Resenhas - O Cemitério

Pedro 27/07/2010

King, seu filho da puta!
Um dos melhores dele que li até agora (supera "O Iluminado", mas fica atrás de "À Espera de um Milagre".
Um livro ótimo, que realmente nos assusta e nos conduz ao medo. Caminhamos junto ao personagem, e nos envolvemos com o seu legado. Estamos com ele desde a sanidade até a loucura. E se fôssemos nós? Por fim, livro que nos prende (principalmente se não assistimos ao filme) e que nos deixa absolutamente curioso para saber o desfecho.
O fim, admito, me deu medo. Não consegui dormir tranqüilo, aquela noite.

Vinny 25/07/2009

Recordando alguns medos
Achei este livro perdido entre a poeira na biblioteca da minha escola. Dona Sílvia, bibliotecária da época, achava o máximo o meu interesse por livros de terror ou romances mais complexos e costumava liberar qualquer título que eu pedisse, desde Adelaide Carrarro á Jacqueline Susan passando por Nelson Rodrigues e Harold Robbins. Agatha Cristie então... Um dia desses circulando pelo sebo, encontro a bela edição da Objetiva. Não hesitei.

Em O CEMITÉRIO, King desenterra (olha o trocadalho) alguns medos primários do ser humano, e os dois mais importantes que circulam por aqui seriam o medo da morte e o que acontece depois. Se nos fosse dada a chance de trazer um ser amado do mundo dos mortos, saberíamos aproveitar isso e o mais importante, deveriamos usar esse "dom"? Não seria isto uma maldição? Uma vez que algo ou alguém foi embora, ele jamais voltará como a mesma pessoa. A regra é clara.

Reler O CEMITÉRIO é um reencontro com velhos amigos e personagens adoráveis como o paternal Judd Crandall, o profético Paxcow, o diabólico Gage... Enfim, é a ressurreição de sustos do tempo da escola, das noites de luzes acesas.

E pra variar, o livro dá uma surra no filme homônimo de Mary Lambert.

Vanessa 19/03/2013

Bom, mas podia ser melhor!
Em minha opinião, o livro é extenso, massante e muito detalhista.
Os pensonagens são ótimos, a história é boa, mas o final é fraco.

Como tudo na vida, vai da opinião de cada um. Como foi o primeiro livro que li do Stephen King, achei que o autor se estende muito para descrever o ambiente e fala pouco sobre o que realmente importa. O final deste livro por exemplo, poderia tranquilamente render mais umas 50 páginas.

De uma forma geral porém, não posso dizer que é um livro ruim. Ele deixa você com uma sensação de "legal, interessante" mas ao mesmo tempo de "era isso? acabou?".

Espero que tenha ajudado.

Abraço a todos!

Vanessa

Marlon Teske 09/01/2012

Os Verdadeiros Zumbis
Existem algumas coisas que devem ser deixadas em paz.

Quando Louis Creed se mudou para uma cidadezinha tranquila do interior, para um recém adquirido casarão antigo com a mulher Rachel, os dois filhos e o gato Church, tudo parecia perfeito. Um novo emprego, uma vida nova, novos vizinhos, cervejas ao fim da tarde e o amor da mulher. Além da casa, a propriedade incluí­a um belo bosque, e nele, um "simitério de bichos" ( é com "s" mesmo) mantido pelas crianças do lugar que sepultavam ali seus animais de estimação. Louis era um homem realizado e feliz, até um caminhão atropelar o gato da filha...

Pra quem já assistiu o filme "Cemitério Maldito" já deve mais ou menos saber o que se passa daqui pra frente. Eu não vi, mas o livro é ótimo. Prende o leitor a cada linha com aquele sentimento de "e agora o que vai acontecer?"...

Muita dor, medo, e melancolia às voltas com a morte, horrí­vel e inevitá¡vel, mas as vezes, por incrí­vel que pareça, reversí­vel. É o primeiro livro que leio de Sthephen, mas já deu pra sentir que o cara é muito bom.

Podem ler sem medo... ou melhor, tenham medo sim.

Lido em Novembro de 2004

Phelipe Guilherme Maciel 28/04/2016

I don't want to be buried in a pet cemetery. I don't want to live my life again.
"Uma das melhores e mais assustadoras leitura que já fiz de Stephen King. Extremamente perturbador e alucinante. Não irei falar sobre o enredo, pois é o que mais se tem nesse livro. O que quero dizer, é que jamais ouvirei de novo a musica PET SEMATARY do Ramones da mesma forma. Este, aliás, é o nome do livro em inglês, e o nome do SIMITÉRIO DE BICHOS, aqui no português... Sematary é uma grafia incorreta em inglês, por isso o trocadilho. A música do Ramones diz: Eu não quero ser enterrado num cemitério de bichos, eu não quero viver minha vida de novo. (I don't want to be buried in a pet cemetery. I don't want to live my life again.) É o enredo inteiro do livro. E talvez, a inspiração de King nesse livro. Só de ver essa frase, meu corpo arrepia, de verdade. O livro é de terror psicológico, não é aquele terror de monstros, momentos horripilantes, e etc. Você presencia um médico que não acredita no sobrenatural enlouquecer pouco a pouco. Sua família virar frangalhos em suas mãos, e o que o poder maligno pode fazer com a dor de alguém. Valeria a pena mudar a ordem divina das coisas? O que é morto deve se manter morto. Não alimente o mal! não leia esse livro, se você tiver mente fraca. E não queira ser enterrado num SIMITÉRIO DE BICHOS."

MENINA LY 26/03/2012

Muita enrolação.
De todos os livros que li do King, este foi sem duvida o de maior enrolação. Praticamente o livro são os devaneios do médico, ficando o terror em segundo plano.
Dei três estrelas, pq apesar disso o enredo é otimo, a ideia (para epoca em que foi escrito 1979/1982), muito original.
Mas não espere o famaso terror que o mestre King sabe fazer....Este está mais para drama do que horror.

Mari 13/09/2012

O que eu achei do livro O Cemitério - Stephen King
Há alguns dias terminei de ler esse livro do Stephen King, já conhecia a história por conta do filme que assisti anos atrás, mas o livro é superior (como eu já imaginava). O que me fascina na história de título "O Cemitério" não é apenas o horror em si que ela carrega, não são só os acontecimentos fortes rodeados pelo mistério e pelo sobrenatural, mas também o forte conflito psicológico sobre a questão da morte, a maneira que reagimos diante dela, a aceitação ou a revolta diante desse fenômeno inevitável e as diferentes interpretações que as pessoas criam sobre um mesmo fato.
Stephen King cria uma atmosfera que nos prende ao livro, nos envolve de uma forma tão incrível que podemos até parar de ler o livro, mas a história continua na nossa mente, é como se realmente não houvesse uma maneira de "escaparmos" de seu conteúdo (assim como não podemos escapar da morte). Enfim, esse é um dos livros que merecem meu reconhecimento e recomendação. Espero que gostem também.

Gabriel 26/01/2015

Não é um livro de terror
Já faz um tempo que li O Cemitério, que MUITOS classificam como o livro mais assustador de King, mas o que me veio foi: decepção. Não posso negar que o dia a dia feliz da família Creed (pré-bizarrice sem fim) me encantou e me laçou à história com personagens bem construídos. Mas o final achei injustificado e até a última página virei tentando achar o tal título de "mais assustador". Não é um livro de terror, está mais para um drama familiar (com presença sobrenatural, que por sinal, é bem fraca).Gostei da exposição das fases do luto e da cultura estadunidense da perda. A jornada do herói foi usada e bem escondida nessa jornada nada-heroica. S.K. constrói um lindo castelo de areia e depois o chuta com uma onda violenta de sangue. Não é o melhor e, muito menos, o mais amedrontador de King.

Alessandra @jardim.de.historias 21/11/2015

Esplêndido!
Este livro foi o primeiro contato que tive não só com Stephen King, mas também com o gênero de terror. É realmente gratificante ler algo que minha mente não seria capaz de criar, só um verdadeiro mestre poderia fazer algo assim. A história foi, para mim, mais um suspense com aquele toque de horror, principalmente no final, que é quando senti o coração bater mais forte.
Super recomendo!!

Queria Estar Lendo 29/05/2019

Resenha: Cemitério Maldito
Cemitério Maldito está sendo novamente exaltado pela Editora Suma - que cedeu este eARC através do NetGalley - graças a adaptação que chegou aos cinemas neste mês. Curiosa como eu sou, e medrosa também, finalmente me aventurei na leitura desse clássico do terror de Stephen King. E não me arrependi nem um pouco da experiência!

Na trama, Louis e a família estão se mudando para uma casa afastada no Maine. Ele acaba de conseguir um emprego na enfermaria da faculdade e tudo parece correr bem com as mudanças; a casa fica frente a uma gigantesca rodovia e é ali que eles conhecem seu vizinho de estrada, Jud, um velhinho simpático e cheio de histórias.

E é ali que Louis é apresentado ao "simitério de bichos" que fica nos fundos da sua nova casa. Um lugar aparentemente inofensivo onde gerações de crianças enterraram seus animais de estimação - uma vez explorado, coisas bizarras começam a rondar a família. Louis, principalmente. E a história de "aparentemente inofensivo" se prova uma mentira.

Esse resumo foi um dos piores que já fiz na minha vida, fiquem à vontade para ignorá-lo.

Cemitério Maldito se mostrou exatamente a história que me prometeram; é aterrorizante e perturbador na medida certa. King, como sempre, constrói a tensão através de seus personagens, seu protagonista, principalmente, desenvolvendo essa aura macabra e esquisita que ronda a nova casa, os arredores, o cemitério e até mesmo visões enlouquecidas que surgem aleatoriamente.

Louis é um homem centrado e racional. Tem um carinho gigantesco pela família - a relação com os filhos, Gage e Ellie, é doce e dedicada, com a esposa, Rachel, é fiel e apaixonada - e seu arco se desenvolve entre animação pelo recomeço e receio por ele também. Uma vez confrontado o cemitério de bichos, no entanto, alguma coisa começa a mudar nele.

"- É como muitas outras coisas na vida, Ellie. Você se conserva no caminho e tudo bem. Você sai do caminho e, a não ser que tenha sorte, descobre logo que está perdida. E então, alguém tem de mandar uma equipe de busca para salvá-la."

É gradual e vagaroso como as narrativas do King costumam ser, mas me fisgou pela aura de que alguma coisa ruim estava para acontecer o tempo todo. O terror desse livro se constrói nisso; na sensação de que as tragédias são inevitáveis. Você não sabe quando, mas sabe que elas vão acontecer em algum momento. É aquela coisa de prender a respiração e virar a página com medo do que está por vir.

E quando a desgraça acontece, rapaz. Ela nunca para.

A paranoia que cerca Louis evolui até um estado desesperador e é uma desconstrução de personagem muito bem feita. Você vê aquele homem racional se desprender de tudo que acreditava ao confrontar a morte e o luto e o quanto isso o afeta a ponto de roubar sua sanidade, levá-lo a beirar um abismo de horror sem fim.

"- Alguma coisa está acontecendo aqui, rapaz. Alguma coisa muito estranha, eu acho."

Os elementos de terror usados pelo King são perturbadores por lidar com a morte de diferentes maneiras; a perda e o quanto isso afeta uma pessoa, o que existe depois que uma pessoa se vai, o que pode existir se trouxer alguém de volta. Isso sem falar na aura que ronda o cemitério dos bichos que SANGUE DE JESUS TEM PODER!

Um único ponto que me quebrou na leitura foi a escolha da "forma do mal" que ele usou no fim que, sinceramente, não me convenceu. O novo filme escolheu abordar isso de uma maneira mais razoável e sinto que combinou muito mais. Ainda passa a mensagem, mas carrega um novo elemento de horror.

Cemitério Maldito é um clássico e isso não é a toa. Uma boa história para perturbar seu sono e te fazer pensar; o tipo de trama que te faz ter medo de olhar para os cantos escuros do quarto.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2019/05/resenha-cemiterio-maldito.html

Thiago.Franklin 06/03/2017

Tenso
Com toda certeza eu sofri muito com as decisões tomadas durante o livro, é incrível como eu mesmo fiquei indeciso com as dúvidas que surgem no meio do livro, por último, não comprem casas pertos de cemitérios.

Gustavo 30/03/2013

O cemitério- Stephen King resumo
Louis Creed é um médico de Chicago que se mudou com a sua família para Ludlow
ele tem uma esposa Rachel, dois filhos pequenos Ellie e Gage e um gato Church
No meio das mudanças conheceu um Jud seu grande amigo, que apresentou o lugar a família. Mostrou a passagem do bosque onde crianças passam para ir a escola. Perto tem o cemitério antigo de animais, onde crianças enterravam seus bichinhos de estimação gatos, coelhos, cachorros...
Ellie é muita apegada com seu gato, ao saber do cemitério ficou meio chocada e com medo em que Church morresse. E nesse mesmo tempo o gato estava doente, não comia e nem brincava muito como fazia a pouco tempo. Levaram o gato no veterinário mais continuava doente.
Quando Rachel e seus filhos foram para a casa de seus pais passarem uns dias, Louis teve que ficar porque não gostava de seu sogro.
Passava a tarde na casa de Jud tomando cervejas, falando mais sobre o lugar. Até que Jud disse a Louis que atrás do cemitério de bichos existia outro cemitério MICMAC onde índios acreditavam que aquele lugar era poderoso onde enterravam algum ser lá, ganhara vida novamente. E era isso o que acontecia realmente. Louis não acreditava muito nessa história. O caso do búfalo que ressuscitou mais totalmente diferente do que era A COISA.
Dias se passaram e Church continuava doente até que Jud encontrou Church morrera em seu quintal. Louis tinha saído nessa hora!
Ele desesperado em pensar o que dizer a Ellie, quis arriscar em enterra-lo no cemitério MICMAC, pra ver se realmente era verdade o que acontecia.
No dia seguinte acordou com Church em seu pé chutou com força de susto até achou que aquele gato que tinha enterrado com Church não passava de um outro gato parecido com ele, pois onde mora tem um rodovia que morre muitos bichos na estrada, e que fora arremessado ao quintal deles.
Louis sabia que alguma coisa tinha de errado com Church...
Mais o gato dos Creed, estava diferente, olhar diferente costumava a matar ratos e traze-los a garagem.
Quando a esposa voltou com Gage e Ellie de volta para casa, Ellie matou a saudade que estava de seu pai e de Church. Quando pegou o gato no colo sentiu que ele estava diferente mais gordo e com cheiro de ‘Cacá’.
Ellie costumava a dormir com Church, mais o cheiro dele estava insuportável. Chamou Louis e ele realmente compreendeu que a filha estava com a razão o cheiro era horrível de terra, colocou fora de casa que no dia seguinte daria banho ao felino. Quando finalmente foi dormir com Rachel ouviu um barulho na garagem e foi ver o que era. Church estava com um corvo morto na garagem, limpou o corpo e pôs o gato fora de casa novamente. Coisa que ele não fazia matar bichos como esse... e Louis cada vez mais cabreiro com um gato, e tendo quase toda certeza que o gato que tinha enterrado no MICMAC era Church.
Passaram meses....
E um dia Louis e sua família estavam no jardim brincando com seus filhos e Gage que começara a aprender a correr. Gage corria sem parar em direção da rodovia que passava muitos caminhões da Orinco e Louis se aproximando para que ele parasse de correr. Até que Gage passou da grama e começou a correr mais perto da rodovia, Louis se desesperou gritando pare que Gage parasse de correr até que se aproximou deu um salto para poder pegar o filho a tempo, Mais tarde de mais vinha um caminhão em ala velocidade não teve tempo de brecar e ...
Sábado velório de Gage, tristezas Rachel chorava tanto, Ellie em estado de choque com uma foto com Gage no trenó nas mãos que não largava de jeito nenhum. Observando seu irmãozinho deitado no caixão sem poder fazer absolutamente nada.
Irwin pai de Rachel odiava Louis jogava na cara que foi Louis que matou Gage, como pode deixar um descuido desses acontecer com uma criança pequena...discussões palavrões...Até que Irwin acertara um soco na cara de Louis e cairia em cima de Gage que estaria com a tampa do caixão já fechada. Os cavaletes que segurava o caixão cairia no chão, abriu a meia a tampa aparecera mão do menino, todos ficaram em choque, Rachel de jogara em cima deles para que parecem de fazer isso por total desrespeito principalmente a Gage. Enterraram no cemitério Bom Vista.
Semanas passaram e certo dia Louis por amor a Gage estava prestes a fazer uma loucura, mas para isso teve que ter ideia do que iria dizer a esposa uma desculpa que ela saísse da casa. E teve uma ideia e disse: Rachel passe o final de semana na casa de seus pais. Disse que a casa no momento lembraria muito Gage e que para amenizar o sofrimento saísse de lá... ela ficou meia em duvida e concordou com o marido.
Quando ela fazia as malas logo no fim da tarde, para que saísse daquela casa o mais rápido possível. O telefone toca era Dory, Louis atende:
-Alô quem está falando ?
-Oi Louis é o Irwin
- Vou passar a Rachel
- Não quero falar com Rachel, quero falar com você Louis!
- Ok o que você quer seu velho ?
- Louis quero me desculpar pela atitude ridícula que tomei no velório de seu filho.
- A desculpas você quer escutar, Esta bem eu te desculpo pela merda que você fez naquele dia.
- Louis me perdoe mesmo, não sei o que eu estava pensando, me desculpe mesmo
-Esta bem Irwin eu te desculpo.
Louis se segurando pra não xingar o velho, aproveitou e falou o que se interessava
- ...Irwin. Rachel e Ellie passarão alguns dias ai na sua casa pode ser? Não aguenta mais passar um segundo dentro dessa casa!!!
- Claro que sim, entendo (Irwin disse com a maior empolgação)
- OK o voo é ainda esta noite.
-Está bem estaremos a espera delas, e Louis quero-me desculp....
_ Até mais Irwin! (Desligou o telefone na cara do sogro)
Ellie não queria sair de casa adorava ficar perto as coisas de Gage, Louis explicava tudo que tinha de acontecer para que não sofresse muito mais ...
Levou-as ao aeroporto, abraçou as duas. Rachel ainda dissera se seria uma boa ideia deixar o marido em casa sozinho. Ele disse que não se importava e que mudaria as coisas em casa, guardasse os pertences de Gage. Tudo deu certo Rachel e Ellie tinham embarcados a casa de Irwin e Dory(mãe de Rachel).
Louis estava prestes a desenterrar seu filho do cemitério em que estava para por o corpo no cemitério MICMAC e quem sabe acontecesse o mesmo que aconteceu com Church. E explicaria a Rachel o que acontecera, poderia ser uma loucura ou talvez uma prova de amor!
Quando Louis saiu do aeroporto foi direto para loja de acessórios de ferramentas. Comprou uma enxada uma picareta um corda e uma lanterna. Tinha muito que fazer ainda naquela noite.
Alugou um motel, adiantaria o pagamento para passar a noite dormiu até umas 23horas, comeu bem e foi direto para cemitério, tinha de sair esse horário para que ninguém percebesse o que estava prestes a fazer. Chegou ao cemitério Bela Vista aproximadamente umas 23:40 observava o movimento do local. Pegara as ferramentas enroladas numa lona azul. Pulou o muro do cemitério ainda olhando se ninguém estivesse observando. (o que iriam pensar um cara de 38 anos pulando muro á essa hora no cemitério com uma lona e uma lanterna .... Completamente LOUCO)
E então jogou as ferramentas do outro lado do muro, pulou, foi andando, andando tentando achar tumulo de seu filho, quando achou os pensamentos voltaram seria certo fazer isso, e se Gage estaria melhor onde estava ...
Gage estou fazendo isso por amor a você, seu pai te ama garoto!
Louis começou a cavar a terra estava fofa. Cavou, Cavou e conseguiu alcançar o caixão
Puxou-o com a corda trousse até a superfície e com o coração acelerado, com cuidado abriu a tampa do caixão e um cheiro horrível de cadáver passando pelo nariz de Louis quando tirou por inteiro teve uma imagem horrível de seu filho. Gage estava com a cabeça caída como se o pescoço tivesse quebrado e com um lobo verde tão feio no rosto que tampou rapidamente, o corpo estava normalmente com a roupa que tivera colocado antes do velório.
Colocou as ferramentas no buraco e tampou com a terra, como não tinha pá não conseguiu por inteiro, mais não se preocuparia nisso agora.
Enrolou o corpo do filho na lona e pegou com cuidado, mais depois de tocou que a primeira coisa que tinha de fazer era sair de lá o mais rápido possível e também pensou Gage esta morto não se importaria afinal não o machucaria.
Subiu por uma arvore com o filho nos braços, pulou o muro, olhou se ninguém estivesse lá onde estava seu carro, e conseguiu pular. Colocou o corpo na camionete e levou ao cemitério perto de sua casa o MICMAC. Quando caminhava pelo cemitério até chegar a um lugar mais sossegado para enterrar seu filho. Aparece no escuro dois olhos verdes com chifres observando . (podia ser coisa de sua cabeça, pois sabia que aquele lugar era “assombrado”), cansado com um peso de 20 kg na mão andou de pressa quando olhou para trás já tinha desaparecido . Só ouvia o som de rãs e sapos pelas gramas ... Enterrou novamente o filho.
No dia seguinte de manhã Jud estava à espera de Louis em sua casa. Rachel vinha vindo de carro que perdera o voo e alugou um carro desesperadamente, com medo de Louis cometer alguma loucura... Suicídio talvez...
Jud ouviu um barulho na cozinha um som desconhecido quando olhou para o chão que vinha da entrada da casa, viu pegadas pequenas, provavelmente de uma criança. Então chamou por Gage. E ninguém respondia, foi até a cozinha e viu Church. Ficou aliviado ao vê-lo, colocou o gato pra fora. Quando voltou ouviu uma voz suave e de que criança : -Olá Jud, voltei pra te ferrar, aliás ferrar com todo mundo.! Não era isso que vocês fizeram comigo ...(Gage falou com um olhar amarelado, que era a coisa.)
Jud correu até o banheiro e quando estava perto da pia, Gage acertou-o com um bisturi, que tinha pegado antes na maleta de ferramentas de Louis. Rachel tinha chegado á casa de Jud, porque ele tinha prometido à contar tudo a Rachel quando chegasse da viajem.
Ela tocou a campainha e Jud não respondia.
7:30 da manhã Jud poderia estar dormindo a esta hora por ser muito cedo (pensou)
A porta estava aberta e viu Church na porta, pegadas de criança suja de lama na casa ficou surpresa ao ver aquilo. Entrou na casa chamando por Jud e nada... Subiu as escadas e ouviu Jud gemer de dor, tentando responder a chamada de Rachel, ela pensou que Jud um velho de 80 anos poderia ter escorregado... Encontrou-o tarde de mais, Jud estava morto. Viu Gage tão diferente como fosse ele ao mesmo tempo uma outra pessoa.
-Olá mamãe (Disse Gage, com as mãos atrás das costas)
- Trouxe uma coisa pra você mamãe...
X.X.X

Louis acordou com o corpo todo dolorido, cansado, com os pensamentos fora de si, tivera que levantar naquele instante deu mais uma espreguiçada e se levantou, sujo. Já procurando por Gage em toda a casa, nos quartos no banheiro ... Desceu pra tomar café da manhã e daqueles bem suculentos dois pães com ovos e cebolas em cada um deles. Quando se sentou observou as pegadas de que seria de Gage, seguiu-as em direção onde ficava sua maleta de trabalho com gotas de sangue dentro ficou pensativo... Olhou para casa de Jud, onde estava um carro azul estacionado em frente à casa. E em cima do carro estava Church deitado. Louis começou a correr até a casa de Jud com a maior dor nas pernas e no corpo inteiro, levando um pote se ração com veneno seringas no bolso de seu casaco, quando se aproximou do carro azul, Church estava encarando Louis com um olhar maligno, Louis percebeu que aquele ‘Gato’ não era um gato normal o Church que conhecera,
-Church... ei meninão vem comer aposto que está faminto !!
Church comeu desconfiado que tinha algo estranho naquela ração, olhou para Louis prestes a avançar no rosto dele, Louis enfiou uma das seringas no gato, caído no chão Louis começou a enforcar Church até mata-lo pra valer!
Quando se aproximou do carro observou dentro que havia a bolsa de Rachel, entrou na casa com o coração acelerado encontrou Jud morto no banheiro, lamentando se muito por ele... Começou à andar novamente pela casa mais pra frente no corredor encontrou corpo de Rachel ensanguentado, olhou pro lado e viu Gage com um bisturi na mão avançando contra a cara de Louis ele desviou pegou novamente uma das suas seringas enfiou na perna de Gage quando caiu levantou novamente e gritava com uma voz de demônio NÂOOOOOOOO... Louis empurrou no chão enfiou mais uma seringas na outra perna de Gage, quando foi atingi-lo com um soco, Gage falou Pare papai. Agora Gage estava normal com um olhar inocente, mais Louis sabia que não era mas Gage, e então matou de vez o filho. Encontrou no fundo da casa uma lata de gasolina, espalhando por toda casa de Jud, pegou corpo de Rachel colocou-o enrolado na cortina da casa e levou pra fora, rapidamente pegou um dos fósforos e acendeu na casa.
Saiu com o corpo de Rachel até o cemitério MICMAC, enterrou em um lugar cheio de pedras...
Epilogo
A policia e os bombeiros chegaram 2 horas depois com aviso dos vizinhos sobre o incêndio... Interrogou Louis em sua casa, tudo parecia normal Louis estava com luvas de jardineiros nas mãos, nada parecia ser suspeito, a policia foi embora. O incêndio acabou...
Passava da meia noite, Louis jogava carta sozinho. Estava começando uma nova rodada quando ouviu a porta de trás se abrir. Não se virou continuou olhando as cartas, enquanto os passos lentos, rangentes se aproximaram. Pôs a mão em cima de uma casa cartas. Os passos cessaram bem nas suas costas... Silêncio. Uma mão fria caiu no ombro de Louis. A voz de Rachel era um chiado que parecia cheio de terra.
- Querido- disse a coisa.
(Você arranjou a coisa, ela é sua, e mais cedo ou mais tarde acabam voltando ás suas mãos!!!)
Stephen King. Pet semetary.

:doispontos 20/08/2014

Resenha: O Cemitério - Stephen King
''O CORAÇÃO DE UM HOMEM É MAIS EMPEDERNIDO, LOUIS...''

Editora: Objetiva (Selo ''Ponto de leitura'')
Título original: Pet Sematary
Tradução: Mário Molina
Ano: 2011
Páginas: 612

Hoje, nessa ensolarada tarde de quarta-feira, trago mais uma resenha das obras de Stephen King. Diferente do último livro resenhado (Carrie, a estranha), esse possui um número consideravelmente grande de páginas. É uma obra mais trabalhada e até mais adulta, carregada de reflexões sobre a vida e sobre a morte. Sim, o Cemitério (apesar do título claramente tombado para o lado mórbido) é um livro tanto sobre a vida quanto sobre o fim dela.

''LOUIS TIROU GAGE DO COLO DA MULHER E APERTOU-O ENTRE OS BRAÇOS.
FOI ASSIM QUE CHEGARAM A LUDLOW.

O livro conta sobre uma família, os Creed: Louis, Rachel, Eileen (Ellie) e Gage. Louis, um médico, consegue um trabalho na Universidade de Bangor, no Maine, e se muda de Chicago com a família para começar uma vida nova. Logo ao chegar, conhecem o velho Judson Crandall (Jud), que se torna o melhor amigo de Louis em pouco tempo. No primeiro passeio da família, Jud leva-os para o ''Simitério'' de bichos, onde gerações de crianças enterraram seus animais de estimação. A responsável por grande parte das mortes é a ''Orinco'', empresa que faz grandes caminhões-tanque passarem pela rodovia a todo momento. Atrás do curioso ''Simitério'' (A escrita errada se deve pelas crianças), escondido por galhos e troncos caídos, há um outro mais antigo, mais pesado e maligno: O cemitério Micmac, onde índios antigos enterravam seus mortos até o dia em que consideraram a terra podre e amaldiçoada.

Diria que Jud se tornou o meu personagem preferido em pouco tempo, o velho Crandall assume praticamente a figura de um sábio, de um pai, como Stephen diz ainda no início. Crandall é o sábio que erra, mas que sabe muito de muitas coisas, o que torna-o interessante é exatamente também falhar, assim como Louis, outro grande personagem. Crandall e Louis são humanos e, por assim ser, são seres que não só erram, mas DEVEM errar. King acerta em cheio por deixar o protagonismo (quase um poder divino, em obras de outros autores) de lado.

Não é possível falar muito sobre ''O Cemitério'' sem um spoiler cair e atrapalhar a incrível experiência que é ler sem saber praticamente nada do enredo. Se você também não sabe nada, não procure imagens, só leia. Entretanto, é possível falar uma coisa sobre o livro em geral: STEPHEN NÃO TEM PENA! Sim, Stephen não tem pena, não demonstra um mínimo pé atrás em relação ao que faz. O autor monta o leitor, desmonta, e no final joga fogo nos sentimentos que pensaram em sobrar. Curiosamente, isso é incrível! As voadeiras que King distribui no meio do queixo, do nada, chegando a dar spoilers do próprio livro no livro, são de uma genialidade notável. Você está lá, meu amigo, está lá com o seu café, com seu suco, sei lá, achando que está sendo só uma cena pra encher linguiça e BOOM! Voadeira no queixo.

O Cemitério, citando uma escrita na capa: ''Mostra como a dor e a loucura, muitas vezes, dividem a mesma estrada.'' Esse é um livro sobre dor, sobre como podemos passar de alguém erguido, firme, para um pedaço de carne se mantendo em pé. É sobre a vida e a morte, como já disse. É sobre loucura.

Mais que uma história, ''O Cemitério'' traz aprendizado e leva o leitor a refletir sobre a vida. É uma história original e surpreendente, uma daquelas que lemos mais rápido do que o esperado, desejando, cada vez mais próximo do fim, que novas páginas surjam.

''O SOLO DO CORAÇÃO DE UM HOMEM É MAIS EMPEDERNIDO, LOUIS. UM HOMEM PLANTA O QUE PODE... E CUIDA DO QUE PLANTOU''


site: http://doisponttos.blogspot.com.br/2014/08/resenha-o-cemiterio-stephen-king.html#more

Daniella 01/05/2010

"I don´t wanna be buried in a pet cemetary...
...I don´t want to live my life again".
A música dos Ramones, composta inspirada nessa história, é mais um convite a ingressar no universo desse livro impressionante.
Em minha opinião, o melhor e mais marcante de Stephen King. Já li duas vezes e com certeza um dia irei ler de novo.
Através da família Creed (que são pessoas normais, com seus altos e baixos, mas felizes, enfim) nos leva a refletir sobre as questões de vida e morte. A principal questão que ronda o livro é: até que ponto iria uma pessoa devastada pela dor? Ela seria capaz de chegar ao extremo da loucura, do irracional, para trazer de volta à vida uma pessoa amada que morreu?
Uma dica: ESQUEÇAM o filme. Ele não consegue traduzir nem 5% dos questionamentos, do horror e das sensações que o livro traz.

Risa 09/02/2017

Começo péssimo,meio bom e final louco!
Qd começei a ler esse livro fiquei mto decepcionada.Sério q é um dos melhores de S. King?O início é mto devagar,começa a esquentar lá pra centésima página, ficando interessantíssima na segunda parte do livro.Eu não senti medo nenhum,tem uma parte do livro q me deixou realmente triste (sim triste),e o final me deixou com uma certa fadiga,por causa do personagem Louis,parecia q eu estava sentindo a loucura dele.Enfim é um bom livro na minha opinião,com uma história diferente ,criativa,porém mto cansativo,daqueles q não pretendo ler novamente.