A Vagabunda

A Vagabunda Gabrielle Sidonie Colette




Resenhas - A Vagabunda


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yas 17/05/2021

O talento de Colette está em enumerar os detalhes sensoriais que mal notamos, e em explicar a relação entre o tátil e o emocional. Em um sentido existencial, este é um romance sobre natureza e desejo, entrega e escolha.

A Vagabunda é simultaneamente primitivo e desapegado. Quando tudo estiver dito e feito, você vai para o chão, porque quem você é, foi construído de onde você veio. E este lugar é feito de cheiros, tecidos, da temperatura ambiente a que está acostumada, a cor da folhagem e como ela muda com a estação, entre outros vários detalhes e elementos poéticos.

Dito isso, é impossível capturar o romance em poucas frases. É engano, é contraste, é dúvida, é uma espécie de protofeminismo, é a fuga das amarras da submissão e de um passado de cicatrizes e, por fim, é a exposição da liberdade vinda do lugar mais profundo da alma.
Rfgaugustin 19/04/2022minha estante
Q resenha linda!


yas 20/04/2022minha estante
muito obrigada! esse livro me deixou mega inspirada




Cinara 13/06/2010

Revolucionário à época em que foi escrito, ele é supreendentemente contemporâneo, ou deveria ser. A atitude da protagonista, valorizando a própria liberdade e sendo totalmente honesta frente às suas efetivas aspirações e desejos( superando os costumes e conveniências sociais), ilustra a verdadeira coragem. O capítulo final, na estação de trem, é um texto fundamental para entender a condição feminina da época. Ou, dependendo do enfoque, a eterna condição feminina.
Hildebrando 07/05/2011minha estante
Não esqueço a conversa sobre as "mimosas calcinhas".
Quem quer texto vanguardista sobre mulheres, leia "Moll Flandres". O livro descreve uma mulher totalmente fora do seu tempo.




Andressa 17/06/2014

Um livro sobre mim. Porem no livro me chamo Rennée Néré.
Sarah 23/11/2015minha estante
Um livro sobre todas nós.




Adriana Scarpin 30/01/2016

É diferente do que eu esperava, ao menos a descrição no Skoob torna a protagonista muito menos pudica do que de fato ela é, mas mesmo com uma impressão errada de se colocar a liberdade acima do temor que ela de fato sente, é uma boa obra à frente de seu tempo que aplaca a irritante lenda de que tudo que uma mulher de fato quer é um homem.
Ivna 31/01/2016minha estante
Depois de ler a sua descrição fiquei com vontade de conhecer essa obra.




Silvio 07/12/2022

Aff...eca... que livro ruim do cão (pra não dizer outra coisa)!
Puro tédio, nada, mas nada mesmo acontece. A narradora parece uma fofoqueira que desembesta a falar e se perde; diz um montão de coisas sem nexo e sem relação umas com as outras, comparações descabíveis e contraditórias. KEREDO!!!
Que me perdoem aqueles que gostaram, afinal gosto não se discute.
Rodrigo 07/12/2022minha estante
E ainda chegou ao final...




Lima Neto 22/03/2009

uma belíssima história de amor e liberdade, de desejo e insensatez.
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Dose Literária 30/10/2013

A Vagabunda - Colette
Foi totalmente por acaso que conheci essa obra, mas não foi por acaso que eu adorei lê-la...
O livro sobre o qual venho falar hoje é A Vagabunda da escritora francesa Gabriele Colette.
Eu nunca tinha ouvido falar deste livro, até que um dia fuçando o skoob da querida Eni atrás de um presentinho pra seu aniversário, vi que este livro constava na sua lista de desejados. Comprei-o e quando chegou, resolvi dar uma folheada...quando vi já estava no meio do livro e já tinha lido metade!
Na época eu não completei a leitura porque quis enviar logo o presente mas assim que surgiu a oportunidade eu o comprei para mim e retornei a leitura rapidamente.
Posso dizer que a escrita de Colette, ao menos nesse romance, é uma escrita feminina e eu diria que até um pouco feminista, porém sem ser pedante. A narração é divertida e espontânea como se a personagem fosse uma velha amiga nos contando os fatos de sua vida. Quem narra a história é Renée Nerée, uma atriz-cantora que devido ao sofrimento que passou devido as traições de seu esposo no último casamento, resolveu que seria uma mulher livre e não se deixaria prender a nenhum um homem para não passar pelo que passou antes. Continue lendo em http://www.doseliteraria.com.br/2013/10/a-vagabunda-colette.html
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Gláucia 15/06/2014

A Vagabunda - Gabrielle S. Colette
Narrado em primeira pessoa por René, uma atriz de cafés-concertos de Paris, uma mulher que viveu um desastroso casamento com um pintor e acabou levando uma vida marcada por essa união fracassada. René é escritora frustrada, não pode escrever pois precisa trabalhar duro pela sobrevivência. E não acredita mais no amor até que surge Maxime. E agora?
O livro é muito bem escrito, tem uma narrativa meio poética e traz algumas curiosidades sobre o mundo artístico mundano da época e o modo de vida desses artistas. Não gostei tanto do final apesar de ter achado coerente com a personalidade da protagonista.

site: https://www.youtube.com/watch?v=ThUJ7UhOT5I
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Wilton 20/07/2016

O título engana
Comprei num sebo, uns 40 livros, no atacado. Como sempre, separei os que leria antes de trocá-los no Skoob dos que passaria para a frente no ato. A Vagabunda ficou no lote dos descartáveis. Quando vi que fazia parte da coleção da Abril “Os Imortais da Literatura Universal” mudei de ideia e resolvi lê-lo. Não me arrependi. O livro é excelente. O seu forte são as descrições vívidas, principalmente, dos locais por onde a Vagabunda Renée passava numa tournée artística em volta da França. Sua personalidade complexa veio à tona, aos poucos, enquanto o enredo se desenvolvia. Obra muito bem elaborada, escrita originalmente em 1910, quando o termo “vagabunda” podia não ser ofensivo e significar um adjetivo para pessoas que vivem viajando. Na viagem, imagens preciosas eram lançadas ao mesmo tempo que o seu amor por Max teve um começo forçado, mas tornou-se forte paulatinamente. O final é totalmente inesperado. Vale à pena a leitura dessa obra-prima assinada por Gabrielle S. Colette.
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Henrique Fendrich 02/10/2019

Colette é um nome que anda bastante esquecido, mas que precisa ser resgatado como importante voz feminina. Essa livro é narrado em uma primeira pessoa feminina e tem lá as suas semelhanças de estilo com "O amante", da Marguerite Duras, mas eu gostei mais da Colette.
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Carolina 16/09/2020

A quem interessa a liberdade feminina?
Renée é uma mulher rasgada por um primeiro casamento que quebrou todas as suas expectativas sobre o amor. Acha-se incapaz de amar novamente. Sai do seu relacionamento abusivo e decide viver por si mesma, sendo mimóloga e se sustentando de seus shows e turnês.

Não achei um livro que te prende pela história. Dividido em três partes, conta detalhadamente da sua vida pessoal e profissional, da sua cachorra Fossete e de sua proposta final, no qual acontece o desenrolar de sua história.
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Ibercson 30/12/2020

Top!
Deveras é a frente do seu tempo, uma mulher e suas escolhas.
Seus sonhos, seu amor...
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