Rota 66

Rota 66 Caco Barcellos




Resenhas - Rota 66


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Moniky.Brito 01/05/2022

Gostei muito do livro, ele traz bastante informação com embasamento das pesquisas do Caco. É aquela história, eu já esperava me chocar só ao ler a sinopse do livro, mas ao chegar ao final depois de ver todos os números e relatos não tenho nem palavras. Recomendo bastante a leitura.
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Natine 15/04/2022

Histórica e Necessária
Histórica e Necessária, a investigação jornalística sobre a polícia que mata é um registro marcante da sociedade. A partir do caso Rota 66, Caco consegue com maestria guiar os leitores até um veredito sobre os matadores e as vítimas da PM.
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Artur Pedro 21/03/2022

Rota 66
Caco Barcelos foi perfeito, nesta obra, para se conhecer as conseqüências de se ter uma policia sem mecanismos de controle.......
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Emily 01/02/2022

Chocada, mas não surpresa
Rota 66 é um livro reportagem. Um dos melhores que já li.
O livro conta a história dos bastidores da Rota, as execuções e os abusos cometidos pela polícia de São Paulo.
O que mais me surpreende nesse livro é o quanto ele é atual, o Modus operandi já vem de muito tempo
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Lais 13/01/2022

31.05.2019
Fui pega por esse livro, desta vez. Em pleno 2019, esse livro não me surpreende: a política de extermínio da população periférica, pobre e negra no Brasil por parte do Estado. Fato este que, inclusive, só ficou claro, explícito e explicado quando na universidade pública, ainda mais pra mim de uma família branca, espírita meritocrática que compra o discurso da burguesia.
Ler Rota 66 é de amargar a existência humana, pra dizer o mínimo. Se coloca como denúncia e expõe nomes e fatos que no começo da década de 1970, com a recém criada Polícia Militar do Estado de SP, eram apontados como absurdos e surpresa. Como assim pessoas negras e periféricas são executadas?
O fato é que nunca pararam de matar os negros, desde quando os arrastaram de suas vidas, terras, afetos até aqui. O fato é que esta é a política do Estado com suas forças repressoras. Há perfis de quem se deve matar e eles possuem sempre a mesma cor. Se você não olha ao redor e não vê o racismo em todas as esferas, amigo, eu simplesmente não sei onde você vive, pois aqui isso acontece 24 horas por dia há séculos seguidos.
E assim como dizemos que o machismo não vai acabar só com a ação das mulheres, o racismo tão pouco vai acabar com o embate exclusivo dos negros. Os racistas somos nós! Cê faz o que em relação a isso? Fecha os olhos? Muda de calçada? Fecha o vidro do carro? Se afasta? Silencia?
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Fernanda2168 13/01/2022

Pesado
Demorei 4 anos pra terminar esse livro. A brutalidade policial descrita por Caco foi uma das coisas que me fez parar várias vezes. Não foi fácil. Mas estou satisfeita de ter terminado, o trabalho de apuração jornalística foi muito preciso e minucioso. Sem dúvida uma denúncia necessária. O que me entristece é que todas as atrocidades cometidas continuam sendo tão atuais.
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Rafael Persan 13/01/2022

Caco Barcellos é o maior!
Fiz uma releitura após 12 anos e a qualidade da obra segue inquestionável!

Claro, quando li pela primeira vez, era apenas uma foca iludida e achei tudo emocionante. Agora, na releitura, continuei gostando muito do texto, mas pensei 'não faria jornalismo investigativo nem f0dend0'. rs

Importante: precisa ter estômago para ler!
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Leandro 27/11/2021

É um livro contraditório: se por um lado a escrita do Barcellos seja fluída e cativante, por outro o conteúdo me fez parar várias vezes por alguns dias para me preparar psicologicamente, já que o sentimento de revolta é inevitável.
Barcellos mostra como a instituição que em tese deveria proteger a população na verdade é uma máquina de matar pobres e praticar crimes, tudo com a certeza da impunidade e incentivo do Estado.
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iammmendes 21/11/2021

impressões
livro extremamente necessário com denúncias muito sérias. em muitos momentos comecei a chorar e tive que dar uma pausa porque é muito forte, justamente por ser real, por saber que essa é a polícia de verdade, que ao invés de proteger, reprime e mata. caco é um repórter e escritor empático e íntimo ao mesmo tempo que é super profissional. enfim, vale muito a pena ler e conhecer a cultura matadora da pm de sp.
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Marcia 30/10/2021

Rota 66
"O resultado de minha investigação, que abrange o período de 22 anos de ação dos matadores, mostra que a maior parte dos civis mortos (65% das vítimas) pela PM de São Paulo é constituída pelo cidadão comum que nunca praticou um crime: o inocente.?

Caco Barcellos é um daqueles Jornalistas investigativos com "j" maiúsculo.
Neste livro, resultado de 5 anos de investigações, Caco nos detalha os brutais assassinatos da Rota, policiais de elite do estado de São Paulo. Porém, ele não fica só nos assassinatos, mas também nos conta a história de algumas das suas vítimas.
O livro foi escrito em 1992 e nada é mais triste e estarrecedor do que concluir que o livro é mais atual do que nunca, basta você trocar o Rota e colocar Bope, por exemplo, que a violência é, no mínimo, igual. Quando o ?atira e depois pergunta?, vai acabar? Quando que a cor e a classe social deixará de ser determinante para já nascer com um alvo na testa? Quando?

"Grasnavam como patos. Voavam como patos. Fomos ver, eram perus." - metáfora usada pelo secretário da Segurança Pública de São Paulo, o coronel do Exército Erasmo Dias, quando do assassinato dos 3 inocentes: Francisco Noronha, João Augusto Junqueira e Carlos Ignacio Rodríguez de Medeiros, pela Rota 66.
@pedacosdeu
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Grazie A. 28/10/2021

Livro reportagem de melhor qualidade
Um livro maravilhoso, com tema difícil, mas que na verdade nunca foi assunto desconhecido para quem mora em São Paulo. O que assusta, sem dúvida, é a forma como tais execuções seguem o mesmo roteiro, do começo ao fim, e os matadores saem impunes. Dá para entender porque o Caco Barcellos, infelizmente, enfrentou diversos problemas após a publicação. Ele não se acovardou e apontou ferozmente nomes, número de casos, ranking, procedimentos no mínimo tendenciosos... ELE CRIOU UM PRÓPRIO BANCO DE DADOS! Um jornalista que honra a profissão e ganha admiração e respeito de qualquer pessoa.
O caso que empresta título ao livro é covarde, revoltante. E conforme o avanço das páginas, tais sentimentos ficam ainda mais intensos. A desigualdade, o racismo e preconceito?
Outro ponto muito interessante é que já em 1992 Caco dava atenção ao problema embutido dos programas policiais na rádio e na TV. E é interessante (apesar de triste) que mesmo após 30 anos, tais ?entretenimentos? sensacionalistas mantêm a mesma narrativa citada, aonde a heróica polícia sempre está certa.
E se pensarmos um pouco no que vemos e lemos da sociedade atual (principalmente para quem é jovem, preto e pobre), nada mudou. O que aparenta, talvez, é que SP saiba camuflar melhor tal sistema de morte de inocentes. Mas acredito, porém, que tal problema esteja espalhado, como vemos no RJ por ex. Ainda temos em mãos uma polícia que veio diretamente da ditadura militar (e pouquíssima gente enxerga o B.O por trás disso).
Enfim, nos faz pensar. Leitura maravilhosa!!
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Rosangela Max 18/10/2021

Anos de investigação para retratar uma dura realidade.
Não foi fácil ler este livro.
Tristeza, revolta, sentimento de injustiça e medo me acompanharam durante toda a leitura.
Se quem deveria garantir a segurança pública e o cumprimento dos leis é quem comete os crimes, o que nos resta?
Deus! Somente Deus, porque a justiça dos homens está corrompida.
Escrever e publicar este livro exigiu coragem tanto do autor, quanto dos demais envolvidos. Merecem todo o nosso reconhecimento.
Joao 18/10/2021minha estante
Nossa Rosangela, eu gosto desses livros com pegada mais documental. Imagino que a leitura tenha sido sofrida mesmo por conta da temática.


JurúMontalvao 19/10/2021minha estante
??


Thiago.Calvet 16/10/2023minha estante
Me assusta o grau de desumanidade das pessoas e como elas conseguem atingir esse nível de embrutecimento e torná-lo como uma prática comum.




Helena B. 17/10/2021

Atemporal
Caco Barcellos começa esse livro contando o caso da Rota 66 que aconteceu em 1975 e a partir dai contando outras histórias de outras vitimas e levantando dados até 1991 sobre os matadores da Policia Militar. O que mais me impressionou nesse livro é o quão atual ele continua sendo e como esse problema ainda vai demorar pra ser resolvido, se é que vai. Esse livro com certeza mereceu o prêmio que ganhou e de certa forma me fez ver, mais uma vez, que o mundo nunca foi preto no branco.
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Braguinha 13/10/2021

Gostaria de ouvir a versão da polícia
Relatos e levantamentos de dados do jornalista autor do livro sobre a máquina de matar em que se transformou este grupo de elite da polícia de São Paulo chamado Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar). Mostra em detalhes como os PMs adulteram locais de execuções de marginais para não terem que responder longos processos. Sinceramente, eu apoio a execução de comprovados latrocidas, homicidas e estupradores.
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Mel Brito 30/09/2021

Um trabalho incrível de jornalismo investigativo
Nesse livro Caco Barcellos faz uma apuração impecável da violência policial a partir da década de 70 em São Paulo, mostrando como funciona o sistema de extermínio e os métodos dos matadores da ROTA. O livro apesar de conter muitos dados e relatórios não foi uma leitura cansativa para mim, os momentos de narrativa dos casos, como o primeiro capítulo são muito bons e enriquecem muito a leitura, fazendo o leitor se conectar com as vítimas, demonstrando que não são apenas números absurdos, mas também histórias de violência e impunidade absurdas.
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