Bullying

Bullying Ana Beatriz Barbosa Silva




Resenhas - Bullying


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Neuza 30/03/2013

O tema não é tratado com profundidade, mas, é interessante, pois, nos faz lembrar que o bullying é um problema altamente relacionado com a vida escolar, numa fase da vida onde, em geral, as pessoas ainda não possuem sua personalidade bem compreendida e a insegurança atinge quase 100% dos personagens.
A autora também faz alusão ao fato de que o bullying trará consequências danosas para ambas as partes envolvidas.
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Mah 26/04/2012

Bullying
“... é necessário entendermos que brincadeiras normais e sadias são aquelas nas quais todos os participantes se divertem. Quando apenas alguns se divertem à custa de outros que sofrem, isso ganha outra conotação, bem diversa de um simples divertimento. Nessa situação especifica, utiliza-se o termo bullying escolar, que abrange todos os atos de violência (física ou não) que ocorrem de forma intencional e repetitiva contra um ou mais alunos, impossibilitados de fazer frente às agressões sofridas”.
“A palavra bullying ainda é pouco conhecida do grande público. De origem inglesa e sem tradução ainda no Brasil, é utilizada para qualificar comportamentos violentos no âmbito escolar, tanto de meninos quanto de meninas. Dentre esses comportamentos podemos destacar as agressões, os assédios e as ações desrespeitosas, todos realizados de maneira recorrente e intencional por parte dos agressores. É fundamental explicitar que as atitudes tomadas por um ou mais agressores contra um ou alguns estudantes, geralmente, não apresentam motivações específicas ou justificáveis. Isso significa dizer que, de forma quase “natural”, os mais fortes utilizam os mais frágeis como meros objetos de diversão, prazer e poder, com o intuito de maltratar, intimidar, humilhar e amedrontar suas vítimas, e isso, invariavelmente, sempre produz, alimenta e até perpetua muita dor e sofrimento nos vitimados”.
“As vítimas típicas são os alunos que apresentam pouca habilidade de socialização. Em geral são tímidas ou reservadas, e não conseguem reagir aos comportamentos provocadores e agressivos dirigidos contra elas. Normalmente são mais frágeis fisicamente ou apresentam alguma “marca” que as destaca da maioria dos alunos: são gordinhas ou magra demais, altas ou baixas demais; usam óculos; são “caxias”, deficientes físicos; apresentam sardas ou manchas na pele, orelhas ou nariz um pouco mais destacados; usam roupas fora da moda; são de raça, credo, condição socioeconômica ou orientação sexual diferentes ...”
“Os agressores apresentam, desde muito cedo, aversão às normas, não aceitam serem contrariados ou frustrados, geralmente estão envolvidos em atos de pequenos delitos, como furtos, roubos ou vandalismo, com destruição do patrimônio público ou privado.”
“Os espectadores são aqueles alunos que testemunham as ações dos agressores contra as vítimas, mas não tomam qualquer atitude em relação a isso: não saem em defesa do agredido, tampouco se juntam aos agressores. Podemos dividir os espectadores em três grupos distintos:”
“... o ideal da educação era colocar em primeiro plano as necessidades da criança e do adolescente, como uma forma de resposta adequada a toda rigidez, conformismo e autoritarismo que, em tempos passados, regulavam as relações educacionais entre pais e filhos. A exasperação e a propagação dessas idéias produziram uma inversão radical e abrupta nas dinâmicas educacionais da época.”
“... São os pais do “deixa pra lá” ou que costumam passar a mão na cabeça de seus rebentos, diante de comportamentos francamente transgressores. Tais pais costumam fingir que nada ocorreu, adotam uma postura de falso entendimento ou, pior que isso, censura os filhos de maneira tão débil que suas reprimendas e orientações quase não são obedecidas e executadas.”
“Cadê um de nós possui uma personalidade, e são os traços dela que definem, em grande parte, nossos interesses, gostos, nossas aversões, reações perante os acontecimentos da vida e, sobretudo, o modo como nos relacionamos com as demais pessoas. Afinal de contas, os seres humanos são criaturas sociais. Só vivenciamos a plenitude de nossa humanidade quando estabelecemos ligações qualitativas com nossos semelhantes e com as diversas manifestações da vida ao redor. São essas relações e os compromissos advindos delas que dão sentido à vida.”
“O bullying é um fenômeno tão antigo quanto a própria instituição denominada escola. No entanto, o tema só passou a ser objeto de estudo científico no início dos anos 70. tudo começou na Suécia, onde grande parte da sociedade demonstrou preocupação com a violência entre estudantes e suas conseqüências no âmbito escolar. Em pouco tempo, a mesma onda de interesse contagiou todos os demais países escandinavos.”
“Educar é fornecer conteúdo e também preparar os jovens para a vida. Dentro desse conceito, é também papel da escola (não só o dos professores, mas de toda a sua equipe) orientar seus alunos para o uso responsável, solidário e ético dos recursos tecnológicos, alertando-os sobre todos os perigos que tais ferramentas podem esconder. Essa responsabilidade escolar deve ser compartilhada com os pais e familiares dos alunos por meio de palestrar, indicação de livros e filmes, divulgação de textos por e-mail, distribuição de cartilhas, desenvolvimento de projetos artísticos que premiem o combate ao ciberbullying.”
““... gostaria de deixar, como motivo de reflexão, trechos de uma música que muito influenciou a minha adolescência e que, por certo, contribuiu de forma direta para a realização deste livro:
Anda, quero te dizer nenhum segredo.
Falo desse chão da nossa casa,
Vem que ta na hora de arrumar...
Vamos precisar de todo mundo
Pra banir do mundo a opressão
Para construir a vida nova, vamos precisar de muito amor...
A paz na Terra, amor, o sal da Terra...
Vamos precisar de todo mundo
Um mais um é sempre mais que dois...
Recriar o paraíso agora para merecer quem vem depois...
Deixa nascer o amor, deixa fluir o amor.
Deixa crescer o amor, deixa viver o amor...
(O sal da Terra, Beto Guedes).”
“Tenho consciência de que a realização dos anseios descritos nos versos de Beto Guedes ainda é utopia, num mundo tão materialista quanto o nosso, da mesma forma, sei que eliminar o bullying entre os nossos jovens é uma tarefa árdua, cansativa e, por vezes, frustrante, entretanto, não podemos desistir, pois, em última instância, o que está em jogo é a esperança de vivermos numa sociedade mais justa e num mundo mais generoso para todos nós e para as próximas gerações. Aos herdeiros obrigatórios de nossos erros e acertos atuais, desejo coragem, com a certeza de que, neste momento, há muitas pessoas boas tentando lhes deixar um legado mais digno.”

ISSO NÃO É BEM UMA RESENHA, POIS GOSTO DE FAZER UM FICHAMENTO DE TODOS OS LIVROS QUE LEIO NAS PARTES PRINCIPAIS, ENTÃO ESTÁ AI UM POUCO DO QUE ACHO INTERESSANTE DESTACAR.
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