A máquina de fazer espanhóis

A máquina de fazer espanhóis Valter Hugo Mãe




Resenhas - A Máquina de Fazer Espanhóis


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Laryssa 24/03/2024

VHM nunca decepciona? sempre ótimas histórias, com uma escrita sensível. E é preciso muita sensibilidade mesmo para falar sobre o processo de envelhecimento e o que o atravessa. Encarar a morte e, a partir disso, pensar no que se fez com a vida.
Me lembrou um pouco o filme ?Amour?, do Michael Haneke; e também um trecho de um poema da Wislawa Szymborska: ?A eternidade dos mortos tem sustento
enquanto são pagos com memória terna?.
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bia 23/03/2024

Um POV sobre envelhecer
Um livro pra gargalhar com as conversas entre os amigos Silva, Pereira, Anisio e Silva da Europa gozando de seus colegas do asilo que moram e ao mesmo tempo pra chorar de soluçar com as reflexões profundas sobre a vida e a morte, amor? vindas do personagem principal.
Sr Silva depois de perder a esposa, Laura, vai morar no Feliz Idade contra a sua vontade, a ?pedido? da filha.
Contrariado de início, descobre a beleza de um outro estilo de vida, rodeado de amigos e histórias. Apesar de feliz, sente a morte se aproximando a cada instante enquanto divide com o leitor suas observações do presente e lembranças do passado.
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Julia5049 18/03/2024

Máquina de fazer espanhóis
Demorei um pouco para me acostumar com o estilo da leitura. Sem letras maiúsculas, travessão e etc. Depois de alguns capítulos a leitura fluiu tão bem que parecia uma conversa informal e sentia que estava no lar de idosos com eles.
Uma obra linda, sensível, engraçada e reflexiva.
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AmandaRabelom 17/03/2024

Que livro! A escrita realmente apresenta uma certa dificuldade, reduzindo a velocidade da leitura, já que não são usados travessões nem maiusculas, precisei de algumas páginas para entender os diálogos de forma mais natural. Tirando isso (não que seja um defeito, mas éuma dificuldade para quem lê), a escrita é incrível, poética, com frases tão reflexivas e bonitas. O livro de uma forma geral é muito reflexivo e bonito, com metáforas inteligentes. E o tema então, muito importante e abordado de uma forma não convencional.
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Priscila.Mastranto 16/03/2024

Ensaio sobre a velhice
O livro conta a história de um senhor que fica viúvo e meses depois se encontra em um lar de idosos. Lá ele faz amizades e imagina muitas coisas típicas do avanço da idade. No lar Feliz Idade ele também relata as angústias do envelhecimento, de uma forma triste mas por vezes bem humorada também.
O autor escreve somente com letras minúsculas e sem usar travessões, exclamações ou interrogações.
É um bom livro mas não consegui me apegar muito aos personagens, e em alguns momentos achei a leitura cansativa.
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Avner 05/03/2024

Vida e Morte
Mais uma vez fui abraçado e encantado por um livro de Valter Hugo Mãe, um dos autores contemporâneos que mais amo. Um novo encontro com uma escrita única e sensibilidade que conseguem me deixar boquiaberto em muitas passagens.

Em ?Máquina de Fazer Espanhóis? acompanhamos a narrativa em primeira pessoa do protagonista Silva, que é colocado em uma casa de repouso pela família já com seus mais de 80 anos após a morte de sua esposa (obs.: comecei chorando no primeiro capítulo). Em seus relatos conseguimos entender e sentir um pouco (mais uma vez o poder da empatia que a literatura proporciona) de suas dúvidas, convicções, dores, reflexões e sim, de suas alegrias. E também de seus companheiros naquele local, que são tão interessantes e curiosos quanto Silva. Não vou falar muito mais sobre para não contar acontecimentos do livro.

É um tema importante, a vida na terceira idade, tratado de uma forma tão dolorosa quanto bonita. Muito se reflete sobre a morte, mas também sobre o quanto de vida ainda existe, mesmo quando não conseguimos imaginar mais. Tudo isso, repito, com uma sensibilidade e escrita fascinantes. Recomendadíssimo!
edu basílio 05/03/2024minha estante
que bacana seus comentários ? eu gosto muito do VHM, acho "o filho de mil homens" e "a desumanização" duas preciosidades de beleza e dor misturadas. você já leu mais algo dele?


edu basílio 05/03/2024minha estante
muito legais seus comentários ?? eu gosto muito do VHM; acho "o filho de mil homens" e "a desumanização" duas preciosidades de beleza e dor misturadas... você já leu mais algo dele?


Avner 05/03/2024minha estante
Já li ?O Filho de Mil Homens? e é um dos meus livros favoritos da vida! ?A Desumanização? ainda não li, mas tenho aqui e já está separado pra ler em breve!! ? Ler VHM sempre é um acontecimento de sensibilidade.


edu basílio 05/03/2024minha estante
ah, então você sabe com perfeição do que estou falando quando falo de "o filho de mil homens"... ? desejo muito que, quando você ler "a desumanização", seu coração vibre e se aperte e se contorça pelo menos tanto quanto ocorreu com o meu! ??




pedro b 29/02/2024

No começo, a escrita do autor incomoda e confunde, mas rapidinho eu me apaixonei pelas letras minúsculas, pela ausência de travessões e aspas,
é um livro muito sensível, e a forma como o luto e a saudade são tratados de uma forma que me fascinaram.
devorei o livro (pro meu padrão de leitura) e era difícil ler só um capítulo por vez.
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Flá Costa 28/02/2024

Quanta beleza cabe em um livro?
A Máquina de Fazer Espanhóis é o segundo livro que leio de VHM e sigo não me arrependendo. De alguma forma o enredo é o que menos importa: a maneira como ele escreve é o que vale a pena. Algo parecido com Clarice Lispector, e já peço perdão pela associação.
É um livro lindo, doído, que trata do luto de um jeito que só quem já foi devastado por ele poderá entender. E fala da velhice, do tempo, de amizades verdadeiras. É uma obra maravilhosa da língua portuguesa!
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Juliana 21/02/2024

Muita metafísica
Nunca havia lido VHM. E agora estou apaixonada! Que belo livro! O romance tem como enredo central o senhor silva (assim, tudo letras minúsculas mesmo), um senhor idoso, que acaba de ficar viúvo e é levado a um lar de idosos. Essa fase de sua vida nesse lar conduz a nós leitores a muitas reflexões sobre a vida e a morte, sobre a solidão, a amizade e a família, sobre a coragem e a covardia. Suas memórias de Portugal sob a ditadura de Salazar traz um toque histórico e enriquece a narrativa. A escrita é de uma sensibilidade e genialidade raras. O capítulo 18, "deus é uma cobiça que temos dentro de nós" é um dos melhores capítulos que já li, amei! Eu me apeguei aos velhinhos do lar, passei alguns dias rindo, me divertindo com eles. E além de tudo, o personagem esteves e sua metafísica (entendedores entenderão) me fizeram ler um pouco de Fernando Pessoa! Um livro maravilhoso!
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Isabella1264 21/02/2024

Incrível
Estava com medo de ler esse livro por conta do tema que me pega demais. Assim que comecei já tinha Caetano Veloso e Fernando Pessoa. Demais! Que narrativa incrível de Valter Hugo Mãe. Genial!
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brigitte4 10/02/2024

A máquina de fazer espanhóis
livro que traz reflexões importantes e inevitáveis sobre a morte, o luto, o envelhecimento e o amor. a obra é extremamente poética e a história é linda. No entanto, diversas vezes o livro revelou-se cansativo, denso e confuso, o que impediu que eu me conectasse plenamente com a história.
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Laninha 02/02/2024

A morte é tão inevitável quanto o amor
A morte é tão inevitável quanto o amor. Para além do envelhecimento, VHM aborda de maneira pontual e dolorosa temas como vulnerabilidade, amor e perda na perspectiva de um idoso que já não vê mais sentido na vida, mas também resiste à morte.

"Precisava deste resto de solidão para aprender sobre este resto de companhia".

O desenvolvimento do senhor Silva ao longo da história é admirável, porque ele mantém o humor sarcástico e jeito teimoso de idoso, mas abre espaço para um novo tipo de amor: o amor entre amigos, uma segunda família, que o permite construir suas últimas boas memórias. Pouco a pouco, o senhor Silva, tão fechado para a vida, se entrega para ela como uma criança que só quer brincar mais um pouco.

Meu único problema com esse livro foram os muitos personagens, cada um acompanhado de muitas histórias e detalhes maçantes. O livro é tão sentimental quanto bruto, então minha percepção sobre essa obra é um pouco conflituosa. Sinto também que me faltou bagagem para entender alguns contextos históricos, mas nada que tenha afetado completamente minha experiência com a leitura.

A máquina de fazer espanhóis nos faz refletir sobre coisas que evitamos pensar. Todos carregamos um pouco do senhor Silva dentro de nós. Carregamos tanto medo e angústia, até o momento em que percebemos:

"As histórias bonitas aconteciam por acaso, a vida tem de ser mais à deriva, mais ao acaso, porque quem se guarda de tudo foge de tudo"
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Maby.Ferreira 29/01/2024

Meu primeiro contato com o autor, confesso que esperava um pouco mais, não digo que é ruim mas é um livro muitas vezes confuso e isso se dá muito em fato do Valter Hugo escrever sem muito critério gramático, uma espécie de ?Saramago? ? bem mais fraco.
Mas a história é boa sim, fala muito sobre o processo de envelhecimento e sobre luto; abandono. Os diálogos são ótimos e o desenvolvimento do protagonista foi bom de acompanhar.
Quero ter a oportunidade de voltar a ler este mais velha.
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Luana Terra 29/01/2024

A Máquina de Fazer Espanhóis - VHM
Um livro bem denso, carregado de sentimentos que a maioria de nós tenta não pensar até ser inevitável vivê-los. Temas como luto, amizade, recomeços fazem parte dessa jornada.

Foi difícil acompanhar as despedidas dos amigos porém, saber que até em nossos últimos dias ainda conseguimos nos abrir para novas experiências, para deixar outras (novas) pessoas fazerem morada em nosso coração fez com que a esperança de que tudo acaba se encaixando e caminhando como deve, acalma a mente ansiosa.
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SammyaLC 26/01/2024

?Se um anjo vier me buscar, dizia eu, cortem-lhe as asas, afoguem-no, mas não o deixem escapar comigo por aí acima. quero ser deitado fora. metido aí para baixo de terra como ficam as coisas a que ninguém se lembrou de imaginar uma alma. não autorizo que me levem para o céu. não autorizo que me levem senão para o fundo porco da terra onde os bichos me comam e me poupem, para sempre do incómodo de estar consciente da injustiça que é existir.?
Um livro dolorosamente belo sobre envelhecer e morrer. Escrito em um lirismo arrebatador, ele narra a trajetória de António Jorge da Silva, após a morte de sua esposa, Laura, no lar da Feliz Idade no qual é internado, contra a sua vontade, por sua filha.
Pungente e encharcado amargura, Silva reflete sobre seus medos, arrependimentos e o alcance do abandono, tanto de seu corpo quanto de sua família.
Recomendo fortemente a leitura, principalmente se você já passou ou está passando por um período de luto, ou se alguma vez conviveu com alguém que eventualmente desejou a morte, ao invés da latência de envelhecer.
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