O Arquiteto do Esquecimento

O Arquiteto do Esquecimento Marcos Bulzara




Resenhas - O Arquiteto do Esquecimento


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Thaís 25/07/2011

chocante porém brilhante.
De novo, agradecendo a paciência e a dedicação do book tour do selo brasileiro por eu ter conseguido acesso a esse livro.

ok, devo dizer que é a primeira vez que leio algum livro de estória moderna e simplesmente foi chocante. TUDO. Primeiro a forma brilhante do autor tratar de um enredo bastante polêmico, segundo a forma como ele dá os detalhes do campo de concentração... E terceiro porque embora tenha 5 partes diferentes cada uma se entrelaça impressionantememte.

Bom, Doran era um judeu que, infelizmente viveu na época da segunda guerra mundial. As partes que são mostradas no livro são de acordo com as fases de sua vida: a parte que era antes do campo, no campo, depois do campo (e que com isso novas intrigas aparecem, como por exemplo a droga do esquecimento - do qual tem haver com a escolha do título do livro) para assim virem mais duas que também são depois do campo.

Ah e quem procura romance, meus pêsames porque esse livro, claramente, se trata mais de um drama. Olhe... É tanto drama que fiquei pensando se nosso Doran não ia parar de sofrer. E o desfecho não podia ser diferente a não ser ter me trazido centenas de lágrimas aos meus olhos.

Pois é.

Eu sofri com o personagem a cada página.

Só faltou encontrar no livro um belo garoto de pijamas listrados que fora para a câmera de gás.

A estória fala de tudo. De superação até amor de familia.
Muito bom. Só me faltou palavras para pôr aqui e que, consequentemente, podiam caber sobre essa obra.

Super indico.
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Lili 29/12/2010

Maravilhoso
Eu amei o livro. Bulzara tem uma narrativa ágil, apesar de ser bem descritiva, a história prende a atenção do começo ao fim. Eu só largava o livro porque precisava fazer outras coisas, mas a vontade era de ler o livro duma vez só.
A história de Doran Visich é muito, muito triste. Teve partes do livro que eu tive de engolir em seco para não chorar. Principalmente quando a irmã de Doran, Constantine, sofre o acidente que acarretou transtornos para toda a sua vida. E quando Doran está nos campos de concentração... Meu Deus, fico imaginando como as pessoas cometeram tantas crueldades contra seus semelhantes.
Enfim, há tantas reviravoltas na história, que só lendo para vocês entenderem. Só faço uma ressalva, e essa é minha opinião pessoal de leitora: eu senti falta de determinados fatos ocorridos entre um capítulo e outro. Exemplo: Quando Doran escapa com vida na colisão de trem e seus algozes alemães morrem, fim do capítulo. No próximo ele já está são e salvo em outro lugar e já decorreu bastante tempo. Fiquei a imaginar o que aconteceu nesse hiato de tempo (e se era essa a intenção de Bulzara, ele está de parabéns, porque fiquei imaginando mesmo), mas eu gostaria que o autor tivesse relatado a vida de Doran nessa parte.
Outro hiato que fiquei imaginando foi sobre o romance de Doran e Isabel. Gostaria também que Bulzara tivesse narrado um pouquinho do romance deles.
Entretanto, isso tudo não interfere em nada ao bom andamento da história. São desejos meus, e isso não impediu que eu amasse a história e ficasse com ela na cabeça por vários dias. Mas aviso para quem for ler: prepare o coração e uma caixinha de lenços para os mais sensíveis. Você vai precisar.
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Kassemany 03/12/2010

O Arquiteto do Passado... Engenheiro do Futuro...
Falando por mim:
Garanto-lhes que por pior que tenha sido quaisquer experiências ou lembranças ruins, mesmo de alguma decisão errada, se pudesse mudar: NUNCA MUDARIA NADA. Sejam elas quais forem, me ajudaram a aprender e crescer. Quero saber sempre, encarar.

Falando pelo livro:
Valeu o questionamento; inteligente, envolvente e muito bonito!

AGORA VAMOS PRA FRENTE... continua...
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Mari 09/12/2011

Muito bom!
[..]Eu achei o livro extremamente interessante, e é sempre legal ler histórias de superações. É um livro emocionante, e várias vezes me senti a ponto de chorar. Bulzara descreve de forma extremamente detalhada cada personagem que passa na vida de Doran, e os cenários se criam vivos nas nossas mentes com suas palavras. Você acaba por navegar no mar de emoções que envolvem o personagem juntamente com ele. O desenrolar é fascinante e são tantas as guinadas que o livro dá que acaba por ser impossível desgrudar os olhos do livro (acreditem, aconteceu!)[..]

Leia a resenha completa: http://hangoverat16.blogspot.com/2011/11/o-arquiteto-do-esquecimento.html
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Jaqueline 03/03/2012

"O Arquiteto do Esquecimento" foi mais um livro que recebi como parte da booktour do Selo Brasileiro. A história desta obra do autor Marcos Bulzara, emocionante e visceral, tem como pano de fundo duas tortuosas guerras, a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria, e me tocou profundamente. Com um protagonista forte e sofredor, mas capaz de atos de amor tão benevolentes que me levaram às lágrimas, O Arquiteto... consagra mais um nome de talento da nossa literatura nacional.

Nosso protagonista, Doran Visich, é um inteligentíssimo menino judeu que nasceu na zona rural da Polônia e vivia com seus dois irmãos e os pais em um humilde e amoroso lar. O ano de 1940, porém, traz o fim dessa vida pacata: o vilarejo de Dorian é atacado pelos nazistas, sua família é assassinada e ele é encaminhado para um campo de concentração, onde se torna cobaia de um experimento que visa apagar a memória das pessoas através de um medicamento. Após anos de sofrimento e trabalho forçado, Doran continua encarando a vida como pode, sem nunca se tornar uma pessoa amarga ou facilmente vitimada pela crueldade dos outros. É graças à sua inteligência e integridade moral que ele consegue sobreviver, mesmo guardando no peito a saudade de sua irmã Constantine, abandonada por ele pouco antes de cair nas mãos dos nazistas alemães. Tendo sobrevivido a Auschwitz, ele dá continuidade ao desenvolvimento da Droga do Esquecimento ao lado do professor Augusto Millen, um dos melhores personagens do livro. Pouco tempo depois, tomamos noção do poder desse medicamento, que acaba sendo disputado entre Estados Unidos e URSS, as duas potências rivais na Guerra Fria.

Se você gosta de História, essa é uma boa leitura para você. A linguagem do livro é bastante rica e formal - às vezes até sisuda demais. Isso fez com que meu ânimo pela história demorasse a surgir, principalmente quando a já idosa Constantine era o foco do narrador. São tantos os detalhes e as descrições que, sinceramente, até a metade do livro eu fiquei me arrastando pelas páginas achando tudo muito parado e entediante. Em alguns momentos, a narrativa beirava o pedantismo, mas após umas 200 páginas (sim, tudo isso) os flashbacks que contam a história de vida de Doran fizeram sua magia e conseguiram finalmente captar minha atenção.

Talvez o tema tão soturno que é a Segunda Guerra aliado aos sofrimentos do protagonista façam a história do livro parecer pouco atraente para alguns leitores, mas valeu a pena encarar todo o drama presente nas muitas páginas de "O Arquiteto do Esquecimento" e refletir sobre o que eu faria no lugar de Doran: continuaria encarando um número tatuado no braço com coragem e cabeça erguida ou me tornaria uma vítima angustiada pelas dores que me infligiram? Será que eu gostaria de apagar todos os sofrimentos que passei – mesmo que isso mudasse de vez quem eu sou? Independente da resposta, este livro consegue cumprir sua missão e emocionar o leitor, o que para mim vale muito.

>>Resenha publicada no site www.up-brasil.com
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Dan 25/07/2012

Resenha: O arquiteto do esquecimento
Apreciei bem devagar o livro, não queria chegar tão cedo ao fim.
A história e a narração são tão envolventes que nos levam a épocas que diferem, em muito, da nossa atualidade.
Adorei O arquiteto do esquecimento, um livro que nos faz viver dramas e questionar diversas situações, afinal “O que você faria se pudesse apagar uma parte de sua vida?”.

O livro começa no ano de 1991 e Doran Visich (que ainda não sabemos quem é direito) aplica uma droga, a D45 – Amnol – Nível 3, nele mesmo. Ligou para a emergência e teve um ataque cardíaco.

No início não entendemos direito o porquê daquilo, mas com o desenrolar da leitura a ficha cai.

47 anos depois... Constantine recebe a notícia que seu pai estava acordando do coma. Doran Visich estava agora com 113 anos (graças a tecnologia médica) e seu estado perdurou por 50 anos em coma.

O livro é dividido em partes e vamos descobrindo quem é Doran Visich.
Relatos de sua infância, com sua família humilde. Viviam próximos a cidade de Gniezno, província de Poznan, no centro oeste da Polônia. Seus pais eram judeus, como a maioria que morava na região. Doran tinha uma irmã mais nova, Constantine (eram muito ligados), e um irmão mais velho. Conhecemos detalhes de sua vida, mais tarde sabemos como ele foi parar num campo de concentração nazista, o que passou, o que sofreu...
Depois acompanhamos uma história surreal de perseguição, conspiração e amor. O livro é totalmente surpreendente e você não tem ideia do que encontrará nele, mas garanto que irá adorar essa história que irá lhe prender desde o início.
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Ginni 14/05/2010

Sensacional!
O livro é uma mistura de suspense, ação, aventura, drama e algumas coisa mais. Você consegue viajar junto com o personagem principal num labirinto de emoções que envolvem o leitor de maneira surpreendente. No princípio pensei que fosse apenas mais uma história sobre um sobrevivente da segunda guerra, mas logo percebi que era muito mais. O livro traz tantas informações e consegue misturar ficção e realidade tão bem e tem tantas reviravoltas impressionantes que é impossível largar. Realmente uma ótima opção. E traz uma lição de vida formidável.
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Renan Rocha 07/10/2019

A arquitetura da lembrança.
Um livro escrito com uma riqueza de detalhes que nos leva a mergulhar em cenários vividamente descritos. Um livro extremamente carregado de emoções. Uma leitura obrigatória para todas as pessoas que amam histórias envolventes e ricamente intensas que podem permanecer indefinidamente em nossas lembranças.
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Gabi Lima 23/09/2012

O Arquiteto do Esquecimento conta a história de Doran Visich, um polonês que passou sua adolescência em campos de concentração durante a 2ª Guerra Mundial. O livro começa com Doran se preparando para tomar um líquido que não sabemos qual é e logo após ele sofre um infarto e desmaia. Só por essa cena não dá para saber nada sobre ele, é a partir do segundo capítulo, o qual vai até a infância dele, que entendemos tudo.

Doran morava na Polônia com seus pais, seu irmão mais velho e sua irmã mais nova, Constantine, a qual ele possuía uma ligação especial, principalmente depois do acidente que ela sofreu e que a deixou manca. Como o início da guerra ele vê sua família se desfazendo e é mandado para vários campos de concentração. Ele só sobrevive por ter uma inteligência extremamente grande que é logo reconhecida por Gunther, um alemão que se torna seu amigo.

Confira o resto da resenha em: http://livrofilmeecia.blogspot.com.br/2012/03/resenha-o-arquiteto-do-esquecimento.html
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M. Scheibler 08/06/2011

Sem dúvida uma das melhores obras da literatura nacional que já li.

Uma narrativa que vai da década de 30, no período anterior ao da Segunda Guerra Mundial, até o ano de 2038, mostrando detalhes da vida de pessoas que passaram pelos horrores dos campos de concentração nazistas e que mais tarde reaprenderam a viver.

O texto nos traz lições de vida e mostra o quanto somos pequenos diante de certos acontecimentos que surgem em nossas vidas e mudam o rumo de tudo. Pessoas próximas saem de nosso convívio para, talvez, nunca mais voltar. Mas elas estão com a gente o tempo todo, instintivamente nos guiando e mostrando que a vida é bem mais que uma simples brincadeira de criança, uma namoro de adolescência, um primeiro emprego, um diploma.

O personagem principal, Doran, é emblemático e carrega consigo uma emoção fortíssima, que transcende as páginas e toma conta do leitor. Vivemos com ele as angústias página por página.

Aquela faixa amarela lá no topo esquerdo superior da capa não é exagero: BEST SELLER.
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Danika 01/04/2011

A vida como ela é
O Arquiteto do Esquecimento foi um dos melhores livros que eu li este ano. Sempre gostei de livros que tratassem da realidade. De pessoas normais, com anseios comuns, vidas comuns, que sofrem e batalham para conseguir viver. A literatura Fantástica é um gênero que eu amo. Mas a ficção misturada com a realidade é algo que realmente me encanta e me atrai. São histórias como a de Doran Visich que nos fazem perceber o quão difícil é lutar pela vida em um mundo destrutivo e ganancioso.

Doran Visich, nasceu na Polônia e vivia num pequeno vilarejo com seus pais, seu irmão mais velho e a irmã caçula, e onde quase todos moradores eram judeus. Tudo de que eles precisavam tiravam da sua própria terra. Seu irmão trabalha com o pai e ele ficava em casa com a mãe e a irmã mais nova, a quem amava muito e tinha como melhor amiga. Companheira de suas travessuras Constantine era uma menina feliz que não parava quieta e que, sempre quando aprontava, jogava a culpa em Doran. Desde pequeno Doran demonstrava ser de uma inteligência rara. Sempre curioso, aprendeu a ler e a escrever só observando o irmão. Quando começou a frequentar a escola já sabia de tudo.

Tudo ia bem até a chegada dos Alemães na Polônia. A invasão dos nazistas começou a aterrorizar todos os habitantes. Tentaram criar um esconderijo e salvar as mulheres e crianças. Mas nem tudo saiu conforme planejado. Quase todos morreram e os que sobreviveram foram levados aos campos de concentração e viviam sob condições sub-humanas. Maltratados e agredidos a todo o tempo, eles viviam trabalhando forçado para os nazistas. Ou eram usados como cobaias em experimentos. Doran foi um desses condenados. A todo momento pedia para morrer. Era mais fácil enfrentar a morte do que enfrentar a dor na alma pela perda de sua família e a dor a que era submetido todos os dias.

Nada no livro foi tão chocante, tão angustiante, e ao mesmo tempo tão vivo quanto o relato de Doran na época do holocausto. Quando ele relembra tudo o que aconteceu faz você ficar horrorizada. Tudo pelo que aquelas pessoas passaram, tudo o que viveram, o que sofreram. É realmente um momento absurdo, mas que infelizmente aconteceu. (meu eterno desprezo ao füher)

Quando a queda do nazismo já era quase uma certeza, Doran levado a outra concentração nazista, mas devido a um acidente durante a viagem, consegue fugir.
Depois Doran aparece em Viena, falando com Isabel. Isabel é a filha do professor Millen, que morreu a pouco tempo de um ataque cardíaco. Doran trabalhava para o professor e tinha relatos importantíssimos que precisava contar a Isabel. Daí começa uma caçada interminável por este segredo. O professor Millen trabalhava em um projeto de uma nova droga. E Doran é o único que tem a fórmula. Países de grande potência são capazes de entrar em guerra por ela. Uma droga que mudaria a história da ciência para sempre. A droga do Esquecimento.

O livro é ÓTIMO! Sem comentários.
Algumas coisas que ficam soltas na história e só vão se revelando lá no fim do livro. O autor nos deixa, as vezes, um período de tempo em aberto, sem muitas explicações. Não que fique dúvidas, mas seria interessante saber. Como ele consegue escapar dos oficiais nazistas por exemplo, ou os meses que se passam entre ele e Isabel. Bem, talvez isso estenderia demais o livro. Já são 467 páginas de muita luta. Mas, no fim...
Bem, o fim eu não conto. Eu ia tentar fazer uma resenha menor. Juro. Mas não fui muito feliz! O livro é muito dinâmico, tem sempre algo a se falar e eu deixei de dizer muitas coisas que era para ter dito;
Espero que vocês tenham oportunidade de ler este livro. Meu parabéns ao autor! Espero poder ler outros livros seu, Marcos Bulsara. Já ganhou uma fã. =)
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Leninha Sempre Romântica 15/02/2011

Que parte da sua vida você gostaria de apagar?


O livro narra a longa trajetória de vida de Doran Visich, um Polonês que teve uma infância normal, quase feliz, apesar das dificuldades enfrentadas pela família. Eles não viviam na fartura, era apenas uma família humilde de um pequeno vilarejo.

Desde a tenra infância de Doran e sua inseparável irmã Constantine, suas alegrias, brincadeiras e dores foram muitas. Não sabendo eles que poderiam considerar essa a melhor lembrança de suas vidas.
Eis que a guerra bate à porta trazendo desolação e dor. Enviado para um campo de concentração soviético Doran deixa para trás uma família devastada e sua irmã Constantine com um futuro incerto.
Doram sofreu na pele toda a crueldade da guerra, toda dor de humilhações que uma pessoa poderia suportar. A única arma que possuía e que o manteve vivo foi sua inteligência e assim ele vai galgando os obstáculos da vida.
Mas nem todo o reconhecimento e dinheiro foram capazes de apagar de sua memória toda a culpa que ele carrega em seu coração.
O livro viaja entre o passado, presente e futuro mesclando fatos e acontecimentos que vão se desvendando aos poucos.

O livro cobre 113 anos da história de vida de Doran, uma vida sofrida, mas que teve seus momentos felizes apesar de tudo. A exploração de sua inteligência, um bem muito disputado até depois da guerra e fez com que ele se tornasse um homem conhecido e reconhecido, mas isso também acarretaria muitas tristezas.

"Chorar é tornar menor a profundidade do sofrimento"
Willian Shakespeare

Marcos Bulzara consegue prender o leitor de forma única, numa narrativa ágil e bem descritiva sem tornar o livro cansativo. Fatos muito bem explorados, mesclando vários gêneros desde o drama, fatos históricos, tendo como pano de fundo uma guerra que jamais deveria ser esquecida, para que nunca se repita.

A meu ver o livro fala acima de tudo de família, seu valor e o quanto ela é importante como base de uma vida. Onde um simples sorriso de uma criança vale mais que todo o dinheiro do mundo.
O romance chega de forma suave num livro tão intenso que creio que sua singela presença veio apenas para suavizar a história na medida certa.

O Arquiteto do Esquecimento me marcou profundamente, de uma emoção tocante e um final que me levou às lágrimas.
Recomendo!
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Psychobooks 08/02/2011

Doran Visich tinha uma vida tranquila. Ele vivia numa pequena casa com os pais, um irmão mais velho e uma irmã mais nova.
Não faltava o que comer na pequena casa, mas também não havia fartura.
Os garotos começavam a trabalhar na lavoura bem jovens e só aos 11 anos frequentavam a escola daquela pequena cidade rural.
Doran sempre teve uma inteligência acentuada e uma curiosidade extremamente aguçada, estando sempre em busca de novos conhecimentos. Mesmo antes de começar a frequentar a escola, ele já sabia ler e escrever e, quando ingressou nos estudos, logo se destacou pela sua inteligência que ultrapassava os outros alunos, mesmo os mais velhos.
A pequena família judia, os Visch, levavam uma vida normal, seguindo uma rotina: os meninos iam para a escola de manhã e à tarde ajudavam o pai com a colheita e, as mulheres cuidavam da casa.
Então veio a guerra e com ela a brutalidade, o medo e a perseguição contra os judeus.
Logo, a pequena família Visich, assim como todos do vilarejo, foram afetados pela guerra.
Muitos morreram, foram enviados para campos de concentração e tantos outros desapareceram.
Doran foi separado de sua família e enviado para um campo de concentração e, graças a sua inteligência e um pouco de sorte conseguiu sobreviver as atrocidades da guerra.
Anos depois, com o fim da guerra, a inteligência de Doran não passaria despercebida por grandes potências como os EUA e a Rússia e, logo ele estaria trabalhando para uma dessas potências desenvolvendo um projeto bilhonário e superconcorrido, além de perigoso, já que todos o queriam…
Mas mesmo depois de tantos anos passados depois da guerra, havia uma coisa que Doran jamais esqueceria e deixaria de procurar: Sua irmã Constantine.
A guerra havia acabado há muito tempo atrás, mas Doran jamais deixou de sofrer, não só pelas lembranças da guerra, mas também pelo destino de sua vida e das pessoas que ele tanto amou.
Adorei a história e imaginava ser no estilo do livro Apátrida. Confesso que as partes futuristas do livro não me agradaram, principalmente as referentes a casa e a ‘internação’ de Doran, mas de qualquer forma foram bem escritas, além de fazerem sentido no contexto geral do livro, mas como disse acima, não me agradou muito.
Até hoje o único livro com aspectos futuristas que eu gosto é a série Feios, e pra falar a verdade a mansão de Doran chega a ter alguns elementos ultramodernos como o de Feios. Casas controladas completamente através de tecnologia, prédios com design avançados, além dos aparelhos voltados a área de saúde.
Talvez eu não goste dessas coisas, porque eu e a tecnologia não nos damos muito bem, eu pelo menos não me imagino controlando toda a minha casa através de um aparelho do tamanho de um celular. rs


Acesse:
http://www.psychobooks.com.br/2011/02/resenha-o-arquiteto-do-esquecimento.html
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Sumie 25/02/2011

Muito Bom!!!
Esse livro me fez rir,chorar,ficar tensa e em muitos momentos torcer para que tudo desse certo.O autor descreve minuciosamente os personagens,lugares e objetos,mas nada cansativo,pois a história te prende de um jeito,que vc quer saber todos os detalhes.

O livro começa no futuro,onde somos apresentados para uma tecnologia avançada,depois nos faz voltar ao passado,onde tudo começou,nesse período,vemos a infância simples de Doran,as atrocidades que aconteciam nos campos de concentração,a disputa pelo poder entre Estados Unidos e União Soviética,a morte do presidente John Kennedy,até chegarmos novamente no futuro que nos foi apresentado no começo do livro.

http://fadadoslivros.blogspot.com/2011/02/o-arquiteto-do-esquecimento.html
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Filipe 28/09/2010

Excelente livro!!
Além de muito bem escrito pelo autor, nos deixa uma lição de vida.
Doran Visich mostra que as coisas simples da vida, como a família, são muito mais importantes que bens materiais. Afinal, o que conta nessa vida são as nossas experiências e não a nossa conta bancária.
De tão envolvente, li o livro em menos de 5 dias. As páginas eram devoradas conforme as horas passavam na angustia de saber o desfecho da história. Realmente é um livro que prende do começo ao fim, e tem grande potencial para virar um filme. Em tempos em que as histórias dos filmes de Hollywood estão se tornando cada vez mais repetidas, um enredo diferente cairia bem.
Recomendo para quem gosta e até para quem não gosta de ler, sendo uma leitura fácil, até quem não suporta um livro pode acabar se interessando.
Aplaudo de pé e espero pelos próximos que, tenho certeza, serão ainda melhores que este.
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