Resenhas - O DEUS QUE CONHEÇO

Guaracy Muniz 08/01/2013

Sarcástico e as vezes engraçado. Quem se considerar ateu deve ler o livro de trás pra frente que não fará diferença. Quem for religioso poderá se ofender com um ou outro trecho, principalmente do final. O livro é uma compilação de textos que o autor escreveu sobre Deus recheado de citações e de contradições bíblicas. A primeira metade me pareceu mais séria, em que se pára para refletir a respeito de certos paradigmas do autor. O autor deixa bem claro e separado a religião da fé e deixa clara a sua fé pela beleza, pela música e pela poesia. Esperava um pouco mais de seriedade nos assuntos abordados.

Michelle Trevisani 03/03/2016

Uma nova visão
Sabe aquele livro que mexe com as idéias e reflexões de que você tem de Deus até agora e te faz olhar as coisas de um outro ângulo e de forma nova? Pois este é o livro. Rubem Alves nos mostra como muitas vezes a instituição "religião" molda e nos acorrenta a práticas tão contrárias do que realmente é a proposta do que se é Deus que nos vemos engaiolados ao invés de livres. É o tipo de livro que te dá asas e luz. Um livro que abre os olhos. Um livro que mostra que Deus não pode ser outra coisa a não ser amor - e que a religião muitas vezes enxerga tudo menos amor quando fala de Deus.

Cássia 21/02/2013

Não se Ofenda!
Um livro sarcástico, par quem é religioso irá achar uma ofensa, eu o achei engraçado, se um ateu o lesse não iria fazer diferença, mas um religioso iria soltar fogo pelas narinas, principalmente no final! Mas para falar e verdade eu só por curiosidade, para mim não fez diferença também!

Gustavo Lion 29/08/2016

Um livro com ideias bem diferentes a respeito de Deus. Rubem Alves ao romper com a teologia que seguiu produziu novas formas poéticas de se compreender Deus. Neste livro ele apresenta várias de suas posições morais, sendo a favor da eutanásia, da camisinha, criticando o pontificado de Bento XVI, satirizando a teologia cristã de inúmeras formas. Sua crença em Deus é algo muito complexo de se compreender, pois foge de padrões. Agora ao ler suas crônicas com maior frequência já percebo até o que ele vai dizer sobre determinado assunto, uma vez que ele costuma repetir ideias e até mesmo citações de autores (Adélia Prado, Cecília Meireles, Nietzsche, Guimarães Rosa, Mário Quintana, entre outros). Por essas e outras razões, duas estrelas e não favoritado.