Joana235 25/12/2019
Mauro está vivendo uma péssima fase em sua vida: um casamento fracassado, o trabalho indo de mal a pior, dificuldades financeiras, somado à saudade das filhas que moram fora do país.
A soma de todos esses fatores, fizeram com que ele se tornasse um homem amargurado e assim, deixasse de perceber as coisas boas da vida.
Entretanto, por trás dessa carranca, ainda há vestígios de um homem carinhoso, que ele foi na juventude, e apesar de não admitir, possui o desejo de recuperar o posto de chefe da família, seu prestígio profissional e, sobretudo, o amor de sua esposa.
Depois de mais um dia exaustivo de trabalho, Mauro vai ao shopping para espairecer e acaba encontrado o pequeno Noah, um menino de nove anos, que com sua inteligência e visão de mundo diferenciada, apesar da pouca idade, faz com que Mauro comece a refletir e repensar suas atitudes: o menino pede que Mauro leve flores azuis e um livro para sua esposa.
Será que Mauro ainda acredita na magia do Natal ou deixará sua vida ruir?
Amei todo o desenvolvimento do conto e apesar do protagonista ser rabugento, não consegui julgá-lo, pois entendi que ele só queria se sentir valorizado pela sua família. Também compreendi o lado de Micaela, que queria se sentir amada, apesar das gordurinhas de seu corpo, adquiridas ao longo do tempo, além da vontade e orgulho de ser reconhecida e paparicada por Mauro, pelo seu sucesso como escritora.
Nessa estória, aprendemos que embora tenhamos cometido alguns erros no passado, sempre existe uma chance de corrigi--los, uma vez que o arrependimento seja sincero e estejamos dispostos a lutar por aquilo que mais importa: a união de nossa familia.
Super recomendo a leitura!