Resenhas - Poemas Presos

Lucas1429 03/03/2020

Uma segunda vida literária.
O livro oferece uma viagem ao leitor profundamente a um personagem não identificado, mas que apesar de não saber sequer se existe um nome, conhece-o profundamente e religiosamente. A escrita é permeada por simbolismos e intencionada numa caminhada de fora para dentro e, também, ao contrário.

É uma experiência incrível e inovadora.

FRAN329 18/04/2020

Poemas Presos
Fazia tempo que eu não lia um bom livro de poesia. Foi com tamanha satisfação que recebi 'Poemas Presos' do autor Rafael Cavalcanti prometendo-lhe fazer uma leitura apreciativa e em seguida retornar com um feedback. Minha impressão sobre seu livro, poemas, diagramação e escrita, são as melhores. Os versos se harmonizam nas estrofes, a leitura não é cansativa e nem repetitiva, mas profunda, capaz de fazer o leitor viver e reviver bons momentos.

Wanise 20/01/2020

Uma ode de sensações.
'Poemas Presos' é o tipo de livro que não se vai após a leitura. A subjetividade dos textos escritos por Rafael Cavalcanti é algo que fica, que te abraça, que te faz questionar.
É como se você também estivesse navegando o barco, chorando, sorrindo, perdendo a fé e recuperando a esperança. É um livro que traz lembranças do ontem e também do amanhã.
E cada vez que releio, me emociono.
Recomendo muito a leitura.

Katia 08/08/2020

Intenso...
Embora tenha o título que nos remeta a vários poemas, no livro vemos uma narrativa contada de forma linear, mas com uma linguagem poética singular.
Existe começo, meio e fim. Existe mar, rio, água, seca e fim. Existe encontro, desencontro, reencontro, perda, fim.

O próprio livro é um poema. Na dor, páginas negras, acredito que todo datilografado, com espaçamentos próprios e bem pensados. Pois os espaços também são poemas, a linha não escrita também fala aqui, a poesia está na forma. Já nas páginas brancas finais, existe luz!
É um objeto de arte que deve ser lido com o coração, com a alma, se deixar levar...

Fiquei muito enternecida com a leitura, sentida, por vezes doída... Me vi em alguns daqueles momentos. Muitos já estiveram naquele lugar, mas as páginas brancas se redimiram!
Me deram uma cálida alegria, o final perfeito para um livro lindo!

Poesia é algo muito pessoal. A gente interpreta e a sente de acordo com nossas vivências doidas e doídas... Mas acredito que este livro é um presente pra quem curte um poema.
Recomendo a leitura. Várias vezes...

no encontro
da casa
com o rio,
que era o quarto,
tinha um espelho
d?água.

às vezes
ele era grande
e mostrava
todo mundo bonito.

às vezes
ele era pequeno
e não mostrava ninguém.

dependia
se chovia