A Casa das Sete Torres

A Casa das Sete Torres Nathaniel Hawthorne




Resenhas - A Casa das Sete Torres


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Haddie 23/02/2024

Bom
Primeiro livro que li do autor , gostei ?mas teve momentos q achei q teve descrição d+ e para oq realmente precisava uma explicação mais aprofundada , ficou q desejar ? mas n deixa de ser um bom livro
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Taci.Souza 12/01/2024

Hawthorne não decepciona!
Meu primeiro contato com a obra de Nathaniel Hawthorne se deu através da leitura de A Letra Encarnada. Então, ao iniciar A Casa das Sete Torres eu já estava familiarizada com a escrita detalhada e descritiva. Partindo desse conhecimento prévio, já estava prevenida de que não seria uma leitura rápida. Para minha surpresa, me vi tão imersa no livro, que finalizei em dois dias.

Alguns leitores não simpatizam com autores que não poupam detalhes em suas descrições, preferem aqueles mais objetivos e diretos. Para esse grupo, talvez o Sr Hawthorne não seja muito apreciado, pois ele não economiza nas descrições e digressões. Felizmente, pertenço ao grupo de leitores que ama esse estilo de escrita detalhada, quando o escritor tem habilidade e talento de execução, como é o caso de Nathaniel.

O autor consegue ser tão envolvente em sua narrativa que , a despeito da descrição detalhada e dos capítulos longos, o leitor se vê rapidamente imerso na atmosfera gótica, sombria e misteriosa da trama. Somos colocados na condição de testemunha ocular dos acontecimentos e levados a nos importar verdadeiramente com o que aconteceu, acontece e poderá acontecer com os personagens.

A Casa Das Sete Torres, cenário onde majoritariamente o enredo se desenrola, é por si só uma entidade, se não uma personagem à parte, dentro da narrativa. É nela, e por causa dela, que os eventos são desencadeados. Eventos esses que iniciam um jogo de intrigas, maquinações, vingança, ganância, preconceito, disputa e superstições.

Embora tenha me surpreendido com a rapidez que empreendi essa leitura, não foi surpresa o livro ter entrado na minha preciosa lista de favoritos.
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Luis0501 27/09/2023

Vamos nos Mudar
Uma casa passada de pai para filho a gerações, juntamente com uma horrível maldição tão hereditária quanto aquela terra e que apodrece a alma e o espírito de seus residentes.
Li esse livro pensando ser ele um terror sobrenatural de época, estilo Drácula ou Frankenstein. Mas na verdade é muito mais um drama, que fala sobre orgulho, arrogância e decadência, com um toquesinho de sobrenatural por cima.
Achei o estilo do autor bem curioso e interessante. Algumas passagens são bem únicas, como um capítulo inteiro sobre o funcionamento da sociedade de galinhas da propriedade, um trecho onde o autor pede para que o leitor espere no corredor enquanto a personagem se troca no quarto, ou então um capítulo inteiro sobre um cadáver em uma poltrona que é escrito de tal forma que, mesmo sabendo que ele já está morto, nos faz acreditar que a qualquer momento ele vai se levantar e seguir sua rotina normalmente. Isso faz com que o livro, apesar de ser lento (muito) e com escrita bem rebuscada seja bom do início ao fim, sem ficar enfadonho em nenhum momento.
Outro detalhe que acho que vale a pena comentar é a escolha de personagens. O livro tem um elenco não muito grande, o que torna fácil conhecermos e diferenciarmos cada um, mas tem um único protagonista: a casa. A propriedade em si é um personagem e também o palco da trama. É o único lugar descrito de forma detalhada, fazendo parecer que o restante da cidadezinha não exista, como quando a Coraline sai da casa e vê o mundo vazio. Ela é descrita como uma mansão imponente, mas assustadora e intimidadora, impregnada pela maldição lançada antes de sua construção, torturando mental e emocionalmente seus ocupantes (tanto que, a primeira vez que os entornos da propriedade são descritos com mais detalhes, é quando os ocupantes da casa saem dela e a deixam vazia).
Mas nem tudo são flores. Tem um capítulo onde os dois personagens mais jovens declaram seu amor um pelo outro, mas em momento algum foi criado um clima entre eles (em todas as interações entre ambos foi dito que eles se suportavam por uma questão de educação, mas não se gostavam de verdade). Sem contar que a declaração mútua ocorre, literalmente, logo depois de encontrarem um cadáver na poltrona da sala de estar e descobrirem que os outros dois personagens tinham fugido, dando indícios da culpa deles.
Outro ponto fraco é o desfecho. Depois de 205 páginas de suspense e construção de ambiente, sempre enfatizando o quão venenosa é a maldição e a casa, tudo se resolve sozinho e meio que por acidente, dando um final feliz para todos os personagens.
Acho que é um bom livro, muito bem escrito, mas infelizmente, mal finalizado. É uma excelente ferramenta de estudo para quem gosta de letras e literatura, pelo seu estilo único (na minha opinião) e pelos recursos já comentados anteriormente utilizados pelo autor.
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Pedro Costa 27/03/2023

Moral da História

Acabo de ler A Casa das Sete Torres, o segundo romance de Nathaniel Hawthorne, publicado em 1851, apenas um ano depois do estrondoso sucesso de A Letra Escarlate, que esgotara sua primeira edição em apenas um mês... Considerado o primeiro grande escritor dos Estados Unidos e o maior contista de seu país, Hawthorne descende de uma família de tradição puritana, sendo bisneto de um dos juízes das feiticeiras de Salem, na Nova Inglaterra, região histórica situada no extremo nordeste dos Estados Unidos, região cujo centro cultural e econômico, além de sua cidade mais populosa, continua sendo Boston.

Saio dessa leitura plenamente convencido de que a Literatura Gótica tenha exercido uma influência bastante rica sobre várias das categorias literárias atuais. A narrativa segue a receita tradicional: uma mistura do estilo romanesco e o romance, onde o clima de aflição e suspense prevalecem... como manda o estilo gótico, a casa mal-assombrada assume o papel de uma personagem com vida própria, repleta dos mistérios típicos de um arremedo de castelo medieval, cheio de passagens secretas, quadros que se movem e ruídos inexplicáveis. O drama familiar, por sua vez, apresenta os estereótipos amiúde encontrados em qualquer família tradicional, neste caso sob um prisma magistralmente colorido pelo talento do escritor.

Como cereja do bolo, além da riqueza e profundidade com que são analisados os traços psicológicos, emocionais e intelectuais das personagens, em que pese a nítida projeção da herança familiar do autor (um possível, senão provável sentimento de culpa quanto a eventuais injustiças cometidas contra inocentes por seus ancestrais, tendo a caça às bruxas como mero pretexto para a obtenção de vantagens escusas)... não me passou despercebida certa tentativa de redenção moral, com a inserção de um ambíguo final feliz na estória, ao quebrar a maldição através da união das famílias antagônicas, ainda que permitindo a algum cético enxergar ali uma reprise do encantamento infligido à infeliz Alice numa das gerações passadas, agora sutilmente metamorfoseado na paixão da inocente Phoebe pelo artista Holgrave, último descendente da alegada família de feiticeiros... igualmente não me passou despercebido o respeito à estética reinante em plena Era Vitoriana, com a inserção de pontos filosóficos para reflexão, tais como: “será possível ao indivíduo livrar-se de seu passado?”, ou “será possível a existência de um começar de novo?”, ou ainda “haverá a geração seguinte de carregar para sempre as culpas das gerações passadas?”, além da característica conclusão com o enaltecimento de alguma edificante “moral da estória”, nesse caso, do tipo:

“É impossível construir felicidade sobre um alicerce que já começou errado, pois jamais poder-se-á varrer o passado para baixo do tapete”

Para quem tiver a paciência necessária ao ritmo lento da narrativa e à linguagem arcaica, mais uma leitura recomendada, e mais uma vez, com louvores!

Pedro Costa.


site: “Pensando Bem...” (https://pedrolcosta.blogspot.com/)
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Everton Gonçalves 24/11/2022

Romance gótico escrito por Nathaniel Hawthorne, a Casa das Sete Torres é uma obra que vai conquistando lentamente seu leitor. Trata-se de uma casa que traz consigo um estranho legado. É uma casa gigantesca e estranha pertencente à família Pyncheon numa pequena cidade da Nova Inglaterra. A casa foi construída sobre uma atitude gananciosa do grande coronel Pyncheon, e se tornou palco de uma estranha maldição que assola os seus moradores por gerações.
Apesar de a história falar sobre os membros da família Pyncheon, podemos dizer que a própria casa é como se fosse uma personagem misteriosa a ser desvendada. Ela carrega o fardo de gerações, sendo por isso sombria, muito estranha e até mesmo decadente.
Na origem, um homem é acusado de bruxaria e acaba perdendo o terreno onde morava para um puritano rico e famoso, o Coronel Pyncheon. O processo foi forjado a fim de que o coronel pudesse “tomar” o terreno que era do seu interesse por causa de uma fonte de águas muito boa que havia ali. Ao ser condenado à morte, o homem, chamado Matthew Maule, jogou uma maldição no Coronel Pyncheon, e sobre todos os seus descendentes que viessem a possuir aquele terreno. Pyncheon constrói a imensa casa de sete torres, mas no dia de sua inauguração é encontrado morto em seu escritório, como se aquela maldição tivesse sido cumprida. 200 anos se passaram para a família Pyncheon e muita coisa aconteceu na casa das sete torres, sempre dando a impressão de que de fato ela era amaldiçoada.
A história concentra-se em alguns personagens: o juiz Pyncheon, os irmãos Clifford e Hepzibah, primos do juiz e a jovem Phoebe, uma parente mais distante. Há ainda um hóspede que mora numa parte da casa chamado Holgrave, que é um daguerreotipista, também muito misterioso.
Destaco os perfis das duas mulheres da história: a velha Hepzibah e a jovem Phoebe, que ao chegar à casa vai trazer novo ar e vigor para o ambiente sombrio e ao mesmo tempo vai sendo também moldada pelos mistérios que rondam a casa. O local guarda muitos segredos, muitos desejos de vingança, muita amargura e muito horror.
Hawthorn escreve em terceira pessoa e dá muita vida e liberdade ao narrador. O narrador é irônico, sabe satirizar e utilizar do sarcasmo para falar sobre as injustiças presentes na história, sejam frutos da sociedade ou das escolhas dos personagens.
A Casa das Sete Torres é uma grande crítica à sociedade da sua época, marcada por uma moralidade absurda cheia de preconceitos, aparências, hipocrisia e contradições. Traz também muitos temas existenciais profundos e questionadores. Vale muito a leitura!
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Mikael_13 12/11/2022

Foi o meu primeiro contato com o autor de "A letra escarlate", é posso dizer que esse foi um livro gótico em sua essência, a atmosfera sombria e os personagens soturnos são muito característicos. Gostei da leitura, mas achei que em alguns momentos, a história focou um pouco confusa.
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Lusiana 19/06/2022

Gostei bastante!
Nossa, adorei o livro. O li rapidamente. Leitura que pra mim foi fluida. Me apaixonei pelos personagens e em certo ponto me identifiquei com eles.
O fim do livro é uma delicinha.
Recomendo muito!
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Serpassan 14/01/2022

Uma agradável surpresa.
Em novembro último estive em um Bazar beneficente e encontrei por mero acaso o referido livro e de fato gostei muito do título, nunca ouvira falar do autor e sem nenhuma referência ou expectativa comecei a leitura, mansamente foi levado a Nova Inglaterra por um conto maravilhoso que lembra em muitos momentos o Bruxo do Cosme Velho, fluida e sem o menor embaraço fui entrando em contato com os personagens de maneira totalmente inusitada e acabei me apaixonando por todos esses seres que mostram suas próprias palavras e sentimentos, ótimos momentos passamos juntos, de forma que vale a pena conhecer "A Casa das sete Torres" de Nathaniel Hawthorne.
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OToloDeAmarelo 27/04/2021

Regular...
Em uma cidade da Nova Inglaterra, perto de Boston, existe um antigo casarao de madeira, que tem sete torres ou melhor dizendo sete cumeeiras. A sombra de uma tragedia pesa sobre esta assustadora residencia. Uma sucessao de tragedias, crimes, riquezas e injusticas motivam esta obra-prima de Hawthorne, que procura neste livro descrever o problema do mal e sua transmissao hereditaria. Mas nem isto consegue diminuir a atmosfera atormentada e fantastica que fazem o charme desta obra. O livro mostra a decadencia de uma familia, Pyncheon, tendo como simbolo o aspecto sombrio de sua mansao, em cujas fundacoes estao a ganancia, a traicao e a arrogância.

Nathaniel Hawthorne é sem dúvida um grande mestre da escrita, com uma habilidade primorosa de entreter o leitor com sábias e belas palavras. No entanto, preciso ser sincero, A Casa das Sete Torres não é uma obra formidável. O enredo é extremamente lento e insatisfatório, tanto que existe um trecho sobre galinhas que é tão grande que o próprio autor elucida que gastou muito tempo narrando sobre essas aves. Você não sente que a história vai adiante e mesmo a premissa sendo boa, ela não se desenvolve com fluidez e muitos trechos seriam enfadonhos não fosse a brilhante escrita de Hawthorne. Devo dizer com sinceridade que é isto que salva o livro de não ser uma completa perda de tempo.

A escrita poética e belas metáforas são a única coisa que posso salvar nesse livro. Infelizmente, a chamada obra prima de Hawthorne é atraente apenas na parte da escrita e até nisso se perde com detalhes demasiados que não expõe a trama à conflitos mais envolventes. Acaba sendo uma obra bem morna e de impacto regular.
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Ebenézer 04/11/2020

UM CLÁSSICO POUCO DIVULGADO
Há muito tempo, desde 1983, tenho um exemplar desta obra mas nunca a tinha lido.
Depois que li a obra A LETRA ESCARLATE do mesmo autor, e observando outras obras de Nathaniel fiquei interessado nA CASA DAS SETE TORRES.
Achei muito interessante o enredo e os mistérios que são desvendados no desenvolvimento da leitura.
As personagens são simples e retratam bem a sociedade do tempo do autor e que não difere muito dos tempos atuais.
Afinal o homem em sua essência, suas idiossincrasias, continua o mesmo.
A obra capta bem o sentido, ou a falta dele, em muitas vidas em família que no decorrer do tempo vão perdendo o brilho, a intensidade e a satisfação em decorrência da desagregação familiar causada pela preocupação com bens materiais.
"Imaginaria ter sido aquela mansão a residência da inflexível integridade puritana, que, desaparecendo em alguma geração esquecida, havia deixado naqueles cômodos uma bênção, cuja eficácia era comprovada pela religião, honestidade, moderada competência, pobreza reta e sólida felicidade dos seus descendentes, até a época contemporânea"
Esse excerto da obra é uma ironia atroz do que se desenrola efetivamente naquelA CASA DAS SETE TORRES.
Um triste testemunho da decadência familiar.
Vale muitíssimo a pena a leitura da obra.
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Deborah341 23/03/2019

Entediante
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Edna 18/08/2018

Poder destrutível
A Casa das Sete Torres
?
A história gira em torno de uma mansão construída há séculos em Massachusetts por um homem rico, poderoso e influente que desejava muito o terreno em que uma pessoa de um nível bem diferente do dele, humilde que morava vizinho, e para conseguir esse terreno, ele usou de calúnia acusou o proprietário de bruxaria, que na época era motivo para enforcamento, mas antes de morrer, Maule que fora acusado injustamente proferiu uma maldição contra toda a linhagem dos nobres Pyncheon.
?
Além de ter acusado um inocente ainda foi contemplado por entregar um "bruxo" o senhor Pyncheon, recebeu o terreno e construiu a mansão de sete torres com toda a pompa que a época poderia proporcionar, mas no dia da inauguração da casa, em meio à festa onde estava presente toda a alta sociedade, o senhor Pyncheon é encontrado morto em seu gabinete e a partir disso a casa de ficou conhecida como amaldiçoada pelos moradores da região.
?
Muitos acontecimentos trágicos e horríveis mudam a vida na mansão amaldiçoada dos Pyncheon.
?
Dois séculos de história da família vão passar sem sucesso na reconstruçao do nome isso só sendo possivel através de Hepzibah Pyncheon, solteirona de 60 anos, que abre uma loja em uma das salas da mansão.Pondo um fim na forma aristocrata e assumindo a real condição decadente em que se encontravam, Hepzibah vive com seu irmão muito amado Clinford, que havia passado 30 anos preso por um crime que jamais havia cometido um assassinato do tio Jeffrey Pyncheon e a vida da família e a prima a ajudam a tomar novos rumos.
?
Uma história marcada por tragédias, com personagens bem construídos e que trás uma mensagem imensurável de esperança e de continuidade.
4/5



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Thananda 19/04/2017

Os segredos da mansão Pyncheon
O livro nos conta a história de uma mansão construída há séculos atrás em Massachusetts por um homem rico, poderoso e influente que desejava muito o terreno em que um senhor humilde morava, e para conseguir esse terreno, ele acusou o proprietário de bruxaria, que na época era motivo para enforcamento. Antes de morrer Maule proferiu uma maldição contra toda a linhagem dos Pyncheon.

Por ter dedurado um "bruxo" o senhor Pyncheon herdou o terreno e construiu a mansão de sete torres com toda a pompa que a época poderia proporcionar, mas no dia da inauguração da casa, em meio à festa onde estava presente toda a alta sociedade, o senhor Pyncheon é encontrado morto em seu gabinete e a casa apesar de bela, ficou conhecida como amaldiçoada pelos moradores da região.

Desde então os Pyncheon passaram por vários acontecimentos horríveis e a casa foi ficando cada vez mais mal vista e a família cada vez mais mal querida, fazendo valer a fama de amaldiçoada.

A narrativa é enrolada, com detalhes que são pura encheção de linguiça, o que faz com que às vezes o livro de 200 páginas pareça ter 500. Mas o esforço da leitura vale a recompensa, pois o final é cheio de reviravoltas interessantes e um desfecho inusitado.

Recomendo :)
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LER ETERNO PRAZER 24/08/2014

A dor, no final o amor
Para falar um pouco sobre essa história,posso iniciar dizendo que " A casa das sete torres" trata-se de uma obra onde vemos uma forma quase poética de se contar uma história.
Para nos descrever toda a história da casa e de seus habitantes,a família Pyncheon, Hawthorne usa todo seu talento par nos mostrar os contrapontos de muitos sentimentos, o bem e o mal, o poder sobre o mais fraco,a perseverança e o desalento, a melancolia e e a felicidade,desprendimento e a ganancia e a superação.
O livro nos conta a história da família Pyncheon. Que a partir do seu primeiro representante, o Coronel Pyncheon, carrega um fardo - por quase 200 anos - como resultado desonesto pela qual foi adquirido o terreno onde foi construída a casa das sete torres. Nessa casa vemos passar todas as desventura de uma família aristocrata através de várias gerações. Desde de sua fundação, pelo Coronel Pyncheon, suas paredes são marcadas pro uma maldição lançada pelo seu verdadeiro dono do terreno ,Matheu Maule, onde a casa seria construída. Pyncheon,com sua ganancia, usa seu poder e consegue uma forma de acusar Maule de um crime, conseguindo assim sua condenação a morte.Com a morte Maule, Pyncheon apoderasse de sua propriedade e da inicio a construção da casa. Mas Maule na ora de sua morte, quando a corda é presa ao seu pescoço, no momento de seu enforcamento,joga uma maldição sobre o Coronel e toda a sua geração seguinte, a de que ele e todos os Pyncheons iriam morrer engasgados com o próprio sangue. E para dar veracidade a maldição, no dia da inauguração da casa, o Coronel Pyncheon é encontrado morto vitimado por um ataque de APOPLEXIA, doença que acompanhara a família Pyncheon.
Nos dois séculos de história da família, vários dos seus representantes tentam inutilmente reconstruir o prestígio e a riqueza perdidos com a morte de seu mais ilustre e poderoso patriarca.Esse resgate só é conseguido através de Hepzibah Pyncheon, solteirona já com seus 60 anos. Ela abri uma loja numa das salas da mansão.Pondo uma fim forma aristocrata e assumindo a real condição em que se encontra. Hepzibah vive com seu irmão muito amado Clinford, que havia passado 30 anos preso por um crime que jamais havia cometido: o assassinato de sue rico tio Jeffrey Pyncheon. A vida casal de irmãos começa a mudar e essa mudança tem tudo a ver com a chegada de uma prima sua muito distante que jia nem lembrava, uma jovem, bonita ,cheia de vida de nome Phoebe.Essa jovem irá trazer não só para vida dos irmãos para para casa também,mais alegria,vivacidade e colorido que tanto a vida dos dois quanto a casa estavam precisando.
A partir daí a história toma outro rumo e com maestria Hawthorne vai nos mostrando os sentimentos profundos de cada personagem.Para no final nos dá um desfecho que nos mostra que não devemos perder as esperanças e nunca desistir na busca de dias melhores.
Eu poderia detalhar mais sobre essa obra,mas teria que me estender muito. Pois apesar de ser uma obra curta com apenas 212 páginas ela tem um conteúdo imenso. É uma história que trata de sentimentos profundos, que trata de conflitos pessoais, uma obra para ler e refletir. Carregada também com muito mistério.
Não recomendo para todos, mais quem quiser se aventura numa história forte, com sentimentos diversos e realista,fiquem a vontade.
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Leon Nunes 30/07/2012

A Casa das Sete Torres
Um dos melhores romances que li.
Recomendo a leitura deste.
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