Inês Montenegro 05/02/2016
As “Crónicas de Allaryia” parecem-me ser aquela saga de Fantasia portuguesa que toda a gente leu, menos eu. Em ordem a "libertar-me dessa condição", saltitei até à Biblioteca e trouxe comigo este primeiro volume – fiquei aliviada por não o ter comprado. É-me evidente o porquê do sucesso que os livros tiveram: caso lhes tivesse pegado na minha adolescência, onde sorvia feita buraco negro tudo o que me recordasse Harry Potter ou Fantasia Medieval, o mais provável é que também tivesse gostado, quiçá recomendado. Contudo, aos olhos de agora, as falhas são-me demasiado evidentes.
O autor começa com um prefácio em itálico de um Escriba, onde numa catrapachada de infodump nos coloca a par da História do seu worldbuilding até ao momento. Ainda que a informação possa vir a ser importante, sei de uma quantidade de leitores que, na sua adolescência, se limitaram a passar isto à frente por ser "demasiado aborrecido". De facto é-o, e quando o público-alvo é constituído maioritariamente por adolescentes, deve-se ter atenção a este tipo de coisas, procurando contorná-las.
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