A Máquina de Fazer Espanhóis

A Máquina de Fazer Espanhóis Valter Hugo Mãe




Resenhas - A Máquina de Fazer Espanhóis


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Maby.Ferreira 29/01/2024

Meu primeiro contato com o autor, confesso que esperava um pouco mais, não digo que é ruim mas é um livro muitas vezes confuso e isso se dá muito em fato do Valter Hugo escrever sem muito critério gramático, uma espécie de ?Saramago? ? bem mais fraco.
Mas a história é boa sim, fala muito sobre o processo de envelhecimento e sobre luto; abandono. Os diálogos são ótimos e o desenvolvimento do protagonista foi bom de acompanhar.
Quero ter a oportunidade de voltar a ler este mais velha.
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Luana Terra 29/01/2024

A Máquina de Fazer Espanhóis - VHM
Um livro bem denso, carregado de sentimentos que a maioria de nós tenta não pensar até ser inevitável vivê-los. Temas como luto, amizade, recomeços fazem parte dessa jornada.

Foi difícil acompanhar as despedidas dos amigos porém, saber que até em nossos últimos dias ainda conseguimos nos abrir para novas experiências, para deixar outras (novas) pessoas fazerem morada em nosso coração fez com que a esperança de que tudo acaba se encaixando e caminhando como deve, acalma a mente ansiosa.
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SammyaLC 26/01/2024

?Se um anjo vier me buscar, dizia eu, cortem-lhe as asas, afoguem-no, mas não o deixem escapar comigo por aí acima. quero ser deitado fora. metido aí para baixo de terra como ficam as coisas a que ninguém se lembrou de imaginar uma alma. não autorizo que me levem para o céu. não autorizo que me levem senão para o fundo porco da terra onde os bichos me comam e me poupem, para sempre do incómodo de estar consciente da injustiça que é existir.?
Um livro dolorosamente belo sobre envelhecer e morrer. Escrito em um lirismo arrebatador, ele narra a trajetória de António Jorge da Silva, após a morte de sua esposa, Laura, no lar da Feliz Idade no qual é internado, contra a sua vontade, por sua filha.
Pungente e encharcado amargura, Silva reflete sobre seus medos, arrependimentos e o alcance do abandono, tanto de seu corpo quanto de sua família.
Recomendo fortemente a leitura, principalmente se você já passou ou está passando por um período de luto, ou se alguma vez conviveu com alguém que eventualmente desejou a morte, ao invés da latência de envelhecer.
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Ellen Dutra Pereira 25/01/2024

Magistral
A parte triste de ler algo tão bem escrito assim é que vai ser difícil encarar qualquer outra coisa depois. Mas isso é a minha ansiedade falando, essa angústia que nos acompanha a todos e que não difere da do protagonista de desfecho definido. Como todos nós, mas com a clareza dos velhos. Tudo aqui é especial e totalmente relacionável. Estamos dentro da cabeça do Sr. Silva, pensamentos e diálogos se misturam em uma escrita madura, simples e desbocada. Terminei especialmente tocada pelas reflexões ao redor do fascismo português, da vidinha de cada dia e os desdobramentos de fantasia, sonhos, culpa, dor, dúvidas, a mentalidade mesmo e, em especial, a constatação do valor da amizade, da galhofa... E quem diria que nossos colonizadores sofreriam da nossa mesma tal síndrome de vira lata
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Vitoria.Bueno 18/01/2024

O livro mais lindo que já li na vida, ele atravessa vc com uma sensibilidade danada. Um soco no estômago e um carinho ao mesmo tempo.
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h4gatha 13/01/2024

Você segue as peruas ou as feiticeiras?
Edição belíssima, uma das minhas melhores aquisições de um sebo. Sempre tive curiosidade de ler Valter Hugo Mãe, mas não esperava que fosse gostar tanto assim

Acho que esse é o retrato perfeito daquilo que a Rita Lee falou: ao envelhecer, você pode escolher entre ser uma perua ou uma feiticeira, aproveitar o caminho até chegar a um fim, ou odiar todo processo.

O senhor Silva faz uma transição de perua pra feiticeira, e encontra dentro da sua realidade motivos pra viver. Esse livro fala muito sobre etarismo e a vivência de pessoas idosas que muitas vezes tem sua autonomia roubada

E pra além disso discute muito o facismo e outras questões identitárias portuguesas, inclusive a religião

Ansiosa pra outras obras do autor
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Juju 12/01/2024

Incabulada
Esse livro ele é bom, ele é uma obra.
É super importante para que possamos olhar pelo outro especialmente aqueles que já estão no fim do ciclo que é a vida. A forma como tens vontades, como ainda tem sede de vida, como ainda tem sentimentos e que são frágeis e sensíveis por mais que já tenham grande experiência de vida. eu amei esse livro, ele traz inúmeras reflexões que eu nesse momento talvez jamais pensasse.
Em alguns momentos quando o autor traz uma análise dos fatos através do protagonista, confesso que não me atraia muito e deixou minha leitura meio arrastada, porém quando há os diálogos e os acontecimentos que envolvem o Sr. Silva, eu amava, lia que nem sentia.
vale de mais a leitura.
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Wacinom 06/01/2024

Depoos de perder a mulher, o barbeiro Antonio Jorge da Silva passa a viver num lar de idosos. Os quartos da ala direita dão para um jardim onde as crianças brincam. Os da esquerda, reservados aos acamados, tem vista para o cemitério. Que alegrias ppde a vida oferecer a alguém tão próximo a seguir esse caminho?
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Kael.Paulino 04/01/2024

?Angústia, sinto angústia?
O livro ?A máquina de fazer espanhóis? foi um livro que li a partir de influências de páginas sobre estudo da morte e do morrer. Sendo bastante divulgado nesse meio, o livro traz diversas questões, como 1) o luto da pessoa idosa 2) a morte e a pessoa idosa 3) negligência à pessoa idosa 4) criação de identidade da pessoa idosa. Por conta disso, dessa imagem construída sobre o livro, eu tinha diversas expectativas sobre o enredo, mas infelizmente a história toma outros rumos. A forma como o autor escreve me chamou atenção por fugir dos padrões da literatura: sem parágrafo, letras maiúsculas e travessões. A história do senhor Silva é cheia de reflexões bastante relevantes e pertinentes, no entanto, apesar das reflexões, o autor trouxe pontos confusos, desconexos da história. Será por fazer referência a senilidade, algo comum nessa fase do desenvolvimento, do senhor Silva? Não sei, mas não acho que seja algo relevante na história, ao contrário: torna a leitura confusa. De modo geral, é um bom livro que traz reflexões acerca da morte e da pessoa idosa de forma muito intrigante.
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Wilson.Oliveira 01/01/2024minha estante
Esqueceu de informar sobre o seu Ex-Libris.




Vitor 31/12/2023

Forma e conteúdo
Muitas reflexões interessantes e um humor afiado na base da sabedoria, meu primeiro contato com o autor foi proveitoso e um pouco confuso. Mas instigante o bastante para que eu volte a ler Hugo Mãe.
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Wadlia 30/12/2023

Como há vida quando pensamos que não existe mais. Este livro nos ensina isso e espero eu ter aprendido!
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lorena 30/12/2023

Melhor mas não bom
Minha segunda leitura de Valter Hugo Mãe e de novo a sensação de que não é para mim. Sinto que os livros tem premissas muito boas com assuntos muito instigantes mas a escrita e a conduta da história não me leva a lugar algum (ou eu que não tenho o intelecto de interpretar a história). Eu gostei da ideia trabalhada da personalidade, pecados e defeitos dos idosos e dessa ideia de vida e morte, mas não me foi passado nada além disso.
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Nati 29/12/2023

Muito bom!
Gostei do livro! Me fez refletir sobre a velhice e a maneira que eu trato os velhinhos do meu convívio.

Eu escrevi uma outra resenha sobre ele, porém o app bugou e não postou. Não vou escrever novamente.

Então, deixo aqui registrado apenas que o livro é muito bom, e que vale a pena a leitura.
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