Andre L Braga 27/10/2021
Bem-vindx ao guia do mochileiro sulista do hemisfério sul!
Alfredo, Otávio, Cremilda e Q são os principais personagens desta que é a mais divertida das minhas leituras de 2021, e que ganhou local de destaque na minha linha do tempo de leitor!
O autor conseguiu criar ?uma história de ficção que permeia a realidade? (esta definição ele voltou em 2018 e se apropriou dela para esta resenha, antes que eu pudesse utilizá-la em meu segundo livro, e está me processando por plágio até meus últimos dias, em 12 de março de 2026, quando morri no meu penúltimo livro), como se Alfredo fosse um Forrest Gump gaúcho em sua Kombi interestelar!
Costumo consumir - e escrever - distopias, aquelas histórias que os ?direitistas? acreditam criticar a esquerda comunista, e vice-versa, mas que nós, escritores, leitores e fãs do gênero, sabemos que a ?guerra? é contra o absolutismo, não contra uma pseudoideologia que não significa nada, além daquilo que a multidão de seguidores quer ouvir (igual ao discurso do Alfredo... capítulo 18... não leia-o comendo paçoca ou farofa... conselho dado!). E por que estou falando de distopia, numa aventura cósmica de ficção científica e bom-humor? Porque Cremilda também faz suas críticas - ou melhor, as presencia, porque a Kombi é super discreta, diferente da Alexa... ?
Nem sei mais o que escrever sobre Onde Kombi Alguma Jamais Esteve... mas talvez caiba aqui outro conselho: leia as notas de rodapé! Isso mesmo! Leia. As. Notas. De. Rodapé! Elas fazem um show à parte. Do mais, deixe apenas a história ?voar, voar, subir, subir?...
Parabéns, Gilson. Obra-prima!