Pistas Submersas

Pistas Submersas Maria Adolfsson




Resenhas - Pistas Submersas


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Marina Mendes 03/10/2023

Bem-vindo ao mundo único de Doggerland! Uma nação formada por grande extensão de terras, hoje, a maior parte submersas, das quais restaram apenas três ilhas, localizada em algum lugar entre o Reino Unido e os países nórdicos. É lá que Maria Adolfsson cria o cenário perfeito para uma história arrebatadora.

Na manhã seguinte ao grande festival das ilhas de Doggerland, norte da Escandinávia, a detetive Karen Hornby acorda em um quarto de hotel com uma ressaca gigantesca, mas não maior que os arrependimentos da noite anterior. Na mesma manhã, uma mulher foi encontrada morta, quase desfigurada, em outra parte da ilha. As notícias daquele crime abalam a comunidade. Karen é encarregada do caso, algo complexo pelo fato de a vítima ser ex-esposa de seu chefe. O homem com quem Karen acordou no quarto de hotel... Ela era o seu álibi. Mas não podia contar a ninguém. Karen começa a seguir as pistas, que vão desenrolando um novelo de segredos há muito tempo enterrados. Talvez aquele evento tenha origem na década de 1970... Talvez o seu desfecho esteja relacionado a um telefonema estranho, naquela primavera. Ainda assim, Karen não encontra um motivo para o assassinato. Mas, enquanto investiga a história das ilhas, descobre que as camadas de mistérios daquelas terras submersas são mais profundas do que se imagina
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Silvana 01/03/2020

A inspetora-detetive Karen Eiken Hornby acordou com uma tremenda ressaca no dia seguinte ao Festival da Ostra, o maior evento das ilhas de Doggerland. Mas o pior nem é a ressaca, e sim acordar ao lado de Jounas Smeed, seu chefe no Departamento de Investigação Criminais. E ela nem gosta dele. Os dois ficam medindo forças praticamente o dia todo e Karen não tem ideia de como foi parar em um hotel com ele. Karen não lembra de quase nada do dia anterior, apenas alguns flashs dela conversando com Jounas em um pub e outros dos dois em cima de uma cama. Por isso ela sai de fininho do hotel certa de que a convivência dos dois não vai ser nada fácil depois disso.

Mas já dizia o ditado, nada é tão ruim que não possa piorar. Karen consegue chegar em casa apesar da terrível dor de cabeça e assim que entra desaba na cama para acordar horas depois com seu celular tocando. Quem está ligando é o chefe de polícia Viggo Haugen para que Karen entre em serviço imediatamente. Uma mulher foi encontrada morta na própria casa, espancada até a morte. Karen estranha ter sido chamada para atender a o ocorrência porque está de folga e geralmente quem pegaria o caso seria seu chefe Jounas. É então que vem a bomba. A mulher morta é ninguém menos do que Susanne Smeed. A ex-mulher de Jounas. O mesmo Jounas com quem Karen estava fazendo sexo horas antes.

Karen começa as investigações evitando Jounas. Mas ela tem que falar com ele porque como ex-marido da vitima ele é um suspeito. O problema é que Karen é parte do álibi de Jounas. E além do constrangimento de ter dormido com ele, ainda tem o fato de que as posições se inverteram e agora ela está no comando. Mas apesar de suas desavenças com Jounas, ela tem certeza de que ele não é um assassino e vai trabalhar para provar sua inocência sem precisar contar a ninguém o que aconteceu entre eles. E enquanto tenta descobrir o verdadeiro culpado, Karen acaba deparando com algo que aconteceu quarenta anos antes em uma comunidade hippie. Mas como isso se encaixa com o evento atual?

Doggerland é o primeiro livro de uma série protagonizada pela inspetora-detetive Karen Eiken Hornby. Eu confesso que não sabia nada sobre Doggerland antes de começar a ler o livro. Doggerland é uma espécie de "Atlântida" pré-histórica no Mar do Norte que ligava a Grã-Bretanha à Europa continental. E apesar de ser um cenário "fictício", adorei a riqueza de detalhes com que autora descreveu o lugar. Fiquei encantada com a escrita da autora na verdade. Eu geralmente me incomodo quando existe esse excesso de descrição, salvo nos livros de fantasia, mas nesse caso a autora foi de uma maestria que além de não me incomodar, ainda me fez desejar conhecer o lugar.

O livro tem quase 400 páginas, mas quando a gente começa a ler não consegue mais largar. Os capítulos curtos ajudam bastante na velocidade da leitura e claro, o suspense presente na história. Porque eu quase roí as unhas de nervoso para saber o que tinha acontecido de verdade e precisei me segurar para não dar aquela espiadinha básica no final do livro, de tanta ansiedade que eu estava para saber a verdade. Até poderia apontar como ponto negativo no livro ele ser extremamente longo e em alguns momentos cansativos para quem não está acostumado com o gênero. Mas no meu caso isso não é um ponto negativo.

Eu particularmente gosto dessa "lentidão" nas investigações, onde o autor vai soltando uma pista aqui e outra ali para ajudar tanto o detetive da história como o autor montar o quebra-cabeça. E confesso, descobri algumas coisas durante o desenrolar da história. Mas também fui surpreendida em outras. Teve uma em especial que me senti a tonta quando foi revelado. Fiquei pensando como foi que não percebi isso antes. E é por isso que dei nota máxima para o livro, porque adoro ser enganada durante a leitura de um livro policial. Nada mais prazeroso do que a gente pegar um livro do gênero para ler e ser enganado pelo autor. Não sei se fiz muito sentido aqui nas minhas colocações hehe.

Quanto aos personagens, temos vários ao longo do livro. Como se trata de uma equipe de investigação tem vários personagens secundários e de apoio que pode ser que venham a ter mais destaque ou não em outros livros da série. E como o livro não gira somente em torno do caso policial, temos também a vida da protagonista, e é onde temos também seus amigos e familiares que também aparecem uma hora ou outra. Uma que gostei bastante e que acredito vá ter sim mais destaque futuramente é Sigrid, filha de Jounas. Quanto a Karen gostei bastante dela como protagonista. Achei ela inteligente e como em todas protagonistas detetives que conheço, ela tem seus traumas do passado.

E eu como mulher e feminista não posso deixar de falar sobre um dos assuntos abordados pela autora: o sexismo no trabalho. Aqui no Brasil estamos cansados de ver isso acontecer. Graças a Deus onde eu trabalho não é assim. Mas acredito que na Suécia isso deva ser bem evidente porque esse é o segundo livro de uma autora sueca que leio que aborda sobre esse assunto. Os colegas de trabalho homens não acreditam na competência da Karen simplesmente por ela ser mulher. Gente estamos no século 21 e ainda tem gente que acredita nisso. Me poupe né? E antes de finalizar a resenha indicando o livro é claro para os amantes do gênero, tenho que elogiar mais uma vez o capricho da Faro Editorial com suas edições. Não encontrei erros e, tanto a capa como o livro como um todo, está impecável.

site: https://blogprefacio.blogspot.com/2020/02/resenha-pistas-submersas-maria-adolfsson.html
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Dani 24/09/2023

A escrita da autora é lenta porém rudo acontece sem que a gente sinta acontecer. As pistas surgem devagar, mas se costuram ao longo da trama.
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C. Aguiar 01/12/2020

Karen acordou com uma grande ressaca aquela manhã, como se não bastasse isso, ela despertou ao lado de seu chefe. Pelo visto dormir com seu superior após uma noite de bebedeira irá lhe assombrar por um bom tempo, mas isso não é o pior de tudo.
Um crime horrível foi cometido, a ex-mulher de seu chefe foi encontrada morta e desfigurada naquela manhã. Karen acaba sendo encarregada do caso e seu chefe acaba tornando-se o principal suspeito da investigação. O ruim é que Karen pode ser o único álibi dele, mas isso acaba indo cada vez mais ladeira abaixo.

Karen está disposta a desvendar o mistério que cerca o assassinato de Suzanne, por isso ela vai investigando cada vez mais o passado da vitima até encontrar segredos que a farão ser o alvo do assassino.
Ela sente que a morte da vítima não foi ocasionada por um assalto, por isso vai mergulhando mais no mistério que envolve o assassinato e enquanto isso ela tenta de todas as formas limpar a reputação de seu superior, pois ela não acredita que ele seria capaz de cometer tal crime.

A narrativa vai acontecendo de forma lenta, as pistas vão sendo apresentadas para que o leitor vá montado a história, tudo está lá, mas ainda assim não consegui descobrir quem era o assassino e sua motivação. O plot twist foi uma boa surpresa e apesar de me envolver com a leitura, achei um pouco arrastado, e isso me atrapalhou bastante.
A narrativa é bastante imersiva, a personagem é forte e sabe muito bem envolver o leitor com sua força de vontade. Passei um pouco de raiva na leitura, pois Karen vive em um ambiente machista no trabalho; eu não imagino de onde que ela tirava forças para não agredir alguém dentro da delegacia, pois estava cheio de personagens detestáveis.
Não espere muitas cenas de ação, o estilo da narrativa envolve mais busca de pistas e analises de provas, então fique ligado.

A autora vai criando uma atmosfera misteriosa, envolvente e intrigante. Ela escreve de um jeito que vai entrelaçando a vida dos personagens durante sua narrativa, e isso me chamou bastante a atenção.
Foi a primeira vez que tive contato com a escrita da autora e gostei, aguardo a continuação do livro.
Dito tudo isso e sem dar spoilers, só tenho a dizer que não encontrei erros durante a leitura!

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/ ou https://www.instagram.com/coelhoobrancoo/
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Biia Rozante | @atitudeliteraria 15/11/2020

Uma leitura vertiginosa.
Karen Eiken é uma mulher forte e muito determinada que sempre buscou provar sua competência e valor em um meio dominado por homens; a delegacia de polícia de Doggerland. Acostumada com machismo e misoginia, Karen não se abala facilmente, e nem se deixa atingir por essas coisas e segue cumprindo o seu dever com responsabilidade e respostas ácidas. Anos trabalhando, construindo uma reputação para acordar na cama de um hotel ao lado de seu chefe, após o grande festival das ostras que rendeu uma bela ressaca não apenas alcoólica quanto moral. Culpa e raiva duelam dentro dela, mas Karen faz o que precisa fazer – sai de fininho, antes que Jounas Smeed, acorde.

Já em casa uma ligação a assombra. Ela precisa ir para a cena de um crime próxima a sua casa, uma mulher foi morta, encontrada quase desfigurada e Karen terá que assumir/liderar a investigação, pois a vítima é Susanne Smeed, a ex-mulher do Jounas, ou seja, o que a torna o único álibi de seu chefe. Mas essa informação ela não pretende contar a ninguém.


“Uma vida diferente, Karen reflete, era provavelmente tudo o que todos eles queriam. O que eles sem dúvida buscavam era o que todas as pessoas buscavam: uma vida melhor, coletividade e felicidade, por mais que idealizassem essas coisas. E eles haviam viajado uma distancia muito longa, arriscando tudo para encontrar o que procuravam. Tiveram coragem e disposição para criar a existência que queriam.”
Em meio a uma investigação que inicialmente parece não ter suspeitos ou motivos aparente, Karen precisa se desdobrar enquanto os dias passam rapidamente e nem o departamento parece acreditar em sua capacidade de encontrar pistas e estabelecer um caso. É então, que ela opta por seguir uma linha alternativa, um caminho ao qual todos acreditam não levar a lugar nenhum, mas Karen insiste e se depara com um emaranhado de segredos, mentiras, traições, ódio e vingança, que podem ou não mudar tudo.

PISTAS SUBMERSAS, é o primeiro livro da série DOGGERLAND, um cenário que foi criado pela autora – embora se tenha embasamento que um dia tenha existido -, para a ambientação de seus enredos. Então, é uma cidade “ficcional” e, portanto, a autora gasta um tempo nos apresentando este lugar e sua história o que pode deixar a leitura inicialmente um pouco mais lenta, mas não se preocupe a narrativa tem uma crescente e vai se tornando instigante com o passar dos capítulos. Como mencionei acima, aqui nos deparamos com um crime brutal sem suspeitos ou pistas aparentes, o que torna a investigação um tiro no escuro. E nós vamos acompanhando a progressão da investigação junto com a detetive Karen. A autora vai jogando as peças aleatoriamente e nós as recebemos junto com os personagens portanto acabamos passando parte da leitura no escuro assim como eles. Outro ponto que quero ressaltar é o quanto os personagens são reais, palpáveis, com conflitos, intrigas, situações que revoltam e que precisamos debater, como por exemplo a aceitação da mulher como uma profissional qualificada independente da profissão que ela escolheu. A nossa protagonista vive em um meio extremamente machista, sendo confrontada a todo instante, com dificuldades de liderar sua equipe, porque os homens se sentem ultrajados de terem uma mulher “mandando” neles. A forma como se referem a ela, a maneira como duvidam de suas escolhas, tudo vai sendo levantando ao longo dos capítulos - o que torna o final, ainda melhor.


"Eles não sabem se estão lidando com um assassino frio ou com alguém que matou involuntariamente num impulso de fúria: de qualquer maneira, parece cada vez mais improvável que o caso seja solucionado em três dias e incluído na estatística de sucesso de oitenta por cento."
Eu não posso entrar em muitos detalhes sobre a investigação, mas posso compartilhar com vocês que passado e presente colidem, e quanto mais escavamos a vida dos personagens mais chocados e ligados com eles ficamos. Karen é o tipo de protagonista que eu amo conhecer, ela é forte, determinada, inteligente, que não foge da luta e que segue seus instintos. Uma mulher poderosa, que ganhou meu carinho e me deixou ansiando pelos próximos livros da série que seguem tendo-a como detetive.

A edição da Faro Editorial como sempre é um presente a parte. O livro está lindo, com uma diagramação confortável e ótimo material.

site: http://www.atitudeliteraria.com.br/2020/08/pistas-submersas-maria-adolfsson-faro.html
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Bia 27/09/2020

O suspense é ótimo, mas não curti os dramas policiais
Eu sei, eu sei. Dramas policiais são clichês que amamos em livros de suspense. Mas nesse livro, a protagonista não tem um "borogodó". Não me cativou, não consegui me compadecer com seus dramas (com excessão do machismo sofrido por ela #quemnunca).
Porém, o suspense é ótimo. O caso surpreende, instiga, e nos deixa curiosos.
Resenha completa e com todos os detalhes em breve, lá no clã dos livros.
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Mars Henrique 09/07/2020

Uma leitura muito boa.
Oiê queridões, como estão? Hoje trouxe mais uma resenha de um dos livros debatidos no Clube Literário Fer Avellar, livro da LC da Faro. O livro é Pistas Submersas da autora Maria Adolfsson.
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Em Pistas Submersas conhecemos, inicialmente, Karen, uma detetive que se vê em uma posição um tanto quanto comprometedora, já que acordou no dia seguinte do Festival das Ostras ao lado de uma pessoa na qual não poderia se envolver.
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Passando esse primeiro momento, ela se dá conta que precisa ir para casa, e assim ao chegar em sua residência se prepara para descansar e acaba pegando no sono. Horas depois é acordada pelo barulho de seu telefone, era o Chefe da Polícia com uma notifica que deixaria Karen sem saber o que fazer, pois ele ira ficar a frente de uma investigação e assim se tornar Chefe Interina do Departamento de Investigações Criminais (DIC). Qual o motivo de ela receber essa nomeação? Pois a ex-mulher do chefe do DIC foi assassinada e ele não pode tomar a frente da investigação. Mas o que será que aconteceu? Com quem Karen passou a noite?
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Esse livro me deixou curioso do início ao fim, desde quando o caso do assassinato é apresentado, até o momento que descobrem o que realmente aconteceu. Um suspense que é bem diferente dos que já li, pois nesse livro a autora deixa para o leitor um rastro de histórias e acontecimentos que envolvem a cidade, assim a gente acaba ficando com muitas informações, já que Maria Adolfsson escreve sobre os locais e também personagens secundários, dando uma certa importância para a história.
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Mesmo com tanta informação, eu me senti atraído para saber, afinal, o que aconteceu com a vítima e também saber como Karen iria resolver tudo.
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Quanto a construção do livro, achei o desenvolvimento bom, mesmo sendo bastante informativo, pois penso que a autora irá abordar mais sobre o local e também os personagens que foram descritos na continuação da obra, um ponto que até comentamos no debate.
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Quanto a Karen, confesso que mesmo ela se mostrando bastante forte, já que há muito machismo na profissão que ela exerce, ela em alguns momentos simplesmente baixou a cabeça ao invés de se impor um pouco mais. Porém, mesmo com isso vimos em outros momentos uma detetive bastante competente e que não deixa passarem por cima dela.
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Estou ansioso pela continuação viu Faro Editoral, espero que traga logo, pois quero saber o que acontece na sequência.
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Essa foi a resenha de hoje, espero que tenham gostado. Abraço.
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"Ana Paula" 06/04/2020

Doggerland é uma ilha localizada ao norte da Escandinávia que, até então, era um lugar muito tranquilo. Mas tudo muda quando, numa manhã, Karen Eiken Hornby, nossa detetive e protagonista, é chamada para desvendar um assassinato, e a mulher que fora brutalmente morta é nada mais, nada menos que a ex-mulher do seu chefe, Jounas Smeed - o homem com quem ela teve a infeliz ideia de se envolver na noite anterior durante o Festival da Ostra, festa tradicional da região.
E é assim que o livro começa, com Karen se martirizando por ter passado a noite com seu chefe machista. Logo após saber da morte de Susanne Smeed, Karen é encarregada a tomar a frente das investigações. Mesmo sabendo que enfrentará diversos contratempos - sendo mulher e trabalhando em um lugar onde os homens são os maiorais - Karen fará o possível para descobrir quem matou Susanne e, quanto mais ela procura, mais sinistra a história fica.

"Karen considera, impressionada com a capacidade que Jounas exibe de pronunciar cada palavra que diz a respeito de Susanne como uma acusação implícita ou explícita. A mulher está morta, mas nem assim ele consegue refrear o desprezo."

Quando solicitei esse livro, o fiz por que este livro foi indicado para os fãs da trilogia Millennium de Stieg Larsson. Sou uma dessas fãs e Lisbeth Salander é uma das protagonistas que mais amo. Assim, comecei a leitura ávida para desvendar os segredos mais sórdidos de Doggerland!
Infelizmente, a leitura começou boa, mas tornou-se maçante no decorrer das páginas. Descobrir quem matou Susanne e desvendar as pistas de seu passado são os pontos altos do livro, mas a autora acaba nos deixando curiosos também com a história de Karen. Os pontos abordados pela autora durante a narrativa são excelentes e rendem vários ganchos para pensarmos sobre.

A narrativa é em terceira pessoa, alternando entre presente e passado, o que deixa a história mais tensa e cheia de mistério. O enredo é extremamente detalhista e com poucos diálogos, somente nas últimas páginas temos o desfecho tão esperado, por isso foi uma leitura um pouco monótona e cansativa, mas mesmo assim, ficamos curiosos para saber se Karen vai conseguir desvendar todos os mistérios. Karen é uma protagonista que guarda segredos profundos, que comete erros e acertos. Uma personagem divertida, que tenta cumprir seus deveres para com o trabalho e enfrentar a resistência no próprio ambiente. Karen é mulher e só por esse motivo, podemos esperar muito desse livro!

"Eles não sabem se estão lidando com um assassino frio ou com alguém que matou involuntariamente num impulso de fúria: de qualquer maneira, parece cada vez mais improvável que o caso seja solucionado em três dias e incluído na estatística de sucesso de oitenta por cento."

Enfim, só posso indicar. Não sou conhecedora de narrativas nórdicas, mas confesso que a autora conseguiu me deixar curiosa durante a leitura. Ainda não se compara a uma Trilogia Millennium, mas vale a pena conhecer e se deliciar com cada página!

site: http://www.livrosdeelite.com.br/2020/04/resenha-pistas-submersas-doggerland-1.html
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Lorena Urbano 20/10/2022

Uma boa leitura!
Gostei bastante da leitura, a história é interessante, os personagens me conquistaram, o tom d e mistério me prendeu até o final... Mas, achei o livro poderia ter sido menor. A autora é extremamente descritiva o q tornou o livro imenso, mas mesmo assim gostei bastante e recomendo a leitura.
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 20/11/2020

Resenha para o blog Pétalas de Liberdade

A trama se passa em Doggerland, um conjunto de três ilhas entre o Reino Unido e os países nórdicos. Na manhã seguinte ao Festival da Ostra, que atraiu muitos turistas para a região, uma mulher foi encontrada morta em casa. Os indícios levam a crer que se trata de um assassinato.

Karen Eiken Hornby será a detetive responsável pela investigação, já que Jounas Smeed, seu superior, não poderá trabalhar no caso pelo fato de ser ex-marido de Susanne, a mulher que foi morta. E há um detalhe: apesar de não se darem bem no trabalho, depois de alcoolizados no festival, Karen e Jounas passaram a noite juntos num hotel!

Será que Jounas está envolvido na morte da ex-esposa? Ou o crime teria sido cometido por alguém que estava no Festival da Ostra? Ou será que o assassinato de Susanne teria algum envolvimento com a comunidade hippie da qual seus pais fizeram parte nos anos 1970? São perguntas que Karen tentará responder ao longo da investigação.

"Pistas Submersas" não é um thriller de ritmo alucinante como "Sem Saída" (outro lançamento da Faro que li recentemente), mas sim um romance policial nórdico, ao estilo da série Millennium (citada na capa) e de "O Homem de Areia". Além disso, é o primeiro da série Doggerland, onde acompanharemos as investigações da detetive Karen. Sendo assim, o enredo tem um ritmo mais lento inicialmente, enquanto a autora vai nos apresentando o cenário e a História das ilhas. Há um número grande de personagens secundários, como os demais policiais, os amigos e a família da Karen, e cada um tem sua importância em determinado momento. Vemos também como Karen precisa lidar com o machismo no ambiente de trabalho e com coisas que aconteceram em seu passado.

Karen foi uma personagem bem interessante de se acompanhar e que quero reencontrar nos próximos livros da série. Ressalto que o assassinato de Susanne é totalmente solucionado em "Pistas Submersas". Foi um caso daqueles bem complexos, com pequenas pistas espalhadas e vários suspeitos, difícil de solucionar, mas com um desfecho que foi surpreendente para mim.

Eu gostei bastante de "Pistas Submersas". O cenário das ilhas foi interessante. Os personagens e as ligações que eles formaram foram marcantes. A narrativa da autora conseguiu me deixar curiosa com o rumo da investigação. Enfim, é uma leitura que recomendo para quem gosta de romances policiais.

site: https://petalasdeliberdade.blogspot.com/2020/04/resenha-livro-pistas-submersas-maria.html
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Elizabeth 08/11/2020

A autora tem uma escrita muito detalhista, o que se por um lado é bom, porque nos faz entender melhor os personagens e o cenário, por outro lado faz o desenrolar da história ser lento.
O enredo é bom, o suspense vai num crescente, e a autora consegue amarrar todas as pontas.
Gostei da protagonista.
Lerei a continuação da série Doggerland, quando for lançado no Brasil.
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@resenhandodark 01/09/2020

Resenhandodark
💀Na manhã seguinte ao grande festival das ilhas de Doggerland, norte da Escandinávia, a detetive Karen Hornby acorda em um quarto de hotel com uma ressaca gigantesca, mas não maior que os arrependimentos da noite anterior. Na mesma manhã, uma mulher foi encontrada morta, quase desfigurada, em outra parte da ilha. As notícias daquele crime abalou a comunidade. Karen é encarregada do caso, algo complexo pelo fato de a vítima ser ex-esposa de seu chefe. O homem com quem Karen acordou no quarto de hotel... Ela era o seu álibi. Mas não podia contar a ninguém. Karen começa a seguir as pistas, que vão desenrolando um novelo de segredos há muito tempo enterrados. Talvez aquele evento tenha origem na década de 1970... Talvez o seu desfecho esteja relacionado a um telefonema estranho, naquela primavera. Ainda assim, Karen não encontra um motivo para o assassinato. Mas, enquanto investiga a história das ilhas, descobre que as camadas de mistérios daquelas terras submersas são mais profundas do que se imagina.
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💀Infelizmente não foi uma leitura que me agradou tanto quanto eu desejava, além de grande excesso de informação desnecessária eu achei a investigação um pouco lenta e à escrita cansativa. O que fez demorar com que eu pegasse o ritmo da leitura.
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💀Por conta disso acabou tirando um pouco das minhas expectativas sobre o desfecho, mas à autora ainda conseguiu criar uma trama que te deixe instigado e curiosa para descobrir quem é o assassino(a), e todas as minha suspeitas ao longo do livro estava errada kkk

site: https://www.instagram.com/p/CEChSlKAK1I/
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Mi Sgarbi 03/09/2021

Sabe aquele livro que termina com um super Plot Twist? Aquele livro que te prende e faz você pensar junto com os personagens? Aquele livro que te deixa tensa e com ansiedade pra querer saber do final? Pois bem, é esse! Uma leitura emocionante. Muito bom ?
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Veh 29/03/2020

Esperava mais...
O livro começou em um ritmo excelente, mas perdeu sua força durante o decorrer da leitura. Eu tenho um pouco de dificuldade em pegar o ritmo dos livros escandinavos, a leitura foi ficando mais interessante depois da página 200, porém eu saquei qual era o mistério por trás da morte de Susanne bem antes do livro terminar, por isso ele acabou não sendo surpreendente para mim, mas pretendo dar uma nova chance a autora, com o próximo livro da série que ainda não tem previsão de lançamento.
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