Resenhas - Amberville

FJTavares 22/08/2017

Recomendado!
O livro tem uma históriabem construída, com personagens igualmente bem concluídos, porém um dos irmãos, Teddy, tem um quêde filosofia muito pesado que torna as vezes muito contrastante entre seus capítulos e a história que se segue. Lembra (só) um pouco a crítica de Janeiro. Saramago em relação ao poder da igreja em "As intermitências da morte", porém com não tanto requinte (o que por si só não é um ponto negativo já que não éo ponto central do livro). O final é revelador e te prende, fazendo com que tenha valido a pena não ter perdido o interesses durante a leitura dos capítulos até chegar na reta final. No geral, um ótimo livro para quem procura uma leitura leve, mas não desprovida de uma boa crítica sobre a vida em sociedade, e boa de se acompanhar.

Blue1 18/06/2023

Poderia ser melhor mas nem eu sei como
O livro é bom, nos prende e faz a gente criar teorias sobre quem escreve a lista, isso se é que ela existe. Mas, no desenrolar do drama você percebe que tem informações de mais e quando se dá conta falta menos de 20 páginas pra saber o que vai acontecer e o livro tá falando do joelho de uma personagem (???). O plot twist do livro parece que não vem, tem informações menos focadas do livro que te choca mais que a propra "lista". Poderia ser melhor? Sim. O que eh mudaria? Não sei.

(SPOILER APARTI DOS PROXIMOS PARAGRAFOS)
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Eu nem sei como começar... Eu gostei da história e pelo fato de estarmos falando de ursinhos de pelúcia deixa tudo meio... estranho kdkkddk mas é bom. É engraçado contar o plot da historia pra alguém e no final dizer que são ursos de pelucia. (Eu costumo escrever as resenhas já enquanto leio. Por isso o tempo verbal no presente ldkdkdk)

O livro, apesar de se tratar de vidas nas quais são de ursos de pelúcias, Eric consegue nos fazer refletir um pouco sobre a perspectiva do mundo dele sob o nosso. Como um único sistema pode "destruir" nossas vidas. Para eles a igreja, para nós, o capitalismo (e talvez até a igreja junto). A igreja para eles os matam não dando a eles oportunidade de viver; o capitalismo nos impõe do que o capital é necessario e sem ele nada acontece. Eu demorei pra associar mas é uma crítica notavel. Talvez a gente não se daria tanto pra um sistema cuja ele mesmo implantou que o certo é se matar de trabalhar. "Não percebem que alguém lhes concedeu essa arena onde se enfrentam, e que desde que vocês se atenham a isso, poderão ficar em paz."

Esse se não me engano é o meu primeiro livro de suspense, então não sei se eu tô ficando impressionada com tudo por eu ser leiga nesse mundo ou se o livro só é bom mesmo.

Por tantas e tantas vezes eu me achava esperta por achar que sabia o que eu não fazia ideia! sei que a intenção do suspense é nos deixa intrigados mas meus queridos esse livro me deixo lele da cuca.

Uma coisa é certa, esse livro me arrancou boas expressões de surpresa "?".
Você vai lendo e criando teorias de coisas, pessoas, da lista. Mas aí vem uma informação crucial que você se quer pensou na possibilidade de existir, inclusive agora que estou escrever acabei de ler a página 255, deve ser engraçado o pessoal no ônibus vendo eu toda entretida na leitura. Aparentemente sou bem expressivas em minhas facetas KKKKDKDKKDK

Durante boa parte do livro me perguntava como funcionava a anatomia dos bichos. Era como ursinhos fofinhos, ou eram mais parecidos com... humanos feito de pelúcia? É estranho imaginar isso. E como se não fosse suficiente, ainda tem a parte da estrutura interior deles, órgãos, se eram pelúcias, como tinham órgãos? Não sei se em algum momento do livro vai ser citado essa questão (foi citado que o interior deles é de enchemento). Não que faça diferença pra história, mas pra minha cabeça com certeza faz. É realmente difícil imaginar como é.

A abordagem tratada com Teddy sobre a questão de bem e mal, o certo e o errado é muito interessante e discursivo ( até que depois de um tempo você só acha que ele precisa fazer terapia). O fato de nascerem bons e desde o primeiro dia de vida estarem expostos a tentações. A busca por ser um ser bom e questionar a maldade. Saber até que ponto somos mal por estarmos fazendo boas ações vice e versa. Na página onde ele diz que suas escolhas quando criança eram feitas pelo seus pais e por isso discernia a bondade de uma maneira mas acreditava que a maldade tinha uma "escrita" que imaginava que quando fosse adulto saberia ler essa "ligua" me pegou quase que desprevenida, nunca pensei dessa forma e como foi interessante esse ponto de vista por que de fato faz sentido essa ideia.

O livro por muitas vezes me deixou confusa, Eric e Teddy tem a mesma vida? A mesma esposa? Ou Teddy vivia em uma realidade inventada por ele?***

A vida do Teddy seria 100% menos problemático se ele fizesse terapia. ( depois do capítulo da Emma a pessoa fica até mais aliviada por não ter que achar respostas pra certas questões do livro lkdkddkk)

oiiolanda 05/10/2016

Ursinhos
O livro tem um bom desenvolvimento, boas reviravoltas, segredos e consegue te prender em algumas partes. Demorei para me apegar à leitura, mas confesso que me divertiu e me cativou. Esperava um pouco mais do final, mas o livro em si pode ser classificado como bom. Recomendaria a leitura.

Camirodrigues- 05/02/2024

Muito bom
Esse livro tem partes muito arrastadas, mas quando acaba, você percebe que quem você mais julgou, era quem menos deveria ser julgado. Confesso que demorei muito tempo para ler, mas no chegando ao final, dei uma alavancada e ao terminar, ficou com um gostinho de quero mais.

Byaooficial 16/03/2024

"A Lista da Morte" é o segundo livro da série mberville" escrita por Tim Davys. Nesta continuação, Mala Noche, o protagonista, é mais uma vez envolvido em uma trama perigosa quando recebe uma lista de nomes que estão destinados a morrer. Com uma mistura envolvente de mistério, suspense e elementos fantásticos, o livro leva o leitor a uma jornada emocionante através do mundo sombrio e intrigante de Amberville. Davys continua a explorar temas como redenção, vingança e as complexidades dos relacionamentos humanos em um cenário noir único e cativante.