spoiler visualizarMelissa Meira 28/06/2021
Terminei e não estou pronta pra dizer adeus... kkkk
Gostei bastante de The Queen of Nothing. Só não dei 5 estrelas por algumas pequenas coisas nesse terceiro livro, que achei que destoaram um pouco, por exemplo: a forma descuidada com que Madoc deixou a Jude (fingindo ser a Taryn) entrar na tenda e ver o mapas, com a desculpa de que ele estava pensando se ela gostaria de ter sua própria tenda, porque ele claramente podia ter feito isso em outro momento e não quando estava planejando seus esquemas.
Assim como a punição da Jude para o Madoc no final do livro. Para quem orquestrou o assassinato de quase toda a família real, ele teve que enfretar pouquíssimas consequências. Entendo que a Jude não queria ser tão dura com ele, devido ser o pai dela, mas ainda assim, acho que poderia ter sido um pouco mais severa.
Teve alguns outros pontos também, que não consigo me recordar agora.
Uma personagem que me surpreendeu foi a Grima Mog, que havia sido mencionada no segundo livro e que foi melhor explorada nesse terceiro. Eu gosto como os livros da Holly Black seguem um raciocínio, a autora constrói os personagens aos poucos antes de realmente usá-los na história, e isso é muito bom, porque raramente deixa pontas soltas. A Grima Mog é uma canibal, mas tem algumas partes que acabei dando risada das aparições dela.
A Taryn também se desenvolveu bastante. Finalmente decidiu que estava ao lado da irmã. A cena onde ela e a Vivi vão tentar salvar a Jude do acampamento é muito boa. Assim como a batalha da Jude com o pai, que achei que foi fortíssima, por inúmeros motivos.
Também curti como a relação da Jude e do Cardan se desenvolveu. Eles passaram a confiar um no outro de verdade. E me surpreendeu quando o Cardan contou a verdade sobre o exílio da Jude, em como ela poderia ter voltado quando ela quisesse. Eu não havia percebido isso.
Porém percebi a verdade da profecia que assombrava o Cardan. Era meio óbvio que a Jude precisaria matar a serpente a modo do Cardan reviver.
Mas não me esqueço que no início Cardan era uma pessoa bastante cruel, e isso ter simplesmente passado em branco e ele ter se tornado um par romântico com a pessoa que ele maltratava pra mim não cola muito. Na verdade me incomoda bastante essa naturalização da crueldade dele.
O final foi um pouco clichê, mas não é ruim. É um final feliz para uma história de conto de fadas.
Ainda pretendo ler os outros livros da Holly Black que envolvem Elfhame, porque eu estou apaixonada. Eu claramente não estou preparada ainda pra dizer adeus a esse universo.