A humilhação

A humilhação Philip Roth




Resenhas - A Humilhação


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@limakarla 30/06/2023

Ouvi falar sobre o autor há muito tempo, mas só agora parei pra ler e fui absurdamente surpreendida. Escrita simples, fluida, um enredo objetivo e direto, personagens que iam mostrando muito da sua personalidade de acordo com as atitudes que foram tomando durante a história.

Por mim, leria mais 200 páginas só dessa mesma história, me interessei tanto pelos personagens, fiquei com gostinho de quero mais. Tenho certeza de que foi o primeiro de muitos que virão do autor.
Emerson Meira 30/06/2023minha estante
Parabéns pela resenha! ???? Foi o mesmo sentimento que tive. O defeito dessa história é que ela é curtinha. Fico feliz que gostou! ?


Renato Carvalho 01/07/2023minha estante
Continue a saga: Nemesis é muito bom




Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

A humilhação, Philip Roth - 9/10
Na obra, o leitor se depara com Simon Axler, um ator renomado que, aos 65 anos, sofre uma crise “existencial”: o protagonista passa a se ver impossibilitado de atuar, não acredita mais em sua capacidade. O público não reconhece mais o seu sucesso e, extremamente inseguro, o personagem começa a recusar as propostas de retorno aos palcos. Para piorar, sua mulher resolve deixá-lo. Nesse ponto, Axler chega no seu limite e acredita que o próximo passo seria o suicídio. Decide, portanto, se internar em uma clínica psiquiátrica, para evitar uma tragédia fatal.

A partir daí, a sua vida muda completamente. Se apaixona por uma jovem homossexual, filha de um casal de amigos. Se vê obcecado pelo desejo sexual insaciável. Suas condutas o tornam irreconhecível. Talvez não passem de uma reação automática ao vazio existencial por ele sentido, como se buscasse algo que pudesse preenchê-lo. Mas será isso o suficiente?
Fiquei impressionado como em um livro tão curto um personagem consegue sofrer tantas mudanças, de forma natural e gradativa. Roth demonstra uma incrível capacidade de construir o seu personagem. Apesar de não ser um livro marcante, a leitura foi muito (mesmo!) interessante e prazerosa! Se esse é um dos mais fracos de Roth, fico ansioso pelo que vou encontrar em suas obras mais faladas.

“Quando você representa o papel de uma pessoa que está entrando em parafuso, a coisa tem organização e ordem; quando você observa a si próprio entrando em parafuso, desempenhando o papel de sua própria queda, aí a história é outra, uma história de terror e medo.”

site: https://www.instagram.com/book.ster
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Leila 04/09/2022

Minha "carreira" com o Philip Roth começou em maio de 2021 quando a TAG curadoria enviou Nêmesis para os associados, li e gostei muito da inteligência do cara, nem morri de amores pelo livro em si, mas da sagacidade e lucidez do autor, sabe? Aí conversando com uns outros amigos meio piradinhos das ideias resolvemos montar um grupo para lermos as obras mais significativas do autor e de lá pra cá li + 16 livros do Roth, cada um diferente do outro e genial à sua maneira. Não teve tédio em nenhuma leitura, isso é fato! Posso não ter amado todos, tenho lá meus favoritos, mas é inegável o talento que o cara tinha (descanse em paz!). E assim, com Humilhação encerro essa parte de leitora (por hora pelo menos, até dar saudade, claro) com o autor ficcional, porque ainda quero ler uma biografia dele que ganhei de presente e também o seu livro de ensaios, Por que escrever?.
Dito todo esse blá blá blá, vamos ao livro em si...Humilhação é curtinho e você lê numa sentada, pra mim funcionou como uma ode à velhice, ao se desiludir da vida, desiludir do viver mesmo, cansar dos fracassos, perder a fé em si, perder a auto-confiança e se deixar "mofar", primeiro viver um dia após o outro e depois pensar em desistir, literalmente,porém não ter coragem para levar a cabo essa finalização, no caso o suicídio.
Pode ser um livro desalentador, mas pode ser também um livro transformador se você o ler por outro viés, aí vai de cada leitor. De qualquer forma, acho que vale como um alerta para "amarmos mais"...mas amarmos o que? você pode se perguntar né? bom...isso é algo que cada um vai ter que interiorizar e responder a si mesmo, rs
Enfim, é um bom livro, mas na minha humilde opinião não é dos meus favoritos do Roth.
Roth, sua companhia foi ótima durante esses 16 meses e 16 romances! Nos vemos por aí...
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Beatriz 27/12/2021

A vida como um ato
Esse livro é uma montanha de mentiras, que o palco é a vida. Atuando o tempo todo perdemos a capacidade de saber identificar o q é verdade e o q é mentira. E por fim a vida se torna uma tragédia.
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Yan Pereira 24/10/2022

A força interior contra a humilhação
Simon é um ator renomado que um dia perde algo em seu interior que o faz não conseguir mais atuar. Diante desse complexo acontecimento, sua vida desmorona até chegar ao fundo do poço e iniciar uma transformação de vida e de mente. Mais adiante, encontra Pegeen que diante de suas humilhações, tenta se reinventar junto a ele em busca de transformação.

Trata-se de um conto moral que pode ter traços sentimentais autobiográficos do autor. Ele não procura nos trazer respostas, mas perguntas para nos levar a reflexão. Perguntas que permeiam a questão de que devemos acreditar em si mesmo como força motriz para mover nosso próprio mundo.
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Dede 31/01/2023

A HUMILHAÇÃO
Que livro sensacional e depressivo!
O li tão rápido, quando me dei conta já havia terminado. É uma história tão real, isso realmente acontece em nossas vidas! O apego, o abandono, a dependência, a falta de autoconfiança, o desemprego, a depressão, o pensamento suicida? triste!
Gostei muito dessa leitura!! Philip Roth sempre sensacional!
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EduardoCDias 24/06/2020

Última atuação
Um prestigiado ator de teatro e cinema repentinamente perde a capacidade e a segurança de atuar. Daí em diante sua vida parece fracassar de todas as maneiras empurrando-o para um caso de amor incomum.
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Paty 30/01/2014

Um bom livro, curto e cruel. Leiam com cuidado e tenham algum plano para poder se divertir depois.
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Martony.Demes 17/05/2022

Esse é daqueles livros que você deve singrá-lo com a mente bem tranquila e preparado para acontecimentos bem excêntricos quiçá dramáticos.

A história é sobre um velho ator que vem passando por questões de saúde mental que tem atrapalhado sua carreira (ou o contrário). Nesse ínterim, o casamento dele se acaba, ele se interna em uma clínica psiquiátrica na qual conhece uma mulher casada que passará por um trauma pessoal bastante difícil. Nisso, eles criam laços de amizade, compartilham suas angústias e buscam, posteriormente, manter essa tênue amizade.

Após essa fase, ele conhece uma mulher que vinha de um fim de relacionamento com uma outra mulher e que, com ímpeto de mudança, resolve ter uma relação amorosa com esse senhor. Porém, essa nova jornada vai gerar resultados bastante complexos! (não vou contar)

É um livro forte, denso, cheio de gatilhos, episódios de tragédias e escatologias! Se se sentir preparado, leia-o!
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Ramiro Catelan 27/08/2010

Imagine um famoso ator de teatro, reconhecido por todos pelas suas formidáveis interpretações. Agora imagine esse mesmo ator descobrindo-se, de repente, incapaz de continuar atuando sem explicações aparentes. Temos aí o personagem principal deste "A Humilhação", do norte-americano Philip Roth, lançado recentemente pela Companhia das Letras.

Ao longo de suas 104 páginas, acompanhamos a trajetória de Simon Axler, que, caído em desgraça, foi abandonado pela mulher e ridicularizado por conta de suas últimas atuações, que não tiveram sequer um resquício do brilhantismo de outrora. Após uma breve estada numa clínica psiquiátrica, sem conseguir achar uma explicação pertinente para sua impotência, acaba por se envolver num relacionamento com Pegeen Mike Stapleford, filha de um casal de antigos amigos seus. O detalhe: Pegeen é lésbica.

E a partir daí acompanhamos a relação intensa e tumultuada dos dois, a obsessão de Simon pela jovem - muitos anos mais nova que ele - crescendo a cada dia. Soma-se a esse problema o fato de que os pais, ao descobrirem o romance, além de o receberem com surpresa, tentam fazer pressão para que chegue ao fim o mais rápido possível.

Mas não se engane: este não é um livrinho açucarado e bobo de romance como tantos que pululam no mercado e entopem as listas dos mais vendidos. A escrita de Roth é densa, jogando na cara do leitor os pensamentos do ator decadente e causando uma sensação de angústia à medida que percebemos que a paixão desenfreada por Pegeen não consegue afastá-lo de seu maior problema: ele próprio.

"A humilhação" percorre e explora o psicológico e o emocional de Simon Axler, gerando afinidade entre este e o leitor. O texto todo é permeado por uma alta carga de erotismo, que parece ser uma característica dos trabalhos de Philip Roth. Sendo um livro curto e de leitura razoavelmente simples, prende a atenção até o final, que, apesar de abrupto e previsível, consegue ser satisfatório.

Um livro para se ler atentamente, pois, apesar de curto e de fácil compreensão, pode muito bem servir como pretexto para uma reflexão não só sobre as atitudes dos personagens, mas também sobre as nossas relações afetivas e a incapacidade que por vezes temos de lidar com os próprios problemas. Recomendado!

http://abstraindoarealidade.wordpress.com/2010/08/27/resenha-a-humilhacao/
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Tito 15/01/2011

Uma derrocada em três atos. Burocrático.
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jota 20/11/2012

O último ato
A Humilhação é o terceiro livro da tetralogia informal que Philip Roth publicou sobre decadência física e morte - Homem Comum e Indignação são os dois primeiros volumes e Nêmesis, o quarto.

O romance gira em torno do ator sessentão Simon Axler, que perde em si mesmo a confiança de representar grandes papeis - tio Vânia (de Tchekov), Peer Gynt (de Ibsen) , Falstaff , Macbeth, Próspero (os três de Shakespeare), etc. É uma situação que o conduz até mesmo a uma pequena temporada numa instituição para pessoas com problemas mentais.

De volta à sociedade, porém, Simon não parece ter voltado tanto assim à “normalidade”. Ao mesmo tempo em que se autoanula, ele se vê tomado por um incontido desejo erótico, que se revela arriscado e um tanto aberrante, e que trará profundas consequências para sua vida (ou para nós, leitores, pensando melhor).

Ao sessenta e cinco anos vê-se envolvido com uma mulher bem mais jovem, uma lésbica (Pegeen), com quem começa a se dar muito bem na cama e que o estimula com jogos eróticos os mais diversos. E aí, essa história que, como numa peça de teatro desenvolvida em três atos, evolui para seu final, termina justamente com um grand finale – a derradeira representação de Simon Axler.

Até o momento não li Nêmesis, mas penso que A Humilhação, se não é tão bom quanto Indignação, fica no mesmo nível de Homem Comum, além de não ser tão deprimente quanto este. De todo modo, ler Philip Roth é sempre um prazer – ou uma experiência marcante – e seus romances curtos têm tanta voltagem literária quanto aqueles que o consagraram há tempos como um dos maiores escritores de nossos dias.

Lido entre 16 e 20/11/2012.
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twentyoneana 23/12/2022

Oh nojeira pode ir me tirando
como pode um livro de 100pgs ser tão longo? não digo isso de um jeito ?uau que livro profundo? mas de um jeito chato msm.
é o livro que por si só deixa óbvio ser escrito por um homem. esse jeitinho de escrever sobre mulheres e sobre como a obsessão deles não é sobre elas em si mas sobre sempre se sentir vítima delas já é old demais. que mona chata por deus vai na lotérica sla fzr uma coisa de velho normal
Vinicius 24/12/2022minha estante
vc habla tanto




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