Uma Vontade Louca de Dançar

Uma Vontade Louca de Dançar Elie Wiesel




Resenhas - Uma Vontade Louca de Dançar


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Karol 22/03/2022

UMA VONTADE LOUCA DE DANÇAR
"Viver sem fé, para mim, é inconcebível. Deus é Deus, e Ele está em todo lugar, nos astros e na poeira. Como imaginar sua inexistência?"

Só comprei esse livro por conter a palavra dançar, e nem li a sinopse porque queria que me surpreendesse. Eu achei que seria um ótimo livro falando sobre dançar e pasmem não tinha NADA haver com dança.

Eu me arrependo e ao mesmo tempo não por ter começado esse livro. A autora passa várias reflexões ao longo do livro que eu acho muito importante de se questionar sempre, falando sobre a guerra e tudo que aconteceu, mas infelizmente chega em um ponto do livro que a leitura fica insuportável, me segurei muito pra não dropar esse livro e abadonar de vez pois eu queria ver como seria o desfecho da história.

Uma leitura muita arrastada, você não entende muito o que ta se passando no livro, diálogos sem necessidades porque não acresentam muito, é só Doriel reclamando pelas perguntas da sua terapeuta. Leitura muito difícil, quando você acha que vai pegar o ritmo o livro fica chato. Não consegui me conectar com nenhum personagem.

O livro fica interessante no último parágrafo. Não recomendo a leitura por que quase me fez entrar em uma ressaca literária, e eu nunca teria paciência pra reler esse livro e dar uma segunda chance.
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renatocaldas 07/04/2022

Realmente: um livro sobre loucura.
Essa é a primeira obra de Élie Wiesel a que tenho acesso, já constando uma segunda (Noite) na minha fila para leitura. Contudo, acredito que esta seja uma obra especial, não somente pela forma peculiar como Wiesel escreve. A maneira pouco comum, faz uso de uma fluidez, de uma “corrência” que se assemelha não ao texto escrito, mas ao falado e mesmo o pensado. Certas vezes, cai como uma luva, outras dificulta um pouco o entendimento do que se quer dizer. Mas a verdade é que “Uma Vontade Louca de Dançar” é dos livros mais estranhos que já li. Em certo ponto, acreditei que seria de rápida leitura, mas não foi. Apenas 308 páginas (na minha edição), que pesaram como se fossem 3080. E por tratar de uma suposta “loucura” do personagem principal – que, no meu entendimento leigo, é na verdade uma forte carga traumática associada à depressão – a forma como Wiesel escreve vai te deixar realmente mentalmente desorganizado, e isso te dá um vislumbre de “loucura”. Um capítulo se passa em sua infância, o capítulo seguinte em um consultório de sua psicoterapeuta, onde se abre um “subcapítulo” que narra a história da mãe de Wiesel na resistência aos nazistas, e depois uma viagem de ônibus por Nova Yorque... Tudo muito desorganizado (e acho que de forma proposital), com uma quantidade de personagens pouco ou nada correlacionados, justamente pelas histórias nas quais cada um está contido não serem histórias concatenadas em fatos ou relevância. Mas o livro tem um sentido, tem mensagens bonitas e frases para se escrever em um caderno de anotações e serem relidas mais tarde em outros contextos do leitor. Wiesel também introduz o leitor geral a elementos de sua cultura, religião e filosofia de vida (Élie Wiesel era judeu) para, então, tudo se acabar de forma súbita e num caminho que não tem nenhum dos fatos narrados até então como base para o encerramento. Se Élie Wiesel queria, ele próprio, parecer maluco: ele conseguiu. “Uma Vontade Louca de Dançar” não é um livro que eu vá ler novamente. Terminei com um sentimento de alívio, mentalmente cansado dele e em busca de algo mais leve para ler em seguida. Bela obra. Mas, ok: passou. Ainda bem!
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Lima Neto 15/07/2009

não gostei. tive que abandonar a leitura pelo simples fato de achar a história simplesmente intragável, de tão confusa que é a forma como é contada, de forma "não linear".
talvez um dia eu venha a tentar novamente lê-lo, quando estiver com mais paciência e sem ter nada interessante para ler.
Cris 25/07/2011minha estante
CHAAAAATOOOO...E oilha que eu geralmente resisto bravamente pra ler até o fim!


Raaah 09/05/2020minha estante
Me senti representada, detestei ele também. Tenho ele aqui em casa mas nao penso em tentar ler de novo!!


Gláucia RF 12/05/2021minha estante
Livro com 0 fluidez. Tive que abandonar.




Margo_livros 28/12/2013

Kleist, o grande poeta louco, não evocou a existência como uma ponte indo do nada para o nada? E acrescentou como é difícil viver entre dois nadas... (pg. 12)

E o futuro nisso tudo? Ele existe irmão, é claro que existe, mas como ameaça. A doença é uma prisão, a velhice, uma humilhação, e a morte, uma derrota. (pg. 78).

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Christiane 24/07/2021

Doriel procura uma psicanalista para ajudá-lo a vencer o que ele considera sua loucura. Órfão de pais, seus irmãos foram mortos na Segunda Guerra Mundial pelos nazistas, foi acolhido pelo seu tio que o levou para os Estados Unidos, mas carregou consigo todas as marcas e traumas do que lhe aconteceu.

Um vazio imenso ao lado de um excesso de memória, transborda mas para onde? a sensação de estar enlouquecendo como se isto pudesse salvá-lo de suas lembranças e marcas, protegê-lo. Nunca quis se casar e ter filhos, não queria colocar filhos no mundo para um outro matá-los. Aprofunda-se no estudo, busca respostas que não encontra.

Mas se ele tem um excesso de memória, tem também uma cripta traumática, algo que ele não consegue acessar, inefável, obscuro. Thérèse Goldschmidt uma renomada psicanalista fará de tudo para ajudá-lo a entrar neste lugar obscuro e apesar de achar que não o conseguiu o resultado como ocorre nas análises surge quando menos se espera e sem compreensão de como ocorreu.

Doriel tem medo de amar, tem medo da perda e levará anos para poder se entregar e finalmente sentir uma vontade louca de dançar.

Um livro que trata dos sobreviventes do nazismo, de seus traumas e marcas profundas, da culpa que sentem por terem sobrevivido diante da perda de seus entes queridos, das rupturas que sofreram, das marcas no corpo e na mente. Não é possível ultrapassar isto, é preciso aceitar e transformar.
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Thananda 03/09/2016

Extremamente confuso
Uma Vontade Louca De Dançar é a história de Doriel, um senhor de idade judeu que faz tratamento com uma psicoterapeuta. Doriel é um sobrevivente do Holocausto. Após a morte de seus pais, ele se vê acometido da loucura, que o prende à constante sensação de infelicidade e culpa. Doriel não consegue formar família e nem manter seus amigos por causa dessa doença que o proíbe de ser feliz.

A história é contada pela visão de Doriel, com alguns poucos relatos "copiados" das anotações de sua terapeuta. Por ser uma história contada por um personagem doido, a narração é extremamente confusa. Sério, a cabeça de Doriel é um saco de gatos!!! A leitura foi se arrastando pelo mês afora, e eu só não a abandonei por causa do desafio literário de agosto do carro-biblioteca.

Em agosto o desafio foi diferente, com o tema "A volta ao mundo em 80 livros": os leitores pescavam de um saquinho o nome de um país e depois liam um livro escrito por alguém daquela nação. Acabei sorteando a Romênia, país do autor de Uma Vontade Louca de Dançar.
Foi o máximo, achei super interessante o desafio do mês. Pena que o livro não foi tão empolgante quanto o desafio. Na verdade, o verdadeiro desafio foi terminar essa leiteitura sem mandar o livro longe. Simplesmente intragável, imcompreensível. Nem o título tem explicação.

Não recomendo :(
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Ana Carolina 14/04/2015

Adorei
Muito interessante, tudo em relação a psicologia eu adoro. ?
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Lena 24/06/2017

Leitura difícil!
Quando comecei a ler esse livro achei que chegaria uma hora que eu conseguiria me empolgar, mas não foi bem assim. Na verdade quase abandonei essa leitura.
Essa história é contada pelo personagem principal que se chama Doriel, ele se diz louco, mas não explica exatamente porque se caracteriza assim ou de onde vem essa loucura.
Grande parte da história se passa dele contado situações ou pensamentos a sua psicanalista, essas conversas se tornam confusas e difíceis.
São personagens que não agradam, fatos e acontecimentos que não motivam o leitor a saber mais ou querer terminar a leitura.
Simplesmente classifico como um dos piores livros que já li.
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Biblioteca Álvaro Guerra 25/09/2023

A história se passa nos dias de hoje, em Nova York, no recinto fechado do consultório de uma psicanalista, pois o herói resolvera se livrar dos fantasmas que lhe obscureciam a memória e o enlouqueciam. Mas não é louco quem se designa como tal.
Romance histórico, em que se desdobra a memória de Élie Wiesel sobre o século XX e o seu turbilhão de infelicidades, mas também romance de aprendizagem da descoberta de si mesmo, em suas profundezas mais obscuras, Uma vontade louca de dançar é também um livro de aventura interior, movido pelo desejo de saber e pela certeza de que só o amor pode curar as feridas mais íntimas.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788528613513
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