Território Lovecraft

Território Lovecraft Matt Ruff




Resenhas - Território Lovecraft


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Rittes 18/08/2020

Pelos tentáculos de Cthulhu
Sensação de alívio! Acho que é o que mais fica da leitura desse livro. Tão aterrorizante quanto uma batata e tão empolgante quanto um domingo com a sogra, não deve agradar a todos. Principalmente porque fica a sensação de que o autor foi espertalhão demais ao colocar o nome de Lovecraft na capa (que é só o que tem em comum mesmo com o pai do terror cósmico).Porque não fazer um livro somente sobre racismo ao invés de uma salada mal resolvida de histórias tediosas é o verdadeiro mistério. Tenho esperança de que a série da HBO passe longe do livro e faça a sua própria história. Um livro para se esquecer, sinceramente.
idreus 11/09/2020minha estante
Partilho parcialmente da mesma opiniao: meteu o nome do Lovecraft pra vender mais. Por que não fazer um livro sobre racismo sem ter que se pendurar nas costas do Lovecraft? Mas até que deu pra ler, não achei de todo ruim, mas esse ponto ai quebra as pernas de quem queria algo digno de carregar o nome de Lovecraft (no sentido de seu univers cosmico).




cpedro697 26/01/2023

Território Lovecraft utiliza a segregação racial dos EUA e os contos de H. P. Lovecraft como alicerces para construir e desenvolver a obra, não é uma história muito cativante mas é de fácil leitura e compreensão, para quem gosta de livros de terror e do próprio Lovecraft é um livro que vale a pena dar uma olhada.
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Cheiro de Livro 31/07/2020

Território Lovecraft
Um dos aspectos mais interessantes da literatura de horror é enxergar como os monstros mais fantásticos refletem os medos e incertezas do mundo real. E talvez não exista horror pior do que o racismo.

Em tempos de discussões sobre o racismo, sobre a cultura do cancelamento, e o debate sobre se é possível continuar a apreciar a obra de autores e artistas que têm posições problemáticas, Matt Ruff apresenta uma resposta interessante. Ele pega os temas e tramas de H. P. Lovecraft, que era racista, para examinar e subverter as relações de poder e opressão nos Estados Unidos da segregação racial.

Em Território Lovecraft, de Matt Ruff (Intrínseca, trad. Thais Paiva), estamos em 1954, portanto antes do auge do movimento dos direitos civis nos anos 60. Atticus Turner está atravessando o país para socorrer o pai, mantido prisioneiro por um grupo ocultista, no interior de Massachusetts – no coração da região em que Lovecraft ambientou a maioria de suas histórias. Atticus é negro, e a família dele tem uma ligação com o líder da seita que remonta ao tempo da escravidão. Atticus, parentes e amigos são explorados cada vez mais pela seita em troca de aparentes chances de ascensão social. Por exemplo, uma amiga tem uma conveniente facilidade para comprar uma casa num bairro “branco” de Chicago – mas é claro que a casa é assombrada. Em outro capítulo, a irmã dessa amiga recebe de presente uma poção que a transforma numa mulher branca, e assim de repente se vê livre do constrangimento do preconceito – mas tudo tem um preço.
A narrativa é episódica, e de propósito. A ideia original de Matt Ruff era para uma série de televisão. Estava praticamente pronto pra adaptação da HBO. Cada capítulo conta uma história, e o envolvimento da família com a seita vai crescendo até a resolução do tipo “final de temporada”.

De quebra, Matt Ruff toca numa ferida do próprio gênero fantástico. Atticus é fã de ficção científica, aparece lendo Ray Bradbury e Edgar Rice Burroughs. Mas tem a consciência de que (pelo menos na época em que a história se passa) é um gênero de autores brancos. E Lovecraft é o símbolo maior disso, por sua posição declaradamente racista. Assim Ruff contribui para uma releitura crítica da obra de Lovecraft, como já falamos aqui. O escritor foi corajoso: Ruff é branco, e escrever uma história em torno de protagonistas negros é se expor a críticas e acusações de apropriação cultural. Mas os personagens são muito bem desenhados, sem clichês, caricaturas ou condescendência.

E nem tudo é sombrio. Ruff sabe dosar bem o humor e a ironia na narrativa. Logo no começo, por exemplo, Atticus é parado na estrada por um policial branco. Quando o policial pergunta o que tem na mala do carro, e Atticus responde que tem livros de ficção científica, é aí que o policial desconfia e manda Atticus sair do carro…

site: https://cheirodelivro.com/territorio-lovecraft/
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Maria Eduarda 29/08/2020

Esperava mais, mas achei a história em geral interessante. A escrita é boa e o livro não é grande, mas demorei para terminar porque achei alguns contos chatos e depois perdia a vontade de ler o próximo; houve alguns contos em que, mesmo a história sendo diferente, eu não sentia tanta animação para ler, os capítulos eram muito curtos ou eram muito longos para alguns contos retratados.
Em relação aos personagens, gostei da maioria, mas até o fim do livro eu não senti nada em relação ao Atticus e ao seu pai, fiquei um pouco frustrada por não ter nenhuma animação pelos contos em que eles eram os principais. Infelizmente o que mais me decepcionou foi o final, talvez por esperar uma coisa mais grandiosa ou com mais ação, achei muito fraco.
Mas vale a pena ler, a forma em que o racismo é abordado na época e como ele é abordado no cotidiano dos personagens é impactante, assustador e triste. Também vale para ficar por dentro da série que está sendo exibida pela HBO.
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Gelioth 01/11/2020

Histórias bem conectadas
Não costumo ler muitos livros de contos, achei que não ia gostar desse, mas por serem contos totalmente conectados pode ter me dado a impressão que não eram contos propriamente ditos. Posterguei um pouco pra começar essa leitura por mil e um motivos, mas acabei me comprometendo esse mês e não me arrependo da experiência que tive com esse livro.
Gostei bastante da escrita do Matt e isso ajudou bastante quando os contos mudavam o foco dos personagens, que mesmo sendo livros de contos distintos ainda possuíam uma sequencia permitindo que eu me importasse bastante com o que viria a seguir.
Pareceu pra mim que o final foi um pouco jogado a esmo depois de toda trama que estava se construindo, eu preferiria um final aberto e com uma expectativa maior para um segundo volume do que da forma que aconteceu.
Não costumo gostar de antagonistas, em nenhuma história eu costumo ser a favor deles, mas nesse livro meu personagem favorito sem duvidas foi o Caleb e sua persistência e seus bons diálogos.
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Mr Barros 27/06/2022

Incrível!
O autor foi bastante audacioso ao incorporar elementos do universo cósmico criado pelo Lovecraft, e questões racionais envolvendo o protagonismo negro na história. Uma aventura emocionante e bem divertido,com várias questões históricas do período segregacionista dos EUA, que nós faz refletir mais sobre questões como o Racismo.
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Mikael_13 17/04/2022

Nossa, me surpreendi muito com esse livro. Já tinha visto a série da HBO, mas não tinha curtido muito, mas lendo o livro, tive uma experiência muito positiva.
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ELIOMAR.MIGUEL 09/05/2020

O início da história me prendeu, achei interessante enfatizar como pessoas negras sofriam muito naquela época, me deixando até mesmo revoltado com algumas situações.
No entanto, o meio da história acabou ficando muito enrolado, sendo até mesmo difícil ligar algumas coisas.
Já a parte final do livro conseguiu me prender e me deixar interessado para concluir a leitura e descobrir o final.
Criei a expectativa de ser um excelente livro, mas isso não se confirmou. Apesar de tudo, achei uma boa leitura.
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Regina.Luiza 24/05/2020

O monstro mais aterrorizante é o ser humano.
Monstros viscosos e tentaculares, fantasmas, bonecos possuídos e toda sorte de terror sobrenatural, acometem Atticus e seus amigos. No entanto, o que é realmente assustador, nada tem haver com os seres imaginários criados em Território Lovecraft, mas sim com todo o racismo e segregação racial, encontrados nos Estados Unidos da década de 50.
Em uma mistura de, Pulp Fiction com a história da segregação e preconceito racial, Matt Ruff nos trás um livro dividido em oito contos. O primeiro deles, conta como Atticus partiu de Jacksonville à Chicago, para se encontrar com o pai. Mas ao chegar lá, o pai já havia partido para Ardham com um homem branco misterioso. Atticus, preocupado com o pai, resolve ir atrás, junto com o tio e uma amiga. Pois sabe que o pai estava investigando a família da falecida esposa, que ao que parece descendia de um escrava que fugiu grávida do seu senhor.
Viajar no sul dos Estados Unidos pode parecer algo simples, mas quando você é negro e vive uma lei de segregação racial, uma simples viagem pode ser o inferno na terra. George, o tio de Atticus, possui uma agência de viagem que possui um guia para ajudar motorista negros na estrada, O Guia de Viagem do Negro Precavido. Junto, o três, passam por muitas aventuras e se ajudam mutuamente, até chegar ao pai de Atticus, que está prisioneiro em uma confraria. Ele era apenas uma isca para o filho, cuja confraria queria para realizar um ritual de alquimia. Atticus parece ser o último herdeiro direto do maior alquimista que já ouve na confraria e precisam dele para trazer de volta, todo aquele antigo poder.
Os outros contos, contam várias histórias que se ligam a principal, como em um quebra-cabeça. A idéia inicial do autor, era vender a história como um seriado de tv, mas não conseguindo, optou pela publicação em livro. Mas acabou que a HBO comprou os direitos e fez uma série mesmo.
Como livro de embasamento histórico, achei muito bom, como pulp fiction achei fraco. Talvez como série tenha mais apelo. Mas gostei de qualquer forma, envolve uma mistura que é bem original e para mim, lembrou muito Scooby-Doo, a que no final das contas o monstro mais aterrorizante é o ser humano.
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Bruna.Caroline 31/07/2020

De verdade não sei o que falar sobre esse livro. É um livro bom!
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Rosângela 20/04/2021

Surpreendente
Não sabia o que esperar do livro. Alguns amigos tinham lido e dito que era muito bom, mas sem detalhes. Eu sabia que era meio de terror, meio suspense, com toques fantásticos e personagens principais negros.
Foi uma surpresa, li em um dia, não conseguia largar. Ao mesmo tempo que parece contos separados, é tudo uma história só, muito bem amarrada. Gostei muito.
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Ana 03/06/2020

BLM
Neste livro acompanhamos, principalmente, a história de Aticcus, que acompanhado de seu tio George e sua amiga Letitia, pega a estrada em busca de seu pai. Entretanto o livro é dividido em 8 capítulos, cada um contando história de um dos personagens, que fazem parte de um grande mistério.
A história se passa na época da segregação racial nos EUA, com personagens negros, o verdadeiro terror presente neste livro é o preconceito que os personagens precisam enfrentar diariamente. Tanto que no primeiro capítulo lembrei muito do filme “Corra!”, parece tudo tão arquitetado quanto foi para o personagem do filme.
O livro é cheio de mistérios, trata sobre magia, viagens no universo, etc. Confesso que alguns capítulos são bem arrastados e existem histórias que eu queria continuação, mas no geral a história é muito boa e me deixou muito satisfeita.
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Pedro Michel 05/06/2020

Um livro sensacional!
Essa obra me surpreendeu em todos os sentidos. Ela contém muitas referências ao H.P Lovecraft, porém não exagera e muito menos se embasa apenas no universo "Lovecraftiano".
Gostei do desenvolvimento dos personagens, os antagonistas não são rasos e passam uma certa admiração, a mistura de ficção, sobrenatural e terror é precisa e cativa o leitor a querer ler cada vez mais. Destaco o fato do livro vivenciar os anos 50, pois toda a conjuntura do racismo naquela época nos transmite a sensação do quanto era difícil viver em tempos tão sombrios e o quão importante é estarmos cientes sobre esse assunto.
Recomendo sem sombra de dúvidas!
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