Aruanda

Aruanda Robson Pinheiro




Resenhas - Aruanda


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Maria 13/01/2022

O diálogo com o Exu é a melhor parte! Hahah'
Aruanda é um livro sobre o trabalho dos pretos-velhos, mas também aborda um pouco o trabalho dos caboclos, exus e elementais.
Apesar disso, não é um livro umbandista. O livro foi psicografado por um médium espírita e escrito por um espírito que se alinha mais ao espiritismo também.
Assim como em Tambores de Angola, Ângelo conta sobre seus aprendizados com os pretos velhos, mas ainda como um espírito que tem sua própria cultura, facilidades e dificuldades e, até mesmo preconceitos.
Eu acho muito boa a intenção dele e gostei do livro, apesar de enxergar preconceito principalmente nas falas nas quais ele critica o preconceito.
Particularmente, eu aproveitei mais a leitura de Aruanda do que de Tambores de Angola, mas porque o livro é mais técnico, o que faz mais o meu gosto.
Fala bastante de magia e um pouco de esoterismo. E faço um destaque especial para o diálogo com o Exu, que foi a minha parte preferida do livro inteiro. Achei sensacional, sério!
O livro faz críticas construtivas ao conservadorismo no espiritismo, ao apego que apenas atrasa o desenvolvimento e mostra o quanto é pouco inteligente na luta.
No mais, gosto bastante da forma de escrever do Ângelo, ele traz uma espontaneidade e até um pouco de deboche às vezes que tornam a leitura agradável e fluida.
Ele é gente como a gente! Gostaria muito de continuar acompanhando sua evolução e aprendizados. Ah, e eu também aprendi e reforcei aprendizados com o livro, então indico.
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Celia.Rabelo 05/06/2009

Li Tambores e adorei, mais esse ficou a desejar. Tem partes muito boas, mais a maioria parece ser uma resposta a critica que tambores sofreu. A parte do editor do livro, no final, pra mim foi totalmente desnecessária, coisas sem sentido como: na França na época de Kardec não tinha negros, por isso os livros de kardec não citam entidades da umbanda, Kardec podia até não conhecer, mais o espirito que ditou a codificação com certesa conhecia. Não gostei também da colocação do editor em dizer que indios e negros pobres vão para cidades espirituais diferentes da dos brancos, somos todos iguais, alguns mais evoluidos outros menos, hoje branco, amanhã negro, depois indio, qual é a diferença???? Só o corpo muda na reencarnação, o espirito é o mesmo. Tachou muito o espiritismo kardecista. Mais adorei a parte dos elementais e também da apometria. É isso ai!!!
Tatiana.Jardim 12/01/2017minha estante
Concordo com quase tudo, exceto a parte da cidade espiritual diferente, que na verdade tem uma explicação e não é pelo que você imagina. Aruanda é uma cidade diferente, que é, geralmente, voltada para espíritos da Umbanda. Foi criada na época da colonização do Brasil, onde negros e índios eram massacrados, arrancados de sua terra natal, com profundas ligações com a natureza e escravizados. Aruanda não é uma cidade espiritual comum, como as outras, ela é basicamente natureza. Ela foi criada como uma forma de devolver os índios e negros a sua origem, que tanto sentiam falta. Além de, claro, com o preconceito na época arraigado de tal forma que era, além do rancor dos que sofreram, era oportuno que a início fossem tratados espiritualmente em espaços diferentes. Com o tempo isso foi mudando, conforme a necessidade dessa separação foi ficando desnecessária. Nem metade dos negros vão para Aruanda, apenas aqueles que precisam de um tratamento que é específico de lá, assim como os brancos também.




Rodrigo 28/05/2022

Preto-velho e a luta contra o mal
Durante muitos anos, não acreditava que caboclos e preto-velhos e outras entidades dos centros de umbanda pudessem de fato resolver os problemas das pessoas. Apesar do meu ceticismo, sempre respeitei e sempre busquei compreender como as manifestações mediúnicas ajudam a encontrar a paz que tanto buscamos em nossas vidas.
A primeira vez que pisei em um terreiro de umbanda todo o meu ceticismo caiu por terra ao ouvir do caboclo que "buscamos as respostas para nossos anseios fora de nós, mas é dentro de nossos corações que elas se fazem presentes e controlam nossas emoções, levando-nos a crises de ansiedade e picos de euforia diante das perdas e ganhos da vida".
Ao ler Aruanda, pude compreender ainda mais o que aprendi intuitivamente ao longo dos últimos anos: a umbanda é uma escola onde aprendemos a buscar nossa evolução moral e espiritual não só nas giras, mas em nosso comportamento diário, consciente de que estamos rodeados de entidades responsáveis por afastar e nos proteger das investidas do mal. "Boas palavras, bons pensamentos, boas ações".
Antes de criticar, é preciso conhecermos melhor o trabalho dessas entidades que estão sempre de prontidão para a prática do bem, do amor e da caridade.
Conhecer o povo de Aruanda é deixar-se levar pela energia acolhedora dos pretos-velhos e dos caboclos e compreender que o que verdadeiramente importa é a quantidade de amor que somos capazes de colocar no trabalho que realizamos.
Axé!
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@carletogabriel 11/06/2020

Lindo
Continuação de Tambores de Angola, mostra uma realidade que não imaginava nesta trilogia sobre a Umbanda. Lindo
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Gustavo 29/05/2022

Belíssima obra
Ainda há muito que se libertar do preconceito racial e religioso tanto entre os vivos quanto os desencarnados. A verdadeira religião é o amor.
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fefe62 10/07/2023

Resenha Aruanda (!!!!!!)
Aruanda é o segundo volume de uma trilogia de livros que retratam as vivências de um Repórter do Além. Quase como se fosse uma continuação de seu primeiro volume, Tambores de Angola, o livro não só nos leva a mais experiências do nosso amigo, o espírito de Ângelo Inácio, como retoma algumas situações do livro e traz seus personagens de volta ao contexto de seu segundo livro, recheado de aventuras do plano astral com muito ceticismo e seriedade em muitos momentos.
Com bastantes ensinamentos, Aruanda nos ensina sobre os diversos aspectos do nosso redor com muito ênfase ao funcionamento das manipulações e descarrego de energias e ervas nos trabalho dentro de tendas umbandistasas, mas abrangendo questões de religiões como o Candomblé e Espiritismo também, de modo a não ser levado à risca, mas como base e ideia do que acontece no mundo e suas ligações com nossos pretos-velhos e caboclos, entidades que atuam o tempo todo ao nosso redor e que sofrem um árduo preconceito dentro e fora dessas religiões.
Com bastante teor crítico, somos postos a diversas questões sobre racismo com essas entidades de matriz africana dentro de seus próprios irmãos e o uso de indevido de manipulação de energias que não dizem respeito à essas religiões. É um livro que além de ser bastante explicativo, até para os mais leigos sobre o assunto, critica muito a falta de estudo e ignorância entre nossos irmãos umbandistas, candomblecistas e espíritas e todo o preconceito afora. Onde é preciso sempre se manter atento aos ensinamentos da forma como são, de retomar seus pilares afim de um maior entendimento sobre o assunto e afim de não repetir o mesmo erro, a mesma ignorância até com seus irmãos de diferente religião.
Como iniciante sobre o assunto, consigo afirmar com a mais absoluta certeza que esse foi um dos melhores livros que li esse ano e na vida, é uma espécie de livro que até os não religiosos deveriam ter a curiosidade de ler, mas não para se doutrinar, mas para desmistificar os diversos aspectos que tanto assustam sobre as religiões de matriz africana, para enfim olharem com respeito à nossa crença, os nossos ritos e práticas.


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Gabriel 17/09/2012

Aruanda
Esclarecedor.
Este livro é continuação do "Tambores de Angola", porém muito mais completo.

É um despejo de informações sobre a Umbanda, origens, rituais, equipes, locais, etc. Porém, não é de leitura tão fácil.
É preciso ter uma base forte sobre o livro dos espíritos e o livro dos médiuns, além de ter um conhecimento básico sobre a origem da Umbanda.
Muito interessante os assuntos relacionados aos elementos da natureza, às vezes vistos como imaginação do Homem, e na verdade de profunda importância para as equipes espirituais.
Esclarece alguns elementos de locomoção no resgate de almas, muitas vezes confundidos por OVNIs ou outros seres.
O assunto mais envolvente do livro na minha opinião é a Apometria. Já conhecia um pouco sobre este tema, porém agora pretendo buscar algo mais técnico sobre o assunto.

Para podermos criar opinião sobre qualquer assunto, precisamos conhecê-lo. E às vezes o que pensamos ser contrários ao que julgamos correto, na verdade é a mesma coisa, com pontos de vistas diferentes.
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Mariana.Leal 07/08/2020

Curiosa pela história e instigada pelos ensinamentos e aconselhamentos do Pai-Velho, segui a leitura do volume II. Interessante é que o conteúdo do livro não tem o objetivo de criar uma exclusão entre as religiões. Devemos prestar muito bem nossa atenção nesse detalhe. O cerne é tirar proveito daquilo que nos serve, pois há muitas moradas na casa do Pai. O respeito deve prevalecer sempre, assim como acontece do lado de lá.
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jumorgensten 28/04/2023

O mesmo é um romance espiritualista considerado e que permanece bastante atual, é discorrida pelo amigo espiritual e comenta sobre os mais diversos trabalhos espirituais como os elementais, magia negra, feitiçaria, orixás, entidades e por aí vai. Além das questões da Umbanda, Candomblé e do Espiritismo logicamente.

Sendo assim, inicia contando o surgimento da Umbanda no Brasil e também a vida e obra do seu fundador Zélio de Moraes. O mesmo, como a grande maioria, foi buscar ajuda na Igreja, depois no Espiritismo, o preconceito no seu Centro Espírita por receber pretos velhos, sua saída e a ideia de começar a Umbanda com a mistura do Candomblé com conceitos mais abrasileirados, digamos assim.

Dado o contexto geral, Ângelo Inácio começa mais uma jornada de trabalho e, dessa vez, com o amigo Sérvulo. Com isso, a narrativa discorre sobre os mais diversos trabalhos espirituais e auxílios em todos os âmbitos na Terra. Ao mesmo tempo, as histórias dos personagens da outra obra voltam para mostrar as consequências das situações colocadas inicialmente, principalmente dentro do terreiro físico com os prestimos de Vovó Catarina, antiga conhecida do amigo espiritual e naquele tempo encarnada e com a missão de ajudar ao próximo como preta-velha.

A partir de então, o leitor passa a acompanhar as conversas entre os envolvidos, a importância do estudo com os livros da Doutrina Espírita, os serviços prestados na Umbanda e sua diferença para o Candomblé e todas as questões de orixás, pontos e tudo mais. Também é lembrado que no mundo espiritual, o trabalho espiritual é único e ecumênico, tanto para o lado positivo quanto negativo.

Aos poucos, os mesmos vão abordando temas mais complexos nos âmbitos físicos e espirituais como os trabalhos de magia negra e dos magos negros que, muitas vezes, só são ativados anos e séculos depois, o trabalho na colônia Oásis da Paz, os médiuns desequilibrados tanto nas religiões africanas quanto nas mesas brancas e a conexão física entre os povos.

O livro é uma ótima oportunidade para mostrar que, entre os espíritos de bem, não existe competição nem pré-conceitos e que um pode auxiliar o outro. Um ponto que chamou muito a minha atenção é que existem situações e trabalhos que só podem ser realizados em terreiros...ou em Centros Espíritas e isso depende muito das energias dos envolvidos, das simbioses e históricos de todos eles.

O texto é de médio entendimento e a leitura é densa e não é para todo mundo real oficial. Acredito que quem esteja chegando agora, vai sair correndo com tanta informação, principalmente com temas tabus e pouco abordados como elementais e magos negros. Para quem já está inserido, é uma ótima opção de leitura de estudo e também de complemento para algum estudo sobre obsessões e desobsessões e ligações entre crenças.

Por fim, li Aruanda pela primeira vez no começo de 2018 e recém estava iniciando minha caminahda em conhecer e desbravar novos mundos mediúnicos e espirituais. Ler com os olhos espirituais bem abertos e já um pouco mais esclarecidos foi uma jornada e tanto, além da admiração com o conteúdo riquíssimo disponibilizado em formato de romance. Com certeza que ler mais vezes, outras informações importantes surgirão e isso é incrível.

site: http://hidratarvicia.com.br/2023/04/27/aruanda-robson-pinheiro/
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Cíntia 12/06/2011

Simplesmente maravilhoso! Para quem conhece o autor e já leu Tambores de Angola, vai se encantar com essa obra. É uma continuação mas necessariamente vc não precisa ter lido Tambores para entender esse livro, mas é recomendado!!! Fiquei encantada com a linguagem fácil, mas que demonstra conhecimento e ao mesmo tempo um vocabulário rico. Além de trazer abordagens novas e muito importante para a cultura espírita. EU RECOMENDO!
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Carol 09/04/2024

Aruanda é classificado como romance, mas achei muito mais voltado ao estudo e explanação sobre o trabalho realizado pelos pretos-velhos, caboclos, exus e elementais.
Traz também algumas críticas leves ao conservadorismo exacerbado presente no espiritismo.
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Mendes 17/01/2014

Maravilhoso.
Ainda não lí Tambores de Angola, pois Aruanda me apareceu na Estante e aguçou minha curiosidade à respeito dos assuntos tratados no livro.
A narração envolvente esclarece muitas dúvidas que a sociedade hoje tem sobre os pretos-velhos, caboclos, elementais e magia negra, que diversas vezes são repudiados ou tratados com preconceito.
Como vários livros, esse é um que não se julga pela capa. É preciso ler de cabo à rabo para entender a essência da obra que nos mostra a maneira simples e sábia de agir dos pretos-velhos junto aos caboclos e elementais.
Depois de ler Aruanda, entendí que tanto a Umbanda, quanto o Candomblé e o Espiritísmo, levam a um canal só.
''União sem fusão, distinção sem separação.''
Tatiana.Jardim 12/01/2017minha estante
Aruanda é melhor que Tambores de Angola, apesar de ser bom também.




Rose Salles 23/03/2009

Muito desmistificador
Adorei do início ao fim....foi muito esclarecedor, para quem nunca leu nada sobre Umbanda. Indico a todos.
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Cristal 17/10/2011

Tira as Dúvidas
Bom eu esperava mais quando eu vi o nome do livro eu pensei,vai informar como é aruanda para mim era um relato estilo o livro Nosso Lar que iria informar como funciona o local. E esse livro relata mais informações de um funcionamento de centro espirta etc.
Ele é bem parecido com o livro Tambores de Angola nao vi muita diferencia mais e um otimo livro para tira dúvidas sobre a energia de um centro e das açoes de pessoas que usa ao benefício próprio .(Mais eu recomendo esse livro)
Tatiana.Jardim 12/01/2017minha estante
Verdade. Também me decepcionei nesse ponto. De Aruanda mesmo não falou quase nada.


Tudinha's 18/04/2017minha estante
Concordo, isso porque ainda estou na metade do livro. Estou achando bem esclarecedor espiritualmente falando mas mais no que diz respeito ao espiritismo (kardecismo), energias, como vc falou mas, pouco está se falando da Umbanda, da energia dos caboclos e da própria Aruanda. Mas, vamos ver o desenrolar até o final.




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