Bom Dia, Tristeza

Bom Dia, Tristeza Françoise Sagan




Resenhas - Bom dia, tristeza


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francine124 16/04/2024

Bom
Não sei se é coisa da minha cabeça mas tive a impressão que durante o livro inteiro a protagonista tava com um espectro de electra EXTREMO muito internalizado além de querer dar também pra namorada do pai dela, que é a madrinha dela. uma loucura essa mulher é muito louca e burra mas eu gostei e eu gostei da referência a música bonjour tristess
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kalyne20 12/04/2024

Trágico
Que história magnífica, o que mais me deixa boquiaberta é saber que a escritora tinha apenas 18 anos quando escreveu esse belo drama.

A linguagem é um pouco complicada em algumas partes, mas é um livro de fácil compreensão.

É bizarro perceber o quanto Cécile se perde ao pensar em mudar de vida, em ter ela mais apropriada a sua idade. Ela foi habituada a estar em bares, com seu pai rodeado de mulheres e ver ele se apaixonando a deixou inquieta e com certa dúvida (eu também me questionei se aquilo era real).

Engraçado ver a grotesca diferença de idade entre ela e seu pai, mas que parece ser inexistente porque ambos possuem os mesmos anseios e mesma mentalidade (e mesma imaturidade).

Raymond, pai de Cécile, é extremamente imaturo e irresponsável na minha visão. Quanta falta de responsabilidade com Cécile ao levá-la a locais insalubres e deixá-la lá porque ?vou deixar minha amiga em casa?, quando sabemos que é tudo uma grande mentira.

Anne chegou pra reorganizar e, apesar do final trágico, gostei de ver ela pelos olhos de Cécile.

Não culpo Cécile pelas suas decisões e idiotices porque parte disso foi gerado pela falta de apoio, pela ausência de algum adulto consciente, de uma infância e pré - adolescência condizente a sua idade.

Enfim, foi um livro trágico, mas que me deixou muito viciada e me fez observar que as nossas relações são extremamente importantes e que Cécile e Anne poderiam ter tido finais diferentes nessa história (ou não porque é o que é)

No mais,
Bom dia, tristeza!
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Wivy.Lima 24/02/2024

Breve como um verão, eterno como uma memória.
Não tenho capacidade de detalhar as camadas desse livro - se é que realmente existe e eu esteja enlouquecendo.
A trama simplória do livro esconde sua composição; por trás de uma estória sobre uma garota tentando impedir seu pai de se casar com sua madrinha de consideração, encontra-se temas sutilmente até bem desenvolvidos pela autora - aos olhos de quem lê, claro, e eu espero que não tenha sido o único.
O livro retrata estilos de vida, a liberdade versus libertinagem, a irresponsabilidade e imaturidade e a falta de um exemplo de vida. O mais marcante é a habilidade da autora em mostrar como funciona a cabeça de uma (um) adolescente, seus pensamentos constantes, complexos e indecisos - talvez seja pelo fato da autora ter escrito o livro aos 18 anos.
O destino de um dos personagem é trágico, mas nada que abale o leitor ou a obra. É um livro curto, onde vários pensamentos e julgamentos surgem na mente do leitor no decorrer da obra.
mpettrus 27/02/2024minha estante
Comecei a ler esse romance por causa da sua resenha. Fiquei muito na curiosidade.

Adorando a narrativa da Sagan e é como você falou: é impressionante como ela consegue descrever com habilidade como é a mente de uma adolescente.




Dida 28/01/2024

Livro muito bem escrito, especialmente se considerar a idade que a autora tinha ao escrevê-lo.
A história em si é bem simples, mas a personagem é, como nós ja fomos, uma adolescente. Cheia de dúvidas, de mal costumes, de certezas que mais são mesmo incertezas, de descobertas.... Cécile vive um verão intenso no meio de personagens que, apesar de mais velhos que ela, são tao confusos e imaturos quanto. Dos mais velhos, um é extremamente frívolo e volatil, e a outra tenta se mostrar superior a todo tempo, mas é insegura e cruel. Os outros jovens adultos, extremamente influenciáveis e bobos. A jovem Cècile precisava de alguem melhor pra orientá-la nesse periodo tão importante e difícil que é estar chegando à vida adulta e sair da infancia, ainda mais uma infância tão reclusa como foi a sua.
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Elizabeth 27/01/2024

Tristeza
Uma jovem, um pai viúvo, vivendo como se fossem dois amigos e todos as suas alegrias. Uma amiga queria seu amor comum.
A jovem não queria sair dessa vida liberal, teve uma ideia, só não contava com a tristeza.
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Gabe, The Dude 20/01/2024

Por mais que a história seja super gostosinha de acompanhar, o final foi bem coerente diante dos absurdos da protagonista, mas mesmo assim não deixa de ser trágico.
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Eliane406 01/01/2024

Liberdade
A liberdade é a capacidade de agir por si próprio, ter autodeterminação, autonomia e ser autêntico. Hebert Spencer disse que "a liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro", o libertário real aceita as suas responsabilidades e as consequências de suas escolhas, usa de suas opiniões, mas respeita a do outro.

Bom dia, tristeza! narra essa vida libertária em um momento no cotidiano dos personagens, que de repente se viram presos por um padrão, levando a certas escolhas que realmente eram de sua natureza. A cada amanhecer temos a chance de viver novas experiências, e repensar escolhas, mas jamais oprima sua essência, pode acabar sendo desastroso.
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@jaquepoesia 16/12/2023

Amei conhecer a escrita dessa autora!
Breve como um verão, eterno como uma memória! Além da resenha por aqui, tem tbm vídeo lá no canal dessa super obra

Até onde seu medo da solidão pode leva-lo? O quanto você estaria disposto a sacrificar por um plano egoísta em prol da liberdade?

Dividido em duas partes, neste breve porém intenso romance vencedor do Prix des Critiques conhecemos Cécile, enquanto esta relembra um certo verão, época em que tinha apenas dezessete anos e via o pai viúvo trocar de namoradas o tempo todo. Pai e filha apesar de suas diferenças possuem um bom relacionamento, e deixam Paris seguindo viagem de férias rumo um casarão na costa mediterrânea, local onde se hospeda a atual dele namorada Elsa e também a melhor amiga de sua falecida mãe, a enigmática Anne Larsen, com quem Cécile tem uma relação de admiração.

Logo percebemos que embora possuam certo vínculo, pai e filha possuem uma relação longe da ideal. Inclusive em certos momentos, o pai diz coisas para filha do tipo "Não se preocupe em fazer Universidade, você é bonita! Encontrará alguém que a sustente!".
Durante esse verão um tanto quanto incomodo, Cécile encontra certa alegria em sua relação com Cyril o filho da vizinha, com quem passa a ficar boa parte do tempo, no entanto isso lhe é de certa forma proibido por Anne Larsen, a amiga de sua falecida mãe que acaba de se tornar noiva de seu pai.

💬 Algo bastante claro é o quanto as experiências vividas durante esse verão transformam Cécile para sempre, uma vez que ela passa a refletir mais sobre suas ações e se dá conta do que é capaz de fazer sujeitando alguém como Elsa a fazer parte de seu plano, para destruir a relação entre seu pai e Anne.
Seja por medo de perder a ligação que possui com o pai, ou pelo futuro incerto com Anne em sua vida talvez a controlando, que Cécile se deixa levar por suas ideias de liberdade.
Curto, mas certeiro, esse livro surpreende por uma narrativa sem delongas, mas enriquecida por certa poesia ao se repousar pelos pensamentos da jovem protagonista.

site: https://www.youtube.com/watch?v=o8BwmxnPReU&t=113s
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MCRA 10/12/2023

Ótimo.
Bonjour tristesse.
Tu es inscrite dans les lignes du plafond.
Tu es inscrite dans les yeux que j’aime.
(Paul Eluard)
Bonjour Tristesse é um romance de Françoise Sagan publicado em 1954, quando a autora tinha apenas 18 anos, que causou impacto imediato, tornando-se um sucesso; e 4 anos depois uma adaptação cinematográfica em inglês foi lançada, dirigida pelo austríaco Otto Preminger.
Cécile, uma moça de 17 anos, passa o verão na Riviera Francesa com seu pai Raymond e sua atual amante, a jovem, superficial e elegante Elsa. O pai é um exemplo de educação deficiente, sem qualquer interesse intelectual, um homem mundano e amoral, que envolve a filha com suas amantes, festas, cassinos e bebidas. Quando a família recebe como hóspede Anne, uma amiga de sua falecida mãe, e Cecile descobre os planos de seu pai de se casar com ela, decide frustrar o relacionamento. Apesar de seu enorme respeito pela inteligência de Anne e pela sua capacidade de desprezar a frivolidade do meio social no qual estão todos envolvidos, Cécile vê o casamento iminente como uma intrusão na existência despreocupada que ela e seu pai levam. E a conspiração da adolescente para separar Anne e Raymond, movimentando outros personagens do livro, transforma-se em uma tragédia irreversível.
"Bom dia, tristeza" é uma leitura rápida, sutil e melancólica, um breve relato de um verão, sem grande profundidade, mas que evidencia um curto período na vida de uma adolescente inconstante, e as consequências de seus atos, que certamente irão refletir por toda a sua existência. Li esse livro pela primeira vez durante a adolescência, em uma edição bem antiga da Record, e novamente agora. Me agrada muito a escrita de Sagan. Recomendo fortemente a leitura.
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Senhorluna 08/12/2023

Bom Dia, Tristeza. Realmente !
Eu achei incrível ! tem até um filme, saber o final foi de partir o coração, recomendo ler esse livro.
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srasandman 22/10/2023

Bom dia, tristeza
Desmonstração de amadurecimento com uma melancolia indescritível. Cécile é uma jovem que experiência o seu primeiro amor, e acaba convivendo com os relacionamentos amorosos de seu pai.
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martinho.bia 27/09/2023

Às vezes, aquilo que tentamos destruir seria um passo para nossa realização pessoal e familiar. Nunca saberemos de fato o que fazemos por capricho e irresponsabilidade. Assim é Cécile e seu pai Raymond pessoas sem responsabilidade afetiva e empatia.
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Emily674 28/08/2023

Curto com Final Inesperado!
Escrita bem fluída e instigante. Todos os personagens são pessoas ruins e de certa forma egoístas, e com Cécile não foi diferente. O egoísmo dela fez com que o final fosse completamente inesperado.
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lorenaeow 23/08/2023

"A liberdade de pensar, de pensar mal e de pensar pouco, a liberdade de escolher minha própria vida, de me escolher eu mesma. Não posso dizer "de ser eu mesma'; pois eu não era mais que uma pasta moldável, mas haveria de recusar os moldes."
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Thais645 17/07/2023

Surpreendente
Meus pais tinham esse livro na estante, sempre olhei quando adolescente e pensava que deveria ser um livro muito chato. Duas décadas depois, finalmente resolvi ler, e achei genial. Surpeeende ainda mais por saber que foi escrito pela autora quando tinha 18 anos. É de uma maturidade a visão da frivolidade da personagem principal e de seu pai, de uma profundeza sobre as relações humanas, realmente muito bem escrito. O desfecho da história não é surpreendente (dramático, ao modo francês), porém a inconstância e a volubilidade da personagem são muito bem retratados.
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