Marcos.Rodrigues 18/11/2022
Em 1964 o doutor David Henry é obrigado a realizar o parto de seus próprios filhos gêmeos. Sem muitas condições e recurso para realizar o parto, ele se vê em uma situação crítica, juntamente com sua enfermeira Caroline, pois a tempestade de inverno lá fora, faz com que a situação fique cada vez complicada, visto que os melhores hospitais de parto estão penalizados pelo tempo.
Ao realizar a primeira extração, o doutor e pai da criança nota que o menino está em perfeitas condições físicas de saúde, mas, ao realizar o segundo nascimento, o doutor e depara com uma situação delicada que pode, aos seus olhos, colocar todo seu futuro e reputação no lixo.
A segunda gemelar nasceu com Síndrome de Down o que faz com que David tome, por impulso, uma decisão que o castigará até sua morte, ele pede que sua enfermeira entregue a criança para adoção e diz à esposa que a menina não sobreviveu.
E é aí que a trama começa cada vez mais se desenrolar, com segredos e mentiras que o tempo não pode esconder ou curar. Com memórias guardadas por um guardião que a vida não deixará partir sem se deparar com seus atos, mesmo que mínimos, mas que mudaram o percurso da vida de muitos.
Terminar o livro não foi fácil. O grau de drama é altíssimo e em muitas passagens a autora dissemina de forma exageradamente tornando a leitura um pouco cansativa e saturada.
Confesso que não cheguei a terminar o livro, mas fiz nas ultimas paginas uma leitura dinâmica para compreender o final da história e seu final.
Criei muitas expectativas e vi que, não só eu, mas uma porrada de outros leitores, tiveram a mesma conclusão sobre a escrita. Para esse livro, classifico com ???