Mas um dia sua vida começa a mudar completamente, há rumores que os alemães estão dominando todo o país, e apesar de terem esperanças de não serem atingidos, eles constroem um refugio. Só que acabou não dando muito certo e ele viu sua família, seus amigos e todo o vilarejo em que ele morava destruídos.
Ele então é levado aos campos de concentração e sente na pele o que é violência, dor, fome, e principalmente a sede.

"Doran Visich conhecia profundamente o modus operandi dos seguidores da suástica. Os gritos, a humilhação, as jornadas exaustivas, o sofrimento, a dor. Ao subir no caminhão, já não esperava nada além disso. Aos dezenove anos, imaginava que o futuro era algo tão distante quanto improvável. Aprendera a viver casa dia sabendo que o fato de permanecer vivo ao fim do dia era uma vitória."
página 144

leia mais em: http://t.co/eT5yPXs
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M. Scheibler 08/06/2011

Sem dúvida uma das melhores obras da literatura nacional que já li.

Uma narrativa que vai da década de 30, no período anterior ao da Segunda Guerra Mundial, até o ano de 2038, mostrando detalhes da vida de pessoas que passaram pelos horrores dos campos de concentração nazistas e que mais tarde reaprenderam a viver.

O texto nos traz lições de vida e mostra o quanto somos pequenos diante de certos acontecimentos que surgem em nossas vidas e mudam o rumo de tudo. Pessoas próximas saem de nosso convívio para, talvez, nunca mais voltar. Mas elas estão com a gente o tempo todo, instintivamente nos guiando e mostrando que a vida é bem mais que uma simples brincadeira de criança, uma namoro de adolescência, um primeiro emprego, um diploma.

O personagem principal, Doran, é emblemático e carrega consigo uma emoção fortíssima, que transcende as páginas e toma conta do leitor. Vivemos com ele as angústias página por página.

Aquela faixa amarela lá no topo esquerdo superior da capa não é exagero: BEST SELLER.
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@ARaphaDoEqualize 26/05/2011

[Resenha] O Arquiteto do Esquecimento
RESENHA ESCRITA PARA O BLOG http://equalizedaleitura.blogspot.com

Eu recebi o livro pelo Book Tour do Selo Brasileiro. Confesso que era um dos que eu mais aguardava. Por quê? Eu já tinha lido sinopses sobre o livro e me interessei. E fiquei ainda mais curiosa quando descobri que o autor é publicitário. Sério, como futura publicitária, eu gostaria de saber como um dos meus se sairia escrevendo. E posso falar? Não deixou nada a desejar. Vou tentar falar um pouco do livro pra vocês, sem deixar spoillers pelo caminho.

Em O Arquiteto do Esquecimento, vamos conhecer a vida de Dorian Visich. Bem, primeiramente, vamos estar no presente, conhecendo a Constantine, que em uma madrugada recebe a ligação que ela esperou durante 50 anos... Então vamos voltar no passado, em uma série de flashbacks que em determinados momentos são mesclados com cenas do presente sem se perder em nenhum momento.

Conhecemos a infância de Dorian com sua família que era muito simples, sua inteligência aguçada, seu desejo por conhecer coisas novas, sua rotina em ajudar a família e como viviam felizes. Mas aí vem a guerra para destruir o lugar onde moravam, família, as pessoas que ele conhecia... sua vida. Seus pais foram mortos, seu irmão assassinado na sua frente e sua irmã ficou perdida em uma arvore, enquanto Dorian era levado embora, com uma única esperança: que a sua irmã Constantine – conhecida carinhosamente por Gorda – conseguisse sobreviver. Dorian foi enviado para um campo de concentração onde tinha várias outras pessoas que ali eram mantidas com brutalidade e sem nenhuma condição mínima de sobrevivência. Porem, com um pouco d sorte e tendo sempre a sua inteligência ao seu lado, Dorian consegue se manter vivo e ainda ganhar a confiança de um homem com grande influencia. Mas seu único pensamento, enquanto dia após dia se mantinha vivo era: preciso encontrar Constantine.

Mesmo depois do fim da guerra, a inteligência de Dorian sempre foi seu marco principal. Ele começa a ser disputado por duas grandes potencias para o desenvolvimento de uma super droga que era capaz de algo nunca feito antes: uma droga capaz de fazer esquecer acontecimentos recentes.

Ele se casa, tem um filha que dá o nome de Constantine e que é a recebe a ligação bem no inicio do livro. Mas nem nesse momento, ele é feliz, já que sua mulher morre em um acidente, ele cria a filha sozinho e depois que ela cresce, eles começam a ter conflitos. Quando Constantine é seqüestrada, Dorian se vê em um grande dilema: salvar a vida da filha ou seguir a pista para encontrar a irmã depois de 50 longos anos de espera.

Eu adorei a capa do livro e junto o título. O Marcos conseguiu mesclar dor, alegria, amor, saudade, esperança, ficção cientifica, flashbacks em um livro e... ficou MARAVILHOSO! A única coisa que me incomodou um pouco foi a quantidade de detalhes em determinadas cenas. Eu gosto de detalhes, mas não tudo detalhadamente detalhado em pequenos detalhes. Sim, é mais ou menos isso. Mas, foi um livro que conseguiu mexer profundamente com o meu intimo, que me fez chorar na praça de alimentação do shopping enquanto eu esperava a hora pro trabalho e que fez duas pessoas perguntarem se eu estava bem. Foi o livro que fez ver o arrependimento, a tortura, sofrimento e angústia de vários ângulos. E quando eu pensei: “Por favor Marcos, não deixa mais o Dorian sofrer.” O autor sempre me surpreendia mais e mais. Não posso falar que todos os meus desejos foram atendidos, mas eu pelo menos não me decepcionei.

- Pai... - ela começou de novo em polonês. - A minha tia Constantine me pediu para lhe dizer algo. Ela pediu que eu lhe dissesse que não foi sua culpa aquele acidente com ela na infância. Ela me disse que caiu daquele barranco de propósito.
Página 463


Assim, uma coisa que eu senti muita falta foi de saber o que aconteceu verdadeiramente com a Gorda. Não sei se ele deveria ter contado no livro um pouco sobre tudo que ela passou quando ficou sozinha presa na árvore ou se um outro livro seria bacana. Apenas gostaria de saber, já que eu tenho certeza que o autor conseguiria me surpreender e emocionar mais uma vez.

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Nina 25/05/2011

Chorar é tornar menor a profundidade do sofrimento.
Antes de começar essa resenha, quero deixar um recado ao autor desse livro:

"Senhor Marcos Bulzara,
o senhor me deve um litro de soro fisiológico para que eu possa me recuperar da extrema desidratação que sofri de tanto chorar lendo esse livro."

Sério mesmo, peeps! Chorei muito com esse livro, porque há muito tempo não lia nada que me tocasse tão profundamente como a história de Doran Visich. Mas não é aquele chorar triste, que te deixa pra baixo, pois quando a gente termina a história a gente chora por perceber o tamanho da lição de vida presente nessas páginas.

Doran Visich é um judeu polonês que nasceu em 1925 num vilarejo próximo a Gniezno. Ele vivia na zona rural de uma das regiões mais belas da Polônia, com seus pais e dois irmãos. Eles levavam um vida muito humilde e com muito trabalho, porém rica em amor. Doran estuda na escola rural do vilarejo e se destaca por se extremamente inteligente, sem saber que essa inteligência vai mudar sua vida de forma definitiva. Nessa fase, nos comove a enorme amizade entre Doran e sua irmã caçula, Constantine.

No ano de 1940, o vilarejo é vítima de uma emboscada nazista. Doran vê os soldados alemães assassinarem sua família e é levado a um campo de concentração, abandonando Constantine escondida em uma árvore. No campo, ele é cobaia no teste de um medicamento poderoso, capaz de apagar a memória de quem o usa. O número tatuado em seu braço - 312565 - o ajuda a se lembrar quem ele é, a manter a cabeça erguida e suportar os sofrimentos com estoicismo. Em 1944 Doran é transferido para Auschwitz e ele conhece Gunther Gohart, um alemão que percebe a imensa capacidade intelectual de Doran e o ajuda a sobreviver no campo.

Teminada a guerra, Doran vai trabalhar em segredo com o professor Augusto Millen no desenvolvimento do D-45 Amnol, a Droga do Esquecimento, mas o professor é assassinado e Doran e Isabel (filha de Millen) se vêem envolvidos nas disputas pela Guerra Fria entre EUA e URSS, ambos interessados em controlar a nova droga.

A história continua cheia de ação e muita emoção, não vou contar mais porque não vou soltar spoillers (mais?!?, sim tem muito mais!), então se quiserem saber sobre a saga de Doran Visich, leiam O Arquiteto do Esquecimento. Só adianto uma coisa: ele sofre! E como ele sofre! Mesmo porque ele vive por 113 anos! E quando você que ele não tem mais nada a perder, que tudo de ruim que poderia acontecer já aconteceu, eis que ele leva mais uma pancada da vida.

Mas acho que a grande lição desse livro é justamente esse sofrimento todo que Doran é vítima, porque ele poderia se revoltar, se tornar uma pessoa amarga e mesquinha, mas não! Ele continua sendo um grande homem com um coração maior ainda. Tanto que o livro termina com ele praticando um ato de amor estupendo, que quase me faz afogar nas próprias lágrimas!
Me fez lembrar de uma frase de Jean-Paul Sartre que dizia que não importa o que as pessoas fazem com você, mas sim o que você faz com o que as pessoas fazem com você. Ou seja, não importa o que te acontece e sim a maneira como você reage a esses acontecimentos.
Entenderam porque eu disse que é um livro que te faz chorar mas de um choro bom?
Recomendadíssimo!

Resenha postada no meu blog Pronto.Falei! http://ninattavares.blogspot.com/2011/05/o-arquiteto-do-esquecimento-marcos.html
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Danika 28/04/2011

"Chorar é tornar menor a profundidade do sofrimento..."
Lindo. Maravilhosamente lindo.

A leitura de O Arquiteto do Esquecimento foi uma das melhores que já fiz. Altamente enriquecedora e detalhista, impossivel não se emocionar a cada página.

Com 470 páginas e publicado pela Life Editora, o livro foi muito bem editado sendo dividido em 5 partes. Bulzara conta a estória de Doran Visich começando pela sua infância humilde e bucólica na província de Posnan, na Polônia. E é lá também que conhecemos Gorda, ou Constantine, sua irmã e melhor amiga, a personagem fundamental nesta trama e na vida de Doran.

O único livro com a Segunda Guerra Mundial como contexto histórico que eu já havia lido era o A menina que roubava livros, e por sinal é um de meus livros favoritos. Então foi com bastante prazer que me entreguei a leitura. O autor trabalhou em cima de detalhes; conhecimento geográfico sobre cidades e países europeus, contexto histórico sobre o Nazismo e judeus, além de relacionar a trama com fatos históricos como por exemplo, o motivo pelo qual Kennedy fora assassinado e a motivação por trás da corrida espacial durante a Guerra Fria.

Durante o drama vivido por Doran, eu praticamente solucei de tanto chorar. Chorei mais pelo fato de reconhecer que mesmo que não tenha havido um Doran na vida real, ainda assim pode ter havido vários Dorans. Deixa eu tentar me explicar… Quantos judeus morreram e a história não faz a menor ideia de quem aquelas pessoas eram, quem realmente eram, mães, pais, avós, filhos e filhas, maridos e esposas, trabalhadores, camponeses, empresários, operários, estudantes, artistas, escritores, quantos poderiam ser tão geniosos quanto o próprio Doran Visich ou até mais e tiveram suas carreiras e vidas interrompidas? Sonhos destruídos?

O relacionamento de Doran com a irmã é tão terno e o valor que é dado a familia é uma coisa linda de ver. A gente acaba tirando várias lições do livro, coisas simples mas que nós esquecemos no dia a dia, nos deixando levar pelos valores da vida moderna onde não temos tempo para os outros, nem para nós mesmos.

Fica bastante dificil para eu falar do livro, da estória em si sem entrar em detalhes que se tornem spoiler, então só o que vou fazer é elogiar, contar o tanto que amei e tentar instigar vocês a lerem o livro. Afinal, essa é a melhor maneira de vocês descobrirem o valor desse livro.

E em relação a pergunta-slogan do livro de “Que parte da sua vida você gostaria de apagar?” eu mudei completamente o meu modo de pensar. Levando em consideração tudo o que aconteceu com Doran e outras personagens da trama, não há nada que eu queira apagar da minha vida. Cada coisa, boa ou ruim que acontece com você influi no seu comportamento e moldou a pessoa que você se tornou, então, por mais dolorosa que algumas lembranças sejam, só o que resta é trabalhar em cima disso e superar.

Eu não pensei que um dia diria isso mas; Bulzara, obrigada por me fazer chorar.
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F. G. CARD 27/04/2011

Surpreendente!
O começo descrevendo a infância de Doran Visich em meio ao desabrochar da 2ª grande guerra e depois sua adolescência durante, na verdade, fornecem apenas um grande e muito bem elaborado, pano de fundo para a real trama que se desenrola.

Desde a passagem de Doran pela Áustria até o fim o leitor se pega em uma narrativa vertiginosa e qualquer possibilidade de largar o livro se desfaz.

Lembrou-me muito a narrativa de Dan Brown, aquela coisa que te segura e não te deixa nem sequer desviar o olhar do livro. No entanto, Marcos Bulzara foi além, pois sua capacidade descritiva é algo primoroso!

Senti-me dentro da história, ao lado de Doran e até o comevente fim tive vontade, por diversas vezes, de interagir com ele.

É, para mim, mais uma evidência de que a literatura nacional dá um banho nas modinhas YA caça níqueis de hoje em dia. Vai para os meus preferidos com todos os méritos.
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Vivi 19/04/2011

Maravilhoso livro. Uma licao de vida
Eu tenho muita dificuldade em criticar um livro que gosto e este vai ser um deles.
Primeira coisa que me veio na cabeça ao terminar o livro "Ainda bem que o Doran viveu 113 anos, porque o tanto de coisa que ele viveu e sofreu, ele tinha que viver muitos anos para passar por tudo aquilo".
O livro é rico, um quebra-cabeça que montamos no decorrer dos capítulos.
Mesmo tendo interrompido a leitura por mais de uma semana, não perdi em momento algum o interesse pelo livro, e sempre vinha, em minha cabeça, algumas passagens lidas.
Toda vez que eu lia algo como "... uma nova reviravolta transformaria sua vida..." meu coração gelava e eu pensava "Meu Deus, o que mais pode acontecer com Doran".
Chorei muito, ri com Doran e Constantine e o livro foi um carrocel de emoções, uma lição de vida.

Resenha completa no blog
http://www.filmeslivroseseries.com/2011/04/o-arquiteto-do-esquecimento.html
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Ane 14/04/2011

Todos nós gostariamos de apagar alguma coisa de nossas vidas ...
Acredito que todos nós gostaríamos de apagar um mínimo detalhe ou lembrança dolorida de nossas vidas. E foi justamente esta pergunta “Que parte da sua vida você gostaria de apagar?” que despertou meu interesse pelo livro. Jamais imagine que a história mexeria tanto comigo e me emociona-se tanto!

O Arquiteto do Esquecimento conta a história de Doran Visich, um polonês judeu que teve uma infância humilde em um pequeno vilarejo com a sua família. Doran tinha em sua irmã Constantine sua companheira de todas as horas, mas veio a guerra e com ela mudanças dolorosas.

Doran acaba sendo enviado para um campo de concentração soviético deixando tudo o que mais amava para trás. Sofreu os horrores da guerra e sobreviveu a tudo graças à arma mais poderosa que um ser humano pode ter a sua própria inteligência...

Leia mais em: http://ariane-reis.blogspot.com/

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Vanessa Vieira 08/04/2011

O Arquiteto do Esquecimento_Marcos Bulzara
O livro O Arquiteto do Esquecimento, de Marcos Bulzara, conta a história de Doran Visich, desde a sua infância até os momentos atuais de sua vida. Doran é um polonês que vivia em um vilarejo com os seus pais e seus irmãos. Ele nutre um carinho especial e profundo amor por sua irmã caçula, Constantine, e os dois se tornam companheiros inseparáveis.

Tudo era pacífico e calmo atá a chegada dos alemães, que tomaram a terra dos poloneses, assassinaram as suas famílias e escravizaram os sobreviventes, levando-os para o campo de concentração. No campo de concentração, eles trabalham forçados pelos nazistas e são usados como cobaias para novas drogas e experimentos. Entre essas vítimas, se encontra Doran, que vive o seu dia-a-dia esperando nada mais do que a morte.

Após um determinado tempo, o império de Hitler desmorona e a queda do nazismo acontece. Doran é transferido para um outro campo nazista, porém, no meio do caminho acontece um acidente com o trem que o transportava e ele consegue fugir. Ele parte para Siena em busca da jovem Isabel, que ele sabe correr grande perigo. Doran trabalhou para o pai de Isabel, o professor Millen, e ambos criaram a droga do esquecimento, o D-45. Essa droga despertou o interesse de grandes potências mundiais, que são capazes de guerrear em busca dela. O professor Millen faleceu, vítima de uma parada cardíaca, que muitos acreditam que não tenha ocorrido de causa natural. e Isabel corre grande perigo, pois acreditam que ela é a detentora dos segredos sobre o D-45. A única pessoa que pode ajudá-la e protegê-la é Doran. Muitas aventuras e desfechos acontecem a partir daí.

O livro do Marcos Bulzara é ótimo e com certeza, entrou na lista dos meus favoritos. O sofrimento pelo qual Doran passa nos comove de uma forma surpreendente, principalmente nos momentos em que ele adquire uma profunda cicatriz no queixo e tem um dedo de sua mão mutilado pelos nazistas. Me emocionei muito e confesso que a história me levou as lágrimas. Quando tudo parece estar dando certo na vida de Doran e saindo como o planejado, acontece um novo desfecho que o magoa ainda mais e o afasta de verdade ainda mais. Gostei muito, mas muito mesmo do livro, e recomendo a todos.
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Danika 01/04/2011

A vida como ela é
O Arquiteto do Esquecimento foi um dos melhores livros que eu li este ano. Sempre gostei de livros que tratassem da realidade. De pessoas normais, com anseios comuns, vidas comuns, que sofrem e batalham para conseguir viver. A literatura Fantástica é um gênero que eu amo. Mas a ficção misturada com a realidade é algo que realmente me encanta e me atrai. São histórias como a de Doran Visich que nos fazem perceber o quão difícil é lutar pela vida em um mundo destrutivo e ganancioso.

Doran Visich, nasceu na Polônia e vivia num pequeno vilarejo com seus pais, seu irmão mais velho e a irmã caçula, e onde quase todos moradores eram judeus. Tudo de que eles precisavam tiravam da sua própria terra. Seu irmão trabalha com o pai e ele ficava em casa com a mãe e a irmã mais nova, a quem amava muito e tinha como melhor amiga. Companheira de suas travessuras Constantine era uma menina feliz que não parava quieta e que, sempre quando aprontava, jogava a culpa em Doran. Desde pequeno Doran demonstrava ser de uma inteligência rara. Sempre curioso, aprendeu a ler e a escrever só observando o irmão. Quando começou a frequentar a escola já sabia de tudo.

Tudo ia bem até a chegada dos Alemães na Polônia. A invasão dos nazistas começou a aterrorizar todos os habitantes. Tentaram criar um esconderijo e salvar as mulheres e crianças. Mas nem tudo saiu conforme planejado. Quase todos morreram e os que sobreviveram foram levados aos campos de concentração e viviam sob condições sub-humanas. Maltratados e agredidos a todo o tempo, eles viviam trabalhando forçado para os nazistas. Ou eram usados como cobaias em experimentos. Doran foi um desses condenados. A todo momento pedia para morrer. Era mais fácil enfrentar a morte do que enfrentar a dor na alma pela perda de sua família e a dor a que era submetido todos os dias.

Nada no livro foi tão chocante, tão angustiante, e ao mesmo tempo tão vivo quanto o relato de Doran na época do holocausto. Quando ele relembra tudo o que aconteceu faz você ficar horrorizada. Tudo pelo que aquelas pessoas passaram, tudo o que viveram, o que sofreram. É realmente um momento absurdo, mas que infelizmente aconteceu. (meu eterno desprezo ao füher)

Quando a queda do nazismo já era quase uma certeza, Doran levado a outra concentração nazista, mas devido a um acidente durante a viagem, consegue fugir.
Depois Doran aparece em Viena, falando com Isabel. Isabel é a filha do professor Millen, que morreu a pouco tempo de um ataque cardíaco. Doran trabalhava para o professor e tinha relatos importantíssimos que precisava contar a Isabel. Daí começa uma caçada interminável por este segredo. O professor Millen trabalhava em um projeto de uma nova droga. E Doran é o único que tem a fórmula. Países de grande potência são capazes de entrar em guerra por ela. Uma droga que mudaria a história da ciência para sempre. A droga do Esquecimento.

O livro é ÓTIMO! Sem comentários.
Algumas coisas que ficam soltas na história e só vão se revelando lá no fim do livro. O autor nos deixa, as vezes, um período de tempo em aberto, sem muitas explicações. Não que fique dúvidas, mas seria interessante saber. Como ele consegue escapar dos oficiais nazistas por exemplo, ou os meses que se passam entre ele e Isabel. Bem, talvez isso estenderia demais o livro. Já são 467 páginas de muita luta. Mas, no fim...
Bem, o fim eu não conto. Eu ia tentar fazer uma resenha menor. Juro. Mas não fui muito feliz! O livro é muito dinâmico, tem sempre algo a se falar e eu deixei de dizer muitas coisas que era para ter dito;
Espero que vocês tenham oportunidade de ler este livro. Meu parabéns ao autor! Espero poder ler outros livros seu, Marcos Bulsara. Já ganhou uma fã. =)
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Mari 28/02/2011

O livro O Arquiteto do Esquecimento conta a história do polonês Doran Visich, inicialmente com 66 anos em sua confortável casa, prestes a tomar uma grande decisão que mudaria o curso de sua vida e o rumo dos acontecimentos. Era inevitável não pensar no passado e na sucessiva cadeia de eventos que culminou naquela situação. Logo, o leitor é transportado no túnel do tempo para acompanhar a infância de Doran e de sua família judia que viviam num pequeno vilarejo na Polônia. Doran tinha dois irmãos, mas sempre foi mais ligado à caçula da família, Constantine. Ele a chamava carinhosamente de "Gorda". Brincavam juntos e eram companheiros de travessuras, mas foi justamente numa dessas traquinagens que a pequena Constantine sofreu um acidente, com consequências dolorosas e irreparavéis na vida de ambos. Os anos se passaram, e Hitler assumiria o poder na Alemanha marcando um capítulo sangrento e nebuloso na História da Humanidade.
Doran foi brutalmente separado de sua família, teve que se juntar aos demais conterrâneos nos campos de concentração e foi submetido a tortura e trabalhos forçados durante a guerra. Ele passou fome, sede e carregou no corpo marcas e cicatrizes que o acompanhariam por toda a sua vida. Entretanto, em nenhum momento se esqueceu da irmã e nutria dentro de si a esperança de que ela pudesse sobreviver ao holocausto. Será que ele conseguiria reencontrá-la algum dia?
Quando os soldados nazistas o transferiu para Auschwitz III (Monowitz), um campo de trabalho escravo que possuía um laboratório de produtos químicos, descobriu que em meio ao terror e ao ódio, era possível estabelecer um laço de amizade e respeito, após conhecer o cientista alemão Gunther. Gunther percebeu que estava diante de um jovem brilhante que tinha a capacidade rara de desvendar fórmulas químicas de grande complexidade. Constatou então, de que Doran se tornaria um grande cientista.
Surgiu no caminho deles uma rede de intrigas, que levaria Doran a sair do país e partir bruscamente para Viena. Lá, conseguiu refazer a sua vida e dando continuidade ao seus estudos, conseguiu decifrar um código químico capaz de criar uma nova droga que revolucionaria a comunidade científica. Entretanto, muita gente demonstrou interesse na nova descoberta, dando início a uma implacável caçada que forçou Doran a se abrigar nos Estados Unidos com a sua futura esposa. Foi justamente nesta etapa da história, que o rumo dos acontecimentos se tornou mais imprevisível e instigante. Outros personagens fariam parte daquela trama complexa e à medida que eu desvendava os efeitos da droga criada por Doran, me dei conta do verdadeiro significado do título. Fiquei toda arrepiada só em lembrar das consequências oriundas do consumo daquela substância. O próprio Doran Visich vivenciaria o perigos diante das circuntâncias, mas não haveria outra alternativa.
Posteriormente, Doran percebeu que teria a oportunidade de se reconciliar com o seu passado, mas se viu num difícil dilema quando um inesperado e terrível fato aconteceu. O tempo estava passando e precisava tomar uma decisão. Quais seriam as consequências? Conseguiria recuperar a paz que tanto ansiava? Seu sacrifício salvaria a vida das pessoas que mais amava?

Mais detalhes: http://confissoesliterarias.blogspot.com/2011/02/resenha-o-arquiteto-do-esquecimento-por.html
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Sumie 25/02/2011

Muito Bom!!!
Esse livro me fez rir,chorar,ficar tensa e em muitos momentos torcer para que tudo desse certo.O autor descreve minuciosamente os personagens,lugares e objetos,mas nada cansativo,pois a história te prende de um jeito,que vc quer saber todos os detalhes.

O livro começa no futuro,onde somos apresentados para uma tecnologia avançada,depois nos faz voltar ao passado,onde tudo começou,nesse período,vemos a infância simples de Doran,as atrocidades que aconteciam nos campos de concentração,a disputa pelo poder entre Estados Unidos e União Soviética,a morte do presidente John Kennedy,até chegarmos novamente no futuro que nos foi apresentado no começo do livro.

http://fadadoslivros.blogspot.com/2011/02/o-arquiteto-do-esquecimento.html
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Leninha Sempre Romântica 15/02/2011

Que parte da sua vida você gostaria de apagar?


O livro narra a longa trajetória de vida de Doran Visich, um Polonês que teve uma infância normal, quase feliz, apesar das dificuldades enfrentadas pela família. Eles não viviam na fartura, era apenas uma família humilde de um pequeno vilarejo.

Desde a tenra infância de Doran e sua inseparável irmã Constantine, suas alegrias, brincadeiras e dores foram muitas. Não sabendo eles que poderiam considerar essa a melhor lembrança de suas vidas.
Eis que a guerra bate à porta trazendo desolação e dor. Enviado para um campo de concentração soviético Doran deixa para trás uma família devastada e sua irmã Constantine com um futuro incerto.
Doram sofreu na pele toda a crueldade da guerra, toda dor de humilhações que uma pessoa poderia suportar. A única arma que possuía e que o manteve vivo foi sua inteligência e assim ele vai galgando os obstáculos da vida.
Mas nem todo o reconhecimento e dinheiro foram capazes de apagar de sua memória toda a culpa que ele carrega em seu coração.
O livro viaja entre o passado, presente e futuro mesclando fatos e acontecimentos que vão se desvendando aos poucos.

O livro cobre 113 anos da história de vida de Doran, uma vida sofrida, mas que teve seus momentos felizes apesar de tudo. A exploração de sua inteligência, um bem muito disputado até depois da guerra e fez com que ele se tornasse um homem conhecido e reconhecido, mas isso também acarretaria muitas tristezas.

"Chorar é tornar menor a profundidade do sofrimento"
Willian Shakespeare

Marcos Bulzara consegue prender o leitor de forma única, numa narrativa ágil e bem descritiva sem tornar o livro cansativo. Fatos muito bem explorados, mesclando vários gêneros desde o drama, fatos históricos, tendo como pano de fundo uma guerra que jamais deveria ser esquecida, para que nunca se repita.

A meu ver o livro fala acima de tudo de família, seu valor e o quanto ela é importante como base de uma vida. Onde um simples sorriso de uma criança vale mais que todo o dinheiro do mundo.
O romance chega de forma suave num livro tão intenso que creio que sua singela presença veio apenas para suavizar a história na medida certa.

O Arquiteto do Esquecimento me marcou profundamente, de uma emoção tocante e um final que me levou às lágrimas.
Recomendo!
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Psychobooks 08/02/2011

Doran Visich tinha uma vida tranquila. Ele vivia numa pequena casa com os pais, um irmão mais velho e uma irmã mais nova.
Não faltava o que comer na pequena casa, mas também não havia fartura.
Os garotos começavam a trabalhar na lavoura bem jovens e só aos 11 anos frequentavam a escola daquela pequena cidade rural.
Doran sempre teve uma inteligência acentuada e uma curiosidade extremamente aguçada, estando sempre em busca de novos conhecimentos. Mesmo antes de começar a frequentar a escola, ele já sabia ler e escrever e, quando ingressou nos estudos, logo se destacou pela sua inteligência que ultrapassava os outros alunos, mesmo os mais velhos.
A pequena família judia, os Visch, levavam uma vida normal, seguindo uma rotina: os meninos iam para a escola de manhã e à tarde ajudavam o pai com a colheita e, as mulheres cuidavam da casa.
Então veio a guerra e com ela a brutalidade, o medo e a perseguição contra os judeus.
Logo, a pequena família Visich, assim como todos do vilarejo, foram afetados pela guerra.
Muitos morreram, foram enviados para campos de concentração e tantos outros desapareceram.
Doran foi separado de sua família e enviado para um campo de concentração e, graças a sua inteligência e um pouco de sorte conseguiu sobreviver as atrocidades da guerra.
Anos depois, com o fim da guerra, a inteligência de Doran não passaria despercebida por grandes potências como os EUA e a Rússia e, logo ele estaria trabalhando para uma dessas potências desenvolvendo um projeto bilhonário e superconcorrido, além de perigoso, já que todos o queriam…
Mas mesmo depois de tantos anos passados depois da guerra, havia uma coisa que Doran jamais esqueceria e deixaria de procurar: Sua irmã Constantine.
A guerra havia acabado há muito tempo atrás, mas Doran jamais deixou de sofrer, não só pelas lembranças da guerra, mas também pelo destino de sua vida e das pessoas que ele tanto amou.
Adorei a história e imaginava ser no estilo do livro Apátrida. Confesso que as partes futuristas do livro não me agradaram, principalmente as referentes a casa e a ‘internação’ de Doran, mas de qualquer forma foram bem escritas, além de fazerem sentido no contexto geral do livro, mas como disse acima, não me agradou muito.
Até hoje o único livro com aspectos futuristas que eu gosto é a série Feios, e pra falar a verdade a mansão de Doran chega a ter alguns elementos ultramodernos como o de Feios. Casas controladas completamente através de tecnologia, prédios com design avançados, além dos aparelhos voltados a área de saúde.
Talvez eu não goste dessas coisas, porque eu e a tecnologia não nos damos muito bem, eu pelo menos não me imagino controlando toda a minha casa através de um aparelho do tamanho de um celular. rs


Acesse:
http://www.psychobooks.com.br/2011/02/resenha-o-arquiteto-do-esquecimento.html
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