Um, nenhum e cem mil

Um, nenhum e cem mil Luigi Pirandello




Resenhas - Um, Nenhum e Cem Mil


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Priscila 11/04/2024

Achei arrastado, mas com uma mensagem muito importante
Li o livro depois de uma YouTuber que eu sigo indicar. A mensagem do livro realmente é interessante. Mas gostei mais dos textos falando sobre o livro no final, do que o livro em si. Achei bem arrastado e repetitivo. Mas entendo que a intenção do autor talvez fosse realmente de causar essa estranheza no leitor. Não sei.
Não gostei muito.
Não lerei novamente.
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biancaporrtela 17/03/2024

Livro de gente doida
é uma história completamente maluca. eu tava ficando doida junto com o protagonista!! que livro louco. eu gostei demais, só não dei 5 estrelas pq é muito complicado de acompanhar o raciocínio dele as vezes
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Amanda 03/03/2024

Afinal, quem somos?
Uma simples observação sobre o nariz do protagonista, Moscarda, o faz desenvolver o que eu gentilmente poderia chamar de distúrbio de personalidade, (mas que honestamente gostaria de nomear como surto total) no qual começa a questionar sua existência como ser uno, passando a observar as suas diversas versões na perspectiva de cada um que o conhece. Dessa forma, Moscarda perde a noção de quem é, o que o leva a cometer loucuras. A história é narrada da perspectiva do protagonista, o que a torna um convite a insanidade. O livro traz uma reflexão interessante, mas que acaba se perdendo no delírio absurdo e angustiante do narrador.
Indico a leitura caso você queira questionar sua sanidade ou queimar alguns neurônios.
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luizafb 03/03/2024

?Espantando-me de que os outros pudessem passar adiante sem dar a mínima atenção àquela pedrinha que, entretando, para mim, havia assumido as proporções de uma montanha intransponível, aliás, de um mundo em que eu teria podido morar tranquilamente.?
Assim, mergulhada na escrita de Pirandello, fui. Fui e fui me assustando e sendo abraçada e depois expulsa de mim diversas vezes ao percorrer dos capítulos.
O delírio, a vida como achamos que é, o descobrir que não é e como será depois que tudo se deixa de ser.
Brilhante.
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Michael Alves 27/02/2024

O melhor no que propõe
O li enquanto fazia a pós em Arte terapia e era voluntário em um hospital psiquiátrico. Ele foi indicado por minha orientadora, uma maravilhosa doutora em Gestalt terapia.
Li em dois dias, reli algumas passagens várias vezes e logo conseguirei ler em italiano.
Esse livro representa a mente humana levada ao visual extremo, aquela imagem que vc tem de si, não é a mesma que outro tem e que não é a mesma por nenhum.
E quando vc se deixa levar pelo que o outro pensa? Aí entre a neurose.
Hoje com as redes sociais ainda mais isso ocorre, vivemos a mercê do que o outro pensa sobre nós, vivemos nos alimentando de curtidas, mas o que realmente cada um pensa de vc?
Mas o livro vai além, ele apresenta pontos de vista em metáforas por diversas vertentes, não só a humana, mas de objetos, animais, tecnologia e a natureza.
Ele finaliza com a consequência de toda essa perca de si, onde cem mil coisas podem ocorrer.
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nicolas.pina 21/02/2024

Um, nenhum e cem mil.
"Quando alguém vive, vive sem se ver. Conhecer-se é morrer."

É um livro extremamente bem escrito. Pirandello traz uma narrativa dramática e melancólica sobre a perspectiva de Moscarda, que nos faz traçar uma análise sobre a espontaniedade e a em reconhecer-se vivendo. Pirandello traz na perspectiva de Moscarda questionamentos como por exemplo :
"Quem somos?", "Por que somos?" "O que os outros acham que somos?" "O que nos faz seres individuais é a mesmo significado para cada um que conhecemos?"
Um livro que nos traz lucidez para a realidade, não como uma, mas como infinita e intrigante, realidade essa que se é criada diferente na caneça de cada ser pensante que vive e que existe.
No livro é estabelecido uma intimidade, quase como um diálogo entre personagem e leitor. O que traz uma perspectiva mais ampla e mais clara.
Um livro louco (talvez por esse motivo tenha gostado tanto, me identifiquei). Pode ter certeza, até o final do livro, você se convence de que na mesa de sua existência, se sentam infinitas realidades de um só você, que é entretanto infinito e finito a sua própia perspectiva individual, e a perspectiva de todos aqueles que lhe conhecem.
Luana Silva 22/02/2024minha estante
A escrita é muito difícil?




Pasi 13/02/2024

O início é manso, mas da metade em diante a história ganha uma reviravolta empolgante.

"A vida se move continuamente e nunca pode ver a si mesma. A senhora fica tanto tempo se olhando nesse espelho, em todos os espelhos, porque não vive. Não sabe não pode ou não quer viver. Quer se conhecer em excesso, e não vive".
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Fernanda.Burkert 09/02/2024

Sensacional!
Pirandello é genial. O livro começa um pouco pacato, trazendo diversas reflexões sobre quem somos e sobre como as pessoas ao nosso redor nos enxergam. Entretanto, nas últimas 80 páginas a história dá uma guinada e surpreende muito.
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nflucaa 02/02/2024

Desintegração do eu
Desintegrar-se de si. Quantos nós somos? Um, nenhum, cem mil?

Já pensaram que não se pode ver-se vivendo?

?Sejam sinceros: nunca lhes passou pela cabeça querer ver-se vivendo? Vocês só querem viver para si ? e fazem muito bem ?, sem pensar no que poderiam ser para os outros; não porque não lhes interesse a opinião alheia, que lhes interessa enormemente, mas porque vocês vivem na feliz ilusão de que os outros, de fora, os percebem da mesma forma como vocês se percebem.?

É com esses questionamentos que Vitangelo Moscarda se debate. Ou melhor, se afirma. Não se trata somente de uma crise de si, de quem se é para si, mas da agonia de saber-se quem se é para o outro ? e mais! não conseguir se desprender desse ?eu? projetado. E vamos além: você é o que você é ou se torna aquilo que os outros vêem em você? Retorna ao primeiro questionamento, ?quantos nós somos??. Não vou dar spoiler da saída que o Vitangelo chega, vale demais a leitura.

Livraço!
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Edna 27/01/2024

Os nossos muitos ?Eus?
Quantos Eus existe em cada um de nós?!

É isso quantas personalidades, quantas pessoas, quantas faces podemos ter? Diante do que acreditamos ser e do que nos acreditam ser!? Como somos? E como nos veem?

O protagonista entra em uma espécie de combustão e não é exatamente o que presenciamos na atualidade?! As pessoas não estão suportando a sua própria essência, almeja a alheia, a que brilha, a que domina e o caos se instala.

Minha impressão sobre essa obra clássica de Pirandello e ao mesmo tempo tão atemporal , a filosofia está presente não como uma teoria e sim com a simplicidade do que nos é apresentado nos nossos dia a dias que julgamos ser as vezes reis ou plebeus, as vezes sábios ou neutros, como decifrar um tema tão presente onde a imagem nos define?!

Apenas um trecho que acredito muito relevante para expressar esse livro:

?Quando agiram assim? Ontem, hoje, há um minuto? Ah e agora vocês mesmos estão dispostos a admitir que tivessem agido de outro modo. E por quê? Oh, meu Deus, não fiquem pálido. (?.) há um minuto, antes que lhes ocorresse este caso, vocês eram um outro; não só um, mas eram também cem outros, cem mil outros.?

?E não se vive com os olhos abertos, vive-se cegamente. A minha convicção de que a personalidade é múltipla não é uma conclusão- é uma constatação.?

Leitores tirem seus Pirandellos da estante e se deliciem com suas reflexões.

#amudezdomeugrito
#livros
#literario
#literatura
#classico
#Luigipirandello
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Dirtyusedcondom 04/01/2024

Me, Myself and I
Um, nenhum e cem mil. Você é um para você, é nenhum ao negar que outras pessoas te vejam de maneira diferente, e cem mil quando reconhece que o seu "Eu" é apenas uma construção baseada na interpretação de cada observador. As pessoas são tese e também antítese, a interação entre elas forma uma síntese pessoal para cada perspectiva, e isso gera o embate sobre como nós nunca nos reconheceremos por completo e apenas conheceremos outras pessoas através de uma versão projetada de maneira idealizada. O livro aponta a fragilidade das relações sociais, uma vez que você é dependente de uma identidade alternativa somente vista por seus conhecidos, e que qualquer ação que fuja do padrão estipulados por eles dessa sua identidade, pode causar o estranhamento e a repulsa por parte deles. Independente da profundidade da conexão, você está sempre à mercê de em algum momento se surpreender com o que as pessoas são capazes de fazer... mas a questão é: elas sempre foram capazes disso!
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Fagner52 01/01/2024

Não temos controle sobre o que o outro pensa de nós ..
Este livro foi um dos últimos que li no ano passado e com certeza recomendo muito a outras pessoas.

Tudo que o protagonista fala/passa/pensa tem muitas camadas. Cada capitulo que passava eu começava a refletir sobre vários assuntos. E pra mim isso é uma boa leitura.

É muito doido a gente perceber como temos "mil versões". Ao olhar do outro nós somos um tipo de pessoa, mas a gente tem a nossa própria definição. Eai quem somos "nós" no fim das contas? Quem é o "Eu"? Nisso aí pode dar até uma crise de identidade ;v

Daria pra discorrer por muito mais aqui, mas fica minha recomendação.

A minha dica é que não leia de vez. É bom ler com calma, já que em alguns momentos pode ficar um pouco confuso ;v

Mas que vale a leitura, isso com certeza.
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Carolina 03/11/2023

O sacrifício da multidão de vidas que poderíamos viver e que, no entanto, não vivemos.
"É preciso compreender a minha obra, que eu não sou um autor de farsas, mas um autor de tragédias. E a vida não é uma farsa, é uma tragédia. O aspecto trágico da vida está precisamente nessa lei a que o homem é forçado a obedecer, a lei que o obriga a ser um."

Lembro perfeitamente quando vi uma criadora de conteúdos sobre livros postar uma resenha (e alguns trechos marcados do livro) e que de imediato já me veio em mente aquela vontadezinha de conhecer o Pirandello. E, claro, eu não poderia estar mais certa de que essa leitura seria luz para os meus olhos e um despertar em minha mente. O tipo de leitura que eu amo absorver, ter como um gás de estudos — de vida? Talvez. Tal como diz Luigi, ele não se considera um filósofo e nem pretende ser, mas que de fato esse livro foi rico em trechos filosoficos ah isso foi.

Eu realmente fico muito contente de reservar minutos (ou até horas, quando dá) do meu dia, para poder ler algo tão bom e tão enriquecedor pra alma. E nesse feriado pude concluir mais um que posso colocar com tranquilidade na lista dos meus favoritos. Um, nenhum e cem mil, nos mostra o quanto o humano é limitado em suas escolhas, mas o autor vem nos trazendo as cem mil possibilidades de termos essa harmonia individual. O sentimento do nosso equilibrio moral. Pirandello nos mostra que tudo na vida passa, vida, tempo, amores, feições. Mas o que nos torna unicos e que se mantem intacto são as nossas individualidades como pessoas.
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Karla Kristhyna 01/11/2023

Quem sou eu para o outro?
Para sua esposa, você é uma pessoa. Para seus amigos, pais ou funcionários você é outra completamente diferente. Cada pessoa tem uma visão de você, porque estamos sempre usando mascaras e criando personagens, sempre em busca de aceitação.
Um trecho desse livro que me tocou bastante foi aquele que critica quando julgamos o ?nariz torto? do outro e esquecemos que o nosso nariz pode ser torto também! Confesso que essa leitura foi meio desconfortável, porque é como de nós leitores estivéssemos dentro da cabeça do personagem principal. Dentro até mesmo dos mais intrusivos pensamentos, que torna ainda mais ?perturbador? o fato de esses pensamentos serem parecidos com os nossos. Como cada pessoa me enxerga? Será que o meu nariz também é torto? Eu sou a mesma pessoa tanto para meus pais, quanto para os meus amigos? Será que eu sou mesmo diferente para cada pessoa? *Quantos de mim existem?*
Acredito que essas duvidas citadas acima sejam frequentes na nossa vida, principalmente nesse mundo ?montado? em que vivemos, na sociedade do espetáculo. Não faço aqui uma critica, até porque isso é uma coisa ?natural? do ser humano - se adaptar ao meio - Vitangelo Moscarda, personagem principal surta no final do livro por não conseguir isso, por querer ser um para todos, não entendendo que aceitar que você ?é cem mil? em um pode ser libertador. Eu sinto que esse livro é daqueles de filosofia atemporal, escrito apenas com o intuito de trazer uma reflexão, é feito pra quem está disposto a pensar e isso é muito f0d4, juro, amei isso. Toda a proposta de ?um, nenhum e cem mil? é fantástica, esse livro não promete respostas, acho que ele te deixa com muito mais duvidas mas mesmo assim acredito que ele merece uma chance. Não é 5 estrelas mas é encantador.
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Guynaciria 06/10/2023

Um, nenhum e cem mil/ Luigi Pirandello / @penguincompanhia

No livro, Vitangelo Moscarda descobre que seu nariz pende para a direita, o que desencadeia uma profunda reflexão sobre sua identidade e como é percebido pelas pessoas ao seu redor. Ele se envolve em situações angustiantes e burlescas na cidade de Richieri, levantando questões sobre sua imagem pública e o que resta dele quando sua aparência é subtraída. O enredo mistura elementos metafísicos e humor, criando uma narrativa intrigante e divertida.

O protagonista passa por uma transformação rápida, mas depois as repetições e a falta de clareza no desfecho deixaram o leitor confuso. No entanto, o começo do livro foi valorizado pelo seu impacto inicial.

A maneira inusitada como Luigi Pirandello aborda a questão da identidade. O protagonista, Vitangelo Moscarda, questiona a percepção que os outros têm dele e reflete sobre a natureza multifacetada da identidade.

O autor critica o hábito de rotular as pessoas com base em aparências superficiais e explora as consequências dessa alienação.

A resenha também menciona que a leitura demanda uma abordagem mais tranquila devido às digressões presentes na narrativa.

Já leram algo nesse sentido, que os levaram a questionar como a sua aparência reflete a forma como os outros te vêem?

#umnenhumecemmil #penguincompanhia #companhiadasletras #parceria2023 #lendoosclassicos
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