A Jornada de um Escravo Fugitivo

A Jornada de um Escravo Fugitivo Frederick Douglass
Frederick Douglass




Resenhas - A jornada de um escravo fugitivo


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@tigloko 14/11/2022

"O direito universal da liberdade"
Frederick Doulgass conta sua experiência como escravo no Sul dos EUA desde criança até a idade adulta, quando ele decide fugir para o Norte livre.

É um relato muito emocionado, até por ser um livro escrito enquanto a escravidão acontecia nos EUA, então da pra sentir a emoção nas palavras mais forte. É uma escrita fluída mas ao mesmo tempo densa pelo conteúdo apresentado. Não tem como não ficar chocado com as descrições apresentadas.

Fora o relato da sua experiência, há também outras histórias que ele menciona durante o livro. De amigos que ele fez, mesmo naquela realidade cruel. Tem um destaque grande no livro para os senhores de escravo que ele teve contato e a hipocrisia com a fé cristã. Como eles ajudaram a aumentar o sentimento de revolta daquela situação nele.

"Afirmo, sem hesitar, que a religião do Sul é um mero disfarce para os crimes mais horríveis ? uma justificativa para a barbárie mais assustadora, um santificador das fraudes mais odiosas e um abrigo escuro sob o qual as mais sombrias, sujas, grosseiras e infernais ações dos senhores de escravos encontram a proteção mais forte."

Esperava encontrar mais da história dele como lider abolicionista, foi o que me atraiu para o livro. Infelizmente há pouco disso. Mas isso é algo pessoal, o livro em si é excelente.
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Laura.Novelli 10/03/2022

Interessantíssimo, esse livro é curto mas de uma profundidade imensa. Por muitos momentos difícil, mas vale a pena cada capítulo.

O próprio Frederick Douglass nos conta sua trajetória, desde criança já nascido escravizado, até tornar-se livre.

Impressionante a forma como conseguiu driblar as condições mais adversas possíveis e, com toda inteligência e persistência, alcançou seus objetivos e foi além.

Relato extremamente necessário.
Aumentou ainda mais minha vontade de ler a biografia completa deste homem incrível.
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Bruno N. 26/02/2020

A Jornada de um Escravo Fugitivo de Frederick Douglass
"O Campo era o lugar para testemunhar sua crueldade e profanação. Sua presença tornava aquele um lugar de sangue e blasfêmia".
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De Frederick Douglass: "A Jornada de um Escravo Fugitivo". A história real da vida de Frederick Douglass, E.U.A, 1845. Autobiografia de um dos maiores líderes abolicionistas.
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Que biografia incrível, triste, vívida. São inimagináveis a crueza do homem ao seu semelhante, o desrespeito pela diferença de cor, cor está escolhida como indicativo de falta de intelectualidade, inteligência e de direitos feitos para "servir" aos Traficantes de Carne Humana.
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Douglass, cria uma narrativa inicial com palavras chocantes, frases de impacto e escolhas de palavras certeiras que prendem o leitor logo nas primeiras páginas e depois transcorre mais intimamente sua vida e de outros escravos.
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Falar sobre racismo é necessário, lembrar a história da escravidão é necessária para evitar que ocorra novamente, porque isso foi uma parte suja e triste da humanidade pois demonstrou que o homem pode ser um animal irracional ou pior, um monstro que nem nos melhores escritos de Stephen King seria capaz de criar.
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Todos precisam ler essa obra maravilhosa inédita no Brasil nesta edição linda da @editorawish com tradução de Karine Ribeiro.
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Bruno.Rafael 11/06/2022

A escravidão pelo olhar de um escravo
Como as letras miúdas da capa do livro já diz, essa é uma autobiografia, mais especificamente de Frederick Douglass, uma figura importante no processo abolicionista nos Estados Unidos. Ele narra sua jornada em busca da sonhada liberdade de sua condição escrava, mas a sua fuga é só uma pequena parte da vida dura e batalhadora de Frederick. Nosso narrador não é do tipo resignado e que baixa a cabeça para qualquer dificuldade, e isso está bem explícito na sua escrita, que é forte e impactante, mas ao mesmo tempo motivacional, ainda mais para aquela época onde o movimento de abolição dos escravos ainda enfrentava muita repreensão, principalmente pela parte sul dos Estados Unidos, que foi onde ele cresceu e passou seus piores anos nas mãos de diversos senhores cruéis. Através do seu relato, podemos ver o quão cruel era a condição dos escravos nas mãos dos brancos. É claro que muitos de nós já lemos sobre a escravidão no Brasil e em outros lugares, em livros de história, mas nada se compara ao próprio olhar do escravo que viveu toda a dor das chicotadas e espancamentos que quase o levaram à morte, sem exagero na palavra. E mais, Frederick, ao começar a aprender a ler, vai saindo cada vez mais da ignorância e percebendo que a escravidão não é só uma questão de maus tratos com os negros, ele vê que é algo muito maior, em termos sociais. E quando escrevo “termos sociais”, isso se refere a uma diversidade maior de problemas do que se possa supor inicialmente. Por exemplo, ele enfatiza que os senhores de escravos usavam de uma má interpretação religiosa para justificar seus atos cruéis com os escravos, e com essa justificativa se virem de mãos limpas.

Depois de sua fuga, Frederick se torna um ativista a favor da liberdade de seus irmãos que ainda estão sob o regime escravagista, não sem temor, pois como os Estados Unidos ainda vivia sob tal regime contra os negros, ele próprio temia ser devolvido à condição de escravo. Nessa autobiografia faltou um pouco mais dessa parte da vida dele, já como um escravo liberto e agitador. Mas ele escreveu três biografias, e provavelmente nas outras ele deve ter se aprofundado na sua luta contra a escravidão, já na situação de fugitivo, pois a luta dele começou ainda quando ele era escravo, e não depois de ele fugir.
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Raissa Barros 26/10/2022

A jornada de um escravo fugitivo
Em ?A jornada de um escravo fugitivo? escrito por Frederick Douglass, temos conhecimento sobre a vida do autor nascido como escravo em 1818, o seu esforço para aprender a ler e a escrever, e a sua fuga a caminho da liberdade em 1838. 

E também como Douglass tornou-se um dos principais líderes abolicionistas dos Estados Unidos.

A parte, no qual Douglas relata a sensação e o sentimento de quando percebeu estar longe de onde era escravo e de que finalmente era um homem liberto, e encontra pessoas que o acolhe com sua esposa, foi a mais emocionante para mim ? e também a que mais ansiei. Os capítulos que contém as crueldades praticadas pelos senhores de escravos, são difíceis e sensíveis.

?Prefiro morrer correndo do que morrer parado?.
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Thaís @thanoslivros 20/03/2020

Incrível
Douglass é um dos maiores líderes abolicionistas e nessa autobiografia, escrita em 1845, conheceremos sua história real. Apenas 168 páginas são suficientes para contar as crueldades vividas nas mãos dos senhores até ter sua tão sonhada liberdade. Ele nasceu escravo e, assim como tantos outros, foi separado de sua mãe. Cresceu tentando aprender a viver com a maldade, frieza e desrespeito dos senhores brancos, até ter contato com a leitura e a escrita e perceber que sua vida não deveria ser guiada por pessoas que o desmereciam, por pessoas que se achavam acima do bem e do mal. A partir desse momento, Douglass vai sonhar com o dia em que conquistará sua liberdade e não vai descansar até conseguir.

Há pouco mais de uma semana finalizei essa leitura e ainda carrego comigo a emoção e a tristeza em ler relatos tão cruéis. Difícil digerir tudo que é narrado e, mesmo assim, é impossível deixar de acompanhar cada linha, cada página, cada detalhe que nos é contato. Muitos relatos da desumanidade que Douglass presenciou, outras que vivenciou na própria pele. Há muitas cenas pesadas, duras, mas que percebemos que não tinham como serem aliviadas na narrativa, visto que foram reais. Leva um tempo até que Douglass compreenda que sua liberdade só seria possível se fugisse. E o que ajudaria nessa busca em ser livre era aprender a ler e escrever. A partir do momento que descobre que a leitura iria ajudar na sua libertação, ele busca o aprendizado de todas as formas. É incrível acompanhar esse despertar e tudo que ele foi capaz de fazer para conquistar o que sabia que tinha direito, mesmo que dissessem o contrário.

Uma leitura rápida, curta, intensa, reflexiva e emocionante. Através do olhar de quem vivenciou um dos mais tristes capítulos da nossa história, temos uma ideia do que foi a escravidão guiada por ideais inescrupulosos, por uma religião deturpada, por homens cruéis. Mas, também temos a força do desejo por dignidade e como a cultura é libertadora. Uma narrativa dura, porém uma leitura necessária. Leiam!

site: www.instagram.com/thanoslivros
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Michelly 30/06/2020

Um aprendizado necessário
Neste livro encontramos a história real de Frederick Douglass em 18451.
Amei aprender um pouco mais sobre a época da escravidão e como as pessoas lidavam com o assunto.
E visível em sua escrita que Frederick mesmo em sua liberdade ainda estava preso as suas antigas amarras da escravidão que não o poupou.
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Vanehelen 02/11/2020

Uma boa biografia
É uma história verídica e breve do ex escravo e líder abolicionista Frederick Douglass.
Eu gostaria que fosse mais detalhado como o livro 12 anos de escravidão, mas mesmo sendo um super resumo ainda sim é impactante pela crueldade da época contra o ser humano.
É difícil acreditar como em uma época teve esse tipo de vida humilhante e triste contra várias pessoas só por causa do tom de pele.
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Livros trechos e trecos 10/11/2020

O livro narra a vida de Frederick Augustus Washington Bailey, que ficou conhecido como Frederick Douglass, desde seus primeiros dias como escravo até sua fuga. Fuga essa, que acabou sendo um momento importante não apenas para ele mas para todos seus irmãos escravos, já que Frederick, participou ativamente de lutas pelo direito civil, abolição da escravidão, direitos femininos, educação pública gratuita e fim da pena de morte. Sendo a luta abolicionista sua maior causa.

Aprender a ler foi o momento que desencadeou em Frederick o desejo de lutar pela liberdade, ao aprender a ler ele tomou conhecimento da causa abolicionista, o que despertou ainda mais seu desejo de ser seu próprio dono. Durante seus tempos de cativo, ele ensinou outros escravos a ler e incitou o desejo de fuga em tantos outros. Douglass pregava a constate rebeldia contra o sistema e o direito à educação para todos.

A leitura chegou em sua vida meio sem querer, a esposa de seu "dono" iniciou seu aprendizado, mas foi a repreensão do marido que deu a Frederick a importância do "ato falho" por ela cometido. Aquele pequeno "erro" foi catalizador para criar o homem que ficou conhecido como "o pai do movimento pelos direitos civis", dono de uma poderosa oratória, notoria entre os abolicionistas.

"O aprendizado estraga o melhor negro do mundo. Agora, disse ele, "se você ensinasse esse negro (falando de mim) a ler, não haveria como mantê-lo. Isso o impediria para sempre de ser escravo. Ele se tornaria incontrolável, e sem valor para o seu senhor."

"O que ele mais temia era o que eu mais desejava ... e o argumento que ele tão calorosamente proferiu contra o meu aprendizado de leitura serviu apenas para me inspirar o desejo e a determinação de aprender. Devo meu aprendizado quase tanto à amarga oposição de meu senhor quanto à gentil ajuda de minha senhora. Reconheço o benefício de ambos."

O livro, porém não narra a sua história enquanto homem livre, apenas suas memórias de uma época em que a liberdade era ainda um sonho distante. Em que o jovem Frederick precisou sobreviver às vontades de seus senhores.

site: https://www.instagram.com/p/CHXddgDDVEB/?utm_source=ig_web_copy_link
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Ariadne 01/05/2022

Antes da editora Wish resgatar essa publicação, sequer tinha ouvido falar de Frederick Douglass e toda a sua luta. Uma falha, admito, já que ele foi um dos maiores líderes abolicionistas dos Estados Unidos.

Aqui, pela primeira vez, li acerca da escravidão pelas palavras de alguém que foi submetido a isso. Apesar de livros históricos sobre o tema serem muito importantes, nada é mais poderoso do que ler um relato autobiográfico.

E que relato! Sem perder tempo “amaciando” o leitor, Douglass nos conta acerca de sua infância, e como rapidamente foi separado de sua mãe. Mesmo tendo contato com alguns familiares ao longo da vida, ele reflete acerca de como os senhores brancos se certificavam que não existisse laços de afeto que os unissem.

O momento divisor em sua vida é quando aprende a ler, e a partir daí, ele passa a entender melhor sua condição de homem cativo, o que lhe tortura. Mas entende, também, que é através da educação que o ser humano pode ser verdadeiramente livre. É tocante ler a respeito de sua relação com a leitura, já que sua própria experiência mostra que saber ler e escrever o ajudou, a, enfim, se libertar.

A leitura desse livro não é fácil, e acharia estranho se o fosse. A narrativa pode ser simples, mas as ações que ela mostra, não. Douglass não esconde em momento algum toda a violência a que os escravos eram submetidos. Até porque, são através de relatos assim que compreendemos a dimensão das atrocidades cometidas a tais pessoas.

Por meio de seu olhar acerca dessas práticas, refletimos sobre o sistema de escravidão e como a sociedade foi construída em torno disso. Para minha surpresa, confesso, ele até mesmo escreveu sobre o papel da religião cristã, criticando o modo como a igreja distorcia passagens bíblicas para justificar a escravidão. Certamente, um texto muito à frente de sua época.

Por mim, esse livro seria leitura obrigatória nas escolas. Profundo e enriquecedor, além de ser um alerta constante do quão horrível as podem ser se tiverem a oportunidade.

site: https://www.instagram.com/p/CcYk0LOuvQA/
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Marina 15/01/2023

A narração da crueldade da escravidão nos EUA ?
Não há como vc ler uma narrativa sobre a escravidão e não ter um embrulho no estômago, e ainda pior a descrição da escravidão negra em todos os continentes.
Acompanhar essa autobiografia do Frederick Douglass que foi escrita e publicada antes da abolição nos Estados Unidos da América, é uma prova da coragem e determinação de um homem a qual sua liberdade foi roubada e seu corpo um depósito da monstruosidade de homens brancos.
No Brasil tanta crueldade foi direcionada aos povos africanos que foram sequestrados de suas terras mães e trazidos para o desconhecido, para sofrer as mazelas da colonização de uma terra estranha, para servirem de animais aos homens de "sangue puro".
É horrível imaginar que os anos nos trouxeram pouca ou nenhuma vantagem, que ainda se tivessem oportunidades no manteriam nas mesmas condições. Que o Brasil de 1500 e de 2023 ainda é uma terra imprópria e de desumanidade para a nossa cor.
E ainda assim vamos continuar lutando, como nossos ancestrais, como Douglas fez nos EUA escravista, não iremos esmorecer.
??
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Sandra 14/03/2022

Uma leitura necessária com partes que me deixou revoltada e angustiada, e que nos mostra como os escravos viviam e como eram tratados pelos seus donos.
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Elisa.Motta 28/05/2021

Fiquei um tempo se ler, e finalmente terminei esse livro que, como já devo ter mencionado antes, precisa ser lido. É um livro que não fala apenas de um período específico na história, mas da condição humana imposta por uns a outros milhares. Leitura muito recomendada.
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João 07/08/2021

Essencial
Aqui está uma obra que precisa ser lida e divulgada, extremamente impactante.

Esta é a primeira das três autobiografias de Frederick Douglass, um homem que foi mantido escravo por anos, fugiu e lutou na guerra civil americana para abolir a escravidão. Este livro é focado no período em que o autor passou como escravo, todo o sofrimento que presenciou e sofreu e suas impressões sobre como escravidão afeta a vida tanto dos escravos quanto dos homens e mulheres livres.

É um livro essencial para se entender esse período nefasto da história humana, mas também conhecer o pensamento desse brilhante homem que fez história.

Vale a pena deixar aqui esta citação de William Lloyd Garrison, que escreveu o posfácio do livro:

"Seja fiel, vigilante, seja incansável em seus esforços para romper todo o jugo e deixe os oprimidos se libertarem. Faça tudo o que puder, custe o que custar."
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Nah 23/11/2021

A HISTÓRIA REAL DE UM HOMEM ESCRAVIZADO EM BUSCA DE SUA LIBERDADE
A Jornada de um Escravo Fugitivo é a autobiografia de Frederick Douglass, homem escravizado no século XIX que, através do acesso à educação, consegue alcançar sua liberdade.

Frederick começa a narrar sua jornada por seu nascimento. Aqui chamo a atenção para o momento em que ele fala que não sabia com certeza o ano em que nasceu (1817 ou 1818), o dia de seu aniversário e tampouco a identidade de seu pai, que ele suspeitava ser o dono da fazenda onde servia.

Frederick fala sobre sua infância, como foi separado da mãe e o contato com alguns familiares. Fala sobre os vários senhores que o “possuíram” e os maus tratos sofridos. Há cenas gráficas e pesadas sobre os maus tratos sofridos por Frederick, sua família e seus contemporâneos e amigos. Destaque para o capítulo onde ele fala sobre o tormento que sua avó passou nos últimos dias de vida.

Mas além do sofrimento, ele também fala como uma de suas senhoras o fez se interessar pela educação, tendo começado a ensiná-lo a ler. Proibido de receber lições pelo marido de sua senhora, Frederick então começa a procurar fontes alternativas de aprender a ler e, posteriormente, a escrever.

Frederick também levanta reflexões sobre como os senhores de escravos eram religiosos e se diziam homens de Deus.

Além do texto publicado por Frederick, há ainda um prefácio escrito pela tradutora; um apêndice onde Frederick justifica suas impressões sobre o cristianismo; um posfácio de William Lloyd Garrison, que conheceu Frederick após sua fuga; e uma carta do advogado Wendell Phillips.

Alguns trechos:

“Os cânticos dos escravos representam as tristezas de seu coração; e elas são aliviadas por esses cânticos, assim como um coração dolorido é aliviado por suas lágrimas.”

“Embora consciente da dificuldade de aprender sem um professor, parti com grande esperança e com o propósito fixo de, a qualquer custo, aprender a ler.”
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