Ponciá Vicêncio

Ponciá Vicêncio Conceição Evaristo




Resenhas - Ponciá Vicêncio


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ratatuiremi 31/03/2024

Li pra um trabalho de escola
A leitura foi obrigatória por causa da professora, então eu esperava que fosse uma leitura chata e q não iria fluir tão bem. Me enganei. Até que a escrita é fluída e a história é interessante.
Achei muito legal quando percebi que a autora iria trabalhar nessa obra o ponto de vista de Ponciá, do irmão e da mãe. Gosto de obras que trabalham o ponto de vista de cada personagem, acho que isso dá uma graça há mais na história.
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Emy LouLou 11/12/2023

Achei esse livro maravilhoso
Li pela escola, mas me apaixonei pela história, achei o livro tão icônico, pesado e poético. Percebe-se o sofrimento dos personagens, adorei as partes introspectivas da Ponciá, as do irmão dela foram as mais chatinhas pra mim, menos a parte da prostituta.
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biiaaa_nunesss 20/09/2023

Quando comecei a ler, não achei que fosse um livro que mexeria tanto comigo. Não é um livro leve, mas é definitivamente um livro que é obrigatório ser lido.
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Raquel Marina 23/06/2023

Gostei muito do modo como Conceiçao Evaristo narra a história de Poncia e sua família e como a vida os afasta, mas sem que as raízes e a ligaçao ancestral que eles têm seja esquecida. Uma narrativa poética e profunda.
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Raquel Marina 23/06/2023

Gostei muito do modo como Conceiçao Evaristo narra a história de Poncia e sua família e como a vida os afasta, mas sem que as raízes e a ligaçao ancestral que eles têm seja esquecida. Uma narrativa poética e profunda.
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Douglas.Bonin 15/05/2023

O grande nome da literatura contemporânea!?
Senhores, que baita livro! Estou procurando obras para auxiliar na escrita do TCC - missão Herculina ao qual estou inserido - e Conceição Evaristo era uma das autoras que estavam na minha lista.

Espectativas baixas evitam quedas altas. Mas também trazem o risco de surpresas fantásticas.

Este foi um dos melhores livros que li até agora em 2023, arrisco a dizer que, um dos melhores da vida. Não sei se estou sendo emocionado, mas acredito que estamos frente à um clássico da literatura brasileira.
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Lindsey.Pohlmann 22/04/2023

Achei legalzinho, novamente li por obrigação (cry) mas é uma leitura fácil, não leria dnv e é sobre isso ?
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Ale 24/01/2023

Ponciá.
O livro foi simplesmente incrível em todos os momentos, na mesma medida em que era triste. Todas as páginas contém uma luta de Ponciá, uma descoberta que a menina fez, descoberta essa que nós aprendemos juntos. A forma que o livro aborda várias temáticas em só 120 páginas é surreal, Conceição Evaristo conseguiu nos transportar para dentro da mente inquieta de Ponciá, com todas suas dúvidas, anseios e preocupações. As divagações da menina pouco são divagações, na verdade. São pensamentos muito bem fundamentados sobre a vida na roça, o trabalho dos negros e sua falsa liberdade. A forma que os brancos são representados me faz ter ânsia de um passado que eu tampoco vivenciei. São tantas as maneiras que Conceição encontrou para nos mostrar que o racismo está presente firmemente em todas as nossas estruturas sociais. É impactante ler sobre o tratamento dos escravos e ver a loucura que os levou a tentar tirar a própria vida e a dos seus. Ponciá é dona de muitas batalhas, dentro de sua própria casa e também dentro de sua cabeça. É uma personagem reflexiva e profunda, com centenas de camadas.
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Mikael_13 09/11/2022

Esse foi o meu primeiro contato com um romance da Conceição Evaristo. Achei a história bem melancólica e visceral. Achei a escrita da autora parecida com o que vi em A cor púrpura, de Alice Walker.
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Gustavo 19/09/2022

mds
fui ler pra puc achando que ia ser chato e acabei quase chorando na aula do zeni q livro maravilhoso
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Brê 04/08/2022

Incrível!
A trajetória de Ponciá é carregada de perdas, vazios, tristeza, emoção, memória, complexidade emocional e sem dúvidas um forte caráter social e e racial.


A marca da ancestralidade é muito forte neste livro, pois trata-se de uma história de pessoas que se sucedem em sua dor, tristeza e miséria, mas que também possuem um vínculo afetivo que os une e faz com que estejam sempre em busca uns dos outros, desejando o reencontro.

Foi enriquecedor, sem dúvidas, conhecer mais da escrita de Conceição, além de poder discutir tantos temas importantes e necessários.

?Ponciá gastava a vida em recordar a vida. Era também uma forma de viver.?
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Johniere 06/07/2022

]...[o passado-presente-e-o-que-há-de-vir: herança e memória
[...] o passado-presente-e-o-que-há-de-vir: herança e memória em Ponciá Vicêncio
.
..
"Vida era um tempo misturado do antes-depois-e-do-depois-ainda. A vida era uma mistura de todos e de tudo. Dos que foram, dos que estavam sendo e dos que viriam a ser". Este trecho representa bem a espinha dorsal do romance "Ponciá Vivêncio" da escritora Conceição Evaristo, que nessa obra conseguiu compor uma escrita de "entre mundos", pois transita em temas complexos que estruturam a sociedade brasileira, a saber: escravidão, loucura, preconceito racial, pobreza, ancestralidade, violência contra as mulheres fruto do machismo, dentre outros que estabeleceram uma grande nódoa difícil de ser removida das estranhas da nossa História.
Todos esses temas são revolvidos dos escombros da historiografia social do nosso pais. E isso é feito a partir do momento que conhecemos a vida de Ponciá Vicêncio, narrada em terceira pessoa. Por intermédio da voz desta narradora compreendemos que urgência da apresentação do modo como foi arquitetado os silenciamentos das comunidades preta pós-libertação. Sem bandeiras erguidas, Conceição Evaristo denuncia a "voz de mando advinda da terra dos brancos, a resistência teimosa e muita vezes silenciosa do negro, transvestida de uma falsa obediência ao branco. O tempo de indo e vindo. E neste ir e vir". "Ir" e "vir" traduz as andanças de Evaristo no campo das memórias, no réquiem de um passado que no agora projeta fragmentos de reconciliação com toda a herança adquirida da ancestralidade, que na verdade é uma confluência de temporalidades
Dito isto, ao analisar a obra " Ponciá Vicêncio" ficamos diante de movimentos múltiplos da linguagem, o que torna o enredo um maquinário de expressão potente, efetuados em desvelamentos micropolíticos ricos ao arcabouço da escrita de Conceição Evaristo. Para usarmos conceitos de Deleuze e Guattari, estamos diante de um romance de tom rizomático calcado em um devir. Devir que se constitui em modos construtivos de outridades existenciais minoritárias, sempre em processo. Nesse sentido, o devir nesse romance coloca em seu eixo a composição-decomposição de uma corporeidade como rota de fuga da presunção hegemônicas e imperativas.
Portanto, não há dúvidas que "Ponciá Vicêncio" não poderia ficar fora do nosso radar. Por isso, o DE OLHO NA ESTANTE indica esse livro, que pode marcar sua vida enquanto leitor.
( Johniere Alves Ribeiro)
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iuna 01/02/2022

Perfeito
A obra não segue uma narrativa linear e os capítulos são bem curtinhos, os seja, você entende a história conforme os flashbacks. O que eu notei é que o livro é composto por memórias tanto individuais da protagonista, que é a Ponciá, quanto coletivas, que faz menção à história da escravidão pelos olhos de pessoas que realmente sofrem na pele com o racismo. É um ótimo livro, muito fácil de ler, recomendo!
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itsmarianita 25/01/2022

Em busca do reencontro
É o tema principal da vida de Ponciá Vicêncio. Reencontrar o irmão, a mãe e relembrar os que já faleceram! Uma obra repleta de sentimentos de dor, de amor, tragédias e felicidades. E o arco íris se faz presente para trazer esperança na vida de Ponciá e sua família. Lindo livro! Uma leitura válida que reflete a realidade de pessoas negras num Brasil que a liberdade só era no papel! A busca dos sonhos e os empecilhos na vida recheiam esse livro de veracidade e brasilidade. Gostei bastante!
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Gabrielle 06/10/2021

Sobre heranças e raízes
Esse livro me fez sentir uma urgência por reconexão com valores, princípios e até atividades que fazem parte da memória ancestral. A desconexão de Ponciá é crescente durante a trama e latente de tal forma que suas mãos sangram de saudade do barro.Nesss pequeno e valioso livro temos a afirmação da necessidade de fincar nossas raízes para nos mantermos fortes.
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