Para Ler Literatura Como Um Professor

Para Ler Literatura Como Um Professor Thomas C. Foster




Resenhas - Para ler literatura como um professor


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13marcioricardo 15/05/2022

Aulas essenciais de Literatura
Livro bom pra quem se quer aprofundar na grande e alta literatura. Se vc é doutor em letras, literalmente ou não, este livro não é pra si. Se vc é daquelas pessoas que não tem a humildade de reconhecer que os grandes clássicos agregam mais valor na nossa formação e nos edificam, este livro não é pra si.

Este livro é para si se vc quer aprender a ler nas entrelinhas, se quer instruir-se a identificar padrões, se quer descortinar o significado dos símbolos recorrentes em literatura. Esta obra é para quem quer ler os livros por inteiro e não pela metade, apesar de ter chegado na última página.

O professor Foster nos traz diversos capítulos com vários temas diferentes, entre os quais, o vampirismo, batismo, comunhão, sexo, lugar, tempo, coração, ironia e muitos outros. Vc já imaginou conhecer alguém que lhe comparasse Alex, o super vilão de Laranja Mecânica, com Jesus Cristo ?... Pois é.

Ao final o autor nos brinda com umas listas de livros para ler e também com um conto, em que depois faz conosco o exercício de como analisá-lo, à luz do que acabamos de aprender. Só essa parte já vale o investimento. Com certeza, as minhas leituras serão diferentes a partir daqui.
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EduardoCDias 26/10/2020

Interpretações
O autor tenta nos fazer interpretar os significados ocultos do texto, as referências e as relações dos livros. Nada fácil, mas delicioso de se aprender.
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Diego 17/05/2020

Um curso expresso de teoria literária com o Prof. Foster
A proposta do livro é nós fazer perceber as entrelinhas do texto literário. Sermos capazes de ver relações simbólicas, as alegorias, as associações com outras obras imortais da literatura e com isso mergulharmos nas diversas camadas que compõem um bom livro.

As "aulas" de Thomas Foster vão encantar você.

No final do livro há um exercício que vale pela obra toda. Ele lhe mostra um conto e lhe desafia a achar as associações que tanto ensina ao longo das páginas. Você consegue (como bom aluno) perceber as relações mais diretas. Mas aí vem o professor Foster e revela (como só um mestre é capaz) A REFERÊNCIA definitiva para entendermos o conto e seu significado... Você ficará de queixo caído e completamente apaixonado pela lição.
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Laura Regina - @IndicaLaura 18/04/2019

Um livro sobre a Arte da Literatura
Guia prático compilado pelo professor Foster após tanto anos ensinando em universidades norteamericanas como enxergar todas as nuances e as entrelinhas nos livros literários.

Escrito em forma de palestra, o livro é divido em pequenos capítulos temáticos: mitos, poesia, violência, imaginação, criatividade, religião, morte, entre tantos outros. São 26 capítulos que expõe a experiência de tantos anos de leitura, pesquisa e ensino do professor: ele dá diversos exemplos sobre cada um dos tópicos citados por ele – reafirmando que suas ideias não são mirabolantes ou sem sentindo, há sempre muitos autores que corroboram as hipóteses.

Infelizmente os exemplos citados pelo professor são baseados na literatura dos EUA e da Europa Ocidental – não há nenhum brasileiro ou russo, por exemplo, e apenas um latino-americano (Garcia Marques). Ou seja, é um recorde relativamente pequeno da literatura mundial. Mas, ao mesmo tempo, mostra alguns autores pouco conhecidos no Brasil, principalmente de pequenas localidades dos Estados Unidos.

E, como um bom curso de literatura, há um estudo de caso com um conto de Katherine Mansfield para o leitor/estudante aplicar todo seu novo repertório de interpretações. Um livro bastante prático e útil para ampliar os horizontes da interpretação literária.

Mais indicações no Instagram @indicalaura

site: https://www.instagram.com/indicalaura
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Leila de Carvalho e Gonçalves 12/07/2018

Em Busca Do Tesouro
Nesse livro, o professor Thomas C. Foster propõe ensiná-lo a ler as entrelinhas, a fim de atingir um novo degrau na compreensão de um livro. O segredo é aprender estabelecer comparações entre diferentes histórias e por meio desse processo descobrir o significado de certos símbolos que fazem parte de nosso imaginário. Por exemplo, uma refeição pode representar a comunhão cristã e a chuva, uma forma de purificação de todo o mal.

De uma forma clara e acessível, como se você estivesse numa sala de aula, Foster irá ajudá-lo em seus primeiros passos. Sem duvida, é indispensável uma certa bagagem literária e mesmo assim, devo confessar que em alguns momentos me senti desamparada, pois voltado para o público de língua inglesa, muitos autores e livros, eu jamais havia ouvido falar, como Tim O'Brien e seu romance "Perseguindo Caciatto". No entanto, essa questão é insuficiente para não recomendar a compra, pois Foster faz o máximo ao seu alcance para introduzir o leitor em cada obra, inclusive, isso me serviu de estímulo para procurar novas leituras.

Indo de Homero a Thomas Pynchon, o livro aborda violência, sexo, política, doenças, imaginação, enfim, uma série de assuntos que desafiam leitores e escritores, apoiando-se fundamentalmente na Bíblia, na mitologia greco-romana, nos clássicos infantis e em Shakespeare.

O escritor também toca na ideia polêmica de que todos os romances não passam de uma única história, perfeita para refletir, mas sob meu ponto de vista, ele não confere a devida importância a vida do escritor. Um bom exemplo é "Ulysses", de James Joyce, cujos comentários extremamente pertinentes em nenhum momento, relatam o ciúme pela esposa que está oculto no romance e é essencial para seu entendimento.

Para encerrar o livro, inclui um conto de Katherine Mansfield, "A Festa no Jardim", com explicações sobre os simbolismos encontrados. Na realidade, são três comentários: o primeiro, de um calouro de faculdade; o segundo, de uma estudante de história que já foi aluna de Foster; e o terceiro, dele mesmo, um deslumbramento capaz de reduzir a pó qualquer desinteresse pela leitura.

"Toda literatura nutre de outras literaturas."
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Shirlei 13/04/2017

Para aprender a LER
Por um bom tempo na minha vida, acreditei que um charuto era apenas um charuto e, li livros e outras coisas tão somente pelo prazer da leitura e porquê era uma diversão que eu poderia ter sozinha (sem ninguém “enchendo o saco”).

Mas, quando tinha 11 anos, uma professora, Srta. Clélia, nos ensinou o hino Nacional. (Acredito que uma explicação é necessária aqui: o hino nacional brasileiro é um poema e, como tal, o significado de seus versos não estão à vista de todos, você deve prestar atenção cuidadosamente para que as cenas que ele apresenta sejam descortinadas na sua frente).

A partir daquele momento, descobri que, talvez, o charuto fosse algo completamente diferente (Freud explica!).

Apesar de ter estudado os tortuosos caminhos e sentidos da mente (sou uma psicóloga), nunca pude chegar ao mesmo nível de compreensão (que tenho na psicologia) com as minhas leituras. Pode me chamar de “tapada”, “obtusa”...
Sempre tentei decifrar os textos e, embora algumas vezes, sentisse que o significado estava logo ali, ao alcance de minhas mãos, no fim, ele escapava e eu ficava sem saber o “real significado” do texto. Eis o porquê de ter lido este livro: para que eu pudesse ler outros livros completamente.

E o Sr. Foster não me decepcionou. Ele ensina, como um bom professor, o que devemos procurar em um livro para que possamos aprecia-lo completamente. Nunca antes tinha pensado em que quando um personagem fica encharcado, seja com uma chuva ou em um rio, que ele esta passando um “batismo”, uma renovação...

E de agora em diante vou ler e ver as cenas, apreciando-as por sua beleza mas, também, por seus significados ocultos.

Entretanto, manterei em mente que, tal como Freud sabiamente colocou… “às vezes, um charuto é apenas um charuto”.

O Sr. Foster, como todo professor, é uma pessoa muito esclarecida, inteligente, e um tanto quanto, chata (mantenha isso em mente!).

Ao final do livro há uma lista de leitura que preencherá muito do eu tempo.
Matheus 11/01/2021minha estante
Muito interessante! Existem diferentes formas de leituras e, bom, mesmo sabendo acompanhar as ideias de Freud (que pra mim são bastante densas!) não significa saber acompanhar outras leituras sobre o mundo, quer sejam diferentes, antagônicas, complementares ou simplesmente de outra área. Espero aproveitar a leitura!




O Pescador de Literatura 14/03/2016

Para Ler Literatura como um Professor
Você, caro leitor, alguma vez na vida já teve a sensação de ao ler um livro não conseguir penetrar nas entrelinhas? Ou nas aulas de Literatura na escola, na hora em que o professor explicava os sentidos de determinada obra literária, ficava perdido sem saber de onde vinham aquelas explicações? Então, que tal contar com “um guia ágil e curioso que ensine a ler nas entrelinhas” e, além disso, torne a sua leitura literária tal qual a de um professor? Pois é isso que se propõe o livro Para ler literatura como um professor de Thomas C. Foster. Mas vejamos se o livro cumpre aquilo que promete.
Dividido em 27 capítulos, Para ler literatura como um professor aborda em cada capítulo um tema especifico, como por exemplo: o acordo macabro logo na introdução. Cada tema é desenvolvido a partir da citação de autores da literatura universal como Goethe e Kafka. Mas não espere o leitor encontrar nesses capítulos meios teóricos de entendimento para obras como poesias ou enquadramento de romances em escolas literárias, apesar de o livro propor-se a ser um guia. No mais, a maneira pela qual Foster escolheu para desenvolver os capítulos de seu livro contribui no sentido de conduzir o leitor (principiante) a relacionar as obras que já leu.
A proposta do livro é questionável. O que seria “ler literatura como um professor”? Será que a leitura “correta” é apenas a que o professor de literatura expõe, ou entende enquanto leitor graduado? Seria então a leitura do aluno, ou a do leitor iniciante descartáveis? Longe de qualquer aproximação com o texto lido? E mais, haveria possibilidade de se extinguir as leituras que as entrelinhas de um livro propõem? São questionamentos que um leitor despercebido dificilmente faria. Mas como a minha formação em Letras atenta para isso, alerto esses possíveis leitores.
Apesar de alguns pontos frágeis no livro, que como já disse, são passiveis de questionamentos, Thomas Foster soube apresentar no livro o sentido metafórico do emprego de alguns termos ou palavras ao demonstrar para o leitor, com um tema atual, que nem sempre “um vampiro, é só um vampiro”.
E afinal, recomendo ou não este livro? A resposta é clara: recomendo aos leitores iniciantes.

site: http://poematisando.blogspot.com.br/2014/05/resenha-do-livro-para-ler-literatura.html
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Lisa 14/09/2015


Algumas coisas descritas no livro eu já fazia, mas depois de ler este livro a leitura terá um outro sabor com certeza!
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Valério 23/11/2011

Faz começarmos a dedicar mais atenção ao que lemos, relacionando a leitura com outros autores. Contudo, só recomendo a quem já tenha lido vários livros, principalmente clássicos. Não é tão bom para iniciantes. Teria sido mais proveitoso para mim se eu já tivesse lido bem mais livros do que até então o fiz, apesar de vários livros citados pelo autor já terem lido.
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NBFleur 18/01/2013minha estante
curti, hein?




André Goeldner 29/09/2010

DEMAIS
Este livro abriu minha cabeça para um novo tipo de leitura: simbologismos, intertextualidade, metáforas, duplos sentidos, entrelinhas etc.
Valeu demais a pena.
Recomendo.
Mayra Dias 27/09/2010minha estante
Fiquei curiosa...


O Pescador de Literatura 14/03/2016minha estante
Há melhores




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