O Martelo das Feiticeiras

O Martelo das Feiticeiras Heinrich Kramer...




Resenhas - O Martelo das Feiticeiras


37 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Letx 09/05/2009

Malleus Maleficarum
O Martelo das Feiticeiras (Malleus Maleficarum) é uma espécie de manual de diagnóstico para bruxas, publicado em 1487, dividindo-se em três partes: a primeira ensinava os juízes a reconhecerem as bruxas em seus múltiplos disfarces e atitudes; a segunda expunha todos os tipos de malefícios, classificando-os e explicando-os; e a terceira regrava as formalidades para agir "legalmente" contra as bruxas, demonstrando como inquiri-las e condená-las, tanto nos tribunais civis como eclesiásticos. O Malleus Maleficarum traz inúmeras e exageradas descrições e, até certo ponto, apelativas e incoerentes. As teses centrais do Malleus Maleficarum fundamentaram-se na idéia de que o demônio, sob a permissão de Deus, procura fazer o máximo de mal aos homens para apropriar-se de suas almas. Este mal é feito prioritariamente através do corpo, único canal em que o demônio pode predominar. A influência demoníaca é feita através do controle da sexualidade, e por ela, o demônio se apropria primeiramente do corpo e depois da alma do homem. Segundo o livro, as mulheres são o maior canal de ação demoníaca. É um livro quase monstruoso, mas muito interessante para aqueles que se interessam em saber sobre a inquisição. Recomendo!
comentários(0)comente



Rafael 11/01/2022

Um livro para terraplanistas
Se alguma coisa vale a pena nesse livro é a maravilhosa introdução de Rose Marie Muraro e sua arguta análise sobre o machismo e sua estreita relação com a caça às bruxas, leia-se, mulheres, que, induvidosamente, persiste em tempos modernos. Eu já imaginava que a obra seria recheada de teorias estapafúrdias para justificar a perseguição feminina, só não esperava me deparar com tanta baboseira acumulada. Certo é, que o livro representa o tacanho pensamento do medievo e vale como um registro histórico da época das trevas do pensamento humano. Mas, são tão absurdas as proposições ali contidas, que não tem como não compará-lo com as teses daqueles que sustentam que a Terra é plana.
A leitura é árdua e enfadonha, ainda que por vezes seja divertida, como quando os inquisidores tentam explicar como as bruxas, por meio de magia, são capazes de fazer sumir o órgão reprodutor masculino, ou, quando dizem que arqueiros bons de mira só podem ser bruxos por inexistir outra explicação plausível para sua capacidade de acerto.
Para quem tem familiaridade com processos judiciais, como eu, também é interessante observar as técnicas processuais usadas na época, que permitiam, desde a tortura e a ausência de advogado durante a inquisição, até ordálias.
Se você tem tempo disponível e quer se aventurar por esse tipo de raciocínio misógino e retrógrado, eis um prato cheio.
comentários(0)comente



Ale 13/09/2021

Livro repugnante. Um absurdo o que os homens fizeram para poder ter poder. A quantidade de demônios descrita chega a ser fantasiosa. Ridículo
comentários(0)comente



Fênix 04/04/2022

Pesado e necessário
O livro Malleus Maleficarum, mais conhecido como "O Martelo das Feiticeiras", foi escrito na época da Inquisição, na Alemanha, em 1487, por Heinrich Kramer e James Sprenger.

Ele relata o período de caça às bruxas pelo ponto de vista dos Inquisidores e do Clero.

Foi um período em que a Igreja teve intenso controle sobre a sociedade, principalmente sobre as mulheres, que eram queimadas em fogueiras e submetidas à tortura, acusadas de cometerem heresia e compactuarem com a figura do diabo, por motivos banais.

Foi nesse momento da história que as mulheres, que de alguma forma "ameaçavam" a autoridade masculina, que tinham certa independência, aceitavam seus próprios dons, gostavam da natureza, atraiam olhares de homens casados ou qualquer comportamento que a Igreja não aprovasse, começaram a ser chamadas de "bruxas" pelos cristãos.

É um livro, um manual de tortura que nos mostra o pensamento conservador, opressor, misógino e tradicionalista daquela época e, além disso, diversos preconceitos contra outras crenças que não fossem de cunho cristão, práticas sexuais fora do casamento, homossexualidade e liberdade feminina.

Como identificar uma bruxa? Como ela se mostra? Como julgá-la? Como matá-la?

É impossível não sentir vontade de chorar ou não sentir raiva lendo essa obra. É muito estranho ver como os Inquisidores pensavam e agiam, sem nenhuma empatia, sem nenhum arrependimento ou remorso por matar e torturar pessoas inocentes.

Acredito que seja um livro extremamente necessário para qualquer pessoa que queira estudar a História da Bruxaria. Mas, se quiser ler, saiba que não é uma leitura agradável.

?? Gatilhos: violência, tortura, estupro, abuso sexual, emocional e psicológico, agressão contra as mulheres, intolerância religiosa, preconceito.
comentários(0)comente



Talita.Lobo 01/10/2021

Amedrontador
Eu não sei nem como dar nota pra esse livro, nem como começar a resenha. De fato não gostei do livro, não porque a temática não seja interessante, mas porque o livro se debruça em argumentos lógico-racionais para defesa da caça às bruxas e a justificativa da inquisição. Então, como documento histórico é uma leitura muito profunda, muito complexa, muito interessante e de muitas reflexões. Mas tudo isso fez parte da história né? Pensar que esse argumentos até ?outro dia? eram válidos e legais é apavorante. Todo o livro é um ataque e uma afronta ao feminino.
O livro se divide em 3 partes, com uma complexidade de palavras e construções de argumentos, muito difícil de se ler e muito maçante de se acompanhar: a primeira parte vai explicar e definir o que são as bruxas, a segunda parte vai explicar os malefícios que causam, a terceira parte vai explicar os tipos de punição e como devem ocorrer.
Enfim, o livro é um show de horrores que de fato foi um ?instrumento? essencial para que se pudesse reconhecer e ?acabar? com os males do mundo causados pela bruxaria.
É muitíssimo interessante perceber como a mulher era vista, reconhecida e interpretará na sociedade. O livro não tem uma data precisa de quando foi escrito, mas se aponta para a data de 1486. Infelizmente as coisas não parecem ter mudado substancialmente desde então?? pelo menos não quanto ao descrédito dado as mulheres e a desconfiança pelos seus atos.
comentários(0)comente



Thais 15/04/2020

Bizarramente interessante
O livro é um manual real e que foi utilizado de como identificar bruxas através de justificativas atualmente absurdas, mas que na época eram amplamente aceitáveis dada a mentalidade e interesses histórico-políticos.

Leitura desagradável em conteúdo, mas riquíssima em informações sobre o tema.
comentários(0)comente



Sra Allen 22/03/2009

Só o prefácio
Achei este livro na estante do meu pai, quando eu cursava o segundo grau. Então li o prefácio e gostei bastante, achei muito instrutivo.. Para uma menina de 16 anos, que queria entender o mundo e as posições da humanidade no mundo, ajudou um bocado. Deste tempo, começou a crescer em mim as dúvidas com relação ao cristianismo.
Não demorou muito para me declarar atéia, com a ajuda de muitas outras leituras e pensamentos próprios.
Quanto ao conteúdo do livro, em si, no começo parece engraçado, mas depois torna-se maçante.
Aí passou um tempo e dei o livro de presente a um amigo que quer ser historiador. Acho que a ele é mais útil.
A propósito, faz um bom tempo que ele está tentando ler... ele é brasileiro: não desiste nunca!
comentários(0)comente

Juh. Lustful 24/02/2010minha estante
Haja estômago, só de lembrar do sofrimento, dá raiva... Faço sempre a imaginação contrária, invés das bruxas sofrendo, elas fazendo com que o clero sofresse da mesma forma que as fizeram sofrer!




Caser 11/03/2020

O livro em si, escrito pela (de)mente de um padre da idade média, é um manual para identificar bruxas.
Li apenas o prefácio (até a pág. 41) e parei aí; comprei sobretudo pela belíssima introdução histórica ao livro, escrito por Rose Marie Muraro: escritora, intelectual e feminista brasileira.

Um dia, quem sabe, retomo a leitura.
comentários(0)comente



ThayAvalon 22/09/2022

1487, Renascença , artes surgindo, inquisição pegando fogo dois inquisidores, ESCREVEM UM MANUAL ABSURDO (mas quem escreveu mesmo foi o Kramer em voga aos que os pesquisadores relataram).
Esse não é "como se fosse um manual", foi um manual de ORIENTAÇÃO de como, você, consegue caçar e distinguir bruxas de aldeias. Em nenhum momento esse livro fala sobre homens, é somente sobre caça e crueldade as mulheres.
Como identificar uma bruxa, (parteira, se ela plantou algo e não vingou não deu frutos ela é bruxa, se ela utiliza alguma erva curativa, ela é bruxa, se ela tem uma pinta, uma mancha, um sinal qualquer de nascença ela é bruxa porque para a igreja se a mulher não fosse completamente lisa e branca ela disfarçava esse "sinal" para alimentar o capiroto, como um terceiro seio ? ) misoginia pura.
Como castigar uma bruxa, é a pior parte deste livro, ele é triste ele é forte, o Santo ofício que era o órgão chamado na época era os responsáveis por destituir quem era bruxa e quem não era. Mulheres pobres e algumas ricas, foram queimadas . A igreja não tolerava mulheres que ajudavam outros, no caso quem fazia parto ? Deus, quem tem poder curativo ? Deus, quem é gentil e bom? Deus, quem tem que ter dinheiro ? Os monges... entendem ? se essa mulher rica ficou viúva, a própria família muitas vezes a acusava de bruxaria porque era mais fácil ficar com o dinheiro e eles não estavam nem aí.
As mulheres tem um "poder " com seus corpos, trejeitos, falas e andares com os outros, amável, que "atrapalham a domesticação da igreja que é Patriarcal".
Não indico pra todo mundo esse livro é muito triste. Você percebe que o tempo todo eles se contradizem no que falam e para o que eles não tem resposta, eles dizem que está a cargo de Deus cuidar e eles continuam por traz dos panos eles mesmos matando, e acabando com a s mulheres, as mulher aqui não tem voz, são caladas e maltratadas o tempo inteiro.
É bizarro, triste, pensar quantas inocentes morreram pela mão de homens nojentos.
comentários(0)comente



Alcinéia_az 31/07/2016

Em nome do Senhor, Amém!


O Malleus Maleficarum – O Martelo das Feiticeiras, conhecido como a Bíblia da Inquisição, foi escrito pelos inquisidores Heinrich Kramer e James Sprenger, em 1487. O livro contém a Bula Papal, assinada pelo Papa Inocêncio VIII e o certificado de aprovação, assinado por vários membros da Faculdade de Teologia da Universidade de Colônia. Com esses documentos em mãos, Heinrich Kramer e James Sprenger criaram um manual de caça às bruxas, usado em todos os julgamentos da época.

“Se crer em bruxas é tão essencial à fé católica que sustentar obstinadamente opinião contrária há de ter sabor de heresia.” O Malleus Maleficarum proporcionou um verdadeiro massacre as mulheres, pois eram torturadas até que confessassem a “verdade” e depois de confessar o crime de heresia eram queimadas vivas. Os inquisidores acreditavam que as bruxas copulavam com o demônio e não aceitavam outra confissão que não fosse essa, para eles a mulher é mentirosa por natureza. “Toda malícia é leve, comparada com a malícia de uma mulher.”

O Martelo das Feiticeiras é composto por três partes, à primeira prova a existência das bruxas, a segunda mostra como reconhecê-las e a terceira trata do julgamento e da condenação das bruxas. Desta forma, elaborou-se um completo manual de caça as bruxas, que foi usado por séculos, causando sobre as mulheres impactos profundos que perpetuam até hoje. A propagação e eficácia desses escritos contribuíram para a submissão feminina, porque se acusada de heresia as chances de uma mulher não ir para a fogueira eram praticamente nulas.

Embasados em leituras da Bíblia, de Santo Agustinho e de vários escritores católicos os inquisidores Heinrich Kramer e James Sprenger não pouparam as mulheres. “A alma da mulher é, por natureza, muito mais fácil e rapidamente impressionável que a do homem.” Notavelmente, apesar de passados mais de cinco séculos da Inquisição, ela ainda se mantém ativa sobre o psicológico de homens e mulheres de nossa época, pois a maioria das frases relacionadas à má conduta do sexo feminino ainda são repetidas continuamente na atualidade.

O Malleus Maleficarum é um livro religioso, onde os inquisidores afirmam constantemente que toda a heresia é feita com a permissão de Deus Todo Poderoso, pois Deus permite que o Demônio conceda poderes diabólicos as bruxas. E toda a caça as bruxas também é feita em nome de Deus. Lamentavelmente, ao voltarmos nosso olhar para o passado, notamos que ele continua presente. E a leitura deste massacre religioso não nos deixa dúvidas de que em nome de Deus se pode fazer tudo.







vic 10/05/2018minha estante
Parabéns pela resenha e obrigado, estava em dúvida sobre como era este livro e você clareou tudo para mim.


Alcinéia_az 31/05/2018minha estante
Obrigada vc! Fico feliz de ter ajudado.

:)


Emerson271 30/10/2019minha estante
Chocado com o livro, ótima resenha !


Alcinéia_az 08/12/2019minha estante
Obrigada Emerson

:)


Alcinéia_az 05/01/2021minha estante
Obrigada!!!




Carvalho 07/01/2017

Para quem quer entender a Idade Média
Pra entender a boa parte da Europa da Idade Média, é necessário lembrar que eram tempos comandados pela religião e pelo medo. E esse livro é absolutamente Histórico, um tratado sobre a Inquisição. Para se entender os horrores que se passavam na cabeça dos menos afortunados de conhecimento.
Absolutamente maravilhoso como forma de observar a História.
comentários(0)comente



Craotchky 16/08/2018

Abracadabra
O Malleus Maleficarum é um importante documento para compreender um pouco a perseguição às "bruxas" praticada pela Igreja Católica entre os séculos XV e XVIII. O livro foi escrito por Henry Kramer e James Sprenger, professores de Teologia da Ordem dos Monges Dominicanos, e inquisidores delegados por Cartas Apostólicas. O Malleus foi escrito em cumprimento à bula papal (segundo o Wikipédia: é um alvará passado pelo Papa ou Pontífice católico, com força de lei eclesiástica) de Inocêncio VIII que autorizava seus autores a criar o manual. (Esta bula está inclusa no livro.)

Do prefácio:
"O livro é diabólico na sua concepção e redação. Dividido em três partes, a primeira cuida de enaltecer o Demônio com poderes divinos extremos e ligar suas ações com a bruxaria. [...] Na segunda parte, ensina-se a reconhecer e neutralizar a bruxaria nas vivências do dia-a-dia da população.[...] Na terceira parte, descrevem-se o julgamento e as sentenças. [...] Em realidade, as duas primeiras partes são escolasticamente racionalizadas para justificar toda sorte de aberrações e crueldades mandadas executar na terceira parte..."

(O Malleus é atribuído a dois autores, entretanto hoje em dia é consenso que a participação de Sprenger na escrita do livro é mínima. Por esse motivo vou assumir, doravante, somente um autor, Henry Kramer.)

O Martelo das feiticeiras não é apenas historicamente relevante no âmbito religioso como também, e talvez mais ainda, nas questões femininas. A mulher é, pois, o ponto central sobre o qual o livro é construído. Inclusive, na contra-capa desta minha edição está escrito: "O mais importante livro jamais escrito sobre o feminino". Exageros à parte, além do prefácio, o livro ainda conta com uma Introdução histórica de Rose Marie Muraro que busca situar e contextualizar o conteúdo feminino presente na obra.

Pode não parecer mas o livro é extremamente minucioso na suas exposições e por isso é tão longo. Por mais que algumas coisas sejam absurdas, procurei não tecer juízo de valor por que julgar hoje as formas de pensar em voga em 1486, seria injusto pois significaria retirar o objeto julgado, neste caso, do seu contexto histórico-social-religioso. Isso seria anacronismo.

Cumpre observar que o Malleus descreve toda sorte de fenômenos sobrenaturais. Abaixo algumas das centenas passagens do livro, ora absurdas no sentido lógico-científico, ora um tanto curiosas e/ou bizarras, que evidenciam isso:

"Sobre o doente seguram chumbo derretido e a seguir o derramam numa tigela com água. Se o chumbo se condensar formando alguma imagem, a enfermidade é atribuída à bruxaria."

"[...] as bruxas não ficam ricas porque os demônios gostam de mostrar o seu desprezo pelo Criador comprando as bruxas pelo mais baixo preço possível."

"Está provado pela experiência que, quando uma prostituta planta uma oliveira, esta não dá frutos, embora dê frutos quando plantada por mulher virgem."

"Em conclusão. Toda bruxaria tem origem na cobiça carnal, insaciável nas mulheres. [...] Pelo que, para saciarem a sua lascívia, copulam até mesmo com demônios."

"Ora, uma prática comum a todas as bruxas é a cópula carnal com os demônios;"

"Cabe declarar que o íncubo também observa certos dias quando quer causar maior prazer venéreo às bruxas. E os dias em que estas se mostram mais propensas ao prazer são os mais sagrados do ano: o Natal, a Páscoa, o dia de Pentecostes e outros Dias Santos."

"As bruxas têm sido vistas muitas vezes deitadas de costas, nos campos e nos bosques, nuas até o umbigo; e, pela disposição de seus órgãos próprios ao ato venéreo e ao orgasmo, e também pela agitação das pernas e das coxas, é óbvio que estão a copular com um Íncubo."


Além disso tudo, as bruxas arrancam o membro viril dos homens ou causam impotência reprodutora nestes, provocam abortos, devoram bebês como canibais ou oferece-os como oferenda ao diabo, provocam tempestades comuns e de granizo, fulminam homens com raios, são capazes de voar...

E como os Inquisidores sabem de tudo isso? Segundo eles através principalmente de relatos de "testemunhas dignas de todo crédito" e/ou confissão das próprias bruxas.

Ademais, ao longo do texto, frequentemente o autor cita outros autores, sobretudo religiosos, quando não a própria bíblia, com o intuito de embasar as insanidades que está dizendo, como se tais autores citados fossem incontestáveis. Nomes como S. Agostinho, S. Tomás, S. Gregório, S. Anselmo, S. Paulo e até mesmo Aristóteles, além de outros.

Vou parar por aqui pois esta resenha já está enorme. Porém afirmo que poderia ser muito maior pois elementos não faltam. Fique com mais um interessante trecho do livro:

"Não é de nosso conhecimento que alguma pessoa inocente já tenha sido punida por mera suspeita de bruxaria: Deus nunca há de permitir que isso aconteça."
Ari Phanie 07/08/2019minha estante
Caramba, eles eram doentes, e deixaram as pessoas doentes. No final de tudo, a histeria demoníaca que alegavam estar ocorrendo entre as mulheres, 'tava rolando era entre os homens da Igreja e do Estado. Triste :(


Craotchky 08/08/2019minha estante
E posso te garantir que esta resenha dá apenas uma leve pincelada. O livro é grande e lotado de coisas deste tipo. Um livro muito absurdo mesmo, e por isso também interessante.




Carlinha 19/05/2021

Ainda estou digerindo isso...
Esse livro entregou exatamente o que prometeu, mas ainda está entalado na minha garganta.
São mais de 500 páginas de insanidades, fanatismos e devaneios de mentes que elaboraram um manual de ódio tortura e morte.
Uma perseguição bem calculada e planejada pelas classes dominantes para aumetar seu poder.
Aqui estão processos muito específicos, sentenças e discursos prontos, sempre em prol da fé e com a ajuda de homens zelosos de cristo para obter confissões por meio de tortura e não de apurar verdades.
Uma declaração de misoginia explícita onde as mulheres são acusadas desde a morte de bebês, até a falta de leite nas vacas, infertilidade dos maridos e fenômenos meteorológicos.
Enfim... tudo com o respaldo da infinita misericórdia divina.
Lamentável!
comentários(0)comente



Eliseu 14/03/2019

O Martelo das Feiticeiras
Tenso! No capítulo 2 de "Deus não é grande - como a religião envenena tudo", Christopher Hitchens não se esquiva e vai direto ao ponto: "A religião mata". O Martelo das Feiticeiras é um manual escrito por dois inquisidores que ensinavam, passo a passo, como proceder na identificação, no julgamento e na punição contra as mulheres, que por uma série de motivos, podiam ser consideradas como bruxas. Dois aspectos são essenciais para entender como tudo foi possível (a caça, a tortura e a execução de milhares de mulheres): 1° a lavagem cerebral exercida pelas religiões que acaba gerando comportamentos condicionados e 2° a forte repressão e desvalorização que existia no período em questão (Idade Média e Idade Moderna) em relação as mulheres e as questões femininas. Era um ambiente extremamente desigual e machista onde a Igreja exercia o seu poder com um modelo culpabilizador da existência dos mais fracos. Num mundo tão desfavorável para as mulheres , usando o medo que se alastrava através da obediência cega, a Igreja de homens demonizou e matou milhares de mulheres. O Martelo das Feiticeiras é documento aterrador que atesta até onde pode ir a estupidez humana motivada por crenças e valores duvidosos.
comentários(0)comente



37 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR