Rainy Rangel 13/04/2020
É insano, é sobrenatual, é Stephen King!
Terminei a leitura durante a madrugada, mas só consegui dormir quando o dia já amanhecera e fiquei ali prometendo não ler terror por um bom tempo (o que foi uma grande mentira, pois já estou lendo outro) e pensei em todos os livros de romance que tenho na estante e não li ainda.
O livro conta sobre o Louis, um jovem médico, que se mudou com sua esposa e dois filhos para uma pequena cidade do Maine.
Desde a primeira página eu já conseguia sentir todo mistério que se desenvolveu ao longo dos capítulos e assim como qualquer outro livro do Mestre, esse também flui de forma rápida e intrigante.
Em poucos dias na sua nova vida, Louis descobre que nas redondezas de suas terras tem um ‘’simitério de bichos’’ isso mesmo, um cemitério de animais. Após a morte do Churchill, o gato da sua filha mais velha, Louis conhece um lugar que vai além das terras do cemitério de bichos, o Cemitério Micmac. Após enterrar seu gato nesse lugar, Louis tem uma grande surpresa: O gato esta de volta!
Até este momento eu estava ali, deitada, lendo um terror como eu já fiz várias vezes, mas aí eu cheguei na página 239.
“Horror produz mais Horror.’’
“E a mais aterradora de todas as questões talvez seja simplesmente querer saber quanto horror a mente humana consegue suportar conservando uma atenta, viva, implacável sanidade.”
📚
Quem me conhece muito, ou pouco, sabe o quanto eu sou fã de terror, sou fã do Stephen King e ler terror é uma coisa natural pra mim, mas a partir daí, a partir da página 239 eu li coisas que eu jamais imaginei ler na minha vida.
Spoiler❗️
O cemitério Micmac é um lugar maligno e ele queria mais de Loius, ele queria carne humana e foi assim que Loius entrou em seu completo estado de loucura, ele enterrou seu filho lá, mesmo sabendo que quem volta de lá, ou melhor, o que volta de lá, não volta do mesmo jeito.
A partir disso foi ressureição atrás de ressurreição e eu já desejava não ter uma imaginação tão boa, mas eu tenho.
Um livro que mostra como a dor e a loucura, muitas vezes, dividem a mesma estrada.