Moedas para o Barqueiro

Moedas para o Barqueiro Christian David...




Resenhas - Moedas para o Barqueiro


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Marina 09/06/2010

Este livro traz uma série de contos escritos por autores brasileiros iniciantes. O tema dos contos é interessante, trata-se da Morte. O próprio título do livro faz uma alusão a Caronte, o barqueiro que faz a travessia das almas para o mundo dos mortos.

Bem, os contos dos livros são dos mais variados estilos. A morte é representada por diversas visões de cada autor: de maneira assustadora, aterrorizante, cruel, romântica, bela, mística, etc.

Em geral os contos são bons, e todos eles são curtíssimos: uma média de 3 páginas. Esse tamanho tem uma vantagem: o livro não fica cansativo, se você não gosta do conto, rapidinho ele termina e começa outra estória totalmente diferente. Por outro lado, quando o conto é muito bom, fica o pesar de não haver páginas o suficiente para desenvolver melhor a trama.

Enfim, uma boa oportunidade de conhecer o trabalho de vários brasileiros.
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Cláudia 14/06/2010minha estante
acho que eu ia gostar desse, sempre achei legal essa idéia do Barqueiro.



:)




.: Harine :. 09/05/2011

Sendo a morte um assunto tão misterioso, fiquei muito empolgada ao ver o tema desse livro. Pensei "nuss.. esse livro deve ser do car***", mas num é tão do car*** assim!

Claro que alguns contos são sensacionais, mas a maioria é bem clichê.
Contudo, destaco os meus três preferidos que foram "Viagem ao mundo dos mortos" de Alex Mir (mostra como o ser humano é fdp!), "O Cadáver da Esperança" de Maíra Martins e "E se a morte não estivesse aí?" de Juriene Pereira da Silva.

Esses dois últimos fazem com que minha idéia inicial sobre esse livro (isso msm, aquela do palavrão) não tenha sido uma mera impressão!
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Cris 12/11/2020

Bons contos
"A Morte não aceita companheiros, nem ajudantes, nem romances. A Morte era, e sempre seria, solitária." A Morte é um trabalho solitário - Pág. 105

Moedas para o barqueiro é uma coletânea de contos escritos por vários autores brasileiros organizada pela Cristina Gimenes , que também tem um conto publicado neste livro.

O livro contém contos fantásticos sobre a morte e uma coisa que achei bem interessante foi a diversidade destes contos. Mesmo todos falando sobre morte, cada um tem um tipo de história e mensagem diferente.

 Partindo da mitologia grega, que traz a figura do barqueiro que transporta as almas recém desencarnadas, o livro apresenta algumas versões desta história e outras com alguns enredos bem diferentes.

Alguns contos são bem tenebrosos, com almas penadas, humanos maldosos, e espíritos atormentados. Mas alguns também tratam da passagem para o outro lado de forma mais poética e dramática.

 Eu gostei da maioria dos contos, achei que foram muito bem selecionados, e isso é bem difícil de acontecer em livros de antologias. Me parece que tem mais duas edições com o mesmo tema publicadas depois deste, que com certeza, vou querer ler também.

"Alguns imaginam que a morte acontece quando o corpo para e o cérebro apaga, mas quantos mortos ainda caminham sobre a Terra? A morte nada mais é do que a falta de esperança, a falta de vontade de viver. Eis aí mais uma das intermináveis faces encobertas da morte." Labirinto - Pág. 162
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Milla54 15/12/2011

Moedas para o Barqueiro não é exatamente um livro, uma vez que ele é uma antologia, ou seja, uma coletânea, mais especificamente de contos fantásticos sobre a morte, neste caso.
É difícil analisar algo deste gênero pois ao longo da leitura você se depara com diferentes pontos de vista, com diferentes abordagens do mesmo tema, enfim, você nunca sabe o que esperar pelo próximo conto (e não pense que os títulos te darão uma prévia do que irá acontecer, porque muitas vezes você será surpreendido).
A questão é a seguinte: como não é “viável” falar de todos os contos, afinal são mais de 60, será dito mais ou menos o que se encontra nesta antologia.
Como já foi dito acima são contos fantásticos sobre a morte (e é o que está realmente escrito na capa). Mas o interessante é como a morte é abordada. Alguns autores retrataram a vida após a morte, outros retrataram a “passagem”, uns abordaram diretamente as causas da morte (mostrando até mesmo o próprio assassinato como tema central do conto), e uns poucos abordaram a morte como um indivíduo, como se fosse uma personagem mesmo. O intrigante é que alguns apelaram para o sobrenaturalismo, enquanto outros se mantiveram apenas no mundo humano simples (a rotina mesmo). Alguns autores puseram uma “moral” na história, outros nem se preocuparam com isso. Teve história com fim, e teve história com um fim sem fim (aquela em que o próprio leitor imagina o que acontece).
Avaliando a obra como um todo, pode-se perceber que neste gênero há tanto pontos positivos quanto negativos.
O bom de uma antologia é que o leitor tem à sua disposição diversas mini-histórias: você tem a oportunidade de se deixar levar em um conto e acaba sentindo falta dele quando acaba, ficando um gostinho de “quero mais”. Outro fator positivo é que uma antologia pode ser “pausada” quando o leitor bem entender, sem aquele compromisso de terminar tudo para não esquecer o que estava lendo, ou seja, é uma leitura que perdura sem problema, ideal para ser lido quando se tem um intervalo no meio do dia ou no finalzinho da noite.
O ruim de uma antologia é que o leitor tem à sua disposição diversas mini-histórias: você se deixa levar pela história e ela acaba te frustrando quando termina, todo aquele universo que você conseguiu construir na sua cabeça simplesmente desmorona de uma só vez. Outro fator negativo é que uma antologia pode ser “pausada” quando o leitor bem entender, sem aquele compromisso de terminar tudo para não esquecer o que estava lendo, ou seja, é uma leitura que perdura com problema, uma vez que a obra não te instiga a ler a próxima página (o que você tem a perder se parar? Nada, porque tudo o que for lido dali para a frente não tem nada relacionado ao que você já leu); conclusão: a leitura pode levar mais dias do que o habitual, podendo chegar até a ser cansativa.
Sim, para aqueles que prestaram atenção no que leram, os mesmos pontos positivos podem ser considerados negativos. Daí vai depender do que o leitor considera bom ou ruim. O negócio é ler e ver qual a sensação de ler algo desse gênero.
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