Território Lovecraft

Território Lovecraft Matt Ruff




Resenhas - Território Lovecraft


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Vivs | vivsbookshelf 01/08/2020

Já fiquei imaginando isso em uma série de tv...
Que loucura! No começo da história confesso que achei que estava entendendo alguma coisa... mas aí o jogo virou e o autor fez questão de inserir tanta coisa, que ainda me pergunto se eu realmente entendi direito o livro kkk. Mas fora isso, ele aborda questões de preconceito social e cita diversas obras de ficção cientifica e em pulp fiction.

É um gênero que ainda não estou muito acostumada a ler. A obra acabou não recebendo uma nota maior, mas não sei se foi por conta do estereótipo dos personagens ou se o enredo que só girava através disso deixou minha leitura um pouco lenta. Entendi a mensagem que o autor desejou transmitir e acredito que a adaptação em série de tv pode deixar as coisas interessantes. Adorei as partes de terror! Já enfatizando que tem várias coisas bizarras, mas que achei super legal de imaginar.

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@acumuladoradelivros 07/10/2021

Passei muita raiva e nervoso em muitas partes da história, nenhuma delas pelo enredo sobrenatural, mas acredito que em parte era essa a intenção do autor, a história é muito bem contada e com certeza merecia uma adaptação. E com certeza sendo uma adaptação de Peele deve fazer jus a obra, uma pena que aparentemente a segunda temporada tenha sido cancelada.
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Maria 26/11/2020

PERFEITO
Eu tenho muitos livros favoritos que têm defeitos. Esse, eu já adianto, não tem NENHUM defeito. É um romance que pode ser lido como um conjunto de contos que se convertem no mesmo arco. Nós acompanhamos a história de um grupo de protagonistas negros vivendo nos EUA nos anos 1950 (Letitia = tudo). Cada capítulo conta a história a partir da visão de um desses protagonistas, unindo o horror que eles sofrem com o racismo e a violência, com o horror sobrenatural e várias pegadas de ficção científica. Isso sem contar com as referências de autores espetaculares (inclusive H.G. Wells s2). É de ficar na beirada da cadeira o tempo todo, muito mais pelas situações não sobrenaturais. Ansiosíssima por assistir à série com produção do Jordan Peele! Ps: meu capítulo favorito é o da alegoria do Mr. Hyde, quando fica muito claro o privilégio branco dentro do recorte de gênero.
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Mateus 17/02/2021

Aquela ótima ficção-científica mesclada a questões raciais
Apesar de ter gostado da série da HBO baseada em “Território Lovecraft”, fiquei incomodado com alguns pontos na história por achá-los um tanto bobos, rasos e confusos. Assim, fui atrás do livro para tentar encontrar as explicações e o sentido que não vi na série – e gostei pra caramba (embora série e livro sejam, em sua maioria, completamente diferentes).

São muitos os trunfos da obra de Matt Ruff. O primeiro, sem dúvida, é a ótima história, que mescla questões raciais e sociais com ficção científica. Atticus Turner é um jovem negro que, após receber uma carta de seu pai, vai até uma cidade misteriosa acompanhado de seu tio George e da amiga de infância Letitia para resgatá-lo. Na viagem, descobre ser herdeiro de um poderoso “mago” e, enquanto continua sofrendo em meio a uma sociedade racista, vê na magia um apoio e uma ameaça.

Ao mesmo tempo em que gera asco nos leitores por expor o racismo terrível vivido pelos negros na década de 1950 nos EUA (além de abordar o racismo e a xenofobia descarados de H. P. Lovecraft), o autor cria uma história envolvente em que mostra que a fantasia e a ficção científica podem representar os mais variados públicos, mesmo em meio ao preconceito (e os crimes) dos autores do passado.

A narrativa de Ruff também é extremamente envolvente e cativa o leitor do início ao fim. Os capítulos de “Território Lovecraft”, que funcionam como contos e alternam o foco entre diferentes personagens, trazem uma dinamicidade ímpar e um ótimo ritmo à leitura, passando por diversos gêneros (terror, fantasia, suspense e a já citada ficção-científica). Os capítulos ainda fazem referência a outros livros e histórias (como “O Médico e o Monstro”, de Robert Louis Stevenson, e a lenda de Caim, um dos filhos de Adão e Eva), trazendo um embasamento bem interessantes à obra.

Outro ponto positivo são os personagens. Atticus, George, Letitia, Montrose, Ruby, Hippolyta e Horace, assim como o antagonista Caleb, são ótimos personagens. Eles crescem durante toda a narrativa e protagonizam ótimas histórias, com destaque especial para as personagens femininas.

Como disse, gostei muito da série baseada no livro e acho que algumas partes funcionaram muito bem na tela, mas o livro é mais ordenado e tem uma história mais redondinha. É ótimo a série da HBO ter feito tanto sucesso, pois assim “Território Lovecraft” ganha mais visibilidade (sem dúvida, é um dos melhores lançamentos dos últimos anos). E a fama também evidencia a importância de se discutir questões raciais – algo muito importante em qualquer época, mas extremamente necessário agora, nos tempos intolerantes em que vivemos.
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Letícia Braz | @_piilula_ 12/05/2021

Finalmente terminei "Território Lovecraft" (aaaaaaleeeeluiaaaaa?) e pra ser bem sincera com vocês, não sei nem por onde começar essa resenha. Fazia um bom tempo que terminava uma leitura sem ter vontade de compartilhar minhas impressões aqui, geralmente antes mesmo de terminar a leitura, já fico louca querendo contar tudinho pra vocês, mas infelizmente esse não foi o caso.
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Bom, não é um livro ruim, mas também não é um bom livro. Acredito que foi exatamente esse meio termo que me frustrou e causou essa falta de ânimo com a leitura. Talvez eu tenha criado muitas expectativas, pois afinal ele até ganhou uma adaptação na HBO, e já sabemos o que acontece quando vamos com muita sede ao pote rs
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Gabriel 06/10/2020

Surpreendente, diferente e necessário
Território Lovercraft é um livro muito diferente do que eu imaginava que seria.

"Um vulto de branco é mais assustador se for um fantasma ou um membro da Ku Klux Klan"?

O livro retrata de forma "humorada" o racismo, a segregação e a violência sofrida pela população negra nos EUA da década de 50. A narrativa do livro é muito dinâmica e diversificada por ser dividida em capítulos que são protagonizados por personagens diferentes (o que deixa a história um tanto quanto arrastada).

Achei genial a forma com que o autor inseriu personagens negros de forma adequada, dando a eles protagonismo de verdade (e não a falsa representatividade que temos nas maiorias dos filmes) e características muito específicas para cada pessoa, tornando cada personagem "especial".

A história é uma coletânea de "tapas na cara" na nossa sociedade que, em geral, insiste em negar o passado e finge que não há uma dívida histórica para com a população afrodescendente. Matt Ruff é muito inteligente em mixar fatos passados com ficção e consegue de forma bem clara mostrar que mesmo em um mundo que coexiste com feitiços, monstros e magos o maior mal está no racismo.

Uma leitura que não poderia ser mais atual e que evidencia muito problemas de quase um século atrás e que infelizmente permanece na nossa atualidade. Racismo não é "mimimi",ele existe e precisa ser combatido por todos.
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Dudu 26/09/2022

Talvez a minha leitura tenha sido influenciada pela série de tv, mas eu gostei muito desse livro.

Ele acaba servindo de complemento para a série. Tem alguns pontos que são melhores explicados aqui no contexto do livro.

Há uma história geral que liga a trama, mas os capítulos são quase como histórias próprias. De um capítulo para outro, os eventos focam na pespectiva de um personagem e em algum ponto que será relevante para a conclusão do livro.
No entanto, não há como ler os capítulos de forma independente; servem de contexto para uma trama maior.

A ênfase do livro dá-se mais na esfera da fantasia e da ficção científica. O aspecto de terror fica por conta da questão racial e do contexto social do período.

É uma boa leitura, mas acredito que seja mais indicado para quem viu a série e gostou!



ALERTA DE (breve) SPOILER:
A trama do livro apresenta diferenças em relação à série (inclusive quanto ao final).
Um exemplo disso é que a série nos presenteou com um episódio sobre a experiência de Atticus na Guerra da Coreia, relato que não está presente no livro.
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Eliete 10/11/2020

Incrível
Que livro viciante! Com cada conto se complementando e nenhuma situação sendo desperdiçada, Território Lovecraft é um livro que não só prende pela trama como pelas críticas fortes ao racismo, a escrita do autor é fluída e direta ao ponto. Com várias referências da cultura pop, o livro é um prato cheio. Uma experiência forte e única. Terminei e agora queria mais histórias ahahah Sem dúvida nenhuma, eu recomendo demais!
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Fabi | @ps.leitura 06/04/2020

{resenha feita no blog PS Amo Leitura}
“Território Lovecraft” foi publicado em janeiro pelo clube de assinatura da Intrínseca, os Intrínsecos, e vai contar uma história narrada em 1954 e todo o terror de uma América segregada.

Atticus Turner é um jovem, de 22 anos, que após receber uma carta de seu pai, vai embarcar em uma jornada para esse reencontro. O problema é que o Estados Unidos passa por uma época de segregação racial e isso acaba dificultando em sua jornada.

Ao chegar em Chigado, Atticus se encontra com Letitia e George e eles vão embarcar nessa jornada junto com ele. O que Atticus não esperava era que seu pai havia desaparecido. Juntos, vão em busca de respostas.

O problema que essa busca por respostas, muitas coisas estranhas começam a aparecer. Todas essas descobertas é apenas um começo para os inúmeros questionamentos e coisas que irão acontecer a seguir.

Afinal, quem era Lovecraft?
Quando recebi esse livro da editora, me questionei sobre o que ou quem seria Lovecraft, pois confesso que até o momento eu não conhecia o termo. Em uma pesquisa rápida no Google, me deparei com a seguinte explicação: “Howard Phillips Lovecraft, mais conhecido por H. P. Lovecraft, foi um escritor estadunidense que revolucionou o gênero de terror, atribuindo-lhe elementos fantásticos típicos dos gêneros de fantasia e ficção científica.”

Dito isso e lido a revistinha que acompanha na caixinha Intrínsecos, percebi que o autor Matt Ruff se inspirou em seus debates para criar essa obra, onde aborda sobre a segregação nos Estados Unidos, em 1954, mas o que me faz questionar: já se passaram tantos anos, mas por que o racismo ainda prevalece em nossa sociedade?

Isso é um dos pontos que questionamos ao longo de “território Lovecraft” e que faz questionar se aquilo mesmo que estamos lendo é uma história real ou apenas uma ficção, afinal, é impossível não comparar essas duas dimensões.

Apesar do contexto, o livro não me conquistou.
Ok, nas primeiras páginas de “território Lovecraft” eu confesso que estava curiosa pelo o que viria. O livro aborda questões como racismo e como isso era completamente predominante no passado (e até mesmo nos dias de hoje).

O problema é que o livro começa a ficar confuso em certo ponto. Como ele é narrado em 8 contos e se conectam ao longo do enredo, achei que ele fluiria de uma forma diferente, mas não sei dizer se foi a escrita de Matt Ruff, a forma como ele apresentou esses contos ou o gênero da obra, mas não consegui me conectar aos personagens e nem ao enredo.

Muitas vezes senti vontade de abandonar o livro porque a leitura não estava me conquistando, assim como em outros momentos eu não conseguia entender o que estava realmente acontecendo. Uma pena, pois pelo tema abordado, acredito que tinha tudo para ser um grande exemplar.

De qualquer forma, para quem gosta de livros com contos, gosta de gêneros de terror e ficção, e também sobre o assunto abordado, aventure-se por “território Lovecraft”. Não foi um livro que me conquistou, mas talvez pode conquistar você.

site: https://www.psamoleitura.com/2020/03/resenha-territorio-lovecraft.html
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João 14/08/2020

Personagens interessantes, desenvolvimentos mal conduzidos.
Histórias fracas, mitologia blé, fator medo esquecido em churrasco.

Se a história não fosse vivida por personagens negros e ambientada em um EUA extremamente racista, o livro não teria nenhum fator interessante.

Pra mim a única coisa boa foi a analogia entre a história de Ruby com o clássico O Médico e o Monstro. Mas também não senti que foi algo tão positivo assim.

Espero que a série seja melhor do que isso, o que não quer dizer que vai precisar de muito.
Amandioca 26/08/2020minha estante
Concordo totalmente!! A gente é jogado na história e até a metade fica tipo "???????" Acho que o autor só colocou umas referências de Lovecraft pra causar mesmo




E.R.A.S 30/09/2020

PERFEIÇÃO!
meu primeiro livro de ?contos? e nossa que sorte de ter pegado logo esse para começar. EXCELENTE DO COMEÇO AO FIM!! Os personagens são autênticos e carismáticos,você se sente parte da família,do grupo...é como se você tivesse nas aventuras com ele. Livro excelente e a série de tv está indo no mesmo caminho.
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Ley 09/08/2020

Cheio de referências e críticas, porém peca ao ser lento
Território Lovecraft é um livro com uma edição lindíssima que, primeiro de tudo, preciso esclarecer alguns pontos. O primeiro deles, é que a obra se trata de um livro de contos. O livro possui uma história principal e o primeiro conto nos introduzirá justamente a esta história. O segundo ponto, é que o livro possui vários personagens principais.

Após a história introdutória que vemos no primeiro conto, os outros terão os demais personagens como protagonistas. Atticus é o protagonista do primeiro conto e também tem uma importância nos demais. Ele, assim como todos os protagonistas, são negros. Os personagens principais tem participações ou menções secundárias nos contos de cada um deles, deixando-os sempre presentes no enredo.

O livro se passa na década de 1950, nos EUA, bem quando o racismo era bem mais forte do que nos dias atuais. Atticus inicia sua história indo atrás de seu pai, que aparentemente viajou sem mais nem menos com um homem branco, e o deixou apenas uma carta. Atticus então vai atrás dele para descobrir sobre essa viagem repentina.

Apesar de ter estranhado um pouco o livro ser contos, gostei da ideia geral da história fazer sentido no final. Também é um desenvolvimento bom, por conhecermos mais um pouco sobre cada personagem. Infelizmente, a leitura acaba ficando lenta em alguns momentos. Isso acabou afetando meu progresso e me perdi algumas vezes. Alguns contos, acabei gostando mais do que outros.

Por essa quebra de desenvolvimento que esperamos da história, algumas pessoas, assim como eu, podem acabar achando a leitura também lenta. Percebi que algumas histórias pareceram ficar inacabadas, ou talvez eu não tenha entendido bem. O fato é que senti que o livro se perdeu em alguns momentos e as histórias ficaram meio perdidas.

O livro não parece ter continuação, e acredito que seja somente este volume. Quanto ao vilão, há sempre a espreita de pessoas sendo racistas com os personagens e acabando com seus planos, e também há o vilão principal, que é um tanto misterioso sobre o que quer.

A leitura acaba adquirindo alguns traços mesclados de vários gêneros. Vemos um pouco de fantasia, ficção científica e terror na história. Também nos damos conta de que no livro há um terror mais real, aquele praticado pelo ser humano.

site: https://www.imersaoliteraria.com.br/2020/06/resenha-territorio-lovecraft.html
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Gabi 31/07/2023

De um modo geral, achei a história muito interessante e esse pano de fundo com retratações de como era a vida de pessoas pretas em plena época de segregação agregou muito na história e construção dos personagens. No entanto, a maneira como a narrativa foi feita acabou deixando a história, em muitos momentos, confusa, o que fez com que eu demorasse muito para terminar, já que não me prendia tanto.
Resumindo, é um livro bom e interessante com seus altos e baixos, agora estou ansiosa para assistir a série é ver se consigo entender um pouco melhor.
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Guilherme Dehon 18/05/2023

Território Lovecraft...
Mais um livro que se revelou uma grata surpresa!

Paguei R$ 15,00 em uma feira de livros em um shopping perto de casa pois achei o valor muito bom para um livro em capa dura, além da sinopse ter chamado a minha atenção...

Acabei deixando de lado e separando junto com outros para venda (incluso já está vendido)...

Como a pessoa para quem vendi só pegará em junho, a curiosidade bateu e resolvi ler...

E como disse no início, foi uma grata surpresa...

Vários contos que envolvem o personagem principal, Atticus (veterano de guerra reformado), negro, e sua família, emg uma época dominada pela Segregação Racial.

Atticus e sua família, além de conviverem com o preconceito no dia a dia, ainda serão lançados em tramas diabólicas, rituais macabros, sociedades secretas, e uma onda de terror, mistério e suspense de tirar o fôlego!

Achei a narrativa muito boa, a leitura flui de forma muito tranquila e o tom de suspense e mistério prendem do início ao fim.

Essa é uma obra que poderia ter sido ainda melhor trabalhada, pois tem muito potencial (o autor poderia ter dado mais detalhes a cada final de contos/capítulos), mas mesmo assim não prejudica a estória em nada...

O desfecho foi muito bom, digno.

As personagens principais - Atticus e seus familiares - e até o verdugo principal da obra, são cativantes...

Gostei muito mesmo desse livro!

Recomendo sem medidas!
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Joao 25/08/2022

O livro é composto por oito contos que apresentam uma ligação entre si, resultando em uma estrutura que se assemelha a um romance.

O autor ambienta a história em meados do século XX e as protagoniza com personagens negros que sofrem diferentes formas de racismo ao longo da narrativa.

O primeiro conto é protagonizado por Atticus, ex-fuzileiro do exército americano, que tem a missão de descobrir o misterioso sumiço de seu pai, Montrose. Atticus, George e Letitia vão na busca de encontrar Montrose e acabam descobrindo uma estranha ordem formada por pessoas que lidam com magia. É a partir desse estranho caso que se desenrola todos os demais contos.

O livro possui três bons contos, mas não gostei dos outros cinco. O que mais gostei nos livros foram os absurdos casos de racismo tragos pelo autor e muito bem explorados pelo mesmo. Já o lado sobrenatural dos contos não me empolgaram muito.
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