A máquina de fazer espanhóis

A máquina de fazer espanhóis Valter Hugo Mãe




Resenhas - A Máquina de Fazer Espanhóis


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Nati 29/12/2023

Muito bom!
Gostei do livro! Me fez refletir sobre a velhice e a maneira que eu trato os velhinhos do meu convívio.

Eu escrevi uma outra resenha sobre ele, porém o app bugou e não postou. Não vou escrever novamente.

Então, deixo aqui registrado apenas que o livro é muito bom, e que vale a pena a leitura.
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Rogers.Silva 28/12/2023

Uma obra prima!
Que livro lindo! Valter Hugo Mãe é de uma sensibilidade e veracidade tão potente ao retratar o cotidiano de idosos numa casa de repouso que é impressionante. Com uma forma de escrita desafiadora, que exige muito do leitor, principalmente atenção, para poder absorver tudo que está sendo dito e muito está sendo dito.

O livro é repleto de metáforas poderosas, certeiras e dolorosas sobre a vida, sobre política, sobre o tempo, sobre amizade e sobre família. Poderoso.

E ainda há espaço para diálogos inteligentes, cheios de ironia, bom humor e cinismo. Você realmente enxerga aqueles velhinhos naqueles diálogos.

A história aborda os momentos finais da vida de um homem que acabou de perder a esposa e se vê sendo deixado pela filha numa casa de repouso, onde ele aprenderá a suportar a tristeza da velhice nas amizades que faz com outros personagens interessantíssimos que encontra lá.

Um grande livro! Recomendo!
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Marina.Foss 23/12/2023

Simplesmente incrível
Não minto que fiquei confusa por muitas vezes, mas as reflexões do senhor silva sempre foram muito interessantes, gosto do jeito que retratou a velhice, luto, família e o passado. refleti muito lendo e com certeza foi uma das melhores leituras do ano, recomendo para todo mundo kkk
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Ju 15/12/2023

As duas alas
Um asilo com duas alas, separam o vivos dos quase mortos, o medo de ser levado pra segunda ala, o sentimento de abandono, o rejeição do mundo, a percepção da insignificancia, o sentimento de nao fazer parte e a aceitação de tudo isso. Otimo livro
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Taynan Brandão 21/11/2023

Tentei até o último momento
Essa foi pra mim uma leitura desafiadora e que durou mais do que o normal. Não consegui mergulhar na história como deveria, embora fosse uma temática muito importante e com grandes reflexões. Consegui gostar do livro todo apenas por um trecho que deixo aqui abaixo:

?sabes que os peixes têm uma memória de segundos. aqueles peixes bonitos que vês dentro dos aquários pequenos, sabes que têm uma memória de uns segundos, três segundos, assim. é por isso que não ficam loucos dentro daqueles aquários sem espaço, porque a cada três segundos estão como num lugar que nunca viram e podem explorar. devíamos ser assim, a cada três segundos ficávamos impressionados com a mais pequena manifestação de vida, porque a mais ridícula coisa na primeira imagem seria uma explosão fulgurante da percepção de estar vivo. compreendes. a cada três segundos experimentávamos a poderosa sensação de vivermos, sem importância para mais nada, apenas o assombro dessa constatação. o américo respondeu-me, seria uma pena que não se voltasse a lembrar de mim, senhor silva, não gosto dessa teoria dos peixes, porque assim não se lembraria de mim.?
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Danilo116 18/11/2023

Uma carta aberta a terceira idade
O livro traz a história de um protagonista que está na melhor idade e perde tudo sua esposa,a atenção de seus filhos e é mandado para um asilo,sendo exposto a morte e a angústia de simplesmente esperar a morte, porém ele percebe que é necessário estar bem perto da morte pra valorizar o resto de vida que ainda tem,livro sensacional,muito poético e interessante,apenas com uma leitura meio complicada,mas muito bom
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Cicero26 09/11/2023

Um talento em português de Portugal
Valter Hugo Mãe tem aquela mania de que não gosto em Saramago, ficar reinventando pontuação. A forma que ele usa é até mais radical, e às vezes particularmente difícil por não usar interrogações. Dito isso, o romance é uma experiência enriquecedora.
Trata da ranzinzice de um oitentão numa casa de repouso em Portugal, logo após a morte da esposa, por quem ele se mostra apaixonado desde sempre. Numa tentativa de manter sua autonomia, ele termina por criar laços com os outros internos. Mas não é daqueles enredos simplórios, que mostram a transformação dum rabugento num amigável. Nada disso. Aspectos da personalidade do protagonista se mantêm até o final, e ele tem de lidar com suas contradições e com as consequências de suas (des)crenças.
Alguns questionamentos sobre Portugal e sobre ser português aparecem, lembrando A Jangada de Pedra, de Saramago, em que a Península Ibérica se separa sismicamente do resto da Europa. Há um interno na Casa que seria um personagem de um poema de Fernando Pessoa. Muito legal! Diversas partes daquele poema ecoam ao longo do livro, que me pareceu uma grande homenagem à Tabacaria.
Há um tanto de desespero no protagonista pela incompreensão do mistério ou do sentido da Vida. Ele poderia ser o próprio Álvaro de Campos!
A escrita de Valter Hugo Mãe tem momentos de beleza radiante, daqueles que a gente tem vontade de copiar. Não conheço sua obra poética, sei que existe, mas vou procurar outros livros dele.
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Silvia Schiefler 06/11/2023

Interessante arrazoado de Hugo Mãe ao narrar sobre a iminente finitude da vida... Uma casa de repouso com duas alas... Uma com janelas para um jardim, onde se podia ver crianças brincando e outro com vista para o cemitério... De um lado os internos que ainda interagiam e tinham alguma perspectiva de vida e do outro os que jaziam em vida... No meio deste cenário muitas reflexões necessárias e apropriadas sobre a perda de um grande amor... sobre o abandono familiar... sobre o chegar silencioso da morte! Texto rico e bastante reflexivo...
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@menos.uma.pagina 02/11/2023

A eminência do amanhã
Um senhor português, que ficou viúvo há pouco tempo, é colocado pelos filhos em um asilo, local onde definitivamente não queria estar e onde, dia após dia, se vê confrontado pelo fantasma da velhice.
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Valter Hugo Mãe escreve uma narrativa de delicadeza realmente comovente. Uma história que fala ao mesmo tempo da experimentação da velhice, junto das limitações que a acompanhem, e da história de seu país, Portugal. O texto intercala os momentos do asilo, com fragmentos da memória do protagonista que vivenciou o período da ditadura de Salazar naquelas terras.
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É um livro sobre memórias, pode-se dizer. As memórias que muitos portugueses carregam, de um Portugal antigo. O autor injeta na história o patriotismo belo que os portugueses têm por sua nação, introduzindo o Esteves sem metafísica da Tabacaria de Fernando Pessoa e adotando na narrativa o estilo de minúsculas e pontuação reduzida característico de José Saramago.
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Entre idas e vindas no tempo, António, o protagonista, confronta a realidade e fardo de que a memória e as lembranças, podem ser o conforto e ao mesmo tempo o desconforto das pessoas daquele lar. Um lugar que mescla humor e melancolia, nascendo novamente sempre que um de seus habitantes parte.
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Foi uma das histórias mais comoventes que eu li até agora, o autor pincela as páginas de uma escrita poética, ao mesmo tempo humorada, dramática e sincera sobre a velhice. É um dos livros que eu definitivamente sempre recomendarei. E vocês, já leram?
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jmouramachado 01/11/2023

"angústia, sinto angústia"
Que livro intenso! estou sem palavras. só digo que vhm sabe como descrever as sensações, dificuldades e angústias de quem está na "feliz idade", mesmo sem ainda ter chego nela.

"...devíamos ser assim, a cada três segundos ficávamos impressionados com a mais pequena manifestação de vida, porque a mais ridícula coisa na primeira imagem seria uma explosão fulgurante da percepção de estar vivo."
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Beatriz 26/10/2023

Lindo.
Peguei ?A máquina de fazer espanhóis? para ler depois de uma ressaca literária e, por conta disso, acabei cansando rápido da escrita e deixando a leitura de lado. Algumas semanas depois, dei outra chance pra esse livro e encontrei uma história completamente diferente.

Entendi que, para mim, a experiência desse texto está mais nos desenvolvimento dos personagens do que na história em si. Em suma, a narrativa é linda, complexa e arrebatadora.
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Geórgia 22/10/2023

Um livro muito bonito, com reflexões sobre luto, amor e a experiência de envelhecer. Sobre a necessidade do ser humano de ser coletivo mesmo na solidão. Tem um pano de fundo social com reflexões sobre o fascismo dos bons homens e o Portugal salazarista, muito interessante mas fica em segundo plano.

Gosto muito da escrita de Valter Hugo Mãe, nesse livro em especial me lembrou bastante a de Saramago com um toquezinho talvez de Guimarães rosa.

Acho que precisarei ler a máquina de fazer espanhóis novamente quando for mais velha para realmente absorver e compreender o livro.
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Fernanda Sleiman 15/10/2023

Eu estava em um bar lotado, música alta, já na alta madrugada, no caixa para pagar a conta e chegou um conhecido que me falou "a maquina de fazer espanhóis", eu disse o que? Ele respondeu o livro. Leia. Cheguei em casa, as cervejas não me impediram de baixar o livro no kindle para ler no outro dia. Mas essa leitura acabou sendo atropelada pelo "O filho de mil homens" que foi uns dos melhores livros daquele ano (2017). Não consegui terminar esse, abandonei algumas vezes dessa vez retornei. Acredito que a maioria dos livros que não gostamos é por não estar no nosso momento. Consegui finalmente ver o que fez aquele conhecido, no meio de uma madrugada regada a cerveja, sentir a necessidade de indicar esse livro. É uma belíssima história, apesar de que O filho de mil homens continuar sendo meu preferido, esse livro me tocou profundamente.
Krishna.Nunes 15/10/2023minha estante
Eu li O filho de mil homens e As doenças do Brasil esse ano. Dois livros lindos!




Isa409 08/10/2023

Perfeito!!
Nunca tinha lido nada do autor e agora já quero ler tudo dele.
A escrita é muito boa, fluida e me prendeu do início ao fim. Me senti dentro do Feliz Idade vivendo de perto toda a angústia do personagem. Além disso achei a sacada do título muito boa, amei a leitura
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InAs133 28/09/2023

Termino de ler essa obra já sentindo saudades. A maquina de fazer espanhóis me acompanhou por alguns meses, e sinto que nesse periodo me apeguei ao protagonista da mesma forma que me apeguei aos outros personagens. Ele aborda de maneira belíssima a experiência de chegar a terceira idade, com todas as suas dores e os seus deleites. Lindo e transformador.
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