Resenhas -

Mateus 10/11/2023

Eu quero viver e quero cantar
A vida deve ser cantada, lembrada, contada, dançada e alimentada para se emanar na acestralidade. O contrário disso é o esquecimento a escasses a miséria e a injustiça. Ibejis nós lembram que tocar o tambor da invocação do ser criança é também reivindicar a vida como primado das travessias do tempo

Camila.Nunes 28/02/2024

Descolonização do saber
Através da escrita de Rufino e Simas o livro trás a tona a necessidade da descolonização dos saberes. Tudo o que os brasileiros sabem, principalmente, tratando-se de Rio de Janeiro, no que se refere à publicação, há um apagamento dos povos nativos e dos povos trazidos de África. Tudo que se liga a natureza, a pureza das crianças, o brincar, o intuir, a espiritualidade, os saberes que fogem dos que nos foi ensinado como certo, devem ser resgatados.

day t 25/05/2022

Simas e Rufino não decepcionam nunca
Mais um livro potente, bonito, que traz um desejo de mudança e ação pra quem lê. Sempre fico muito encantada quando leio Luiz A Simas e Luiz Rufino, e acho que encantamento é a palavra chave da escrita deles. Em Flecha no tempo existe uma discussão necessária e poderosa sobre a luta pela manutenção do encanto, da força vital no nosso cotidiano. Encantamento como política de vida mesmo, como diz o título de outro livro deles que me afeta bastante.
Flecha no tempo fala sobre a necessidade de uma nova educação, que ensine sobre/com liberdade e, acima de tudo, diversidade - de pensamento, de ser e estar no mundo. Fala das chagas do colonialismo e de como podemos, em certa medida, transforma-las através de uma vida comprometida - ética e politicamente - com o axé. É preciso se manter encantado!!!