Decameron

Decameron Boccaccio




Resenhas - Decameron


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Jamile.Almeida 20/09/2020

Uma arte em forma de livro
Um livro de um dos criadores da prosa europeia, pupilo de Dante - Giovanni Boccaccio.
Uma edição que traz 10 novelas das 100, dos dez dias de 10 jovens que estão isolados no século XIV por uma pandemia (não era o corona, era a peste!), por isso o nome, Decameron.
Os 10 jovens, para se entreterem durante o isolamento social, contam histórias (não consigo parar de pensar que li esse livro em um momento com uma irônica similaridade!)
Uma comédia feita para chocar! Imagine o que era criticar a igreja, falar de sexo, erotismos, adultério, traições, mentiras, roubos como parte da natureza humana! Pois bem! É isso! Uma amostra que me fez querer ir atrás da obra completa!

Vale a pena ressaltar o primor dessa edição, o cuidado em tentar nos apresentar como foi o original, na diagramação, a arte em aquarela, o dourado da capa, fitilho!!! Coisa linda!
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Qlucas 06/02/2022

Divertido de se ler
Considero Decameron um livro recomendável não apenas pelo mero conceito de ser clássico, mas também por ser um bom entretenimento para se ler no final dia.
Pelo fato do 2 conto ter me feito gargalhar no final de um dia cansativo eu não poderia falar mal da narrativa do autor: é direta e tem uma progressão envolvente.
A forma despojada do autor ao tratar de temas tabus - desejo da carne, as tolices da fé - faz com que o conteúdo do livro se mostre atemporal.
Um ponto negativo que poderia ser feito é que o conteúdo, certos contos, cai na vulgaridade, se limitando a ser uma piada de boteco.
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Lydia.Fernnanda 20/07/2020

Dez novelas.
Muito boa experiência de leitura, histórias leves e agradáveis, algumas cômicas. Muito bom.
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Gabi 19/12/2013

Do drama à comédia
"Decameron" foi escrito pelo renascentista florentino Giovanni Boccaccio, entre 1348 e 1353.

O livro remonta o século XIV, no qual toda a Europa estava submergida na peste negra. Sendo assim, 10 jovens toscanos decidem ir para as montanhas pretendendo fugir um pouco da triste e fúnebre realidade. Lá, passariam duas semanas vivendo da maneira mais serena possível, e durante dez dias (Decameron em grego - "dez dias") contariam histórias. Para tanto, estabeleceu-se que para cada Jornada (dia) haveria um novo rei ou uma nova rainha - e estes deveriam escolher um tema para as novelas. Dos 10 jovens - 7 mulheres e 3 homens - apenas Dioneu possuía a liberdade para relatar o conto que quisesse, sem necessariamente precisar seguir o tema imposto, e é isso que faz de suas histórias as melhores e mais extrovertidas.

Neste contexto, "Decameron",que apesar de possuir um tamanho que assusta os leitores, é um livro que pode ser chamado de tudo, menos de cansativo. São 100 novelas - de amores bem ou mal sucedidos, sexo, fidelidade, drama, tragédia, vingança e comédia; todas elas com uma moral.
É, exatamente, por retratar a moralidade humana que Boccaccio foi muito criticado, e se comparado com a literatura de sua época, "Decameron" foi revolucionário para os padrões medievais.

É, de longe, o meu livro favorito, e tenho certeza que é capaz de arrancar risadas e agradar a qualquer um. Giovanni Boccaccio é, simplesmente, o autor de um livro genial.

“Tais coisas, sejam elas quais forem, podem ser prejudiciais ou proveitosas, assim como todas as outras coisas, dependendo de quem as ouve. (...) Quem não sabe que o fogo é utilíssimo, aliás, necessário aos mortais? Mas só porque incendeia casas, aldeias e cidades diremos que é ruim? As armas defendem a vida daqueles que querem viver pacificamente, mas também matam com frequência, não por causa de sua própria maldade, mas daqueles que as usam com maldade. (...) Cada coisa em si mesma é boa para algo, mas quando mal empregada pode ser nociva para muitas outras coisas.”



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Jacy.Antunes 09/02/2024

A peste em Florença
Em 1348, quando a peste
negra chegou à Florença , dez jovens nobres fugiram para uma villa na colinas da região.
Para passar o tempo eles se reuniam para contar histórias até o entardecer.
Para celebrar os 700 anos de Boccacio, a editora Cosac Naif selecionou dez dos cem contos, lindamente ilustrados por Alex Cerveny.
A maioria dos contos tem críticas ao comportamento à igreja, com muitos detalhes picantes, bem explorados por Pasollini no filme Decameron , feito em 1971 e proibido pela censura brasileira por muitos anos.
Neles um jardineiro finge ser mudo para se deitar com as freiras de um convento ; um agiota faz uma falsa confissão e é declarado santo ; e um padre seduz uma dama dizendo ser o enviado do anjo Gabriel.
Decameron é um clássico , para ser lido várias vezes na vida.
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cinthiaan 26/04/2020

Uma obra divina!
Apesar de ser apenas 10 novelas, temos temas variados que vão da emoção às gargalhadas. Divertidíssimo!
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GNV 27/03/2021

Atual
Novelas tão antigas e ao mesmo tempo tão atuais. Um clássico que faz jus a sua fama.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 13/07/2018

Celebração À Vida
Escrito em dialeto toscano em meados do século XIV, "Decameron" marca a cisão entre a moral medieval, voltada para o divino, e o início do Humanismo onde o homem passou a ser o centro das atenções.

Seu autor, Giovanni Boccaccio, compõe ao lado de Dante Alighieri e Francesco Petrarca o terceto que colocou a literatura italiana adiante das demais na época, criando as bases intelectuais do mundo moderno.

O título do livro vem do grego: deca é dez e hemeron significa dia ou jornada. Portanto, trata-se de cem histórias contadas durante dez dias por dez jovens que para escapar da peste foram se refugiar numa vila isolada nas montanhas.

Sem nada o que fazer, eles inventaram essa distração, mas suas narrativas não são fruto do acaso: a cada dia um era escolhido rei ou rainha e ficava sob sua responsabilidade oferecer o tema. O mais surpreendente, é que os contos são de agradável leitura, cômicos e picantes, revelam uma Idade Média devassa, colocando a prova até o bom nome da Igreja com seus religiosos metidos em todo tipo de confusão.

Por sinal, rompendo com a mítica literatura medieval, "Decameron" é considerado o primeiro livro realista. É impossível não se deslumbrar com sua audaciosa exposição da natureza humana e pelo seu gosto para celebrar à vida, quando era a morte que aterrorizava a todos.

Com relação a sua influência sobre outros escritores, a lista é longa. Nela, aparecem Shakespeare ("O Mercador de Veneza"), Chaucer ("Contos da Cantuária") e Molière ("Tartufo"). Em 1971, Pasolini adaptou nove contos para o cinema e o filme está à disposição em italiano no YouTube.

Comprei esse e-book numa promoção por menos de dez reais, porém, ele vale cada centavo do seu valor real. Fiquei surpresa com a qualidade da edição, muito acima de minhas expectativas. A tradução de Ivone Benedetti e a introdução de Carlos Berriel são impecáveis, de fazer inveja ao meu antigo exemplar, literalmente aposentado daqui para frente.
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Bel 313 24/05/2021

De fato um grande clássico
A edição que li foi a da editora Abril, lançada na década de 70, com o texto integral; e o impulso que fez com que eu tirasse da lista de desejos e efetivamente lesse este clássico italiano foi justamente a pandemia de Covid-19, assim como os personagens procuraram suportar por meio da narração das 100 histórias, contadas de 10 em 10 durante duas semanas eu também resolvi ler para espantar o pesar e a melancolia e me manter a salvo da mortandade.

De fato é impressionante como a despeito do tempo e do espaço que nos separa da narração muitos temas são extremamente atuais, incluindo nisso a forma das pessoas lidarem com pandemias.

Senti a leitura um tanto vagarosa, mas isso se explica pelo fato da tradução já ter mais de quarenta anos e o texto em si ter lá suas dificuldades inerentes às diferenças culturais. Posto isso de lado as histórias presentes nessa obra são em sua maioria divertidíssimas, e mesmo as que são tristes tem o seu encanto.
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underlou 30/01/2022

O "Decameron", de Giovanni Boccaccio, é descrito pela edição da Cosac Naify como uma obra fundadora de uma tradição. O conto, no caso, ganha aqui uma faceta de gênero de passatempo (assemelhando-se às narrativas orais) para alguns rapazes e moças que no final da idade média fugiram da peste negra e passaram dez dias a narrar histórias uns para os outros.

Particularmente, a leitura me mostrou exatamente isto: é um livro divertido, com histórias literalmente bem ilustradas, mas não chega a ser, a despeito do seu inquestionável valor histórico-literário, uma obra-prima; mas confesso que senti apreço pela escrita sutil ao falar sobre sexo, por exemplo, com a qual dá para estabelecer uma espécie de comparação anacrônica com a literatura moderna que versa sobre o mesmo tema.

Das novelas selecionadas para esse volume, destaco ainda ao menos três que se sobressaem por sua inventividade: novelas de Masetto, da Lamporecchio e de Nastagio Degli Onesti.
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Ana Paula 02/06/2020

Decamerão foi escrito por Giovanni Boccaccio por volta de 1353 e tem como ponto de partida um grupo de 7 moças e 3 rapazes que se isolam em uma casa de campo para fugir da peste negra que assolava a Europa na época. Para passar o tempo, esses jovens contavam estorias dos mais variados temas, do erótico ao trágico.
O nome Decamerão ou Decameron tem origem grega e significa "dez dias", que foi o tempo que eles passaram confinados. O livro tem mais de 100 contos, e por volta de 1600 páginas. O tomo lido por mim foi apenas os das estorias eróticas (?) que de devasso tem muito pouca coisa, já que foi escrito a mais de 700 anos. A maioria está relacionada com traições, com o desejo pelo proibido, quer seja pela mulher/homem do outro, ou mesmo pela posição ocupada na sociedade, como o clero, monarquia ou status.
O que ficou claro na leitura é que as pessoas na idade média frequentemente se deixavam levar por seus impulsos mais instintivos de desejo e de sobrevivência.
Comecei a ler no final de 2019 e terminei agora, achei enfadonho, mas vale a pena pela escrita, pelo peso histórico e até pelas estorias que chegam a ser cômicas, de tão absurdas.
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Clube Tripas 26/03/2020

[Resenha]
Conteúdo: Adulto
Livro: Decameron
Autor: Giovanni Boccaccio
Editora: Cosac Naify
Páginas: 121
Avaliação: Gostei (3/5)
Mês: Março/2020
Bibliotecária: Coralina Pedrazzi / Jardinópolis - SP

Livro escrito há mais de 700 anos e que, pelo contexto de isolamento, nos une!
Nessa edição, conhecemos 10 novelas selecionadas dentre as 100 originais. Elas são contadas por 10 pessoas - 7 mulheres e 3 homens - que se isolam voluntariamente nas colinas próximas a Florença para se prevenir do surto de peste negra que matava milhões de pessoas. E todos os dias, no fim da tarde, o grupo se reunia para rodadas de histórias.

As novelas são curtas e logo no início de cada uma há um relato bem breve. Sim, um spoiler! Mas nada que desabone cada história, inteiramente inéditas para mim. Todas falam de uma realidade bem diferente da atual, em que as pessoas moravam em pequenas vilas, as relações sempre perpassam por membros do clero, pessoas comuns, espertos que querem levar vantagem e casos de traição.

A linguagem dessa tradução está bastante acessível para o leitor atual e as ilustrações e intervenções artísticas durante o texto são um presente a mais ao leitor.

site: https://www.instagram.com/p/B-zS2Xdjke0/
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@andressamreis 18/08/2018

Apenas leia
Decameron - Giovanni Bocaccio

3 razões para ler.

Esta obra do século XIV inaugura o conto na História da literatura.

Vai te escancarar que a sacanagem não é algo do nosso tempo, existe desde que o mundo é mundo, e sempre influenciou questões políticas, religiosas, culturais e sociais

Esta edição da extinta Cosac Naify traz ilustrações inspiradas nas iluminuras medievais e está muito caprichada e se estiver interessado ainda é fácil de adquirir.

Esta edição da Cosac Naify não possui o texto integral, dos 100 contos, selecionou-se apenas 10, que dão uma boa dimensão do que encontrar no original, bem como, é um panorama sócio-cultural do século XIV.
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Thais 14/02/2020

Esse livro foi uma grata surpresa! Adorei, dei altas risadas. Indico aos amigos
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Dani Carrara 13/09/2020

Divertido
"Certas pessoas são pouquíssimas discretas, ao tentarem demonstrar o que sabem e o que nem sabem, nem sentem. Assim, julgam que, censurados os inadvertidos defeitos de terceiros, diminuem a própria vergonha, quando na realidade, a aumentam exponencialmente"
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