O Martelo das Feiticeiras

O Martelo das Feiticeiras Heinrich Kramer...




Resenhas - O Martelo das Feiticeiras


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Scarante0 29/01/2024

Nojo
Eu li esse livro para um trabalho de escola, senti tanta raiva e nojo dele que quase larguei umas 100 vezes. Tenho ódio mortal dele.
Leia e passem raiva. Bjs
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alex82 09/02/2023

Kramer e sprenger eu odeio vcs, mas obg pela ajuda no tcc
Em 2021, ano de conclusão do meu ensino médio, fiz meu tcc sobre ?a imagem negativa das bruxas; um estudo sobre a heresia medieval feminina? onde eu pesquisei (e muito) sobre a história da bruxaria e como a caça às bruxas começou. eis um trecho do meu tcc
?esse guia sobre como identificar, caçar interrogar e exterminar as supostas agentes do diabo, as bruxas, teve 28 edições. aceito por católicos romanos e protestantes como fonte confiável de informação sobre o satanismo e como guia de defesa cristã. até a publicação do livro, a bruxaria era considerado um crime menor, punido com inúmeros castigos físicos. o surgimento deste livro contribuiu para prolongar cerca de dois séculos de história e massa e caça às bruxas.?
eu literalmente já defendi um tcc sobre isso e não quero repetir tudo de novo, apenas gostaria de deixar aqui o meu ódio à esses dois e a imagem completamente distorcida que eles passaram das bruxas (que muitas vezes eram apenas curandeiras ou apenas periféricas). como já disse anteriormente, esse livro foi um marco para a história da inquisição.

(?ain mas é documento histórico você não pode dar nota baixa?, teu 🤬 #$%!& . foi horrível cada página desse livro é ler todas as mentiras que esses dois propagaram foi extremamente doloroso. milhares de mortos por causa deles.)
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Anna 29/01/2023

Já esperava o cansaço
Sabendo que seria um tipo de manual de como identificar e condenar bruxas, e pela data de publicação, considerei muito antes de começar a ler. Talvez tenha sido a minha leitura mais demorada, porém, apesar de tudo, foi interessante saber o ponto de vista da Igreja, mesmo sendo absurdo em diversos momentos.

É de se esperar a maneira absurda de como eram abordados e tratados os casos de "bruxaria", porém chega a ser tão repugnante que torna o livro muito mais cansativo do que já seria pela forma de escrita.
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@bibliotecagrimoria 08/12/2022

Datado de 1484, o livro tem sua autoria atribuída aos inquisidores Heinrich Kramer e James Sprenger o Martelo das Feiticeiras (Malleus Maleficarum), foi o mais famoso manual de orientação ao combate às práticas de bruxaria. A confecção do livro se deu num período em que se acreditava que a região norte do território correspondente à Alemanha estava tomado por mulheres (e homens, em menor número) que faziam pactos com demônios, se entregavam à íncubus e mantinham práticas de orgias em certas festividades conhecidas como sabás e cujo caráter conspiratório em se associar com o Diabo ameaçaria a própria ordem da comunidade pautada na doutrina da Igreja Católica.
A explicação dada pelos autores para a maior presença feminina naquilo que se acreditava como a ?superstição? da bruxaria e dos pactos, era a de que ?... a mulher é mais carnal do que o homem, o que se evidencia pelas suas muitas abominações carnais. E convém observar que houve uma falha na formação da primeira mulher, por ter sido ela criada a partir de uma costela recurva, ou seja, uma costela do peito, cuja curvatura é, por assim dizer, contrária à retidão do homem. E como, em virtude dessa falha, a mulher é animal imperfeito, sempre decepciona e mente?. A passagem faz ainda menção ao livro de Eclesiástico, capítulo 25 (livro presente somente na Bíblia católica, não confundir com Eclesiastes, este presente tanto em Bíblias católicas quanto protestantes), onde se diz que ?não há veneno pior que o das serpentes; não há cólera que vença a da mulher. É melhor viver com um leão e um dragão que morar com uma mulher maldosa?.
Chama atenção no livro o fato de algumas das crenças atribuídas pelos autores ao papel desempenhado pelas bruxas bater nas temáticas que até hoje estão presentes na sociedade, como a pauta do aborto. Nesse aspecto, as bruxas eram vistas como mulheres que ameaçavam a vida de forma direta, impedindo desde à sua concepção, ao causar a esterilização dos homens e a remoção de seus pênis (acreditava-se que as bruxas podiam remover os falos por suas artes malévolas de cunho ilusionista), passando pela interrupção da gestação, através do conhecimento de substâncias que possibilitavam o aborto, até o assassinato, pois entre seus ritos estaria a prática do sacrifício de crianças que eram ofertadas ao Diabo.
O livro se divide em três partes:
- Na primeira parte a preocupação dos autores é de cunho teológico, procura-se explicar as condições necessárias à existência da bruxaria. Seriam três estas condições: o Diabo, origem do mal e da perversão da natureza; a bruxa, que serviria como veículo da vontade pervertida do demônio; a permissão de Deus, que também agiria punindo a humanidade através da ação dos anjos do mal na vida daqueles que se encontram em pecado.
- Na segunda parte a preocupação dos autores é explicar o método pelo qual as bruxas infligem seus males, e de como estes podem ser curados.
- Na terceira, os autores se ocupam do processo judicial. Como se deve proceder no caso da identificação de uma bruxa, da instauração do processo, da proteção dos agentes da lei, que devido sua função estariam imunes à ação dos malefícios, e das medidas à serem tomadas no Tribunal eclesiástico e civil sobre as bruxas e hereges.
A edição conta ainda com a introdução da intelectual e feminista brasileira Rose Marie Muraro, onde a autora faz um apanhado da trajetória das mulheres na história da sociedade humana e em como seu papel que antes era o de centralidade passou a ser ressignificado na medida em que as próprias dinâmicas sociais materiais se ressignificavam, com impactos profundos na espiritualidade e a marginalização de tradições que celebravam os ciclos da natureza trazendo a reboque a misoginia no meio social, algo que encontrava no livro do Gênesis (onde a figura feminina ocupava lugar central na queda da humanidade) seu fundamento no discurso religioso.
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ThayAvalon 22/09/2022

1487, Renascença , artes surgindo, inquisição pegando fogo dois inquisidores, ESCREVEM UM MANUAL ABSURDO (mas quem escreveu mesmo foi o Kramer em voga aos que os pesquisadores relataram).
Esse não é "como se fosse um manual", foi um manual de ORIENTAÇÃO de como, você, consegue caçar e distinguir bruxas de aldeias. Em nenhum momento esse livro fala sobre homens, é somente sobre caça e crueldade as mulheres.
Como identificar uma bruxa, (parteira, se ela plantou algo e não vingou não deu frutos ela é bruxa, se ela utiliza alguma erva curativa, ela é bruxa, se ela tem uma pinta, uma mancha, um sinal qualquer de nascença ela é bruxa porque para a igreja se a mulher não fosse completamente lisa e branca ela disfarçava esse "sinal" para alimentar o capiroto, como um terceiro seio ? ) misoginia pura.
Como castigar uma bruxa, é a pior parte deste livro, ele é triste ele é forte, o Santo ofício que era o órgão chamado na época era os responsáveis por destituir quem era bruxa e quem não era. Mulheres pobres e algumas ricas, foram queimadas . A igreja não tolerava mulheres que ajudavam outros, no caso quem fazia parto ? Deus, quem tem poder curativo ? Deus, quem é gentil e bom? Deus, quem tem que ter dinheiro ? Os monges... entendem ? se essa mulher rica ficou viúva, a própria família muitas vezes a acusava de bruxaria porque era mais fácil ficar com o dinheiro e eles não estavam nem aí.
As mulheres tem um "poder " com seus corpos, trejeitos, falas e andares com os outros, amável, que "atrapalham a domesticação da igreja que é Patriarcal".
Não indico pra todo mundo esse livro é muito triste. Você percebe que o tempo todo eles se contradizem no que falam e para o que eles não tem resposta, eles dizem que está a cargo de Deus cuidar e eles continuam por traz dos panos eles mesmos matando, e acabando com a s mulheres, as mulher aqui não tem voz, são caladas e maltratadas o tempo inteiro.
É bizarro, triste, pensar quantas inocentes morreram pela mão de homens nojentos.
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Jonathas dos Santos Benvindo 14/07/2022

Li só pra passar raiva? é um documento importante da história da humanidade mas tô impressionado no mal sentido.
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Lenon, André Lenon 09/04/2022

Um livro histórico, maligno e indigesto, que serve para ter uma noção de como os tempos antigos já foram malignos e que até mesmo algo teoricamente sagrado como a religião, quando se mistura com política e poder, se corrompe de maneira repugnante.
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Fênix 04/04/2022

Pesado e necessário
O livro Malleus Maleficarum, mais conhecido como "O Martelo das Feiticeiras", foi escrito na época da Inquisição, na Alemanha, em 1487, por Heinrich Kramer e James Sprenger.

Ele relata o período de caça às bruxas pelo ponto de vista dos Inquisidores e do Clero.

Foi um período em que a Igreja teve intenso controle sobre a sociedade, principalmente sobre as mulheres, que eram queimadas em fogueiras e submetidas à tortura, acusadas de cometerem heresia e compactuarem com a figura do diabo, por motivos banais.

Foi nesse momento da história que as mulheres, que de alguma forma "ameaçavam" a autoridade masculina, que tinham certa independência, aceitavam seus próprios dons, gostavam da natureza, atraiam olhares de homens casados ou qualquer comportamento que a Igreja não aprovasse, começaram a ser chamadas de "bruxas" pelos cristãos.

É um livro, um manual de tortura que nos mostra o pensamento conservador, opressor, misógino e tradicionalista daquela época e, além disso, diversos preconceitos contra outras crenças que não fossem de cunho cristão, práticas sexuais fora do casamento, homossexualidade e liberdade feminina.

Como identificar uma bruxa? Como ela se mostra? Como julgá-la? Como matá-la?

É impossível não sentir vontade de chorar ou não sentir raiva lendo essa obra. É muito estranho ver como os Inquisidores pensavam e agiam, sem nenhuma empatia, sem nenhum arrependimento ou remorso por matar e torturar pessoas inocentes.

Acredito que seja um livro extremamente necessário para qualquer pessoa que queira estudar a História da Bruxaria. Mas, se quiser ler, saiba que não é uma leitura agradável.

?? Gatilhos: violência, tortura, estupro, abuso sexual, emocional e psicológico, agressão contra as mulheres, intolerância religiosa, preconceito.
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Rafael 11/01/2022

Um livro para terraplanistas
Se alguma coisa vale a pena nesse livro é a maravilhosa introdução de Rose Marie Muraro e sua arguta análise sobre o machismo e sua estreita relação com a caça às bruxas, leia-se, mulheres, que, induvidosamente, persiste em tempos modernos. Eu já imaginava que a obra seria recheada de teorias estapafúrdias para justificar a perseguição feminina, só não esperava me deparar com tanta baboseira acumulada. Certo é, que o livro representa o tacanho pensamento do medievo e vale como um registro histórico da época das trevas do pensamento humano. Mas, são tão absurdas as proposições ali contidas, que não tem como não compará-lo com as teses daqueles que sustentam que a Terra é plana.
A leitura é árdua e enfadonha, ainda que por vezes seja divertida, como quando os inquisidores tentam explicar como as bruxas, por meio de magia, são capazes de fazer sumir o órgão reprodutor masculino, ou, quando dizem que arqueiros bons de mira só podem ser bruxos por inexistir outra explicação plausível para sua capacidade de acerto.
Para quem tem familiaridade com processos judiciais, como eu, também é interessante observar as técnicas processuais usadas na época, que permitiam, desde a tortura e a ausência de advogado durante a inquisição, até ordálias.
Se você tem tempo disponível e quer se aventurar por esse tipo de raciocínio misógino e retrógrado, eis um prato cheio.
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Gisele Amina 27/12/2021

Só li a introdução e o prefácio.
Não consegui estômago para terminar a leitura. Recomendo para a compreensão do tema
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Talita.Lobo 01/10/2021

Amedrontador
Eu não sei nem como dar nota pra esse livro, nem como começar a resenha. De fato não gostei do livro, não porque a temática não seja interessante, mas porque o livro se debruça em argumentos lógico-racionais para defesa da caça às bruxas e a justificativa da inquisição. Então, como documento histórico é uma leitura muito profunda, muito complexa, muito interessante e de muitas reflexões. Mas tudo isso fez parte da história né? Pensar que esse argumentos até ?outro dia? eram válidos e legais é apavorante. Todo o livro é um ataque e uma afronta ao feminino.
O livro se divide em 3 partes, com uma complexidade de palavras e construções de argumentos, muito difícil de se ler e muito maçante de se acompanhar: a primeira parte vai explicar e definir o que são as bruxas, a segunda parte vai explicar os malefícios que causam, a terceira parte vai explicar os tipos de punição e como devem ocorrer.
Enfim, o livro é um show de horrores que de fato foi um ?instrumento? essencial para que se pudesse reconhecer e ?acabar? com os males do mundo causados pela bruxaria.
É muitíssimo interessante perceber como a mulher era vista, reconhecida e interpretará na sociedade. O livro não tem uma data precisa de quando foi escrito, mas se aponta para a data de 1486. Infelizmente as coisas não parecem ter mudado substancialmente desde então?? pelo menos não quanto ao descrédito dado as mulheres e a desconfiança pelos seus atos.
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Ale 13/09/2021

Livro repugnante. Um absurdo o que os homens fizeram para poder ter poder. A quantidade de demônios descrita chega a ser fantasiosa. Ridículo
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Vitória Gomes 31/08/2021

Difícil leitura
Considerado o livro mais misógino da história, o livro escrito por dois homens sendo um deles o que mais contribuiu pra sua concepção, o Heinrich Kramer, um monge hoje considerado neurótico.

O conteúdo é dividido em três partes: 1) como identificar bruxas; 2) Kramer enumerava, através de histórias exemplares, o que essas supostas bruxas eram capazes de fazer para prejudicar as pessoas; 3) explicava como deviam transcorrer os processos contra essas mulheres malvadas.

A associação da mulher como símbolo do mal foi responsável pelo genocídio de mulheres de mulheres, feminicídio e misoginia essa, que atravessou os séculos e que continua ainda nos dias de hoje.
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