pisce 02/03/2022
Se tornando aquilo que mais odiava
Esse livro foi ok, eu não gostei nadinha do anterior sobre a Verônica por que o Ashtar saiu diretamente de chernobyl, mas esse aqui parece que a Willa fugiu diretamente da clinica pisquiatra sem tratamento.
De uma forma geral a Willa é bem egoísta, e não igual os outros PPs de só vazar com o par romântico e f0dasse todo mundo, no caso aqui ela é fod4sse até pra segurança dos dois, ela no acampamento ao invés de aprender a sobreviver só pegou as coisas dos outros, inuteis por acaso por que ela não pegou o suficiente e não se deu o trabalho de aprender a usar, não soube pra onde ir e nem tinha um plano útil, em nenhum momento ela pensou NA MERDA QUE PODIA DAR ela libertar um cara que tava sendo VIOLENTO (ignorando os motivos eventualmente explicados), a gata só deu uma PEDRADA em você sabe quem (coitado não aguento mais, alguém da um capacete pra esse homem) e correu com o Gren, senso 0.
Agora analisando a personagem, ela também é igualmente egoista com todas as decisões dela, jogando nas costas do trauma dela, ela fala e fala como odeia o que a mãe dela fez, muitas vezes deixando parecer que foram as circunstâncias da vida que fuderam com AMBAS. É ai que entra a narrativa falha da Ruby, ao longo do relato da Willa muitas vezes parece que a ordem foi a seguinte:
1. irmão da Willa morre
2. o pai dela da no pé
3. a mãe dela entra no mundo das drogas
4. o tio vem """"tomar conta""""
O que da a entender que a mãe dela, depois de sofrer duas grandes perdas e agora tendo que cuidar da sua filha sozinha, muito provavelmente não tendo um emprego suficiente levou ela a tomar decisões que foram erradas, eu percebi isso não só ao longo do livro mas principalmente no final quando a Willa diz que a mãe dela nunca teve intenções de ser uma má pessoa, ela tinha boas intenções mas não era forte o suficiente e as coisas acabaram do jeito que acabaram; e também quando a willa diz que as pessoas mudam quando as coisas ficam difíceis. Mas ai a Ruby me coloca que o irmão dela morreu por negligência da mãe, o que num geral não fez sentido e pode ser uma narrativa construida pela própria Willa aos 10 anos pra culpar alguém quando o irmão morreu (acontece).
Vendo isso é INSUPORTÁVEL E TRISTE ver a Willa se tornando exatamente como a mãe dela, alguém que não consegue lidar com as coisas e se torna dependente emocionalmente e fisicamente de algo/alguem (o Gren nesse caso), em nenhum momento ela se importou com o que ELE QUERIA, perguntando pra ele, ela só ficou "ai o que sera que ele acha???", n sei gata...pergunta, foi só no final VENDO a felicidade dele que ela tomou uma unica decisão pensando nele. A Willa é extremamente nada a ver com nada quando ela diz que ela não acredita nas palavras das pessoas e sim nas ações e ai ela segue sendo uma insuportável com todo mundo que nunca fez nada além de ajudar ela, ela é incapaz de perceber que o Gren foi amarrado unicamente por culpa DELE pq ele tava atacando os cara, o próprio Gren entende isso mas ela ta com a cabeça tão dentro do c* dele que não ve, ela se torna extremamente dependente dele pra absolutamente tudo, e de certa forma mais uma vez se torna a mãe dela, controlando quem da pra ela o que ela precisa, proteção, calor e comida.
Adorei a comida de [*****] da Brooke, se eu fosse os azulzinho eu tinha mandado a Willa ir pra casa do c4r4lh0
o casal dou nota 6, Gren ta felizinho e é oq importa, n curti muito os hots por que além de não serem nada dmais, por conta da Ressonância em crise e problemas de fertilidade, o Gren é peludo e eu n curto muito não