Native Tongue

Native Tongue Suzette Haden Elgin




Resenhas - Native Tongue


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Ro Tonks 14/06/2024

Maravilhoso!
Ideia, enredo, estilo de escrita, personagens? o mundo que Elgin criou é único! A criatividade da construção do mundo e a crítica aberta deixam o livro sedutor ao leitor.
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Chris Botosso 14/06/2024

O poder da língua
Língua nativa se passa num mundo do futuro em que as mulheres não podem ter dinheiro, trabalhar e sair sem a autorização de um homem responsável por elas. Nessa época, a Terra mantém negócios com várias civilizações extraterrestres e os únicos capazes de se comunicar com eles são os linguistas, cujos bebês já aprendem várias línguas, terrestres ou não, desde o nascimento. Como são somente os lingos, como são pejorativamente chamados, que têm essa habilidade, acumulam poder e são odiados pelos demais habitantes que não podem emigrar para colônias mais prósperas que a Terra. Algumas mulheres linguistas, no entanto, formam um movimento de resistência criando justamente uma língua nativa e "mulheril". A autora é linguista, o que proporciona reflexões sobre como a língua reflete a realidade.
O livro choca pela maneira com que os homens lidam com as mulheres, as "bobas irritantes e histéricas", não muito diferente, aliás do que homens atuais consideram.
Ansiosa pela tradução dos demais livros que formam a trilogia.
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Mary Stella 10/06/2024

Lento
Leitura muito truncada, sem fluidez. Não sei se isso já era uma questão na língua original ou se foi algo que ocorreu com a tradução do texto. O posfácio é sem dúvida o ponto alto do livro. A explicação da leitura junto a um relato histórico sobre o movimento feminista dá um polimento ao texto. Tive a sensação de arrependimento por ter insistido no livro diversas vezes, achei que beirou o tédio em muitos momentos, e muitas vezes ele serviu de sonífero pra mim.
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Raphael.Prista 25/05/2024

Incrível
Primeiro livro de uma trilogia que já estou louco para ler os outros.

No começo tive um pouco de dificuldade de entender esse universo que a autora propôs.
A sua escrita que ao mesmo tempo é bem direta, começando diálogos no meio, sem explicações desnecessárias de coisas que já foram explicadas, como também a autora se extende bastante em cada questão levantada e narrando tim-tim por tim-tim.

Mas esse desenvolvimento é completamente necessário para compreensão dessa distopia. Os personagens poderiam facilmente cair em um estereótipo e ser totalmente rasos. Mas Elgin conduz sua história com calma e paciência fazendo com que a gente como leitor sinta aquilo que os personagens estão sentindo e torça(ou não) por eles.

Mas o melhor, que é o grande trunfo desse livro, é mostrar pra gente o poder que a língua tem. Como que a língua é parte fundamental do nosso entendimento como sociedade. E como nós, podemos mudar a nossa realidade.

É um livro bastante introdutório, com um final aberto até demais, mas que mantém o leitor
até o fim e faz com que ele queira ler os próximos livros e ver essas mina metendo o cacete nesses caras insuportáveis.
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Leitora Surtada 24/05/2024

Linguagem é poder
Acabei de ler o livro e ainda estou processando cada detalhe. No início a gente fica um pouco perdido até entender como essa realidade funciona, mas depois que se entende o texto flui. Tenho que confessar que passei muita raiva, ler o que os homens falam e saber o pensam e como tratam as mulheres é revoltante. Não tenho palavras para expressar, talvez eu precisasse saber a Laadah para conseguir definir esse sentimento! Estou ansiosa pra ler os outros livros da trilogia! Quero saber qual será o impacto da língua mulheril no mundo! E quero ver aqueles homens malditos se lascando!
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Caroline860 23/05/2024

Pra mim esse livro mostra uma situação completamente possível, e a verdade nua e crua. Os homens querem usar todas as mil capacidades das mulheres mas sem nos dar espaço para viver socialmente de forma igualitária a eles. O machismo é uma merda e odeio todos os homens desse livro
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Íris 20/05/2024

O problema foi eu ter expectativas demais porque a premissa me parecia incrível. Os capítulo que traziam esses aspectos que eu esperava consegui aproveitar bastante, mas todo o restante, que foi a maioria, ou era desinteressante ou maçante. Não tenho costume de ler ficção científica, talvez por isso eu tenha tido dificuldade de entender o mundo e me envolver.
Só queria mais linguística feminista e entender como o idioma foi construído, mas essas partes foram muito corridas. Talvez tenha mais disso nos outros livros da trilogia que ainda não existem em português ?
Mas sem dúvidas valeu a leitura, Michaela me proporcionou momentos emocionantes kkkkkk
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Lysiane.Correa 12/04/2024

Uma resenha honesta sobre pontos fortes e fracos
Bom, eu terminei de ler "Língua Nativa" há algumas horas, e o livro não saiu dos meus pensamentos nesse meio tempo. Apesar de ter curtido essa leitura, tenho algumas críticas e vou tentar explicar tudo nessa resenha!

PONTOS NEGATIVOS:

A narrativa é desnecessariamente cansativa. Estou falando justamente da carga linguística do texto. Sou linguista, estudo isso como minha profissão e acredito que S.H.E. subestimou DEMAIS a capacidade de compreensão de seus leitores. O que quero dizer com isso?
Quase 70% das interações e diálogos existem para um fim didático e explicativo, ou seja, as pessoas não conversavam sobre os arcos centrais... mas sobre conceitos.
Entendo que em uma trilogia de ficção científica é MUITO necessário que os leitores compreendam os conceitos necessários, acho extremamente válido. Mas eu não entendo a necessidade de fazer toda essa contextualização em diálogos. Ora! Desse jeito, pouco ou mal conhecemos cada personagem, pois parecem todos professores do fundamental I - sendo didáticos a todo momento.

Isso nos leva à minha segunda crítica: com toda essa explicação, temos a sensação te estar estudando em uma universidade, lendo um artigo científico para uma aula. Mal consegui conceber uma imagem sólida dos alienígenas humanoindes e não-humanoides, ou o sistema utilizado para a comunicação (interface), ou até mesmo COMO são as Casas Estéreis. A criação do universo imaginativo ficou em segundo plano.

PONTOS POSITIVOS:

A trama em si é muito interessante! Não é à toa que não abandonei o livro: S.H.E. domina tudo o que se propõe a falar. O sistema de aquisição de línguas estrangeiras é muito bem construído, o ar de "revolta" e o tom de distopia patriarcal mostram a habilidade de narração dela. Nos cria curiosidade, nos faz SENTIR!

O cliffhanger final das últimas 50 páginas abrem tantas possibilidade para o desenrolar dos outros dois volumes, que sinto que valeu a pena passar pela parte cansativa! Se estivesse em minhas mãos hoje, eu já trataria de arrumar tempo pra ler. Fiquei mega curiosa e apreensiva :o


Finalizando...
Nunca vi tanto homem burro em um livro só. Não tem UM sensato...
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Larisse.Coimbra 04/02/2024

Genial!
Acabei de finalizar a leitura desse livro incrível e quero compartilhar algumas considerações com vocês.

Língua Nativa é uma ficção científica publicada pela primeira vez em 1984, mas no Brasil (pasmem!), é uma obra inédita. A edição brasileira é da editora Aleph e está primorosa (dá gosto de ler!).

Língua Nativa é comparado por muitas pessoas a O conto da aia, de Margaret Atwood (igualmente maravilhoso!). Os dois livros têm ambientação semelhantes: versões do futuro próximo dos Estados Unidos nas quais as mulheres foram desprovidas de direitos e estão sob o controle total ? legal e físico ? dos homens. Porém, no livro Língua Nativa o cenário apresentado pode ser considerado ainda mais improvável, impensável, algo que jamais poderia acontecer.

Durante a leitura, questionei várias vezes o porquê dessa obra, um clássico, ter demorado tantos anos para chegar até nós. Sem dúvidas merece tornar-se conhecida. Então, se você leu O conto da aia e Testamentos, de Margaret Atwood e gostou, Língua Nativa é imperdível. Põe na sua lista, você não vai se arrepender.

Agora uma curiosidade sobre a autora. Seu nome de nascimento é Patricia Anne Wilkins, ela nasceu em 1936 no Missouri, Estados Unidos. Mais tarde, porém, ao torna-se escritora e linguista, adotou o nome Suzette Haden Elgin, cujas iniciais S.H.E (do inglês she) significa ELA. Suzette era linguista e não por acaso escolheu esse nome. Sua obra, que na realidade é uma trilogia (espero pela continuação dessa trilogia!), fala sobre o poder da linguagem e a resistência feminina ao patriarcado.

É um livro de ficção perfeito!
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Carol 25/01/2024

Língua Nativa de Suzette Haden Elgin
Melhor livro de ficção científica que já li até hoje.

A história foi construída de forma tão inteligente, sagaz, talentosa, perspicaz e criativa? ah Suzette você merece muito mais que esses singelos adjetivos!

Que venham mais livros da autora para ontem, nos faça esse favor editora Aleph.

Leiam mulheres, leiam Suzette, leiam Língua Nativa.

Valerá cada segundo do seu tempo.
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Lerica 14/01/2024

A língua das mulheres
Costumo imaginar que as ficções científicas são uma perspectiva muito bem trabalhada do futuro e que, embora pareçam absurdo enquanto lemos, algumas coisas realmente são muito verdadeiras ou podem vir a ser.

Esse foi meu primeiro contato com Suzette e já estou apaixonada pela sua criação, em Língua Nativa, ela nos apresenta um mundo em contato com alienígenas que tem como principal foco as linguagens, esse mundo é divido em dois tipos de cidadãos, os leigos e os linguistas. Os últimos são famílias dedicadas aos estudos de línguas terráqueas e alienígenas, contatos necessários para obterem riquezas de outros mundos.

A vida desses linguistas é em família, toda uma família convive juntos, assim praticam as línguas e se fortalecem, no entanto, as mulheres servem apenas como objetos, a sociedade é extremamente patriarcal, na qual vêem as mulheres como seres que servem somente para servir aos homens.

Dentro desse contexto, as mulheres vivem em comunhão, altamente unidas e, assim, criam uma língua na qual possam estabelecer suas dores, vivências e sentimentos, uma língua que expressava as mulheres.

Mas fazer essa língua sobreviver era um problema que os homens não deixariam tão fácil, e esse era o desafio das mulheres, fazer com que a língua repassasse as gerações e virasse algo maior.
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Monalisa.Ribeiro 21/12/2023

Magnífico
Não foi fácil no início, entender como o contexto social, envolvendo alienígenas é uma língua se conectam, mas o livro se desenvolve bem, explica todos os detalhes.
Em algumas passagens do livro eu senti raiva, dor, tristeza, alegria, em fim, um livro que me trouxe um misto de muitas emoções.
Certamente recomendo, é uma leitura muito interessante e reflexiva, embora tenha sido publicado a muito tempo, ainda consegui ver muitas coisas q ainda acontecem em boca social atualmente.
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Ana Júlia 21/11/2023

O poder da língua
Sou uma fã de ficções científicas e este livro me deixou empolgada em um nível absurdo. Demorei um pouco para pegar o ritmo e entender toda a estrutura social retratada, mas as relações entre alienígenas, linguísticas e governo em torno da língua é fascinante. O livro apresenta um futuro onde há a supressão de direitos das mulheres, que as coloca em total submissão ao patriarcado. Algumas delas - as linguístas, ocupam papéis cruciais ao diálogo com os alienígenas, o que viabiliza trocas comerciais, entretando são condicionadas a essas funções (de interesse da sua família), e a reprodução. Após seus anos de juventude e de trabalho, quando são vistas como sem utilidade, são enviadas para as Casas Estéreis, onde juntas podem se ocupar de trivialidades, a menos que essa interação construa uma rede de mulheres que enxergam na língua que tanto as oprimem, a liberdade.
Vania.Cristina 22/11/2023minha estante
Interessante!...


Ana Júlia 22/11/2023minha estante
É muito, Vania! Já estou querendo ler os outros livros que compõem a trilogia mas aparentemente não foram traduzidos?




jaquesant0s 19/10/2023

Impecável.
Não sou a maior fã de ficção científica mas esse livro me atingiu em vários pontos. É assustadoramente real, o que torna tudo melhor, vou atrás de ler os outros livros da série.
GioMAS 19/10/2023minha estante
Coloquei no "quero ler".




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