O Segredo do Décimo Terceiro Apóstolo

O Segredo do Décimo Terceiro Apóstolo Michel Benoît




Resenhas - O segredo do décimo terceiro apóstolo


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Naty 06/09/2010

www.meninadabahia.com.br
Creio em Deus Pai, todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único
Filho nosso Senhor.
Que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos Céus
está sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso,
donde há de vir julgar os vivos e mortos.
Creio no Espírito Santo,
na Santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne,
na vida eterna.
-Credo-



Se você é católico como eu, certamente conhece o Credo. 'Sabemos' que Jesus ressuscitou. Mas e se tudo em que cremos, durante toda nossa vida, fosse mentira? E se Jesus foi apenas um iluminado que guiou uma multidão, humano como todos nós, um ser sem divindade? E se Jesus, não ressuscitou?

Padre Andrei estava incomodado com as descobertas que andara fazendo. Foi até o Vaticano para comprovar de vez sua tese. Uma vez comprovada, retornou e foi assassinado.

Padre Nil, amigo de Andrei, foi reconhecer o corpo. E escondido sob a palma de sua mão havia um bilhete codificado. O braço estava estendido aos céus, como se tivesse algo importante a revelar. Chocado e petrificado ao ver o amigo, Nil prometeu fazer de tudo para descobrir porque o mataram. E assim começa essa fascinante estória ficcional*.

Primeiro Padre Nil, precisava deixar a mente aberta e se livrar de alguns dogmas para que a pesquisa fluísse. Segundo: não poderia confiar em ninguém! Suas pesquisas o levou a descobrir um 13º apóstolo, o apóstolo bem amado de Jesus, que foi apagado da história. E aí reside o mistério: Quem era ele e o que ele fez para ser deletado?

Numa narrativa com flashs que remete ao passado, passando pela Judéia, no dia da morte de Cristo, pela Arábia com Maomé e o início do que seria o islamismo, vamos junto com Nil, montando passo a passo peças desse emaranhado quebra cabeça, até chegar ao Vaticano como conhecemos hoje, ou ao menos pensamos conhecer.

Envolvido por segredos e mistérios, os ‘novos’ Apóstolos e a Igreja Católica, cada qual com seu motivo, não podem deixar que Nil espalhe a descoberta. O mundo não está preparado para a verdade. Seria o fim de uma era. O caos se instalaria e seria o fim da Igreja.

O Segredo do Décimo Terceiro Apóstolo, de Michel Benoît (Bertrand Brasil, 378 páginas, R$ 44,00) é um thriller intenso e bem fundamentado. Com algumas cenas satíricas e, por vezes, chocantes, Benoît consegue prender nossa atenção a tal ponto, que nos sentimos incitados a avançar página a página, rapidamente, na ânsia desvendar a trama.

Seu estilo é similar à literatura de Dan Brown, porém sua tese muito mais coerente. E, em segundo plano, é deixado para discussão assuntos altamente relevantes, tais quais: celibato, flagelo e homossexualismo na Igreja Católica.

" Calfo rodou mais uma vez o flagelo, que bateu com força nas suas omoplatas. A disciplina metálica, que ele só prescrevia para a Sociedade em raras ocasiões, era feita com cordões trançados, entremeados de pequenas esferas de alumínio. Normalmente, o sangue começava a gotejar por volta do versículo 17 do salmo Miserere – que, de alguma forma, servia de ampulheta para essa penitência. No vigésimo primeiro e último versículo, era de bom tom que algumas gotas vermelhas respingassem na parede atrás do flagelante."



Há outro tipo de penitência com o tempo De Profundis. Um Salmo de Penitência, como o Miserere, que não possui mais de que oito versículos e dura três vezes menos.

" Sônia cobriu os seios com o cabelo e contemplou o homenzinho que se vestia. A voz melosa a intimava a fazer coisas que lhe provocavam profunda repulsa, por vir de um bispo."



Segundo o monsenhor, a prostituta é apenas uma sacerdotisa experiente no culto de Eros! Para subir a Escada do Paraíso, é preciso manter uma tensão dialética entre os dois ascendentes, o carnal e o espiritual.
Jossi 08/02/2015minha estante
Outro livro atacando a fé cristã? Como pululam estes tipos de livros hoje em dia! Pior... ops, mais 'contundente' que Dan Brown? O cara deve ser um recalcado vingativo, que abandonou o catolicismo e agora escreve livros anti-cristãos para desabafar sua ira. Nem vou perder meu tempo com isso...




Nando 17/01/2011

Claro ataque à Igreja Católica e ao Cristianismo
Como a entrecapa do livro já prenuncia, é um romance com estilo bem parecido com o dos livros do Dan Brown que, porém, não consegue atingir o mesmo ritmo. É lamentável o papel do autor, que se apresenta como um ex-monge que deixou a igreja (ou foi expulso?), atacando a Igreja Católica desde suas origens. O autor mal disfarça o nome de uma das personagens fazendo uma referência clara ao atual Papa (o nome da personagem nem é criativo suficiente: Cardeal Catzinger numa clara referência ao Papa Bento XVI - Ratzinger e provavelmente fazendo um jogo de palavras de gato (Cat) e rato (Rat)). Percebe-se, nas entrelinhas, uma identificação entre o autor e um dos monges protagonistas. O ataque à Igreja é tão claro que nos leva a pensar se o autor foi motivado apenas por recalque pessoal ou faz parte de algum grupo interessado em denegrir a imagem da Igreja Católica. Nem Dan Brown, que claramente estava interessado apenas em vender livros, ousaria tanto.
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Bruno 07/10/2010

Bom livro
Embora cristão, logo não concordando com o tema, tecnicamente falando, achei um romance muito bom de se ler. A trama é simples, nada mirabolante, o universo de personagens é pequeno, assim como a ambientação é pontual, mas consegue manter a atenção do leitor pelas informações ricas e bem correlatas.

Não é uma trama com uma conspiração vibrante e frenética, longe disso. No entanto, pelos desdobramentos serem bem costurados, ainda que o universo do livro seja estrito, envolve o leitor, sobretudo quanto à origem do islamismo e sua relação intima com o "Décimo Terceiro Apóstolo".

Portanto, a obra é muito bem estruturada e escrita, bem informativa e rica, chegando a ser convincente, principalmente no que diz respeito aos desdobramentos históricos paralelos que, à medida da leitura, desembocam na trama principal de forma bem coerente.

Por isso, se você é um cristão frágil na Fé ou débil nas Sagradas Escrituras, em Teologia - "levado por todo vento de doutrina", como diz Paulo -, ou ávido para ser "cult", pode tomar as informações desse conto, literalmente, como do vigário.

Sendo assim, não obstante o tema ser batido, clichê e vulgar a respeito da divindade de Jesus, consegue ter sua identidade.

Vale a compra.

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Mauro 29/06/2012

No estilo Código da Vince,Anjos e Demônios.O autor é ex-monge e baseia sua trama em pesquisas e fatos históricos bem conhecidos que levam o leitor a refletir sobre as próprias crenças.
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Silvia 30/03/2014

Polêmico!
Adoro romances históricos, e este me agradou e muito. Sempre tive curiosidade sobre o início das religiões e este livro resume em uma trama conspiratória a origem dos 3 pilares da religião do mundo: Judeus, Cristãos e Muçulmanos. Quanto ao segredo do décimo terceiro Apóstolo nem vou citar aqui, obvio mas, se me perguntarem pessoalmente também não direi, prefiro guardá-lo para mim, e quem o ler talvez terá a mesma postura. O livro é perigoso para mentes fracas e sem fé. Este livro fará parte das minhas relíquias literárias, mas garanto o autor foi mais ousado do que o tão famoso autor Dan Brown.

Nota sobre o autor: Michel Benoit entrou no mosteiro em 9 de outubro de 1962. Ao iniciar a pesquisa sobre a vida e a personalidade de Cristo, recebeu a desaprovação do Vaticano e por este motivo ele decidiu abandonar a batina em 1984.
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