Resenhas - Saga Lusa

Rebeca.Gaspar 26/03/2021

Escrit... cantora...
"Vou para cima de um palco - quando não cancelo porque estou surtada - cantar canções que estão dizendo exatamente isso, que o mar é como a vida, não se tem certeza de coisa alguma."

Erika 21/08/2009

Engraçadinho e só
Peguei esse livro porque queria uma leitura rápida, fácil e divertida. E foi exatamente o que encontrei em Saga Lusa.

O que me impressionou foi como Adriana brinca com as palavras e com o grave problema que lhe impediu de dormir por vários dias durante uma turnê em Portugal.

O livro pareceu-me, na verdade, um grande e-mail, um desabafo na tentiva de manter a sanidade enquanto nada parecia fazer sentido à sua volta.

Pra ser lido sem muitas expectativas.

bolotas 25/02/2009

Não imaginava que a Adriana pudesse ser tão engraçada e maluca! Um bom livro pra se ler na praia, principalmente para aqueles que nao curtem folia de carnaval.

Mateus. 27/02/2009

Esperava mais...
Por se tratar de Adriana Calcanhotto, uma grande poetisa e compositora brasileira moderna, esperava mais. Não que o livro seja ruim, não é isso. Trata-se de um livro de caráter por vezes irônico sobre a própria situação da cantora (auto-intitulada no próprio livro como escritora), com suas crises, suas ansiedades, seus medos, nervosismos etc.

Adriana conseguiu escrever de maneira simples e fluente numa linguagem completamente acessível (por vezes até bem coloquial) e, de vez em quando, até soltando uns palavrões em que geralmente não se pensaria que aquele rostinho branco, simpático, meigo e educado pudessem falar.

Vale a pena a leitura, como um livro descompromissado. Acho que num livro de poemas, ela se sairia muito melhor. Lembrando que quando ela diz que desejaria estar na Academia Brasileira de Letras, é porque segundo a própria Adriana em declarações da imprensa e no seu site ( www.adrianacalcanhotto.com.br ) ela estava surtada, portanto, isso não se trata de uma verdade, como várias pessoas acreditaram/acreditam. à seguir, sua emnsagem na íntegra:

"Alô!

hoje vou fazer aqui uma coisa que detesto e que já me perguntei muito porque é que a Clarah Averbuck perde seu precioso tempo fazendo, mas não tô aguentando mais:

gente, por favor, não tenho o menor interesse em ingressar na Academia Brasileira de Letras! no meu livrinho, quando falo isso EU ESTOU BRINCANDO!! é humor, é piada, é pra rir, pessoal, pelamor de deus! escrevi o livro SURTADA, lembram?

14/11/2008"

in: www.adrianacalcanhotto.com.br - PELOS MARES

Brena Sâmela 13/12/2012

e agora, dona adriana?
"O segundo show não sei como consegui fazer, se é que consegui. Lembro de tomar um Tylenol pra consegui ficar de pé, embora todo mundo reclame que passo a maior parte do show sentada. Suely, minha produtora, contou que eu disse para a plateia, logo no começo do show (que paracetamol me deixa meio doidona)"

"Voltei do segundo show pálida, trêmula, mas mantendo a pose no meu deslumbrante robe azul. Subi no elevador com uns africanos que se entreolhavam, tentando localizar que tribo são as senhoras que andam de robe de veludo e havaianas, com uma braçada de flores na mão e olheiras que as fazem parecer um urso panda fantasiado de cantora"

Durante a turnê do cd Maré em Portugal e nos Açores, Adriana Calcanhotto contraiu uma gripe fortíssima, acabando se medicando com diversos medicamentos para gripe, dor de cabeça, febre, somado a seu costumeiro medicamento com cortisona e mais algum outro remédio para gripe, essa mistura de medicamentos teve como resultado um certo surto na Calcanhotto, que ficou cerca de 160 horas sem dormir, ficou com medo de escuro nesse tempo, teve alucinações, e entre outras coisas, que é contado através de um e-mail resposta a uma amigo, que resultou neste livro, a maneira que ela encontrou de "não surta" foi pela escrita.
Contando todas as aventuras e as desventuras pelo seu surto por causa da confusão química de medicamentos faz Saga Lusa um livro com uma escrita divertidíssima, um livro para se ler em um fim de semana, um feriado, uma leitura bastante rápida e bem agradável.
Para quem diz que esperava mais do livro, que ele é fraco, ou idiota, por não ter "pensamentos filosóficos futurista para salvação musical (ou não) da humanidade" (ou qualquer coisa parecida), por Adriana ser uma excelente letrista ela não deveria escrever um livro tão "bobo ou simples", não se deve esquecer que ela não estava em sua sã consciência, estava sob efeito da confusão química dos medicamentos, o que torna o livro engraçado, então não é para levar tão a sério.
É um dos meus livros preferidos.

Gabriel Lucas 01/06/2010

Um dos grandes problemas do livro foi a forma com que este foi "vendido", de maneira equivocada, como sendo um livro que conta a história de uma viagem a Portugal.



Na verdade o subtítulo, a História de uma viagem se aplicaria a uma viagem da própria autora.



Autora que, infelizmente, conseguiu mudar totalmente a impressão que eu tinha sobre ela.



Já que o texto irrita por suas passagens esnobes, pretensiosas, e também, mimadas.



Os únicos momentos interessantes do livro são quando a autora tira o foco de si mesma e passa observar o mundo ao seu redor.

Também falei sobre o livro em uma comparação com outro livro de viagem:
http://factoide.wordpress.com/2010/06/01/os-livros-de-viagem-que-sao-uma-viagem/

D-ANN 22/03/2009

Engraçado
Sinceramente, gostei do livro. A Adriana Calcanhotto não precisava escrever bem, justamente porque ela estava surtando. Sinceramente, acredito que uma pessoa que leia as primeiras páginas do livro consiga entender perfeitamente isso.

A leitura é engraçada, é leve e desprendida. Por se tratar de um surto gripal em que ela se encontrava, os fatos não precisam ser coerentes, essa é a graça do livro.

Giba 25/04/2011

Vale a leitura como curiosidade. No meu caso, como consegui o autógrafo da autora, trata-se de uma pequena relíquia do meu acervo.