As montanhas de Buda

As montanhas de Buda Javier Moro




Resenhas - As Montanhas de Buda


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Rafa 29/10/2020

Fé Inexpugnável
O livro demonstra claramente o seu cunho político e religioso. Nesse contexto, o autor nos entrega uma história intensa, excruciante e, especialmente, inspiradora.
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Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

As montanhas de Buda, Javier Moro - Nota 9,5/10
Antes de começar a ler esse livro, eu não estava esperando muita coisa, nada além de um romance raso. No entanto, fui surpreendido com a riqueza histórica e com a força da obra. Ao mesmo tempo em que narra a história de duas monjas tibetanos, ex-prisioneiras e vítimas do imperialismo chinês, Javier morou nos dá uma verdadeira aula sobre o budismo e a essência do povo tibetano. A história é muito triste, com momentos de tortura que embrulham o estômago, mas também consegue nos mostrar a força inimaginável da crença de Kinsom e Yandel. Após sofrerem muito prisão, as protagonistas conseguem fugir e, atravessando a pé o Himalaia, tentam chegar até a Índia para refugiar com Dalai-lama. Leitura muito interessante, principalmente para quem tem vontade de conhecer um pouco mais sobre o budismo. Fica na nossa cabeça por muito tempo!

site: https://www.instagram.com/book.ster
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Evy 19/02/2011

DESAFIO LITERÁRIO 2011 - Tema: Biografia e/ou Memórias / Mês: Fevereiro (Livro 3)
A capa do livro diz: "A Odisséia de duas jovens monjas tibetanas apaixonadas pela liberdade". Com certeza o autor dá uma ênfase um pouco maior para as jovens Kimson e Yandol durante a narrativa do livro, mas eu senti que o livro conta mesmo é a odisséia de um POVO apaixonado pela liberdade. Um povo humilde, religioso e pacífico, cujo único desejo é poder ter sua crença e seus costumes em paz no país que lhes é de direito.

A história se inicia quando uma jovem camponesa chamada Kimson ousa defender um senhor que é agredido por chineses por estar cantando uma música de sua cultura. Horrorizada com a situação e no calor do momento, Kimson grita "Viva o Tibete livre!". Foi o suficiente para que fosse presa e ficasse três anos na prisão de Gutsa, onde foi torturada e obrigada a ações que quebravam todos os seus votos de monja. Apesar de seu corpo estar sendo violado, ela não deixa os agressores tomaram sua mente e alma e por meio de muita fé sobrevive aos maltratos. Nessa prisão, Kimson conhece Yandol, uma monja de quinze anos com quem começa uma amizade. A solidariedade e a fé de ambas fazem com que sobrevivam às dificuldades da prisão.

Quando são libertadas, as amigas decidem se unir a um grupo de refugiados para atravessar as montanhas do Himalaia e chegar à India, onde o décimo quarto Dalai-lama está. Iniciam então uma jornada física e espiritual para alcançarem a paz e a liberdade que tanto almejam, e passam por infinitas dificuldades: o frio, a fome, o cansaço, o medo de serem capturadas. Entremeado a isso, está a história emocionante de vida do décimo quarto Dalai-Lama. Sua infância e juventude solitárias na luta pela liberdade de seu país e seu povo. Sua fé, sua força, sua iluminação nas discussões políticas e na tentativa de acordos pacíficos para o bem estar de todos, é realmente inspirador e emocionante.

O livro é uma intensa reflexão de valores, cultura, estilo de vida e prioridades. Conta com detalhes, as vezes sórdidos, a opressão dos invasores chineses no Tibete. As crueldades, as prisões, as humilhações públicas a um povo que se recusa lutar, se recusa entrar em guerra. Mas também conta as emocionantes reencarnações divinas, as juventudes heróicas, sabedorias lendárias e guerreiros nômades em favor de sua terra e seu povo. Esse livro conta a alma de uma nação, sua força e seu espírito de resistência.

Leitura recomendada!
Léia Viana 19/02/2011minha estante
Deve ser um livro triste, mas cheio de fé!
Admiro as pessoas que em meio ao caos conseguem manter vivo, dentro delas, a fé na vida e nas pessoas.




Rodrigo Leão 23/08/2021

Lindo
Leitura realista de algo que viveram e vivem até hj , em total desrespeito,com o ser humano independente de etinias ,algo realmente impensável nos dias de hj , e ao mesmo tempo uma aventura onde mostraram força e muita resiliência
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Douglas P Da Silva 06/02/2011

Recomendo
"As Montanhas de Buda" e estou descobrindo muito sobre a história do Budismo, a história do Dalai Lama e também a história do Tibet.
Recomendo a todos esse livro verídico sobre a história de duas monjas tibetanas que fogem do Tibet rumo à Dharamsala na Índia para ir de encontro ao Dalai Lama.
Lindo e comovente. Neste livro, somos convidados a descobrir a alma desse povo unido por sua força indomável e seu espírito de resistência. Um verdadeiro relato de perseverança da fé e força diante da opressão do governo chinês.
Léia Viana 15/02/2011minha estante
Estava muito curiosa a respeito deste livro, sua resenha deu uma "clariada" em minha curiosidade.


Silvia 22/05/2012minha estante
Nossa estou louca pra ler este livrooooooo :-O


Pedro.Alexandre 24/10/2017minha estante
Os relatos e testemunhos são verídicos ou o livro é um romance?




Heley 23/01/2023

A força da crença
Em "As Montanhas de Buda", Javier Moro intercala a vida de Dalai-lama e a história real de duas monjas, Kimson e Yandol, que foram presas e torturadas por seguir sua religião, sendo vítimas do imperialismo chinês. O livro intercala as histórias ao longo do capítulo, sendo fonte de conhecimento sobre o aconteceu/acontece no Tibete. A história é bem triste, principalmente quando fala sobre as torturas que as monjas sofreram, mas também traz a força de ambas, que após saírem da prisão, conseguem através o Himalaia a pé para tentar chegar na Índia, e se refugiar com Dalai-Lama. É uma leitura boa, principalmente pra quem curte história e quer saber mais do budismo.
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Jonathas 20/04/2020

Comovente
Sempre que leio livros sobre opressões, ocupações, colonizações e outros tipos de degradação de civilizações, povos, nações, etnias fico extremamente comovido e revoltado. No meu entendimento não é humano. Não é um sentimento intrinsecamente humano querer subjulgar outros povos apesar de ser tão comum na história da humanidade, não é humano definir os termos em que um povo ou uma nação deva existir, crer ou agir; não é humano não conseguir ver humanidade em alguém que seja diferente.

As montanhas de Buda contam a história da ocupação chinesa no Tibet, mas precisamente a história de monges (duas em especial) que foram obrigados a fugir de seu país para se refugiar e proteger suas crenças e tradições. Fala um pouco sobre o exílio do Dalai Lama e de como tem sido duro para os tibetanos viverem em uma terra que lhes foi tirada, ter suas crenças vilipendiadas e proibidas. Tem sido como viver fora de si mesmo. E o mundo não tem feito nada!
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cid 20/11/2011

O karma, o darma e os profissionais do sofrimento
Acho que esse livro tem sérias restrições, porque Javier Moro, mostrou apenas o lado agradável da teocracia feudal chamada Tibete. Não estamos defendendo, a invasão chinesa, mas aquele lugar devia estar bem longe de ser um paraíso . Não existe essa analise real, e me pus a pesquisar, como seria a vida para um camponês pobre, numa teocracia feudal.
Também aprendi bastante sobre o Budismo Tibetano e passo a alguns itens :
As monjas Kinsom e Yandol, nos conquistam com sua coragem e fé, mas não parecem entender muito bem tudo o que acontece em sua terra.Vivem mais para o mundo espiritual.
1.Kinson sabia que o destino não dá nada que não tenha sido semeado,e, por esse motivo, sentia necessidade de fazer algo especial, transcendente, que a levaria adiante no caminho da iluminação.Seguiria o caminho do darma, a doutrina de Buda, acabaria encontrando a luz.
2. Kinson havia aprendido que o sofrimento domina a existência de todos os seres e que seu apogeu é a morte. De acordo com os ensinamentos, um suicida não pode reencarnar em forma humana e, portanto não pode continuar sua evolução espiritual por pelo menos quinhentas vidas...Existe uma verdade fundamental e a vida é a oportunidade sagrada de evoluir e se aproximar dela.
3. Profissão de fé Budista, a formula dos três refúgios : refugio-me em Buda, a sabedoria; no darma , a doutrina ; no sangha, a comunidade dos fiéis.
4. No budismo, a reencarnação da alma não é o que explica o ciclo eterno das mortes e dos nascimentos. O importante é a força viva, ou energia vital, nutrida pelos desejos e paixões de toda uma vida. São essas paixões e esses desejos , que produzem, depois do desaparecimento do corpo, outra combinação de forças e energia. Em cada nova existência, mantém em si a soma das ações das vidas anteriores de cada individuo. A verdadeira espiritualidade é ser consciente dessa interdependência de tudo e de todos. Entao, o pensamento, a palavra, ou a ação mais insignificante tem conseqüência para o universo inteiro, assim como, quando lançamos uma pedra na água, as ondas se juntam umas ás outras para formar novas ondas. Percebemos então que cada um é responsável pelo que faz, diz ou pensa”.
E há também , os profissionais do sofrimento, das torturas que para as mulheres se tormam mais cruéis incluindo estupro e todos os tipos de violação. Até quando, em nosso mundo teremos esses infelizes profissionais que infligem dor e sofrimento aos seus semelhantes.
Hatima 19/01/2017minha estante
O melhor comentário que li sobre o livro foi o seu. Ainda bem que não comprei o livro para ler. Detesto livros piegas.




Eliane Maria 10/10/2013

Minhas impressões do livro : As Montanhas de Buda de Javier Moro
Uma história chocante que para quem é muito sensível, vai ter que correr os olhos em algumas partes.
Mas para quem aguenta , é importante conhecer os fatos históricos, narrado de uma forma romanceada e comovente. Onde é mostrado "o calvário de Kinsom e Yandol, duas jovens monjas que, oprimidas no Tibete, resolvem ir buscar refúgio junto ao dalai-lama ".
Toda a saga vivida por elas nos convidada a "descobrir a alma desse povo unido por sua força indomável e seu espírito de resistência. Um verdadeiro relato de perseverança da fé e força diante da opressão do governo chinês".
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Jairo José Barbosa 24/09/2018

AS MONTANHAS DE BUDA
Analisando sob a ótica de quem já conhece uma pequena parte da história dessas regiões da Ásia, ouso tentar dizer que o autor conseguiu com elevado grau de precisão, retratar uma realidade que escapa ao alcance da maioria dos ocidentais, e que merece ser conferida.
vicki4you 04/03/2021minha estante
Olá ,
como você está? Meu nome é Srta. Vicki Dickson, vi seu perfil hoje e me interessei por você, quero que envie um e-mail para meu endereço de e-mail privado (vdickson200@gmail.com) porque tenho um assunto importante que quero compartilhar com você




MARCIA 14/07/2011

A CADA LIVRO UM APRENDIZADO
A cultura e a crença de um povo é mais forte que qualquer potência, por mais que a China tente enfiar goela abaixo suas regras, o Tibete e sua cultura sobrevive e resiste, através de um povo de jamais deixou de acreditar em seus valores. Um livro tocante.
MARCIA 14/07/2011minha estante
"PARA ELE, POUCO IMPORTAM OS DEUSES. ENQUANTO OS HOMENS ESTIVEREM DESLUMBRADOS PELO MISTÉRIO DA VIDA, SEMPRE HAVERÁ UMA MANEIRA DE SE ENTENDEREM. TALVEZ SEJA POR ESSA RAZÃO QUE ELE ACONSELHA OS OCIDENTAIS ATRAÍDOS PELO BUDISMO A NÃO SE CONVERTEREM. SEGUNDO DALAI LAMA, SE CADA CIVILIZAÇÃO CRIOU SUA PRÓPRIA RELIGIÃO, É POR QUE CADA UMA DELAS CONDIZ, MAIS DO QUE OUTRA, COM A ALMA DOS DIFERENTES POVOS." trecho do Livro as Montanhas de Buda




Rosana 02/02/2012

É uma viagem e uma aula sobre história, costumes e cultura de um país, um povo e um mundo que, em relação a nós, parecem vir de outro planeta.
A história real aqui relatada demonstra o que de melhor e de pior o ser humano é capaz. É uma profissão de fé, de superação, de determinação, de despojamento, e de valorizaçãodo que realmente importa. é a superioridade do espírito humano sobre a matéria e todos os seus limites e fraquezas. Bonito e grandioso!
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Sally.Rosalin 15/02/2012

Kinsom e Yandol ...
As montanhas de Buda: A odisseia de duas monjas tibetianas apaixonadas pela liberdade. Javier Moro. Esse livro além de barato (R$ 9,90) nos traz informações sobre a opressão chinesa no Tibete e os princípios budistas. Impossível ficar insensível e não chorar diante das torturas e sofrimentos cometidos às monjas cativas (Kinsom e Yandol) e ao povo tibetiano. O autor a partir de estudos, viagens e entrevistas nos permite descobrir esse desrespeito aos direitos humanos.
Também traz informações sobre a filosofia budista, princípios que fortaleceu as duas monjas e várias outras que foram vítimas de torturas. Para o Budismo, apenas o homem pode lutar contra o sofrimento e vencê-lo por seus próprios meios. Todas as coisas são efêmeras... inclusive o sofrimento.
Os relatos de violência são fortes, por exemplo esse da monja Kinsom (condenada a três anos por ter gritado Viva o Tibete!):
"Foi horrível. Os soldados me acossaram com inimaginável crueldade. Obrigaram-me a me deitar sobre a mesa, e, enquanto um abria minhas pernas, o outro enfiava o cassetete elétrico em minha vagina... desmaiei. Acordei quando despejaram um balde de água gelada no meu rosto".
Após a saída da prisão, as duas vão participar de uma verdadeira odisséia para conseguir atravessar a pé o Himalaia até encontrar o dalai-lama no exílio, em Dharamsala, na Índia.
Um tipo clássico de história que fica do lado de fora dos livros didáticos.
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