Entrelivros_efilho 30/04/2020📖❝Mas é muito fácil se manter no inferno e até gostar dele quando não se conhece o paraíso.❞
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Bruno foi rejeitado pelos moradores da pequena cidade onde mora após o pai ser acusado de assassinato, desde então abandonou a carreira de cantor e vive recluso em casa apenas com a música de companhia, mas vê sua vida sair da mesmice quando Amanda, uma violinista talentosa de reputação impecável e teimosa se torna sua vizinha.
Amanda é vista como perfeita por todos, mas guarda dores no coração que ninguém sabe e por isso enxergou em Bruno dores que ninguém mais viu e está determinada a ajudá-lo, mas, ele está determinado a resistir.
Dois teimosos que só a música é capaz de unir.
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📖❝Certas coisas são inevitáveis. E há outras que não queremos evitar.❞
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É mais um clichê de bad boy marrento e uma mocinha determinada? É sim! Mas é também uma história sobre julgar sem saber o que acontece de fato com a pessoa, é sobre como as aparências enganam e é também, sobre ouvir os dois lados da história antes de formar uma opinião sobre determinada situação.
Bia surpreende a cada livro com a sua sensibilidade, delicadeza e maneira única em dar voz a seus personagens, a conexão que ela cria entre o leitor e personagens é tão visceral que só vivendo a experiência pra entender, ela tem o poder de transformar mais de 600 páginas em um delicioso passeio e nem percebemos o tempo passar.
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A narrativa intercala entre Bruno e Amanda, e esse livro é completo, tem drama, ação, suspense, doses de humor, muito romance e uma playlist linda pra acompanhar a leitura.
Bruno é gentil e esconde o coração enorme que tem e Amanda é delicada, mas de uma força gigante, os dois protagonizam uma história de superação e nos dão uma grande lição de empatia e como não julgar ninguem sem antes conhecer.
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Impossível não se envolver, chorar e sorrir com essa história, ela aquece e faz o coração transbordar amor ao finalizar, e é mais uma que entra para a lista de favoritos.
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📖❝Todos nós temos nossos fantasmas para domar. Quando nos identificamos com a dor do outro, percebemos que a nossa não é única.❞
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