Resenhas - A Máscara da Morte Vermelha

Maria5869 20/09/2023

A máscara da morte escarlate
'Ecoou um grito agudo e o punhal caiu, como um relâmpago, sobre o tapete fúnebre, onde o Príncipe o Príncipe Próspero tombou morto, instantaneamente.
Então, invocando a frenética coragem do desespero, a multidão de mascarados precipitou-se à sala negra, e, agarrando-se ao desconhecido, que se mantinha imóvel e ereto como uma grande estátua à sombra do carrilhão, viu-se presa de um terror inominável, ao perceber que não havia forma tangível alguma sob a mortalha e sob a máscara cadavérica. Todos reconheceram, então, que ali estava presente a ?Morte Escarlate?. Ela se insinuara como um ladrão noturno.
E todos os convivas tombaram, um a um, nos salões das orgias, manchados de sangue, morrendo na mesma postura desesperada em que desabaram.
E a vida do relógio de ébano se extinguiu com a do último daqueles seres licenciosos. E murcharam as chamas dos braseiros. E as Trevas, e a Ruína e a ?Morte Escarlate? deitaram sobre tudo o seu ilimitado domínio."

Eu amo o fato que toda história de Edgar Allan Poe tem uma lição no final. Nos ensinando a não sermos ignorantes e excêntricos!

Isadora Kobayashi 31/07/2023

Poe mostrando a razão de ser mestre do terror
Em breves páginas Poe cria uma atmosfera totalmente palpável e rica, cheia de beleza e horror.
Mostrando a razão de ser considerado por muitos o mestre do terror, a construção te deixa apreensivo e ansiando por mais somente com a ambientação da história, e quando ela realmente vem é como a própria Morte Vermelha: rápida, terrível e inevitável.

Gabriela 11/01/2023

2020
A máscara da morte escarlate (1842), de Edgar Allan Poe, denuncia perfeitamente o terror coletivo e negacionismo da elite vivenciados em 2020, relatando a covardia e estupidez dos grandes líderes, ?heróis da nação?, e os desejos obscuros presentes no nosso inconsciente coletivo motivados pela necessidade de justiça pelas mais de 600 mil vidas perdidas.

Enquanto Próspero e seus companheiros ?despreocupados? exilam-se do mundo confinados nos aposentos do príncipe, com músicos, vinho, dançarinos, poetas? ?Tudo isso, mais a segurança: Lá fora: a morte escarlate?. É inconcebível não associar a barbárie do neoliberalismo e abuso da sociedade de produção, com a negligência da saúde e exploração do proletariado escondidas atrás da máscara do ?a economia não pode parar?. Enquanto o presidente se exila com sua família em seus aposentos reais e nega os pedidos de vacina para seu povo, todos os dias o trabalhador se levanta para enfrentar a máscara da morte rubra.

Em uma situação de cristalino desregramento e loucura, quem não convidaria máscara da morte escarlate para a festa?

Iancaha 26/12/2022

"Para quem vida é morte são gracejos"
Confesso que esse livro foi bem confuso, de primeira eu não peguei muito bem a mensagem que o mesmo passava, mas na segunda leitura parece que meu cérebro simplesmente explodiu kkk.
De algum modo essa leitura me lembrou 2020 onde víamos festas e mais festas de ricos, ao mesmo tempo em que o número de mortes só aumentava, como se os mesmo fossem imunes a doença. Somente quando eram cancelado e que apareciam dando a real importância para a doença e chorando em vídeos, pois o mundinho deles tinha sido atacado e a sua imagem, o mais importante de tudo, estava ruim.
Os ricos se veem imunes a tudo desde sempre mas uma hora a realidade bate e nem todo o luxo do mundo vai poder resolver o problema.
Dinheiro não compra tudo e nunca comprará.

Não sei se realmente estou certa sobre a mensagem que o conto passa, mais foi o que eu entendi.

"E a vida é o relógio de ébano se esgotou junto a do último convidado. E a Escuridão é a Ruína e a Morte Vermelha estenderam seus domínios infinitos sobre todos."

"Existem acordes, no coração dos mais ousados, que não podem ser atingidos sem emoção. Mesmo para aqueles completamente perdido, para quem vida é morte são gracejos, há questões das quais não se podem zombar"

Duda 26/11/2022

O terror de Edgar
Bom, esse conto já teve uma base mais de terror do q os outros que eu li, n foi o meu preferido mas gostei mto da leitura, principalmente pela descrição MARAVILHOSA do cenário, na parte onde fala do relógio, com crtz deixa qualquer um com arrepios kkakkaka

NicKer_ 08/10/2022

Morte vermelha
O conto se passa em uma época de pandemia onde a doença era fatal e tinha com nome a morte vermelha.
Com isso um príncipe vendo tais circunstância criou uma muralha deixando do lado de fora as pessoas infectadas. Mas ninguém imaginava q isso iria mudar em um baile de máscara.

Rachelsilva28 07/06/2022

Não dá pra fugir da morte
Não dá pra correr do que tem pra acontecer.
Mesmo se fechando em um castelo.

Lemon 31/12/2021

Máscara Vermelha
Conto bem interessante, com boas frases de reflexão. Tendo uma boa construção de cenário, com vários detalhes das festas e dos ambientes.

Mas uma coisa bem incrível é como a gente pode comparar a história desse livro com esse período de pandemia, já que mesmo no pico da pandemia havia muitos metidos a "princípes" que estavam festejando e ignorando as mortes fora da bolha que eles criavam.

Lizzy 28/12/2021

Intrigante
Eu li 4 contos do Poe no mês do horror 2021, esse foi meu favorito por mostrar como o ser humano pode ser egoista e fugir dos seus próprios demônios e questionamentos querendo o conforto.
muito bom

nina 05/06/2021

meh
esperava mais kkkk vi a galera elogiando pra caramba mas achei meio sem gracinha e assim q comecou o conto eu ja sabia como ia terminar

bellanacul 07/05/2021

Li na escola, mas enfim...
A história passa uma lição bem importante ao leitor, e as metáforas são bem interessantes.

jessica 25/10/2020

Moderno
Apesar de ser um conto bem antigo o livro traz uma perspectiva mórbida da peste o que nos remete a pandemia atual.

Ak1ra810 25/10/2020

Lindas ilustrações
Contém belas ilustrações de boa qualidade, e o conto em si é ótimo, retrata muito bem esse período de pandemia.

Anderson Luiz 04/06/2020

A máscara da morte vermelha e a pandemia
Um conto de 1842, que me surpreendeu pela possibilidade de metáfora com o período de pandemia em que estamos vivendo. No conto, a epidemia assola a população enquanto o príncipe festeja com seus amigos, isolados em seu castelo, ignorando a "morte rubra". "O mundo externo que tomasse conta de si mesmo" - pensavam os nobres. No entanto, a morte chega para todos, mais cedo ou mais tarde. Uma leitura que pode ser feita em menos de 10 minutos e que nos permite boas reflexões.