Minimalismo Digital

Minimalismo Digital Cal Newport




Resenhas - Minimalismo digital


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Soan 30/04/2020

Necessário
Eu sempre tive a intuição de que redes sociais e o seu uso excessivo e irrefletido pode trazer um par de prejuízos à nossa saúde mental, sociabilidade, desenvolvimento profissional etc.. Nunca tive, entretanto, acesso a uma leitura tão precisa e profunda sobre o tema. Este livro me serve de reforço ao que intuia e de combustível para adotar uma postura mais racional e crítica no uso das tecnologias, de modo a me tornar um minimalista digital. Recomendo com entusiasmo a leitura do livro. Ele pode salvar a sua vida.
Bruna 23/11/2020minha estante
Vou comprar, depois de ler este comentário!


Raquel 10/01/2021minha estante
Ouvi o resumo no podcast e ameiiiii


Fausto.Mota 29/04/2022minha estante
Raquel, poderia me dizer qual é esse podcast de resumo que você ouve?
Obrigado.


Alan fborges 21/10/2022minha estante
Seu comentário me animou bastante, haja vista que este livro foi indicado para mim por uma pessoa com muita credibilidade.


Lucivania Maria Ferreira 12/12/2022minha estante
Contribuiu em muito para a mudança que estou vivendo na forma como quero me relacionar com as mídias.




Larissa 19/09/2022

Livro pros incomodados com as redes sociais
Leitura complementar àqueles que estão sempre se questionando sobre sua utilização de dispositivos e telas. Autor trata muito da satisfação humana de construir e fazer e de como nos afastamos deste tipo de lazer saudável cada dia mais.
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Leandro676 03/01/2024

Altamente Necessário
Eu era um Junkie e não sabia. A maioria de nós está perdida em informações, postagens, fotos, vídeos, e acaba não percebendo que acima de tudo essa enxurrada nos tira VIDA.
Indico altamente a leitura desse livro como um guia para mudar sua forma de lidar com redes sociais e com a sua vida em geral!
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hugofreitas 23/08/2021

Minimalismo pode ser definido como "(...) a iniciativa de ter menos coisas, ou apenas coisas realmente necessárias" e a proposta do Cal Newport se divide em duas etapas. 1) O que é o minimalismo digital e porque ele é importante para a sua vida e 2) como você pode começar aplicando-o em sua rotina.
É um livro muito prático com várias tarefas que você pode executar e conselhos práticos. Há um ponto que muitos podem criticar, mas o próprio autor já se explicar durante o livro: o próprio Cal Newport nem possui redes sociais. Ou seja, ele aborda sobre um assunto que não tem experiência empírica, mas fez uma extensa pesquisa para discorrer sobre o tema.

Talvez a grande proposta do livro seja o detox digital. Passar 30 dias longe de toda e qualquer tecnologia que não seja essencial em sua vida. A ideia é radical, mas segundo Newport, medidas paliativas não irão resolver o problema.

O livro ainda faz um apelo para que as pessoas passem mais tempo na "vida real" com seus relacionamentos, faça trabalhos manuais e até mesmo pare de curtir as fotos dos outros em redes sociais.

Lições valiosas que ajudam muito em um muito submerso por redes sociais, onde ninguém consegue ter uma conversa por mais de 20 minutos sem conferir o celular algumas dezenas de vezes.
Filipe Emanuel 25/12/2022minha estante
Boa resenha. Só um adendo, o detox digital não precisa ser tão radical. O próprio autor propões que pode ser adaptado pra vida de cada um. E traz métodos de como aplicar a prática do minimalismo digital e otimizar outras ações mais valiosas pra vida.




Canteli Marcio 28/08/2022

Excelente alerta do quanto as Redes Sociais estão mudando nosso relacionamento com os outros e consigo mesmo.
Ter amigos de verdade é bem diferente de ter pessoas com quem você estabelece uma conexão virtual.
DANILÃO1505 28/08/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Gleiciane.Leal 02/05/2022

O livro fala sobre os males causados, pelo excesso de mídias sociais, e traz orientações sobre como minimizar esses males.
Muito bom.
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sarinha_hu3 27/02/2022

não é apenas um livro sobre minimalismo digital. ele traz de volta a vontade de viver a vida de uma maneira real, principalmente com o uso das mãos e da mente. se desligar parcialmente ou totalmente das mídias sociais parece uma mudança drástica e radical, mas é mais necessário do q se imagina... afinal "seu tempo= dinheiro pra eles".
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Adiene 08/11/2021

Minimalismo digital (4,12)
Escrita 4/5 - A escrita é muito boa, prende a gente, envolve situações diversas e não é tão complexa (exceto quando retrata pesquisas científicas)
Didática 5/5 - O livro tem um sistema que eu achei muito eficiente que consiste hein falar o intuito de cada capítulo ao final dos mesmos, colocar práticas acessíveis e também apresentar dados científicos e contextuais para reafirmar a opinião sobre o tema. O autor apresenta também dois lados da mesma moeda, mostrando como pensam as pessoas que não conseguem perceber o malefício das redes. O autor também apresenta formas de utilizar a tecnologia de maneira eficiente.

Entretenimento 3.5/5 - No geral, o livro não é chato. Mas é preciso ter bastante atenção nos seus ensinamentos e na linha de raciocínio para não perder o conhecimento oferecido. Em partes de contextualização, sinto é claro que a força necessária para ler é maior. Porém, isso é compreensível já que trata de questões mais complexas

Aprofundamento no assunto 4/5 - Ao meu ver, o livro não precisa de mais aprofundamento, já que seu público alvo é a população em geral, e nesse quesito, ele convence bem com a apresentação de suas ideias. O livro conseguiu abordar diversas facetas da vida humana e como diminuir o uso da tecnologia tóxica em cada uma delas. Falou sobre solidão, lazer, abstinência completa de redes e smartphones, como conciliar uma profissão majoritariamente tecnológica com o minimalismo digital e etc. Mas senti falta de algo, não sei o que, mas senti.
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A Leitora Compulsiva 18/02/2023

Você não precisa de redes sociais
?Sou uma das poucas pessoas da minha geração que nunca teve uma conta de mídia social e não costumo passar muito tempo navegando na internet.?

E eu também.

Sinto que esse livro reafirmou muitas das convicções que eu mesma já tinha após ler 10 Argumentos Para Deletar Agora Suas Redes Sociais do Lanier.

Meu antagonismo com redes sociais não é novo; lá pelos meados de 2015, quando percebi que navegar inadvertidamente pelas redes me produzia grande insatisfação, eu tomei uma decisão drástica da qual até hoje não me arrependo:

Deletei todas as minhas redes sociais. Ponto.

A partir daí, nunca mais usei. A primeira semana foi difícil, verdade. Eu era simplesmente uma viciada em clicar, postar e atualizar o feed desesperadamente em busca de qualquer coisa ? qualquer coisa MESMO ? que me distraísse da vida real. Eu não queria contato com pessoas, eu queria apenas o escapismo que essas redes eram capazes de me proporcionar.

Levava horas de uma vida vazia em conversas imbecis online com pessoas que eu nunca nem vi na minha vida. E tudo a troco de quê? Nada. Eu só estava dando várias horas da minha vida pra um aplicativo ?inofensivo? que tinha o objetivo de me fazer ficar insistentemente na frente dele.

Essas horas seriam muito mais produtivas de se eu estivesse fazendo outras coisas fundamentais.

?Um bombardeio infinito de notícias, fofocas e imagens nos tornou maníacos viciados em informação. Essa situação me fragmentou e vai fragmentar você também.?

A questão é exatamente essa: até que ponto precisamos de fato ficar online? Precisamos mesmo de tanta informação assim?

Não, deixe-me reformular a pergunta: precisamos MESMO de redes sociais?

A resposta mais simples e verdadeira conforme o Cal aponta é: não exatamente. E eu concordo com ele.

?Quanto de seu tempo e atenção deve ser sacrificado pela ligeira vantagem de obter conexões esporádicas e novas ideias obtidas através da presença constante no Twitter??

Vale lembrar aos que nasceram depois dos anos 2000 que houve uma época em que tudo que tínhamos era uma TV e um rádio em casa. Eram as únicas coisas que nos proporcionava algum tipo de "distração". A maior parte do tempo livre anteriormente era usado pelas crianças para socializar na rua: brincando de skate, patins, patinetes, futebol, esconde-esconde.

Costumo dizer com saudosismo: essa era a melhor época das nossas vidas, e não sabíamos.

Não precisávamos tweetar nada nem ganhar vários likes para nos sentirmos bem; era só ir pra rua, brincar até tarde da noite e voltávamos com o maior sorriso do mundo, juntamente com um bem estar incomparável.

Hoje, somos infelizes. Simplesmente porque estes bons tempos da nossa vida foram esquecidos no tempo. Congelados em partículas de "games online" e "conversas de WhatsApp" que jamais substituirão de fato o bom e velho dialogar cara a cara.

?É fácil ser seduzido pelas pequenas vantagens oferecidas pelo aplicativo ou serviço mais recente, porém logo esquecemos o custo em termos do que mais importa: os minutos de nossas vidas.?

Estamos esquecendo que nosso tempo é precioso demais para desperdiçar jogando uma tarde inteira fora, apenas baseada em cliques esporádicos e rolar a tela pra baixo. Você não precisa ver aquele sapato novo da fulana no Instagram, não precisa ver a dancinha simplória de algum influenciador no TikTaque, e aposto que sua vida ganharia mais significado se parasse simplesmente de buscar hashtags no Twitter apenas para comentar algo que todos já estão comentando ? de forma sensacionalista, mal informada e exagerada ? sobre.

Não fomos feitos para sermos máquinas viciadas em observar a vida do outro através de uma tela, pelo amor de Deus.

?Essas empresas lucram conforme o tempo dedicado a seus produtos. Elas querem que você conceba as ofertas como uma espécie de ecossistema divertido em que coisas interessantes acontecem. Essa mentalidade de uso geral facilita a exploração de suas vulnerabilidades psicológicas.?

Veja bem: não basta apenas dizer que vai controlar essas mídias porque não funciona assim. O Facebook, o Twitter, o TikTok, o WhatsApp e o Instagram ganham dinheiro baseado na quantidade de tempo que você fica dentro dos apps.

Então, eles criam mecanismos infinitos de clickbait pra você passar várias horas lá dentro. São inúmeros links que levam a outros links com um único objetivo: manter você rolando a tela por HORAS. É isso que faz o Mark Zuckerberg, o Bill Gates e tantos outros fabricantes de tecnologia potencialmente ricos.

E eles não podem simplesmente te permitir o uso consciente, porque perderiam dinheiro. É exatamente o uso compulsivo que os enriquece.

?Para construir um novo setor da economia com base nesse dispositivo, era necessário convencer as pessoas a olharem para ele? o tempo todo. Foi essa diretriz que levou empresas como o Facebook a inovarem no campo de engenharia de atenção, descobrindo como explorar vulnerabilidades psicológicas para induzir os usuários a gastar muito mais tempo nesses serviços do que de fato pretendiam.?

Apesar disso, não sou contra a tecnologia: muito pelo contrário. Acho que o uso consciente dela pode nos trazer vários benefícios.

Eu costumo usar o WhatsApp, por exemplo, para notificar meus pais quando saio do meu trabalho para que possam me buscar ? essa é uma regra deles mesmos, não minha.

Mas apenas isso; não tenho grupos, não tenho interesse em status e muito menos nessa nova atualização de "comunidades" que tem o objetivo de fazer você ficar preso lá dentro ? mais do que já fica.

Também uso o Cittamobi, que é um app que prevê seu ônibus em tempo real. Preciso desse app especialmente porque sem ele, eu perderia meu ônibus e chegaria atrasada ao trabalho.

Mas nenhum dos apps que uso exige mais que 10 minutos de atenção por dia. Todo o resto do tempo eu tenho uma vida offline saudável: conversando com meus colegas de trabalho, observando a natureza de perto, passeando com meus cachorros, ouvindo clássicos dos anos 80 na rádio ? e em tudo isso, o celular esquecido na bolsa. Porque eu jamais serei uma vítima do meu celular: o produto é ele, não eu.

Dito isso, eu só tenho a mesma conclusão do autor do livro:

?Não clique em ?Curtir?. Nunca. E, conforme fizer isso, pare de deixar comentários nas postagens de mídia social também. Não é ?tão fofo!? nem ?demais!?. Fique em silêncio.

Simplificando, não clique e não comente. Essa restrição básica mudará radicalmente para melhor sua vida social.?

Vamos ser mais presentes na vida real, e menos na vida online. Eu sei que ao menor sinal de tédio, é irresistível entrar nas mídias e dar aquela rolada na tela pra preencher o tempo.

Mas isso não é saudável, e em termos de qualidade é um tempo que não vai retornar mais. Não deixe para descobrir tarde demais que você jogou quase uma vida inteira fora apenas por causa de cliques, curtidas e comentários em uma tela.

Mais do que nunca: é hora de sermos minimalistas digitais.
Caio 18/02/2023minha estante
Concordo e assino embaixo.




Geovanna.Holanda 26/11/2022

interessante
O livro fala sobre a filosofia minimalista aplicada a tecnologia e me lembrou muito o livro "10 motivos pra apagar suas redes sociais" (não tenho certeza se esse é o nome), mas os argumentos sobre a economia da atenção são semelhantes, mesmo que aqui mais profundos. Acho interessante sempre trazer essa discussão a respeito da forma como utilizamos nosso tempo. Sempre importante ressaltar isso.
É um livro interessante para mim que me interesso pelo assunto.
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Canoff 08/05/2023

O melhor livro sobre Minimalismo que li.
O autor inicia seus escritos abordando como as tecnologias surgiram. Segundo ele, em 2004, o Facebook teve seu início e ele diz se lembrar dos amigos dedicando cada vez mais tempo ao thefacebook.com. Na época, ele diz que a proposta inicial do Facebook era proporcionar um site de relacionamentos(namoro) e um local que você pudesse encontrar seus amigos de universidade.

Outro ponto interessante é o intuito do Steve Jobs ao criar o primeiro iPhone. Segundo o autor, Jobs não tinha objetivo nenhum em criar um dispositivo altamente viciante. Isso se mostra ser tão verdade que, no evento de apresentação do primeiro iPhone, Steve Jobs diz que não tinha o intuito de abrir o código fonte do dispositivo, pois hackers tentariam manipular o sistema ao mesmo tempo em que os usuários necessitariam ligar para a emergência e isso dificultaria ou impossibilitaria o uso dessa nova tecnologia.

Outro ponto trazido pelo autor é a esquematização dos botões de curtir e marcar amigos em fotos. Segundo ele, as redes sociais se estruturam no núcleo vicioso caracterizados por dois pontos: a) reforço positivo intermitente, que trata dos feedbacks intermitentes e inesperados, recebidos pelo usuário em seus posts. O autor usa como exemplo o experimento com pombos de Michael Zeiler, onde pombos recebiam recompensas momentâneas ao bicar um mesmo botão. Segundo o autor, os usuários ficam presos às redes sociais, pois não sabem quando chegará um feedback em seus posts; b) Aprovação social: segundo o autor um dos pilares viciosos das redes sociais parte do usuário ao se sentir acolhido pelos demais. Um dos belos exemplos que intensifica este fato é a possibilidade de marcar amigos em um post. Segundo especialistas, quando um usuário recebe a notificação de que foi marcado em um post, seu senso de pertencimento social dispara e, automaticamente, ele se sente preso àquela pequena dose de dopamina disseminada pelas mídias sociais.

O livro também aborda os Amishs, uma comunidade que vive completamente afastada da civilização contemporânea e que possuí suas próprias regras e privilégios. O autor conversou com alguns amishs e eles dizem viver muito bem sem a presença massiva dos elementos tecnológicos. Não podemos dizer que eles rejeitam as tecnologias, pois, na verdade, o que ocorre é uma ponderação acerca das práticas tecnologias no meio social.

Outro grupo também citado pelo autor são os menonitas. A igreja Menonita é uma igreja que abomina toda distração e falta de comprometimento com o agora. O autor conheceu uma mulher chamada Laura e ela diz que não se incomoda nenhum pouco por não ter celular ou não usufruir de soluções tecnológicas. Na minha opinião, fica mais fácil se desvincular de práticas adictas quando não se tem acesso liberado a elas.

Após uma vasta e conclusiva explicação, Newport apresenta uma prática que ele chama de “faxina digital”. Ao decorrer do capítulo, ele explica como devemos fazer esta faxina e também, usa de muitos exemplos empíricos para embasar sua tese.

Posteriormente, é abordado a falta de solidão na vida dos mais jovens. Ao longo do capítulo, o autor usa de inúmeros exemplos, inclusive explica uma esquematização dada por Henry Thoreau, ao tentar explicar como os trabalhadores desempenham suas funções de forma exacerbada e não usufruem da vida com a mesma intensidade.

Simultaneamente, o autor utiliza do exemplo experienciado por Abraham Lincoln, assim que ele toma posse da presidência dos Estados Unidos. O autor explica que, no início do mandado de Abraham Lincoln o presidenciável lidou com problemas durante todo o seu mandato, fazendo com que ele não conseguisse ao menos um tempo sozinho. Um ponto muito interessante a salientar, é a ida do autor ao castelo onde Abraham Lincoln se hospedou e escreveu o manifesto que deu origem à proclamação dos EUA.

Posteriormente, o autor utiliza de várias pesquisas e artigos para conseguir fixar a ideia de que a escassez de solidão está causando distúrbios psíquicos nas gerações mais atuais. segundo pesquisas instauradas pelo The New York Times, é notório a equiparação problemática entre a ascensão do uso de mídias sociais com o desenvolvimento de distúrbios psíquicos nos adolescentes. Em vários momentos no livro, o autor deixa claro que a escassez de solidão é um dos principais problemas da sociedade contemporânea.

Alguns estudiosos dizem que se continuarmos com a mesma curva, poderemos preceder a ruína mental. O autor usa das considerações de vários pesquisadores para conseguir fixar a ideia empírica de que: quanto mais mídias sociais é utilizada, mais isolado e depressivo se torna o usuário. É um paradoxo relacional, pois, a princípio, as mídias sociais foram criadas para unir as pessoas.

Segundo o autor, as mídias sociais prejudica primariamente a saúde do nosso cérebro por nos distanciar de experiências offline. O autor usa de experimentos para discorrer sobre a naturalidade do cérebro em optar preferencialmente por diálogos simples. Foi descoberto através de pesquisa que o diálogo presencial é infinitamente mais interessantes que o online, pois, para o cérebro, é mais interessante desempenhar papéis empáticos e ter informações adicionais como as expressões faciais e completamento humano. Podemos resumir isso com a seguinte citação:

- - - - "O diálogo cara a cara é a atividade mais humana - e humanizadora - que realizamos. Totalmente presentes para o outro, aprendemos a ouvir. É a maneira de desenvolvermos empatia. É como experimentamos a alegria de sermos ouvidos, de sermos compreendidos."

O autor explica a importância de se submeter a caminhadas extensas. Segundo os registros literários de exemplos no mundo filosófico e comportamental (Nietzsche e Abraham Lincoln), realizar caminhadas proporciona disponibilidade ao cérebro para desempenhar atividades promissoras. Além disso tudo, o autor diz que caminhadas é uma excelente forma de causar tédio e solidão no cérebro e assim, fazer com que ele volte ao controle fisiológico.

Ao fim de alguns capítulos, o autor apresenta dicas práticas para desempenhar o ensinamento dito anteriormente. Isso é de extrema importância para o embasamento e aplicação das táticas passadas pelo livro. Sem essas práticas, os ensinamentos seriam muito vagos e o livro perderia grande parte da sua aplicabilidade.

O autor diz que há uma imensa diferença entre um diálogo presencial e uma conversa virtual, na qual ele dá o nome de conexão. O autor criou uma esquematização que trata as conversas virtuais (conexões) como uma válvula para desenvolver os diálogos verdadeiros. A isso, ele dá o nome de Comunicação Centrada em Diálogo. O autor propõe que as conexões sejam usadas como uma forma de evoluir genuinamente os diálogos reais.

O autor diz que é impossível fazer uma boa faxina digital se você não tentar descobrir quais atividades você aprecia. Posteriormente, o autor diz que é de suma importância que desenvolvemos habilidades manuais, pois ele diz que é indispensável que ocasionemos momentos de lazer de qualidade. A princípio, ele elenca atividades manuais, mas depois diz que abandonar a tecnologia nessa área é tornar suas possibilidades de lazer limitadas, pois, para que aprendemos uma nova habilidade, é de extrema valia que busquemos tutoriais no YouTube. A problematização incorre ao fato de usar as ferramentas tecnológicas como um complemento para atividades manuais de qualidade.

O livro estava caminhando muito bem até me deparar com o autor utilizando o pronome neutro para se referir. Estava demorando para o livro me desapontar em algum ponto. Além do autor devagar um pouco nas suas explicações, agora tenho o empecilho de lidar com o pronome neutro.

Ao longo da leitura o autor apresenta práticas para colocar em prova as táticas pelo passadas pela pauta. Meio essas práticas, o autor apresenta A Mídia Lenta. A mídia lenta nada mais é apreciar pausadamente conteúdos midiáticos, sejam eles: notícias, artigos, textos, livros. Infiltrar os assuntos que lhe interessam e também, escolher autoridades no assunto para que você não corra o risco de ficar desinformado por notícias midiáticas recém formuladas. O autor recomenda que ao surgir alguma pauta de seu interesse, usuário busque assiduamente pelas opiniões de colunistas que são confiáveis e que, muitas vezes, não aplique viés ideológico às matérias.

Há alguns pontos que são inviáveis desempenhar. O autor diz para pararmos de usar os botões de interação das redes sociais, pois assim, não estaríamos fortificando conexões artificiais e enfraquecendo os diálogos verdadeiros. Ele redige uma boa explicação para essa técnica, mas não me convenceu. Pode ser que a minha desintoxicação digital seja mais demorada por conta disso? Talvez! Só tenho como descobrir se o fizer.
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Gustavo 20/05/2020

Necessário
Após ter lido "Dez argumentos para você deletar agora suas redes sociais" de Jaron Lanier, e somado a uma decisão prévia de adotar o minimalismo como estilo de vida, me deparei com o livro de Cal Newport.

De princípio não tinha tanto interesse em lê-lo, tampouco em comprá-lo. Mas por algum motivo resolvi apostar. Já tinha ouvido falar bem do autor e assisti uma palestra do mesmo sobre este assunto que gostei bastante.

Em comparação ao livro de Jaron Lanier, Cal Newport não é tão radical em suas soluções para nos livrarmos das redes sociais. A forma que ele propõe com que seja feita nossa mudança é mais leve, muito mais interessante e recompensadora. Cal, de fato, nos faz repensar nosso uso de gadgets e nos faz querer levar uma vida menos digital

O autor propõe mudanças valiosas que podem soar meio bregas ou antiquadas para nossa época. Algumas propostas podem soar com estranheza para os mais novos, mas suas aplicações trazem resultados fantásticos.

Recomendo a leitura a todos que em algum momento de suas vidas já se pegaram: abrindo um aplicativo para evitar contato social, abrindo uma rede social no automático, deslizando a tela sem parar de forma inconsciente...
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Bruna 26/10/2023

Bom com ressalvas
O livro tem muito conteúdo relevante, mas em alguns momentos fica arrastado e chato. Custei a terminar. A ideia central de ser minimalista digital me agrada muito e vou adorar várias das dicas do livro. Pulei alguns capítulos ?irrelevantes? e assim a leitura fluiu melhor.

A mensagem no final é incrível:
?Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um outro nível.? ??
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Priscila.Candido 02/04/2021

Gostei do livro, gostei do conceito.
Já havia lido outro livro do autor chamado "Trabalho focado " gostei e me interessei em conhecer esse outro trabalho do autor.
Gosto de livros que me trazem reflexão e mudança de mente, esse livro é um desses. Em um mundo digital é necessário encontrar um ponto de equilíbrio.
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Rafael.Honorato 30/04/2021

Uso consciente das tecnologias
Minimalismo digital é um livro que mostra como as tecnologias digitais, devido ao excesso de informação que proporcionam e dos seus mecanismos de absorção de atenção do usuário tem trazido mudanças negativas no comportamento humano.

O livro apresenta a como elas tem impactado na nossa atenção, relacionamentos, tempo sozinho, foco no trabalho e lazer de qualidade.

O autor apresenta diversas sugestões muito interessantes de práticas simples de como recuperar a qualidade desses âmbitos da vida sem descartar os infinitos benefícios que as tecnologias proporcionam, muitas vezes até os potencializando.

Sugestões que podem contribuir imensamente na qualidade dos nossos relacionamentos, produtividade e bem estar. Achei que vale muito a pena conhecer essas técnicas e sugestões apresentadas no livro e tentarei aos poucos aplicar as que mais fizerem sentido pra mim.

E você o que pensa sobre esse assunto?
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