Resenhas - A gente não é sério aos dezessete anos

Apenas 04/01/2013

A Gente não é Sério aos 17 anos
A história real, contada em primeira pessoa, em tom de diário, de uma jovem de 17 anos, criada em uma família de classe média francesa, com tabus da classe média. Em meio a problemas médicos, encontra seu primeiro amor, que sabendo ser soropositivo, não lhe conta, e lhe infecta.

A partir daí Barbara nos descreve sua própria passagem pelos "5 estágios da morte": negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Isso tudo aos 17 anos.

O título do livro vem de um Poema de Arthur Rimbaud, entitulado "Romance":

"Não se pode ser sério aos dezessete anos.
– Um dia, dá-se adeus ao chope e à limonada,
À bulha dos cafés de lustres suburbanos!
– E vai-se sob a verde aleia de uma estrada."

Um livro franco, maduro, falando em primeira pessoa, sobre o maior Mal do Século XX. Uma sentença de morte à alguém que deveria estar começando a viver a vida. Uma história de redenção, sobre alguém que chegou ao fundo do posso e de lá saiu com uma visão e grandeza que muitos de nós não teremos nem mesmo na velhice.

Dai 18/03/2012

sobre a gente não é sério aos 17 anos
é um livro muito interessante sobre uma adolescente cheia de problemas , alguns normais da idade e outros que vem desde a infância , relacionados a família . Ao conhecer um garoto mais velho , se apaixona e acaba entrando para o mundo dele , um mundo bem diferente do que ela sempre foi acostumada , ela é supreendida quando descobre que ele tem AIDS , porém continua esse romance , a partir daí muitas coisas acontecem , gostei bastante e recomendo :)

major tom 25/07/2022

Dezessete anos
Talvez a ideia de se identificar com a personagem seja algo problemático, porém, de certa forma, é conscientizador.
A história acontece em 1990, mas a problemática não é batida. Barbara tem seus demônios, o qual mais aterrorizante é não viver um amor. Ela se humilha por um homem manipulador, tentando se convencer a si mesma de que era amor.
Envolvente ao mesmo tempo chocante. Ler tendo a mesma idade em que ela tinha quando tudo aconteceu é como uma mão no ombro, aquele conselho de alguém mais velho falando "melhor não".