Resenhas - Aruanda

Catarina.Villar 15/09/2022

Para entender melhor sobre preto-velhos, caboclos, elementai
Estou em um momento bem inicial de aprendizado sobre a espiritualidade, espiritismo. Esse livro acompanha novamente Angelo Ignacio em suas missões de registros do mundo espiritual. Nessa obra conseguimos entender principalmente os trabalhos exercidos pelos preto-velhos, caboclos, entender o que são e como trabalham os seres elementais.
Um spoiler não muito spoiler: ao final, o epilogo traz uma análise maravilhosa sobre racismo e preconceito dentro das religiões espiritas.

b i a 07/09/2022

não consigo opinar ainda por ser uma leitura que envolve questões que ainda não conheço muito bem, mas posso dizer que às vezes eu ficava confusa, outras vezes foi fácil de entender

Lorrainy.Michalski 11/08/2022

Um tanto (pra não dizer muito) preconceituoso.
Li Tambores de Angola, me emocionei. É um bom livro, apesar de um pouco preconceituoso também, porém bem menos que Aruanda.
Não entendi o porquê do espírito que representa a Preta Velha ter que se "disfarçar" de Preta Velha, como se um Preto Velho não pudesse, de fato, ser evoluído o suficiente. Informa que o espírito, na verdade, se apresenta como uma europeia e que se "disfarça" de Preta Velha para falar aos mais "humildes". Achei muito preconceituoso, olhando por esse lado. Tirando esse fato que, pra mim, é MUITO relevante e acaba estragando o restante da leitura, a quem consiga ignorar este fato, é um livro.

Gustavo 29/05/2022

Belíssima obra
Ainda há muito que se libertar do preconceito racial e religioso tanto entre os vivos quanto os desencarnados. A verdadeira religião é o amor.

Rodrigo 28/05/2022

Preto-velho e a luta contra o mal
Durante muitos anos, não acreditava que caboclos e preto-velhos e outras entidades dos centros de umbanda pudessem de fato resolver os problemas das pessoas. Apesar do meu ceticismo, sempre respeitei e sempre busquei compreender como as manifestações mediúnicas ajudam a encontrar a paz que tanto buscamos em nossas vidas.
A primeira vez que pisei em um terreiro de umbanda todo o meu ceticismo caiu por terra ao ouvir do caboclo que "buscamos as respostas para nossos anseios fora de nós, mas é dentro de nossos corações que elas se fazem presentes e controlam nossas emoções, levando-nos a crises de ansiedade e picos de euforia diante das perdas e ganhos da vida".
Ao ler Aruanda, pude compreender ainda mais o que aprendi intuitivamente ao longo dos últimos anos: a umbanda é uma escola onde aprendemos a buscar nossa evolução moral e espiritual não só nas giras, mas em nosso comportamento diário, consciente de que estamos rodeados de entidades responsáveis por afastar e nos proteger das investidas do mal. "Boas palavras, bons pensamentos, boas ações".
Antes de criticar, é preciso conhecermos melhor o trabalho dessas entidades que estão sempre de prontidão para a prática do bem, do amor e da caridade.
Conhecer o povo de Aruanda é deixar-se levar pela energia acolhedora dos pretos-velhos e dos caboclos e compreender que o que verdadeiramente importa é a quantidade de amor que somos capazes de colocar no trabalho que realizamos.
Axé!

Marco 17/03/2022

Cuidado!
Com respeito aos que gostam desta obra, o meu sentimento é que ela copia a fórmula das obras de André Luiz psicografada por Chico Xavier, mas com uma qualidade muito inferior. Sugiro que para os que não conhecem leiam André Luiz e também as obras do Kardec para que se desenvolver o senso crítico e mantenham a segurança de análise de obras mediúnicas tão bem detalhado nas suas obras.

Carlos.Idalgo 23/02/2022

Uma viagem à Aruanda
A leitura aborda de uma maneira leve aspectos relevantes do espiritismo e umbanda, explicando desde a história do surgimento da religião até a forma de trabalho que se atualiza, é uma leitura de fato tranquila, que nos transporta para o plano astral em conjunto com Ângelo Inácio!

Vanessa.Lima 22/01/2022

Uma psicografia com gatilhos racistas?
Sabe aquela frase que virou modinha esses tempos?

"Não precisamos de um dia de consciência negra e sim todos os dias de consciência humana".

Lembra né?

A leitura desse livro me ativou essa memória. E confesso que foi difícil terminar o livro.

Eu li por inúmeras vezes, sutilmente os pretos e pretas serem descritos como escravos e tão somente isso. Escravos.
Quando o livro eleva a magnetude dos espíritos Caboclo das Sete Encruzilhadas e Pai Joaquim de Aruanda, o faz mencionando claro que o primeiro foi um importante padre branco jesuíta e o segundo um notável médico francês.

Eu vivi pra ler nuances de justificativas sobre o preconceito que as religiões afro indígenas sofreram e sofrem.

O final do livro, onde não se trata mais de uma psicografia, foi a confirmação das dúvidas que eu estava sobre as sutilezas no decorrer da obra. Chegou determinado momento que eu ja não diferenciava as ironias do que "eles" queriam defender.

"Proteger" a umbanda e o candomble dizendo que no final o que importa é uma única bandeira: a do amor e da fraternidade, muito me lembra a defesa pelos dias da consciência humana.

No mais, a descrição dos trabalhos espirituais são muito bem detalhadas e vale a pena a leitura nesse aspecto.

Maria 13/01/2022

O diálogo com o Exu é a melhor parte! Hahah'
Aruanda é um livro sobre o trabalho dos pretos-velhos, mas também aborda um pouco o trabalho dos caboclos, exus e elementais.
Apesar disso, não é um livro umbandista. O livro foi psicografado por um médium espírita e escrito por um espírito que se alinha mais ao espiritismo também.
Assim como em Tambores de Angola, Ângelo conta sobre seus aprendizados com os pretos velhos, mas ainda como um espírito que tem sua própria cultura, facilidades e dificuldades e, até mesmo preconceitos.
Eu acho muito boa a intenção dele e gostei do livro, apesar de enxergar preconceito principalmente nas falas nas quais ele critica o preconceito.
Particularmente, eu aproveitei mais a leitura de Aruanda do que de Tambores de Angola, mas porque o livro é mais técnico, o que faz mais o meu gosto.
Fala bastante de magia e um pouco de esoterismo. E faço um destaque especial para o diálogo com o Exu, que foi a minha parte preferida do livro inteiro. Achei sensacional, sério!
O livro faz críticas construtivas ao conservadorismo no espiritismo, ao apego que apenas atrasa o desenvolvimento e mostra o quanto é pouco inteligente na luta.
No mais, gosto bastante da forma de escrever do Ângelo, ele traz uma espontaneidade e até um pouco de deboche às vezes que tornam a leitura agradável e fluida.
Ele é gente como a gente! Gostaria muito de continuar acompanhando sua evolução e aprendizados. Ah, e eu também aprendi e reforcei aprendizados com o livro, então indico.

Júlia Gabriela 28/09/2021

existem tantas pessoas religiosas que não seguem nada de Deus, e tantos que seguem Deus e não são religiosos....

Aninha 06/08/2021

Umbanda
Esse livro é simplesmente perfeito. Tem muitos ensinamentos, muita coisa interessante para quem está entrando na umbanda. Fala sobre a história da umbanda, orixás, elementais, como funciona o umbral e as guerras que tem lá. Super recomendo

Leo Rosas 03/11/2020

Uma banda só
Livro excelente para descobrir que a real religião é o amor!

Mariana.Leal 07/08/2020

Curiosa pela história e instigada pelos ensinamentos e aconselhamentos do Pai-Velho, segui a leitura do volume II. Interessante é que o conteúdo do livro não tem o objetivo de criar uma exclusão entre as religiões. Devemos prestar muito bem nossa atenção nesse detalhe. O cerne é tirar proveito daquilo que nos serve, pois há muitas moradas na casa do Pai. O respeito deve prevalecer sempre, assim como acontece do lado de lá.

@carletogabriel 11/06/2020

Lindo
Continuação de Tambores de Angola, mostra uma realidade que não imaginava nesta trilogia sobre a Umbanda. Lindo

grazimoraes 25/03/2020

Umbanda de forma clara e objetiva
Aruanda (Casa dos Espíritos) é um livro que apresenta a religião de umbanda da forma mais clara e objetiva que eu já vi, explanando desde a criação da religião, seus dogmas e crenças.

"Compreenda os acontecimentos que deram origem à umbanda, sob a ótica espirita... Para bem conhecer uma coisa é preciso ver tudo, aprofundar tudo, comparar todas as opiniões, ouvir os prós e contras... talvez seja mesmo um grito contra o preconceito religioso..."

Trata-se de um livro que aborda verdadeiramente o que é a umbanda, fazendo com que o leitor quebre os paradigmas criados pela sociedade desconhecedora da religião.

O personagem principal tem a oportunidade de fazer uma "viagem" em terreiros e lugares relacionados a religião umbandista e ver o que é certo e o que não é certo, e mais do que isso, tem a oportunidade de conhecer o lado que nós enquanto seres humanos não temos acesso ou conhecimento.

Algo muito bacana que o autor cita em diversas partes do livro é a importância de a pessoa que se decide ser da religião, buscar constantemente por conhecimento, mesmo que por vezes parecer saber tudo, sempre haverá algo novo a ser aprendido.

Pra quem é da religião: imagine poder estar de fato ao lado de uma preta velha, um caboclo, um exu e poder conversar cara a cara com ele, pois é, essa é a experiência permitida pelo autor, e mais do que isso, adquirir diversos conhecimentos sobre a religião e seus mistérios.

"... somos apenas guardiões a serviço do bem, da justiça e da paz... o que mais vale é a bandeira do amor e da caridade, sem preconceitos..."


Por hoje é só amorecos, espero que tenham gostado de conhecer o livro, e pra quem é do axé, muito Axé!!!

site: http://www.facesdeumacapa.com.br/2020/03/resenhas-aruanda-robson-pinheiro.html