A máquina de fazer espanhóis

A máquina de fazer espanhóis Valter Hugo Mãe




Resenhas - A Máquina de Fazer Espanhóis


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Marcos.Alexandre 04/02/2021

Uma história interessante de um homem que fica viúvo e foi morar em lar em um lar de idosos. Onde foi necessário fazer uma readaptação de sua vida, fazer novas amizades, fazer algumas travessuras e também refletir sobre alguns fatos passados.
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Luana 14/09/2020

A Máquina de Fazer Espanhóis - Valter Hugo Mãe - Nota 9/10
Vencedora do Prêmio Portugal Telecom de Literatura, a obra 'A Máquina de Fazer Espanhóis' de Valter Hugo Mãe é indescritível. Uma obra sensível, que ao mesmo tempo em que deixa o leitor reflexivo em algumas partes, também deixa angustiado em outras. A narrativa se passa em Portugal. Antônio Jorge da Silva, personagem principal, está prestes a perder sua esposa. O Silva é um senhor idoso. Ele e sua esposa, Laura, construíram uma vida juntos. Após a morte de sua esposa, os filhos do casal colocam o pai em um asilo, onde ele fica bastante relutante no começo, mas depois começa a fazer diversas amizades e a construir laços afetivos.
Essa obra faz o leitor refletir sobre a finitude da vida, sobre a velhice, como devemos cuidar e ter uma atenção maior com as pessoas que estão na terceira idade. O idoso é mais vulnerável às coisas externas. O autor na obra também traz algumas passagens e memórias sobre a Ditadura Salazarista em Portugal. Excelente!
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Leila de Carvalho e Gonçalves 13/10/2020

O Bom Fascista
de autoria do português valter hugo mãe, a máquina de fazer espanhóis encerra a tetralogia das minúsculas que tem como proposta abordar os ciclos da vida, isto é, infância, juventude, maturidade e velhice. para quem ainda não a conhece, os outros livros são respectivamente nosso reino, o remorso de baltazar serapião e o apocalipse dos trabalhadores.

aliás, o peculiar título da tetralogia refere-se a exclusão de todas as letras maiúsculas dos textos, assim como exclamações, interrogações e outros sinais de pontuação com exceção do ponto, da vírgula e do hífen. Segundo o autor, ?essa escolha atenta para a natureza oral das histórias e reconduz a literatura à liberdade primeira do pensamento. as minúsculas também aludem a uma humildade gráfica ou utopia de igualdade, isto é, uma certa democracia que, ao equiparar as palavras, deixa ao leitor definir o que deve ou não sobressair?.

resumidamente, a máquina de fazer espanhóis narra a história de antônio jorge da silva, um barbeiro bastante idoso que depois de enviuvar, vai morar num asilo conforme decisão da filha. sozinho, ele é obrigado a reconsiderar a vida e descobrir novos interesses para o tempo que lhe resta.

com um pé na poesia e pouca ação mas recheado de metáforas e reflexões metafísicas e políticas, a narrativa é inspirada no poema tabacaria, de fernando pessoa, e surpreende ao abordar a morte, o luto e a velhice com suas limitações. surpreende, pois o romance foi lançado em 2010, quando valter hugo mãe completou 39 anos e apenas entrava na meia idade. são preciosas as considerações do protagonista, em especial, sobre a complexa convivência longe da esposa, amor de uma vida inteira, e sua dificuldade de permanecer ateu no final da vida.

outro enfoque curioso é o do ?bom fascista? e como essa questão se relaciona com antônio e demais personagens. em linhas gerais, ao contrário das pessoas que lutaram contra a ditadura salazarista, o bom fascista aplica-se aos portugueses que se omitiram ou até mesmo ajudaram ao regime em nome da sobrevivência pessoal e da família.

finalmente, seria inaceitável concluir o comentário, sem mencionar a instigante máquina de fazer espanhóis. ela reporta a perda identitária e surge durante uma conversa entre os moradores do asilo: ?portugal ainda é uma máquina de fazer espanhóis. é verdade, quem de nós, ao menos uma vez na vida, não lamentou já o facto de sermos independentes. quem, mais do que isso até, não desejou que a espanha nos reconquistasse, desta vez para sempre e para salários melhores?.

não sou nada.
nunca serei nada.
não posso querer ser nada.
à parte isso, tenho em mim
todos os sonhos do mundo...
(tabacaria, fernando pessoa)

nota: nova edição com interessante prefácio de caetano veloso. não deixe para trás.
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Gustavo 27/11/2022

Conversando com outros leitores e lendo algumas resenhas, acredito que ninguém tenha chegado a esta obra como primeiro contato com a escrita de Valter Hugo Mãe.
Isso aconteceu comigo.

O livro "O filho de mil homens" mexeu demais comigo, e logo procurei outros títulos do autor.

Tenho muita dificuldade em ler títulos que não sejam nacionais, tenho em 2022 explorado outros autores, temáticas e gêneros.

Em "A máquina de fazer espanhóis" há diferentes e repetidas passagens sobre o Regime ditatorial português o que, para mim, é desestimulante.

Apesar desse que considero ser o maio problema, há uma escrita repleta de sentimentalismo, dor e reflexões sobre o fim da vida, o que podem fazer conosco, sobre solidão, e morte.

Procurarei outros títulos do VHM. Se alguém tiver, por favor pode me passar
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Arthur Sanches 25/08/2021

A escrita poética de Valter Hugo Mae por si só poderia ser um convite a este livro, porém este não é, nem de longe, seu único atrativo.
Neste livro Mae estabelece debates sobre velhice, abandono, amor, fascismo, religião, amizades, dentre outros extremamente relevantes e necessários.
Sem dúvidas um passeio obrigatório pela literatura portuguesa.
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mmduraes 30/08/2020

Esse livro é uma mistura de melancolia e reflexão sobre o q somos, para onde vamos e quem deveríamos ser depois de uma vida refleta de dúvidas.
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Félix 01/04/2022

Sinto apenas angústia
O que dizer desse autor, meu primeiro contato com ele, e assim como outro certo português (José Saramago), me vi encantado, foi mais complicado de ler esse confesso, não senti que havia necessidade de dificultar tanto para nós meros mortais apaixonados por literatura, nem uma letrinha maiúscula teve, o fluxo de pensamento, os nomes dos personagens que me deixavam perdido, mas o que fazer? Artistas são sempre excêntricos e de certa forma é daí que vem boa parte de sua beleza.

Eu deveria ter lido esse livro em outro momento, esse mês estava mais corrido e eu não estava preparado. Até do que se trata o livro me fez sentir que ainda não estava maduro, me encontro demasiado longe dos 84 anos do personagem principal, longe dessa velhice que me fez refletir muito, de forma até assustadora. É um livro forte e complexo e isso me deixou apaixonado até as ultimas linhas, não tive outra escolha, tive que bater palmas depois de finalizar a leitura.

Esse livro traz muitas sensações e você se incomoda muito com algumas atitudes que torna tudo mais real. Me deixou muito próximo de Portugal, sensação que nunca senti antes e até fez eu olhar de forma diferente, não se fala sobre ditadura que ocorreu em outros países se não o que ocorreu no nosso próprio, mas raramente falamos de ditadura em si, como se fosse uma realidade longe, só nos damos conta quando a arma está apontada para nós, essa parte também me deixou muito reflexivo. Sobre os portugueses e os espanhóis, não sou nenhum dos dois, não compreendi tudo que o autor quis passar. O apego do personagem com a imagem da santa Fátima também achei muito marcante, demonstrando uma profunda solidão.

Esse livro deve ser simplesmente perfeito para fazer leitura coletiva, é tão rico, tem tanta coisa para conversar sobre, mesmo tento poucas paginas é muito bom mesmo. Espero que na releitura eu leia junto com outras pessoas, vai ser muito bacana.
mpettrus 02/04/2022minha estante
?O apego do personagem com a imagem de santa Fátima também achei muito marcante, demonstrando uma profunda solidão?, aqui nesse trecho eu fui fisgado para ler esse livro do Valter. Parabéns pela resenha. Ficou perfeita! ?




DIRCE 18/03/2013

De qualidade indiscutível, porém, mais politico
Fui previamente prevenida de que não iria gostar tanto do livro " A Máquina de Fazer Espanhóis”, como gostei de “O Filho de Mil Homens” (ambos do escritor Valter Hugo Mãe). De fato, embora reconheça ser "A Máquina de Fazer Espanhóis" superior em qualidade literária que "O Filho de Mil Homens”, minha preferência recai sobre o ultimo. O porquê da minha preferência? Porque, apesar de ambos os livros falarem sobre o amor, sobre carências humanas, sobre o abandono, sobre a solidão, achei o amor retratado no "O Filho de Mil Homens" mais agregador, mais abrangente, mais descompromissado.
O amor que transparece pela voz do narrador – o sr. Silva, um senhor de 84 anos, que por forças das circunstâncias, após perder a esposa , a quem ele dedicava um imenso amor, se vê obrigado a residir em uma casa para idosos - Lar da Feliz Idade ( hein?)- é mais individualista, limitado ao núcleo familiar.
E foi esse senhor Silva , que ao ser tomado pela indignação por julgar que fora abandonado pelos seus filhos num “depósito” de idosos desesperançosos, começa a refletir sobre sua existência e sobre sua conduta frente o regime de Salazar – 1926 a 1974 - ( pedi ajuda aos universitários para entender um pouco mais sobre esse período), um Regime que se sustentava no tripé Estado, Família e Religião, quem me mostrou a similaridade na conduta dos povos quando se veem tomados pelo medo. Claro que me refiro ao povo português, e a nós brasileiros, pois, assim como os portugueses canalizaram suas emoções e interesses nos seus ídolos -no jogador Euzébio, na cantora Amália Rodrigues, nós, brasileiros, quando vivíamos sob o julgo da Ditadura, tivemos nossos momentos de sentimentos nacionalistas, como por ocasião da Copa de 70, das vitórias na Fórmula 1 de Emerson Fittipaldi, e nosso maior orgulho era poder dizer que o Pelé, assim como Deus, eram brasileiros, sentimentos que nos mantinham alheios ao assustador momento politico e social, que assolava nossos país.
Mas se por um lado, estufávamos o peito orgulhosos do nosso Pelé, os portugueses tinham, nada mais do menos, que o Fernando Pessoa. E é do poema Tabacaria desse genial poeta, que o genial escritor VHM, retira um companheiro para viver seus últimos anos de vida ao lado do sr. Silva : o Sr. Esteves sem metafísica. E é esse personagem fictício que vai retirar o Sr. Silva da letargia na qual ele se encontrava. A convivência com o Sr. Esteves e com outros idosos residentes no lar, permite ao também fictício ( ou não) Sr. Silva conhecer o amor fraterno e o valor a amizade.
Complementando as impressões e opinião com as quais iniciei este meu comentário, devo dizer, que “A Máquina de Fazer Espanhóis” é uma obra-prima, e daria para discursar muito sobre ele, é um livro que não pode receber menos do que 5 estrelas, e que só não foi para os meus favoritos devido ao impacto que o livro “O Filho de Mil Homens” exerceu sobre mim. “O Filho de Mil Homens” é , na minha opinião, um livro com poder transformador – um daqueles livros que, se alguém me perguntasse como você é?, antes de responder, perguntaria a mim mesma: antes ou depois da leitura de o “O Filho de Mil Homens”. Já, “ A Máquina Fazer Espanhóis”, apesar da sua indiscutível qualidade, achei que é um livro mais político.
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(...)quem não daria uma fortuna para estar num verso de fernando pessoa. pus-me dali para fora e achei que o esteves sem metafísica, com seus quase cem anos, era a melhor nossa senhora de fátima do lar. isso aliviou-me um não sei quê de sentimento que poderia me derrotar naquela tarde. (pag. 53)


não creio que algum dia tenha sido suficientemente amigo de alguém. fui sempre um homem de família, para a família, e o meu raio de acção
esgotava-se essencialmente na minha mulher, nos meus filhos, e nos
meus pais enquanto foram vivos. mas os que não tinham o meu sangue
estariam sempre desclassificados no concurso tão rigoroso dos meus
sentimentos(...) - (pag. 171)
Antonio 26/07/2016minha estante
Oi Dirce. Permita-me discordar do trecho em que você diz que o amor do protagonista-narrador "é mais individualista, limitado ao núcleo familiar". Realmente, isto foi verdade durante o livro inteiro, porém, justo no final do livro, nas últimas páginas, ele muda totalmente sua visão, e exatamente essa transformação dele é um dos elementos mais belos do livro, ele aprender, no finzinho da vida, que a família não é só a sanguínea e sim também a dos afetos, ou, de outra forma: que o amor não está apenas na família biológica. Veja o que ele diz textualmente na pág 244:

(obs: não vou escrever tudo em minúsculas como o Mãe faz porque isso dificulta a leitura e não acho necessário aqui):

"Como se o Esteves fosse nosso, e nós, eu e o Silva da Europa, e o senhor Pereira e mais o Anísio dos olhos de luz, fôssemos uma familia, uma outra família pela qual eu não poderia ter esperado. Unida sem parecenças no sangue, apenas no destino de distribuirmos a solidão uns pelos outros. Distribuída assim, a solidão de cada um entregue ao outro, era tanto quanto família. Era uma irmandade de coração, uma capacidade de se ser leal como nenhuma outra. Estendi a mão ao Silva da Europa, e disse-lhe: e o Américo, o Américo também, que é meu amigo. Nunca eu teria percebido a vulnerabilidade a que um homem chega perante outro. Nunca teria percebido como um estranho nos pode pertencer, fazendo-nos falta. Não era nada esperada aquela constatação de que a família também vinha de fora do sangue, de fora do amor ou que o amor podia ser outra coisa, como uma energia entre pessoas, indistintamente, um respeito e um cuidado pelas pessoas todas" (pag 244).

Este trecho acima foi um dos mais bonitos do livro pra mim.


DIRCE 15/08/2016minha estante
Olá tonybon,
Obrigada. Realmente, muito belo o trecho por você mencionado.


Willian 08/03/2017minha estante
Dirce, concordo contigo em número e grau! Adorei "A máquina de fazer espanhóis", mas "O filho de mil homens" (primeiro Valter Hugo Mãe que li) é imbatível para mim - e nem falo em relação aos méritos literários, pois "A máquina..." é indiscutivelmente a obra-prima do autor. O que torna "O filho de mil homens" especial para mim é o amor pela humanidade que as páginas deste livro transbordam.




César 16/05/2020

Hugo Mãe é o autor das reflexões minimalistas. Através de sua escrita conceitos como abandono, covardia, e desalento ganham nuances e graus desconhecidos. O autor conduz tais sensações perfilando um protótipo de quem seria este homem português, que se assemelha tanto ao homem brasileiro, e que sofre perante o peso das escolhas. Um modelo de homem que é forçado a ser indigno por que suas opções são polarizadas e cada uma conduz a um sofrimento e a um arrependimento. Fala sobre este indivíduo que almeja tanto e se contenta com tão pouco, com o que é reservado aos homens medianos mas que, no fim das contas, é tão bastante em si mesmo.
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Kamyla.Maciel 24/05/2020

Quem se guarda de tudo foge de tudo...
A vida tem destas coisas, quando não esperamos mete-nos numa grande história.

Sempre ouvi falar muito bem de Valter Hugo Mãe, agora entendo o motivo. E percebi esse motivo sem nem mesmo notar isso, terminei o livro agora encantada com a historia, com as descobertas, com reflexões que posso trazer para a vida real, facilmente.

É uma leitura mais demorada, não flui tão naturalmente, pois a estrutura do texto é diferente, não há o travessão para indicar um diálogo. É precisar estar atento para entender, mas é justamente nessa concentração total para o livro que nos percebemos dentro do Feliz Idade.

Interessante como no início pensamos ser só uma história que trata da relação com a morte, da saudade de um amor, e da espera pela sua própria morte. Mas, Valter Hugo foi tão incrível que nos narrou a redescoberta da vida, de sentimentos novos, de amizades nunca sentidas.

Leiam. Não desistam caso não estejam se conectando no início. Vale muito!!
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Alanna Fernandes 24/07/2021

Ler esse livro foi um mix de sentimentos. Em alguns momentos estava completamente entregue e envolvida e em outros eu não suportava o peso das páginas. Apesar do tema genial e da experiência fantástica de imaginar a agonia (como diz silva) da vivência de uma velhice alienada de sua vida prévia e como é o fim da vida em um abrigo para idosos, achei o desenrolar da narrativa muito massante, com introduções de detalhes e personagens desnecessárias que não levam a lugar algum. mas, apesar da decepção quanto a narrativa de modo geral, Valter Hugo Mãe nunca decepciona com a grandeza e humanidade de suas personagens e seu modo de absorver as questões existenciais que nos atravessam. Alguns parágrafos e frases que chegam a ser cortantes feito navalha afiada, te rasgam de fora a fora e te faz repensar toda sua existência e tudo o que te rodeia diante de uma página. Isso é o que me faz ser apaixonada por ele. Sua escrita crua, potente, subversiva e subjetiva, totalmente entregue e transparente, sensível e infinitamente imensa.
Ruan 16/01/2022minha estante
Eu pensei que esses detalhes excessivos e descrições demais fossem propositadamente, já que idosos tendem a divagar bastante antes de chegarem a algum lugar (e se chegarem)




jota 06/10/2012

Fazendo uma obra-prima
Não vou dizer que Valter Hugo Mãe é uma máquina de fazer obras-primas, mas este livro, A Máquina de Fazer Espanhóis, é certamente uma.

A partir de um poema do cultuado Fernando Pessoa (Tabacaria), através de seu heterônimo Álvaro de Campos, Hugo Mãe nos conta a história de António Jorge da Silva.

Silva, um velho barbeiro viúvo (84 anos), está internado num asilo da “feliz idade”, que, apropriadamente (isso é por minha conta) tem vista para um cemitério (não teria graça se fosse para um crematório). Além de nos contar sua história através de episódios nem sempre felizes, é nesse lugar que Silva encontra o personagem que se crê ser o mesmo do poema de Pessoa – o homem “sem metafísica”.

O que isso significa, o que significa ser velho, como se faz espanhóis, porque o livro é escrito com minúsculas (exceto dois capítulos; isso não está explicado – leia, então, o comentário do Sílvio Arruda para a resenha de Anica, em 09/07/2011) e respostas para outras coisas (também perguntas), você encontra no livro de Mãe. E antes de lê-lo (ou depois), conheça a ótima apresentação do livro feita por outro escritor, o brasileiro Lourenço Mutarelli.

Para finalizar: como já li muito Saramago, às vezes me esquecia do Valter e parecia estar lendo um livro dele. Aconteceu comigo, não sei se outras pessoas tiveram a mesma impressão. Como sei que ambos se admiravam – e ambos admiravam Pessoa – fica tudo em casa mesmo. Numa casa portuguesa, com certeza.
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a.lida 23/03/2020

Não era o que esperava
Eu criei uma expectativa enorme sobre esse livro por causa das recomendações, porém não era nada do que eu esperava e nem me fez ficar emotiva. Foi um livro chato de ler.
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Pedro.Alves 07/01/2022

3.8
(+ 15)

Eu genuinamente gostei desse livro, achei ele tocante e muito poético, mas talvez se eu tivesse ludo em outra fase da minha eu teria gostado mais?

Acho que o que me fez abaixar a nota, foi a narração do protagonista. Porque eu gosto muito do estilo
de escrita do Valter Hugo Mãe, mas pra mim não encaixou muito com o perfil do protagonista.

Na minha cabeça essa escrita se junta muito bem ou em um narrador de terceira pessoa, ou em um narrador criança. Que no caso foram os narradores dos outros dois livros do autor. Coincidência?

Mas no grosso, eu aproveitei muito da história, eu fiz um monte de marcações e ainda assim poderia tirar mais coisas dessa história. Mas não é uma leitura de 2 dias, vai levar um tempo tanto pra engajar na história, quanto pra absorver.

Recomendo essa história, mas caso você não tenha lido nenhum livro do Valter Hugo Mãe, eu recomendo mais ?O Filho de Mil Homens? e ?O Paraíso são os Outros?.

PRIMEIRO LIDO DE 2022, BORA LER MEU POVO
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Bru 25/01/2022

Uma viagem para dentro do lar da feliz idade, lugar que o sr. Silva descobriu como seu. Após a morte de sua esposa Laura, foi levado por sua filha para viver no asilo. Ali conheceu o sentido da amizade e como lidar com a solidão.

O Autor retrata a velhice, o amor, a solidão, a política, a poesia, de maneira poética e fluída.
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