Andrea 07/08/2020
Casa em looping
Escrito quase todos em primeira pessoa, misturam em diferentes momentos uma linguagem rebuscada, poética ou desbocada, dependendo do local onde sua personagem circula ou o que ela estava vivenciando.
As casas aqui pertencem a homossexuais masculinos, e nas páginas há deboches por sua forma de andar, violência, prostituição, relacionamentos escondidos de suas namoradas/esposas, a dificuldade de lidar com as reações maternas e a morte.
O problema para mim, como leitora, é a semelhança dos contos. Em alguns momentos eu me sentia em um looping, e ficava em dúvida se as páginas haviam sido desmarcadas e eu havia retornado para uma história já lida. Não sei se isso foi pensando com o objetivo de fortalecer a situação pelos quais as personagens estavam passando, mas o fato é que o sentimento de déjà-vu muitas vezes me convidava a realização da leitura dinâmica.
Pessoalmente foi um livro que literaturei, e muitas vezes fiquei com vontade de fechar. Mas como gosto literário é como queijo, cada um tem o seu preferido, fica a dica para quem se interessar.
Resenha completa no blog: http://literamandoliteraturando.blogspot.com/2020/08/todo-esse-amor-que-inventamos-para-nos.html?m=0