Sobre a Questão Judaica

Sobre a Questão Judaica Karl Marx




Resenhas - Sobre a questão judaica


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Rojú Soares 07/04/2020

Um livro fundamental para compreender a transição de pensamento e filosofia do Marx da transição do idealismo hegeliano para as bases do materialismo histórico e dialético.
Críticas muito pertinentes à religião numa perspectiva política, ao Estado, à cidadania e os direitos humanos, assim como traça aspectos que nos permitem diferenciar os conceitos de emancipação política e emancipação humana.
liviaapa 10/04/2020minha estante
Eu queria muito ler esse livro, mas me sinto muito ignorante sobre os assuntos abordados para conseguir engajar na leitura e adquirir o conhecimento passado. Você indicaria algum estudo e/ou algum livro para ser lido antes?


Rojú Soares 30/05/2020minha estante
Indico o "Marx, Manual de Instruções" do Daniel Bensaïd. :)


liviaapa 05/06/2020minha estante
Perfeito! Obrigada pela indicação ;)




Tefis 23/07/2021

Um texto de juventude do Marx, que mostra a sua metodologia de forma inicial, e também apresenta diversas aspectos do inicio de sua construção sobre o papel do Estado.
Edição excelente da boitempo como sempre, as cartas de Marx a Ruge mostra um pouco a visão de Marx as transformações politicas na Alemanha.
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Romeu Felix 22/02/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
O livro é uma coletânea de textos escritos por Karl Marx, incluindo sua famosa obra "Sobre a Questão Judaica" e as cartas que Marx enviou a Arnold Ruge. Em "Sobre a Questão Judaica", Marx critica a assimilação dos judeus na sociedade alemã, afirmando que a emancipação dos judeus só pode ser alcançada através da superação do sistema capitalista, que é a verdadeira fonte da opressão e da exploração. Ele argumenta que a emancipação dos judeus não pode ser alcançada simplesmente através da concessão de direitos civis ou da igualdade formal, mas requer uma transformação fundamental das relações sociais. Marx também critica a religião, afirmando que ela é uma forma de alienação que impede os indivíduos de alcançar sua plena humanidade.

As cartas de Marx a Arnold Ruge discutem as diferenças entre a visão de Marx e a de outros socialistas contemporâneos. Marx defende que a revolução socialista não pode ser alcançada através de reformas graduais ou da ação parlamentar, mas requer uma ruptura radical com o sistema capitalista existente. Ele também critica o idealismo e o humanismo abstrato de alguns socialistas, afirmando que a luta de classes é a força motriz da história e a chave para a emancipação humana.

Comentário:
"Sobre a Questão Judaica" é uma obra fundamental para a compreensão da filosofia política de Marx e de sua crítica radical ao sistema capitalista. Marx argumenta que a luta pela emancipação dos judeus é inseparável da luta pela emancipação da humanidade como um todo, e que a libertação dos oprimidos só pode ser alcançada através da superação do sistema capitalista. Seus argumentos continuam relevantes hoje, em um mundo marcado pela desigualdade social, a opressão e a exploração.

A coletânea de textos de Marx é uma excelente introdução à sua obra, oferecendo uma visão geral de suas ideias e argumentos. As cartas que Marx enviou a Arnold Ruge são particularmente interessantes, já que discutem as diferenças entre a visão de Marx e a de outros socialistas contemporâneos e oferecem um vislumbre do pensamento do jovem Marx. A introdução de Slavoj Žižek também é uma leitura valiosa, fornecendo um contexto histórico e teórico para a obra de Marx e suas implicações políticas.

Em suma, "Sobre a Questão Judaica" é uma obra essencial para qualquer pessoa interessada em filosofia política, história ou teoria crítica, e oferece uma compreensão profunda e multifacetada das ideias e argumentos de Karl Marx.
Por: Romeu Felix.
Nick 22/02/2023minha estante
Perfeita a resenha


lostwitch 22/02/2023minha estante
admiro muito sua habilidade de escrita!! muito bom mesmo




Fernanda.Kaschuk 13/05/2023

A ilusória emancipação política moderna
Nessa publicação o jovem Marx pontua críticas à constituição burocrática do estado moderno através de suas considerações sobre o texto de Bruno Bauer. Em sua análise da conjuntura política do momento em que vive percebe as incoerências entre o estado burocrático e a compreensão de direitos humanos, e essa, por sua vez, naturaliza as desigualdades sociais em detrimento dos ideais de igualdade moderna.
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Edinho 28/06/2023

A RELAÇÃO DE MARX COM SUAS RAÍZES JUDAICAS
Em uma época em que os judeus alemães almejavam se emancipar do Estado Cristão, o filósofo Karl Marx, descendente de judeus, aproveitou para criticar o papel da religião no Estado e que ela deveria ser tratada apenas como um direito privado do indivíduo que não interferiria nas questões estatais.

Marx também aproveita para expor o modo como a burguesia deturpa os direitos humanos ao seu favor quando se sente ameaçada e deseja conservar o sistema. Por fim, ele finaliza criticando ambas as religiões, judaísmo e cristianismo, de terem adotado o dinheiro como seu "deus" e como as negociações de comércio derivaram da essência prática do judaísmo, apesar de uma afirmação contraditória.

Em geral, A Questão Judaica, apesar de pouco conhecida, é uma leitura essencial para aqueles que procuram saber a visão de Marx sobre a religião, quebrando o estereótipo de que o filósofo visava acabar com a crença.
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ClaudiaMF 01/11/2021

Marx e a religião
Ao abordar o que chamou de "questão judaica", Marx discute a necessidade do estado laico e a relação existente entre dogmas religiosos e comportamentos que influenciam o sistema capitalista, reforçando-o ou questionando-o. No entanto, na perspectiva do autor, estado e religião são estruturas que reforçam o sistema capitalista e devem ser superados pela sociedade, em nome da justiça.
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JoAo366 20/12/2023

Fiz uma leitura até rápida deste livro para uma matéria da faculdade, é bem curto mas muito interessante. Karl Marx irá, neste livro, responder um texto de Bauer, onde faz uma análise equivocada, para Marx, em relação a emancipação na Alemanha. Marx questionará "em relação ao o que seria esta tal emancipação?" Se trata, para Marx, da emancipação religiosa entre judeus e cristãos. Para mim, o ponto alto da obra é quando o autor diz que a melhor forma para superar o antagonismo religioso que existia era o tornando impossível. E para isso, era necessário superar a religião. Era perceber que suas respectivas religiões eram apenas uma parte do desenvolvimento humano espiritual, como peles de cobra que são descartadas ao longo do tempo.
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Pedro Matias 25/02/2021

Uma crítica acertada
O texto de Marx em que ele é acusado de ser antisemita (um termo que só foi criado anos depois da morte do filósofo alemão) por ter criticado um jovem hegeliano, Bruno Bauer, por ter exigido dos judeus que eles se secularizassem. Uma boa análise sobre por que existem as religiões.
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Lucas 10/03/2023

O universal no particular
Não, meu chapa Bruno Bauer, vc infelizmente é muito burro. A verdadeira questão judaica é que a questão judaica não existe, o problema não é com os judeus mas com o estado moderno ? para de ser burro bruninho
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Ricardo 22/09/2023

Não é um texto anti-semita
O texto é uma contraposição à tese de que a emancipação dos judeus só chegaria à medida em que a identidade judaica fosse abandonada. Sobre o sionismo, essa questão não é colocada sob exposição no texto, mas Marx parece ser favorável a uma emancipação judaica onde eles já povoavam.
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riquelme.lucas 16/04/2024

Este livro envolve um dos conceitos mais deturpados de marx ou mal interpretado, a religião. Marx era materialista e consequentemente ateu, mas neste livro, apesar de acreditar que quanto mais a sociedade evolui mais ela se torna ateia e secular, ele deixa claro não ser contra a manifestação religiosa ao defender os direitos dos judeus na Prússia, (uma nação altamente cristã e repressora de religiões diferentes.) contrapondo a visão de bauer, na qual este livro é uma resposta, de que a emancipação religiosa dos judeus so sé daria ao aderirem o ateismo e assimilarem-se ao estado europeu que também deveria renúnciar o cristianismo. Marx ao defender a separação da religião do estado e da sociedade civil, defende com que todas as manifestações religiosas sejam permitidas, o que não acontece numa sociedade como o Brasil que, apesar de teoricamente ser uma sociedade laica, é uma nação extremamente repressiva com outras religiões como a macumba, por isso surge daí a necessidade de separar a religião do estado e sociedade civil, tornando a manifestação religiosa de âmbito particular. A china mesmo que desde sempre nunca foi uma nação altamente cristã, soube interpretar este livro desde sua revolução comunista até os dias de hoje
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