Filosofando - Introdução à filosofia

Filosofando - Introdução à filosofia Maria Lúcia de Arruda Aranha
Maria Lúcia de Arruda Aranha
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Resenhas - Filosofando - Introdução à filosofia


13 encontrados | exibindo 1 a 13


Salim 30/11/2023

Livro bastante abrangente, o qual aborda inúmeros temas relacionados à filosofia. Excelente conteúdo, transmitido de forma prazerosa. Recomendo!
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almeidalewis 28/06/2021

Dinâmico
Idôneo a literatura e a leitura de forma bem dinâmica aborda o início da filosofia sua trajetória histórica perpassando pelas culturas, sociedades, artes.trabalhando temáticas como a epistemologia, lógica, Ética, filosofia política, teorias socialistas,desenvolvimento da ciência,Estética e muito mais.Em cada capítulo tem quadro como quem é ( biografia ) para saber mais,para refletir, Glossário e Etimologia. No final do livro tem um quadro cronológico das correntes filosóficas e dos eventos históricos desde o século VI até os nossos dias,sugestões bibliográficas, em que obras são indicadas por assunto,sugestões de filmes livros e sites organizados por capítulos com breve sinopse das indicações.
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Clio0 27/06/2021

É um livro que faz exatamente o que se propõe.

As autoras dividem os capítulos não por escolas ou autores, mas por eixos temáticos: cultura, conhecimento, ciência, política, ética e estética.

Isso possibilita uma progressão de fácil entendimento do desenvolvimento de cada tema, ainda que force a necessidade de uma reinserção conjuntural a cada capítulo. No fim dos mesmos, há um pequeno questionário que serve como um guia de tópicos principais de estudo.

A ideia parece ser de servir como suporte para estudos filosóficos no Ensino Médio, mas poderia ser lido tranquilamente por quem quer apenas uma base sobre o assunto.
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Elias 24/12/2018

Uma boa pesquisa geral sobre diversos temas interessantes prejudicada pela apologia socialista
Relendo a edição de 1986, que originalmente havia estudado em uma disciplina de introdução à filosofia no curso de Administração de Empresas, fica muito nítida a sua a estrutura geral marxista na qual o pensamento de Karl Marx parece ser uma espécie de pedra-de-toque que conduz o esforço de pesquisa e desenvolvimento das engajadas autoras. A esperança revolucionária socialista aparece enxertada nos mais diversos conteúdos, algo que obviamente contaminou a iniciação filosófica de todos aqueles que utilizaram este material para este fim, como foi o meu próprio caso décadas atrás. É mais um caso de utilização de um meio de instrução para fins de doutrinação política, uma praga que alastrou-se por todo o país desde os anos 1980. Esse livro, portanto, foi um dos pioneiros dessa prática infame.
marcooscaioo 12/09/2019minha estante
Tá assistindo muito Brasil Para Lerdos! Ver marxismo em tudo, kakaka'


Elias 12/09/2019minha estante
Ao invés de tentar ser engraçadinho você deveria ler a edição citada na resenha. Que comentário bocó!




Carlos 31/01/2018

Didático
O presente livro tenta, de forma muito didática, transmitir conceitos filosóficos.
No geral é um ótimo livro introdutório, mas senti que em certos pontos, principalmente no capítulo sobre política, que as autoras falam muito sobre um determinado tema e acabam deixando outros, como o anarquismo, em segundo plano. Essa situação acaba dificultando o aprendizado correto sobre os temas e influenciando a somente estudar o que se deixa transparecer mais importante.
Tirando essa pequena crítica achei maravilhoso e recomendo.
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Valério 11/01/2018

Título incorreto
O verdadeiro título para este livro deveria ser "doutrinando".
É um grande panfleto marxista. Toda a filosofia citada antes de Marx é a ele direcionada de alguma forma. E toda a filosofia citada depois é de alguma forma também direcionada para validar Marx.
Nos poucos trechos onde as autoras conseguem lembrar que o mundo é mais que Marx, o livro é até bem interessante. Por todo o livro vê-se a parcialidade ideológica querendo conduzir o estudante. para não alongar a resenha, algumas informações resumidas que indicam a tendência:
Em um exercício da página 70, por exemplo, pede-se que o leitor diferencie a atuação do MST: Que os jornais chamam de "invasão de propriedade rural", mas que os ativistas se referem à "ocupação de terras produtivas".
Traz concepções de Gramsci e Marx em abundância, como se fossem os maiores filósofos da história da humanidade. Para se ter ideia, veja a informação tirada do índice de nomes, que mostra quantas vezes cada nome é citado:

Anaximandro, Anaxímenes, Cícero, Epicuro, Demócrito, Eurípedes, Ésquilo, Sófocles: 2 vezes cada.
John Stuart Mill e Pitágoras: 7 vezes cada

Sócrates: 16 vezes
Platão: 25 vezes
Aristóteles: 34 vezes
Marx: 37 vezes
No dicionário ao fim do livro, não há conceito para "capitalismo", mas o conceito de socialismo quase me transforma em socialista: "Nome genérico das doutrinas que pretendem substituir o capitalismo por um sistema econômico planificado que conduza a resultados mais equitativos e mais favoráveis ao pleno desenvolvimento do ser humano".
Vamos perguntar aos habitantes de Cuba, da Venezuela, da Coreia do Norte a respeito desse sistema de "resultados equitativos e mais favoráveis ao pleno desenvolvimento do ser humano"?

Mas então porque eu pontuei o livro com 3 estrelas, ao invés de uma?
Porque, no meio de tanta doutrinação marxista, há muita coisa boa no livro.
Interessantísssimo o capitulo 9 (Instrumentos do pensar), discorrendo sobre os conceitos de dedução, indução, analogia e, em especial, Falácias (formais e não formais).
Ou os conceitos de Oligarquia, Timocracia e Demagogia, na página 223.
E a bela análise dos níveis de moralidade que cada um de nós atinge, no capitulo 24 (A construção da identidade moral).
Por fim, a discussão sobre determinismo e livre arbítrio do capítulo 25 é ouro.
Lembrando que este livro é um livro didático. Portanto, espalhado por escolas e universidades Brasil afora.
Não fosse a doutrinação marxista, daria 5 estrelas ao livro. Mas contaminado como está pode causar mais mal que bem, levando à doutrinação leitores ainda pouco vivenciados em filosofia, política e economia.
No frigir dos ovos é um bom livro. Mas certamente há bons livros que não são panfletos doutrinadores.
Davi.Rezende 13/01/2018minha estante
Essa avaliação está muito dúbia, hein? Decida-se rs.


Valério 15/01/2018minha estante
ahuahauhau... Pois é. Mas foi como vi o livro.
Ao mesmo tempo que é bom, é ruim. rs
Gostei, mas certamente há outros livros que cumprem a mesma função sem a doutrinação.


Davi.Rezende 15/01/2018minha estante
Se vc diz que o livro é escolar e engana as crianças com ideias marxistas, como isso pode ser bom?


Valério 17/01/2018minha estante
É ruim nesse aspecto. Mas é bom em outros..
Sei que parece contraditório. Mas o livro reune características positivas e negativas.


Davi.Rezende 18/01/2018minha estante
Será que a parte que vc gostou não é um rabisco do que os autores leram em outros livros?


Valério 19/01/2018minha estante
Possivelmente. Mas mesmo assim foi uma leitura interessante.
Se fosse para eu escolher hoje qual ler, certamente tentaria procurar um livro menos marxista. Mas que contivesse as abordagens que esse tem (e que acredito que não seja difícil de achar em outros livros assemelhados)


Grazii.Nascimento 13/12/2018minha estante
Se vc leu e não virou um comunista, os jovens têm que desenvolver o mesmo senso crítico e a partir da leitura concluir se vão se aprofundar nos estudos marxistas ou não, como o indivíduo vai pensar?se ler só algo imparcial ?( O que é quase impossivel, já que os autores tendem a colocar suas ideologias nos escritos né) mas o aluno tem que tá preparado para ler Marx e Mises sugar o que ele acha que vai lhe servir, se vc diz que os alunos vão ser doutrinados, vc esta duvidando da capacidade racional do indivíduo.


Valério 14/12/2018minha estante
Eis o problema, Grazii. Esse livro é um livro de introdução. Então deveria trazer o contraponto. Um aluno iniciante que não tenha já uma base filosófica e política não terá a oportunidade de questionar as autoras, como eu fiz.
Como os jovens desenvolverão senso crítico se aprendem com obras como essa? Que só mostram um lado? Que escondem raciocínios que questionam a visão marxista de mundo? Reflita melhor.


Grazii.Nascimento 21/12/2018minha estante
Eu acredito que se alguém se interessar pelo assunto vai procurar outras fontes e eventualmente irá se deparar com um contraponto, afinal. Muitos Marxistas já estudaram e leram Mises e etc, assim como vice e versa. Então essa pessoa que está aprendendo uma hora outra vai conhecer os dois pontos, até por que não dá pra criticar um sistema se vc não souber o que ele é.


Elias 24/12/2018minha estante
Concordo com a sua crítica sobre o teor marxista do livro, foi mais ou menos essa a impressão que tive ao reler a minha edição (ver resenha acima).


Simone.Amorim 09/10/2019minha estante
otima critica! o que as pessoas precisam ver eh que vc fala não apenas do conjunto da obra. (tive que tirar os acentos no comentário acima, pois estava virando simbolos)




Rangel 02/10/2016

Filosofar para Estudar a Filosofia
O livro das autoras Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins sobre Filosofia é um livro abrangente da introdução do estudo da filosofia. O livro é dividido por 7 unidades em 37 capítulos.
Na primeira unidade, “Descobrindo a Filosofia”, trata da experiência filosófica, no sentido de como pensar como filósofo e distinguir da filosofia de vida, que é mais uma forma de encarar a vida e atribuir para si uma ideologia, diferente da consciência mítica, que é uma consciência com símbolos e significados, mas não metódica e lógica como é a filosofia. O nascimento da filosofia surge na Grécia, quando se rompe a consciência humana com a consciência mítica, no contexto da evolução da civilização grega antiga, quando se consolida a democracia, a moeda e a escrita. Os primeiros filósofos começam filosofar a respeito do princípio de todas as coisas.
Na segunda unidade, “Antropologia Filosófica”, aborda-se sobre natureza e cultura, linguagem e pensamento, trabalho, alienação e consumo, em busca da felicidade e aprender a morrer. Aborda-se sobre entendimento da sociedade, distinção de pensar e expressar o que se pensa, a questão ideológica da concepção do trabalho, como a felicidade atinge o âmago do ser humano, e como o individualismo e narcisismo estão em alta para a pessoa ser feliz. Termina a unidade abordando como encarar a questão da morte simbólica, sofrimento e como valorizar a vida.
Na terceira unidade, “O conhecimento”, indica o que podemos conhecer, as ideologias existentes no mundo que se vive com seus discursos, a lógica aristotélica, que iniciou distinguir argumentação de retóricas, a lógica simbólica, de modo proposicional e artificial, a busca da verdade, a metafísica da modernidade, a crítica à metafísica e a crise da razão, que retoma situações de subjetividade, fenomenologia e intencionalidade.
Na quarta unidade, “Ética”, reflete sobre o bem e o mal, de que ninguém nasce moral, e questiona se pode ser livre numa liberdade situada e classifica as teorias éticas em clássica (grega), medieval, moderna, iluminista, utilitária, de consciência, existencialista e contemporânea da linguagem.
Na quinta unidade, “Filosofia Política”, questiona-se o porquê da sua existência, a questão da existência do Estado, sua legitimidade de poder e institucionalização, da democracia, autoritarismo e totalitarismo, e a busca do equilíbrio das forças sociais e institucionais. Aborda-se a questão dos direitos humanos, das normas oriundas da política e sua autonomia, de acordo com os teóricos mais proeminentes (Maquiavel, Hobbes, Locke, liberalismo clássico em consonância com a democracia, as teorias socialistas (utópica, marxista, anarquismo e social-democracia).
Na sexta unidade, “Filosofia das Ciências”, enfoca ciência, tecnologia e valores, a ciência antiga e medieval, a revolução científica, o método das ciências da natureza e o método das ciências humanas.
Na sétima unidade, “Estética”, aborda a introdução conceitual, a cultura e a arte, arte como forma de pensamento, sua significação e concepções estéticas, do naturalismo, esteticismo, renascimento, racionalismo, academicismo, juízo estético, idealismo schiliano, romântico, modernismo-formal, pós-moderno e pensamento estético.
O livro é muito bom, didático e bastante esclarecedor sobre o mundo da filosofia.
Simone.Amorim 08/10/2019minha estante
Excelente resenha! os demais poderiam dar uma olhada e se inspirar, aprender como se resenha uma obra. valeu! vc salvou o livro!




Adrielly 10/12/2013

Marxismo barato
Esse livro é recomendado para estudantes do segundo grau, mas a grande quantidade de comentários tendenciosos nada mais fazem do que tirar a credibilidade das autoras. Toda a sociedade é analisada a partir de princípios marxistas como se fosse a forma definitiva do pensamento humano. Isso não é filosofia, é paranóia.
Emilene 22/12/2014minha estante
É importante ter uma visão divergente dos demais. Se eu ler esse livro vou me lembrar da sua opinião e analisar.




Valzinha 11/03/2012

Comentários sobre o livro Filosofando: Introdução à filosofia-0 Maria Helena Pires- Ed. Moderna 1986- Capítulo 10 “ O que é Ciência” e Capítulo 14 “) O que é método Científico (xerox das páginas117,118,119,120,121,149,150,151,152,153,154,155,156,157,158
Pág 1 xerox-( do livro, é pág 117)
Um cientista deve ter preocupação com os fins a que se destina a ciência.
HOMEM = ser em constante processo de produzir; ao tentar superar pela atitude coletiva, o que a natureza lhe antepõe, torna o mundo habitável e humaniza a si mesmo.
A razão do homem se transforma dependendo da maneira pela qual ele interage com o mundo que o cerca . A RAZÃO, É HISTÓRICA. A apreensão do mundo = inicialmente pré-reflexiva( primeiro estágio): vivência; Auto-reflexão; passa pela razão que elabora o trabalho de conceituação, possibilitando “viver no pensamento” a situação que pretende criar.
2 TIPOS DE ABORDAGEM DO MUNDO:pelo homem comum, de maneira casual; e a Científica.
Elas coexistem no mesmo tempo e lugar. Mas a autora pede que lembremos que a ciência data do século XVII.

Pág 2 xerox-( do livro, é pág 118 e 119)

2 – o Conhecimento espontâneo
Bom senso = depósito intelectual resultante da série de experiências fecundas da espécie, do grupo social e do indivíduo, que se transmite de forma não sistemática, por herança racional, e não através de caráter reflexivo.
Conhecimento espontâneo = Empírico( ametódico, fragmentário( não há conexões onde estas poderiam ser verificadas), particular ( relativo a uma pequena amostra da realidade, movido pelas emoções), subjetivo( depende do juízo das pessoas) e assistemático);
3- Conhecimento Científico
Tem apenas 300 anos o conhecimento científico( surgiu no século XVII) com Galileu. Mas Sócrates, já preocupava-se com a definição dos conceitos, através da qual pretendia atingir a essência das coisas. Mas era atrelada à filosofia. Só dela se apartando quando procura o seu próprio caminho, o seu método, o que vai ocorrer na Idade Moderna.
Ciência Moderna = objeto + método( pelo qual se fará o controle desse conhecimento);Logo, cada ciência se torna uma ciência particular. A ciência é Geral (as observações são expressas pela enunciação de uma lei) e tem regularidade os fatos.

Pág 3 xerox-( do livro, é pág 120)
A ciência é geral = as observações feitas para alguns fenômenos são generalizadas e expressar por lei.
a Ciência é Particular = elas são particulares na medida em que privilegiam setores distintos da realidade.


O mundo construído pela ciência aspira a OBJETIVIDADE.
“A ciência explica o mundo, mas se recusa a habitá-lo” – Significa que que por mais que a Ciência amplie o conhecimento que temos do mundo, de certo ponto de vista, ela reduz conhecimento, já que o cientista terá que remover toda experiência individual. A Ciência elimina toda aparência sensual e estética da natureza.
Por ser precisa, a ciência = dispõe de linguagem rigorosa; usa instrumentos ( balança, termômetro, dinamômetro, etc); permite previsibilidade dos fenômenos( desta característica resulta o desenvolvimento da tecnologia).
NÂO HÁ TRABALHO CIENTIFICO NEUTRO ( que procura o saber pelo saber). A ciência está imbricada na política, pois o cientista tem responsabilidades social que não pode abdicar.
Pág.4 (xerox) Pág. 149 do livro.
O Método Científico
Etimologicamente (parte da gramática que trata da história ou origem das palavras e da explicação do significado delas) a palavra Método significa (Meta+hodós)ao longo da via. É a ordem que a investigação da verdade segue, no estudo da Ciência, ou para alcançar um fim.
• Periodização da História:
• Pré-História
• Idade Antiga
• Idade Média
• Idade Moderna
• Idade Contemporânea
1-O método na Idade Moderna
Na Idade moderna, se voltará para a questão do conhecer.
Pág.5(xerox) Pág 151(livro)
Antes, o filósofo não questionava a realidade do mundo. Agora, Descartes( XVII), seguindo o caminho do método, reconhece como indubitável o ser do pensamento. É nesse encontro da subjetividade que residem as variações do novo tema. O filósofo vai se preocupar com o sujeito cognoscente ( o sujeito que conhece), mais do que com o objeto conhecido.
Descartes = “dúvida metódica”. Método é invenção e descoberta, é densconstrução.
Outros filósofos que se dedicaram ao assunto: Bacon, Locke,Spinoza, e o próprio Galileu.
Não só o método filosófico para por mudança...a própria ciência também! Ela rompe com a filosofia, e sai em busca de seu método.
Classificação das ciências = foi a necessidade que a matematização e experimentação da física fez nascer. Bacon classificou em 3 faculdades mentais:
Memória(história)
Razão(filosofia e ciência)
Imaginação(poesia)
Comte ( século XIX):
Adotou o critério da crescente complexidade das ciências, partindo da mais abstrata para a mais concreta: matemática, mecânica,física, química, biologia e sociologia.
Wundt( final do séc. XIX, começo do XX) dividiu as ciências em Formais( matemática) e reais( ciências da natureza e ciência do espírito).
De maneira geral dividimos as ciências em 3: Ciências formais( matemática e lógica); Ciências da Natureza e Ciências Humanas ( pedagogia entre elas).
2 -Método Experimental
Claude Bernard – método experimental envolvendo urina de coelhos.
Este método tem 4 etapas: observação, hipótese, experimentação e generalização.

Pág 6 (xerox) Pág. 153 ( livro)
1-Observação = quando um cientista faz a coleta de dados, ele precisa selecionar os mais RELEVANTES. E o critério para esta seleção orienta qual como a observação se fará. ( não entendi o exemplo de Torricelli...não entendi como a água não pode subir mais que 18 braças...????)
2-Hipótese =(debaixo de proposição) É o que está sobre a tese, o que está suposto.
É a explicação provisória dos fenômenos observados. A hipótese propõe uma solução.
A fonte da hipótese, é a lógica da invenção. Muitas vezes ocorre por “insight”.( exemplo de Arquimedes quando descobriu a lei do Empuxo).É a lei do processo heurístico( de descoberta).
Há várias formas de raciocínio para o cientista formular a hipótese:
-indução: trata-se da generalização de casos diferentes e particulares ( exemplo de Galileu)
-raciocínio hipotético-dedutivo: quando formula uma hipótese e verifica as consequências que são tiradas dela ( exemplo do Einstein, com a teoria da relatividade);
-analogia: quando estabelece ligação de semelhança entre fenômenos; ( o modelo atômico de Bohr em analogia ao modelo do sistema solar);
A hipótese, para ser verdadeira, tem que quer passível de verificação.

3-Experimentação
Enquanto na observação os estudos são feitos no fenômeno como ele se apresenta naturalmente, na experimentação, os estudos são feitos no fenômeno nas condições propostas pelo experimentador. É observação provocada. Exemplo clássico foi o de Pasteur ao testar a hipótese da imunização de um animal através de vacina feita de bactérias enfraquecidas de carbúnculo.
Pág 7 (xerox) pág 155( livro)
No caso da experimentação não confirmar a hipótese, o cientista recomeçará o trabalho.

4-GENERALIZAÇÃO
Aristóteles = não existe ciência senão do geral. As análise dos fenômenos nos levam à formulação de leis que descrevem regularidades.
As leis podem ser de dois tipos: GENERALIZAÇÕES EMPÍRICAS E LEIS TEÓRICAS
a- Generalizações empíricas( ou leis particulares): são inferências feitas através de observações de casos particulares. Exemplos: “ o calor dilata os corpos”, “os mamíferos produzem vitamina C”. Não é possível atingir uma regularidade rigorosa.
b- Leis teóricas ou Teorias são leis mais gerais e abrangentes. Tem caráter COORDENADOR. Exemplos: a Teoria gravitacional de Newton engloba as leis planetárias de Kepler e a lei da queda dos corpos de Galileu. Newton reúne leis diferentes, a domínios tão distintos numa só explicação; A Teoria de Einstein é outra.

Pág 7/8/9/10(xerox) Págs(155,156,157,158,159,160,161)
3- O CONCEITO DE MODELO
A ciência não é um conhecimento INFALÍVEL.
CONCEITO DE MODELO = Pode ser uma maquete, um esboço, e até uma teoria. Uma teoria pode ter diversos modelos ou pode-se modelar-se de várias maneiras.
Exemplos: modelo mecânico de Newton, modelo de seleção natural de Darwin.
Classificação:
-Modelo representacional é uma representação tridimensional de algo
-Modelo análogo é um que representa um objeto sem reproduzir suas propriedades.Exemplo: modelo de circuito elétrico usado como modelo de um sistema acústico.
-Modelo teórico – é um conjunto de pressupostos sobre um objeto ou sistema. SISTEMA= é um objeto com partes componentes.
Exemplo: o modelo helicoidal da molécula do DNA. Um modelo teórico pode se apresentar na forma de equações matemáticas, mas deve se distinguir de qualquer diagrama, desenho ou construções físicas usadas para ilustrá-lo.
4. As ciências após o século XVII
Perdurou ainda por muito tempo, a ligação inicial da Filosofia com a ciência. Tanto que se chamava Filosofia natural o estudo da Física. Até hoje, muitas Faculdades de Filosofia estudam não apenas Filosofia, mas também Química, Física, Matemática. O nome PhD refere-se a Philosofiae Doctor.
A síntese newtoniana, a química, a Biologia, As Ciências Humanas
SISTEMA= é um objeto com partes componentes.
A PRIMEIRA CIÊNCIA HUMANA A SE DESENVOLVER, FOI A ECONOMIA.
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Enock Araújo 04/03/2011

Filosofia para iniciantes
Com uma didática muito boa, Mª Lucia e Mª Helena apresentam um dos melhores livros introdutórios à filosofia. Apresentam os principais temas refletidos em filosofia. Apresentam exercícios e bons texto complementares à leitura principal. Excelente livro para alunos que estão iniciando o estudo de filosofia, execelente para professores do Ensino Médio e dos anos introdutóriso de faculdades.
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Amilton 17/07/2009

Li boa parte deste livro com o olhar ora acadêmico, ora de curioso. Não terminei a leitura completa, mas li bastante. Achei um livro introdutório muito bom e completo. Mescla linguagem clara para leigos e preserva o caráter acadêmico.
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fvizeu 28/01/2009

No Marilena Chauí
Como estudante relapso que fui durante meu 2º grau, esse livro incrível ficou encostado no fundo do meu armário, mas como tudo tem seu tempo e lugar, ele acabou voltando para mim.

Fiquei muito impressionado com a abrangência, com o didatismo e com a capacidade de síntese das autoras em lidar com temas complexos, isso tudo sem optar pelo caminho mais simples ou por análises superficiais.

Os textos complementares são riquíssimos para o entendimento dos tópicos e é impossível se sentir órfão de uma contextualização histórica nesse livro. Enfim, das obras introdutórias à filosofia, eu não indicaria outra.
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