Poemas completos de Alberto Caeiro

Poemas completos de Alberto Caeiro Fernando Pessoa




Resenhas - Poemas Completos de Alberto Caeiro


71 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Matheus 09/08/2021

Coletânea de poemas do pseudônimo Alberto Caiero, trás poemas de cunho existencial e do cotidiano do autor, leitura muito agradável e indispensável para todos que curtem Fernando Pessoa, edição impecável da Hedra de bolso.
comentários(0)comente



Jamile.kolling 10/04/2024

Ter consciência não me obriga a ter teorias sobre as coisas
Disse alberto caeiro, teorizando poeticamente sobre a vida.

foi uma leitura muito legal, mas preciso estar num estado mental muito propício pra entrar na onda dele, se não fico sem paciência

mudou minha forma de ver a natureza, tornou meu olhar um pouco menos interpretativo simbólico e mais cru (o que é um desafio pra estudantes de psicologia)

minha parte favorita:

Quem está ao sol e fecha os olhos,
Começa a não saber o que é o sol
E a pensar muitas coisas cheias de calor
comentários(0)comente



rebeccavs 24/03/2020

A profundidade das vertentes espirituais de Fernando Pessoa
A princípio, achei espetacular a ideia de Fernando Pessoa usar pseudônimos para suas vertentes espirituais, sendo aqui retratado Alberto Caeiro, um guardador de rebanhos: homem simples, mas profundo, que revela sua relação com a natureza, a religiosidade e as dúvidas sobre a vida, a morte e o universo.


Em "O guardador de rebanhos", pude mergulhar nos pensamentos de Caeiro acerca do amor e do sentido de tudo. Em seus poemas, analisei questionamentos e teorias inimagináveis, além de bastante subjetivas.


Linda obra, recomendo muitíssimo.
comentários(0)comente



Nathali.Mateus 03/03/2020

Infelizmente alguns poemas da última parte estão incompletos por serem originalmente ilegíveis ou pelo fato de Fernando Pessoa não os ter concluído
comentários(0)comente



Vitor Gomes 21/12/2018

Conheci Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa, quando estava ainda no colégio e prontamente me apaixonei. É uma poesia limpa, sem rimas, sem métrica regular, que parece superficialmente simples. Conforme você mergulha em seus poemas, vai percebendo a complexidade de "acreditar apenas no que se vê". Este é um poeta da natureza, que faz de toda sua metafísica a simplicidade de ver nas coisas o que elas são e nada mais. Vale muito a pena para ter uma visão de mundo diferente do que costumamos ver. Não é sem razão que Fernando Pessoa é um dos maiores escritores em língua portuguesa. Belíssima obra!
comentários(0)comente



Trovador 16/06/2016

Compre de outra editora
Os poemas são ótimos, afinal é Alberto Caeiro, para quem conhece o nome já diz tudo. Os belos poemas pastoris e panteístas de um guardador de rebanhos sem rebanho.

Mas essa edição que eu li é uma bosta. Compre de outra editora.

Já estudei e reestudei Alberto Caeiro, então sem problemas para mim, mas para um leitor novo em Alberto Caeiro as notas de rodapés são de inúteis para incompetentes. Raramente propõe notas que trazem informações que contribuem para a interpretação. Ou as notas vagueiam entre dizer o óbvio e viajar de mais, mas raramente falam sobre o que realmente concerne os poemas.
comentários(0)comente



Gabriel Leite 31/07/2014

Acho que a grandeza dos poemas do Caeiro está justamente na sua simplicidade. Pensar é estar doente dos olhos e, por mais impossível que essa missão (a de não pensar) nos pareça, ao ler o heterônimo de Pessoa fica claro que essa também é a nossa única chance de tentar entender o mundo, já que a filosofia não é nada perto dos sentidos.
comentários(0)comente



Nanju 05/01/2014

Citação
"Vive, dizes, no presente, Vive só no presente.
Mas eu não quero o presente, quero a realidade; Quero as cousas que existem, não o tempo que as mede.
O que é o presente? É uma cousa relativa ao passado e ao futuro. É uma cousa que existe em virtude de outras cousas existirem. Eu quero só a realidade, as cousas sem presente.
Não quero incluir o tempo no meu esquema. Não quero pensar nas cousas como presentes; quero pensar nelas como cousas. Não quero separá-las de si-próprias, tratando-as por presentes.
Eu nem por reais as devia tratar. Eu não as devia tratar por nada.
Eu devia vê-las, apenas vê-las; Vê-las até não poder pensar nelas, Vê-las sem tempo, nem espaço, Ver podendo dispensar tudo menos o que se vê. É esta a ciência de ver, que não é nenhuma."
comentários(0)comente



Iza cristina 02/07/2013


Fernando pessoa é um dos grandes nomes da literatura portuguesa. Com vários heterônimos destacam-se: Alberto Caeiro, Álvares de campos e Ricardo reis, sem falar no próprio Fernando pessoa.

O livro “poemas completos de Alberto Caeiro” traz temas que tratam das sensações, do pensar, sentir, das flores, da natureza. Alberto Caeiro é considerado o mestre dos demais heterônimos. Sua poesia conta com uma simplicidade e é desprovida de métrica e rima.

A linguagem é simples e direta e busca o objetivismo absoluto, isto é, “as coisas são como são”. A obra compõe-se em três partes: o guardador de rebanhos, o pastor amoroso e poemas inconjuntos.

Particularmente acho Fernando pessoa um gênio da literatura, esse livro é ótimo e vale apena ser lido principalmente se você gosta do campo, da natureza, da realidade pura e principalmente de poemas. Creio eu que você refletira e viajará junto com os poemas.
comentários(0)comente



Israel145 07/04/2013

Poesia é um gênero literário que exige dedicação e a busca da leitura deve ser nivelada com o grau de dificuldade da obra ou do autor. Talvez por isso meu relacionamento com Fernando Pessoa não seja dos melhores. Me considero imaturo para lê-lo e aproveitar, pois simplesmente não consigo. Foi assim com “Mensagem” e agora com esse “Poemas completos de Alberto Caeiro”.
Alberto Caeiro foi um dos pseudônimos do Pessoa. Essa faceta e considerada a faceta materialista e suas poesias são sobre a natureza das coisas que nos rodeiam. Mas não de um jeito poético como conhecemos e sim de um jeito realista e desapaixonado. Poesia é escapismo assim como várias artes. Se quiser contemplar uma pedra e dizer que esta é simplesmente uma pedra não seria preciso um livro de poesia pra isso. Bastaria procurar uma no quintal ou na rua.
De forma alguma consegui gostar desse livro. E pretendo passar bem longe do Pessoa por um bom tempo. Prefiro continuar lendo os simbolistas e tendo sensações agradáveis com um pouco de beleza na poesia.
comentários(0)comente



Fernando Puro 20/12/2012

Alberto Caeiro: O Mestre!
Alberto Caeiro é deveras o mestre. Ele transmite, numa linguagem demasiada simples, uma filosofia completa. Filosofia esta que se constitui na ausência do pensamento; na sensualidade, ou seja, no sentir, em vez do pensar.

Pessoa era um ótimo astrólogo, e Alberto Caeiro representa o elemento fogo no mapa astral feito para ele. Isto é, Caeiro é a intuição, o fogo que queima, o momento! Por isso ele tanto valoriza o instante, no maior estilo "Carpe Diem".

Embora o livro possua uma linguagem simples, não é certo dizer que o mesmo é de fácil entendimento, pois o jogo de ideias lançadas pelo Caeiro pode parecer complexo à primeira vista, de modo que é mister, em certas circunstâncias, dar uma pausa entre uma poesia e outra, para se digerir o que acabou de ser lido.

Indico a todos a leitura dessa magnífica obra!
comentários(0)comente



joedson 15/12/2010

ALBERTO CAEIRO

mais alma que corpo do olho
pra dentro que só via fora
o brilhante sol de oiro
comentários(0)comente



Lígia Guedes 10/08/2010

Poemas Completos de Alberto Caeiro - Fernando Pessoa
Poemas completos de Alberto Caeiro-Fernando Pessoa

"O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo comigo
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do mundo...

Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...
O mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo.

Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe porque ama, nem o que é amar...

Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar...

CAEIRO, Alberto, pág.11 - poemas completos / Fernando Pessoa - São Paulo : Nobel, 2008.
comentários(0)comente



Aline 30/12/2009

Metafísico do início ao fim. Mostra um pouco como as pessoas, em geral, racionalizam o mundo, tentam explicar tudo e acabam, na verdade, complicando o que é simples.
comentários(0)comente



71 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR